Caracterização da Participação dos Usuários em Sessões Educacionais de Bate-papo
Como superar o pensamento booliano em desenvolvimentos e pesquisas com TI?
1. Como superar o pensamento
booliano em desenvolvimentos e
pesquisas com TI?
BOM / RUIM
1 / 0
SIM / NAO
SATISFAZ / NAO-SATISFAZ
E / NAO-E
TEM / NAO-TEM
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´ ´ Pimentel
/pimentel.mariano
pimentel@uniriotec.br
SBTI – 7/12/2020 - http://nepsi.ufpe.br/sbti2020/
2. Como superar o pensamento booliano
nos desenvolvimentos e nas pesquisas com TI?
Eu entendi que o sistema computacional que
voces desenvolveram/pesquisaram e
MA-RA-VI-LHO-SO...
...MAS nao ha nada de ruim para contar?
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3. Você tem feito esforço para superar o pensamento booliano
em seus desenvolvimentos e pesquisas com TI?
O seu artigo reflete isso?
BOM / RUIM
1 / 0
SIM / NAO
SATISFAZ / NAO-SATISFAZ
E / NAO-E
TEM / NAO-TEM
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14. Ex.3: Influenciador digital...
Fonte: https://www.facebook.com/spartakusvlog/videos/438520037533919
Spartakus Santiago
Depressão
Burnout
Liberdade de expressão
fama
Recompensas financeiras
15. Princípios da Cibercultura
Fonte: https://youtu.be/hCFXsKeIs0w?t=73
Fonte: Lemos (2007, 2009)
1) Liberacao do polo de emissao
2) Conexao generalizada
3) Reconfiguracao da cultura~
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...até a década de 2000
André Lemos
16. 1) Liberacao do polo de emissao
2) Conexao generalizada
3) Reconfiguracao da cultura
A Internet em crise
Fonte: https://www.academia.edu/43646766/A_internet_em_crise_sergioamadeu
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1) Crise do ideal de participacao
2) Crise das estruturas distribuidas
3) Crise do livre fluxo de dados
...na década de 2010
Sergio Amadeu
19. Tecnofobia na educação
Serão os professores substituídos por computadores?
Máquina de Ensinar (Skynner, ~1960)
Fonte: (PIMENTEL; CARVALHO, 2020) adaptada de (PRATES, 2011)
20. Tecnofobia na filosofia
NATURAL ARTIFICIAL
Divino
Bom
Feliz
Independente
Livre
Imperfeito
Ruim
Infeliz
Injusto, opressor
Sem liberdade autêntica
Aula presencial, olho no olho Aula mediada pelas tecnologias
21. Tecnofobia em nossa cultura
“Rossum’ Universal Roborts” (1920): Operários na linha de montagem são substituídos
e exterminados por máquinas humanoides mais eficientes
“Metropolis” (1927), operários vivem
na miséria explorados por máquinas.https://www.netflix.com/title/81116168
22. Humanos e Computadores: medos e desejos
Cérebro Eletrônico (Gilberto Gil)
O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro
24. Trabalho/Ensino Remoto
(sist. videoconferência)
• Evita custos de deslocamento: economiza dinheiro, tempo e
esforço para estar no lugar
• Rápido: a aula e trabalho começa e termina assim que
ligamos/desligamos a videoconferência, sem nenhum
desperdício de recursos;
• Barato: é mais barato para todos terem um computador com
acesso à internet, do que ter um lugar específico para realizar
as reuniões e todos os gastos que envolvem para as pessoas
se encontrarem presencialmente.
• Maior potencial informacional e comunicacional: pois todos
estão à frente de um computador com acesso à internet e
todas as informações/pessoas/sistemas acessíveis por ela
• Maior interatividade: facilita realizar dinâmicas interativas,
potencial para superar a lógica da transmissão de informação
professor-aluno
• Aprendizagem/Trabalho Colaborativo: facilita a
troca/aprendizado entre todos, com mais horizontalidade,
todos se veem e podem falar com todos, menor assimetria
entre professor-aluno (chefe-subordinado)
• Local inapropriado para trabalhar/estudar (na própria casa
da pessoa - aluno/funcionário): em geral a casa não foi
pensada para aquela finalidade (exceto se tiver sido planejado
um home-office)
• Invasão/Reconfiguração da casa: ocupação/apropriação/uso-
indevido da casa para o trabalho/estudo
• Invasão de privacidade: exposição de familiares e de
ambientes da casa
• Custos arcados pelo trabalhador/aluno: precisa pagar para
manter um computador, ar condicionado, luz, programas...
• Dificuldades de interação: áudio e vídeo com menos
qualidade do que a interação face-a-face
• Desumanização: maior dificuldade para estabelecemos laços
fortes de amizade, pois a interação mediada por computador
promove menos empatia, menos solidariedade e
engajamento
• Aprendizagem/Trabalho Individualista: promove mais
isolamento do aluno que já se encontra isolado em sua
própria casa
25. Revolução... ou: estamos sendo muito Pollyana?
“Para Peters, a EaD implica a divisão
do trabalho de ensinar, com a
mecanização e automação da
metodologia de ensino (...) pode ser
mais bem entendida a partir de
princípios que regem a produção
industrial, especialmente os de
produtividade, divisão do trabalho e
produção em massa” (BELLONI, 1999)
A disseminação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem
padronizado o entendimento do trabalho docente na educação a
distancia (EaD), a partir de uma concepção dessa modalidade de ensino
que preconiza uma educação de massa e a redução do trabalho
docente. (...) Tal precarização do trabalho docente se desdobra, na
prática, entre outras coisas, por meio da baixa remuneração, que exclui
profissionais qualificados, e da falta de reconhecimento profissional.
Complementarmente, configura-se a implantação de uma política
pública nacional, que define o papel dos tutores como não docentes. A
conclusão é que essa política padroniza os projetos de cursos pela EaD
e não acolhe propostas com outras concepções, eliminando, assim, a
possibilidade de reconhecimento do trabalho profissional do professor
na modalidade a distância” (LAPA; PRETTO, 2010)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pollyanna
31. Separando o Joio do Trigo
Fonte: (NICOLACI-DA-COSTA, 2008, p.2)
Nicolaci-da-Costa
...até durante a
década de 2000
A interatividade online, ao mesmo tempo em que
conquistou muitos adeptos, gerou muito medo
de que as interações mediadas por
computadores viessem a substituir os
relacionamentos face a face, o toque, o cheiro. Já
a exploração do novo espaço virtual que, naquela
época de conexões discadas e lentas, consumia
muitas horas online foi rapidamente encarada
como uma nova forma de vício (temor não
completamente extinto até os dias de hoje!).
Enquanto isso, outros medos como o da invasão
da privacidade, do roubo de identidade, do
controle, da pedofilia, invadiam as páginas dos
jornais, as telas de cinema, os livros e o
imaginário de grandes parcelas da população
mundial. Apesar de todos esses obstáculos e
preconceitos, a grande curiosidade despertada
por algo tão novo e poderoso fez com que
milhões de usuários brasileiros, tal como outros
milhões de usuários ao redor do mundo,
mergulhassem de cabeça no que passou a ser
conhecido como “ciberespaço”.
32. Separando o joio do trigo...
exclusão digital/cibercultural
sobrecarga de informação
vício da internet
sexo virtual (como degradante)
isolamento social
falta de privacidade
vigilância e controle
flaming
discurso do ódio
fakenews/hoax
cyberbullying
é preciso criar políticas de acesso!
a produção de conhecimento sempre foi exponencial
sentido de gostar muito (NICOLACI-DA-COSTA, 2002)
novas sexualidades (NICOLACI-DA-COSTA, 2002)
novas sociabilidades (NICOLACI-DA-COSTA, 2005)
extimidade, “O Show do Eu: a intimidade como espetáculo” (SIBILIA, 2016)
mas também traz benefícios...
mais diálogo entre as diferenças
liberação do polo de emissão
ameaça de indivíduos à democracia!
...
Inclusive para os odientos, e nos chocamos com as violências simbólicas
Uso desmedido dos computadores não é um problema clínico, mas sim educativo (DELGADO, 2018)
Já no século III e IV aC, as pessoas desaprovavam a sobrecarga de informação... (WIKIPÉDIA)
Acesso à Internet como direito universal (ONU, 2011) / Lei do Marco Civl (BRASIL, 2014)
Dromocracia cibercultural (TRIVINHO, 2005)
34. O pensamento booliano nas pesquisas com TI...
Veja, aqui o usuário está
dizendo que não gostou
do sistema!
Não, ele é que não
entendeu e não sabe usar!
O usuário é burro.
O sistema é ótimo!
Orientando
negacionista
35. O pensamento booliano nas pesquisas com TI...
Eu desenvolvi
um bom sistema
para um objetivo
específico
O sistema construído é
nocivo porque visa a
controlar os usuários,
vigiar e punir
Orientando
desconstrucinista
36. Superando o pensamento booliano
nas pesquisas com TI...
Sim, a TI é ótima,
olha quanta coisa boa
proporcionou...
Não, nem tudo pode
ter sido bom. Procure
os (novos) problemas
causados...
Fonte: Ilustração adaptada de (SILVA; SANTOS; OMAR; BRAGA, 2020)
37. Reconheça os dois/vários lados da mesma moeda
(ultrapassar o pensamento booliano, único)
• Pensamento complexo, sistêmico
• Pensamento ambivalente
• Pensamento dualista / dialética
• Pensamento crítico-reflexivo
• Pensamento criativo, “fora da caixinha”
38. Levantamento de diferentes pontos de vista,
procurando argumentos positivos e negativos
+ -+-
+
-
-+ -
-
+ +
+ -
-
+
Fonte: Ilustração adaptada de (CASTRO; MENEZES, 2011)
39. Você tem feito esforço para superar o pensamento booliano
em seus desenvolvimentos e pesquisas com TI?
O seu artigo reflete isso?
BOM / RUIM
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SIM / NAO
SATISFAZ / NAO-SATISFAZ
E / NAO-E
TEM / NAO-TEM
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