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6º ano


          Turma A




5 de Outubro de 1910




                           Andreia Amorim, nº1
                           Madalena Franco, nº6
                            Sofia Aparício, nº 17


    Ano letivo 2011/2012
Introdução




       O presente trabalho resulta de um desafio lançado pela professora de História e
Geografia de Portugal devido à proximidade de um feriado nacional que assinala a
implantação da República portuguesa.
       Associados a este acontecimento estão dois dos símbolos nacionais que são a
bandeira e o hino. Procurámos, por isso, dar a conhecer a forma como estes surgiram e o
seu significado, depois de, antes de tudo, termos percebido o que significa a república e ser
republicano e a forma como este movimento se desenrolou.
A implantação da República portuguesa




       As movimentações militares da revolução do 5 de Outubro iniciaram-se no dia 3 de
Outubro pelas 3 da madrugada. Foi nessa altura que os soldados da Infantaria 16 se
instalaram no cimo da Avenida da Liberdade onde se juntaram as baterias do Regimento de
Artilharia 1. Nessa zona instalar-se-ia o quartel-general dos revolucionários chefiados pelo
comissário naval Machado Santos.
       A marinha aderiu imediatamente à revolta tendo-se juntado a outros militares de
baixa patente de ideais republicanos. Os navios Adamastor e São Rafael prepararam-se para
o bombardeamento ao Palácio das Necessidades, que se veio a efetuar no dia seguinte. As
operações navais foram rapidamente controladas.
       Entretanto, mal se soube do início das operações, registou-se uma grande agitação
entre a população que rapidamente se prestou a ajudar os revoltosos.




       As tropas terrestres tinham-se instalado na Rotunda onde sofriam um forte
bombardeamento das forças monárquicas. Na madrugada do dia 4, a situação dessas tropas
podia considerar-se desesperante, chegando ao ponto do capitão Sá Cardoso admitir a
hipótese de depor as armas. Todavia Machado Santos não se conformou com a situação
dizendo que preferia morrer a entregar as armas. Foi a resistência deste homem que
possibilitou uma autêntica reviravolta na situação. No dia seguinte ele escrevia: "Tenho a
honra de comunicar que as forças do meu comando, acampadas na Rotunda da Avenida,
venceram as tropas monárquicas. Escusado será lembrar o que foram para as forças que tive
a honra de comandar essas horas terríveis de luta de um contra dez. "
       O ataque de um grupo de marinheiros chefiados pelo comissário Mariano Martins ao
Rossio, onde se encontrava o general Gorjão, comandante da 1.ª divisão, viria a revelar-se
decisivo na vitória das forças republicanas, pois veio diminuir os ataques sobre a Rotunda.
Assim, às 9 horas da manhã do dia 4 de Outubro, Paiva Couceiro, o general-chefe das forças
monárquicas, assinou a ata da rendição. Na manhã de 5 de Outubro de 1910, a República foi
proclamada na Câmara Municipal de Lisboa. Ao meio-dia, a Revolução estava consumada.
Na tarde desse dia, o rei D. Manuel acompanhado pelas rainhas D. Amélia e D. Maria Pia,
embarcava na Ericeira, a bordo do iate Amélia rumo a Gibraltar. Daí seguiu para Inglaterra, a
sua morada definitiva
República



       República é uma palavra que vem do latim e que significa "coisa pública".É uma
forma de governar um país com um chefe de estado eleito pelos cidadão, tendo o governo
eleito uma duração limitada ( no nosso país é de quatro anos). O chefe de Estado, por regra
chamado Presidente da República, é eleito através de voto livre e secreto.
       A origem deste sistema político está na Roma antiga.




       Os republicanos acreditavam na dignidade da pessoa humana e na vontade de um
povo empenhado na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Procuravam,
acima de tudo, a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento
da democracia participativa.
Símbolos Nacionais




A Bandeira Republicana




       A Bandeira Nacional é da autoria de Columbano, João Chagas e Abel Botelho. Está
dividida em duas partes por uma linha vertical. A primeira parte é verde e constitui 2/5 da
bandeira e a segunda é vermelha e constitui 3/5 da bandeira. No centro da linha vertical
encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azul. Á volta do escudo existe a esfera
armilar, a amarelo.
Cada uma destas coisas tem uma simbologia:




                                                Simbolizam os 5 reis mouros
                    As 5 quinas                  derrotados por D. Afonso
                                              Henriques na batalha de Ourique


          Os 5 pontos brancos dentro de      Representam as 5 chagas de Cristo
                    cada quina


                                                 Simbolizam as localidades
                   Os 7 castelos                 fortificadas que D. Afonso
                                             Henriques conquistou aos Mouros
                                                Representa o mundo que os
                                                 navegadores portugueses
                 A esfera armilar            descobriram nos séculos XV e XVI e
                                               os povos com quem trocaram
                                                     ideias e comércio


                     O verde                       Simboliza a esperança


                                              Simboliza a coragem e o sangue
                   O vermelho                   dos portugueses mortos em
                                                         combate
O Hino Nacional Republicano


        O hino nacional, tem a letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo
Keil.


                                      "A PORTUGUESA"


                                 Heróis do mar, nobre Povo,
                                   Nação valente, imortal,
                                    Levantai hoje de novo
                                  O esplendor de Portugal!
                                Entre as brumas da memória,
                                   Ó Pátria, sente-se a voz
                                   Dos teus egrégios avós,
                                 Que há-de guiar-te à vitória!
                                     Às armas, às armas!
                                  Sobre a terra, sobre o mar,
                                     Às armas, às armas!
                                       Pela Pátria lutar
                            Contra os canhões marchar, marchar!




        Para ouvir o hino siga o ponteiro seguinte:

http://www.youtube.com/watch?v=m9vt29LvGt8&feature=related
Conclusão




      Realizado este pequeno trabalho, concluímos que a força e a vontade de um grupo
de homens pode mudar definitivamente o percurso de um país. Respeitar a República é
uma obrigação de todos nós que queremos preservar esta herança. Desde o dia 5 de
outubro de 1910 somos todos um pouco mais iguais nos direitos e deveres como cidadãos.
      Este tema foi um desafio que gostaríamos de explorar melhor.
Bibliografia




http://www.citi.pt/cultura/historia/personalidades/afonso_costa/5outub3.html

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Implantação da República portuguesa

  • 1. 6º ano Turma A 5 de Outubro de 1910 Andreia Amorim, nº1 Madalena Franco, nº6 Sofia Aparício, nº 17 Ano letivo 2011/2012
  • 2. Introdução O presente trabalho resulta de um desafio lançado pela professora de História e Geografia de Portugal devido à proximidade de um feriado nacional que assinala a implantação da República portuguesa. Associados a este acontecimento estão dois dos símbolos nacionais que são a bandeira e o hino. Procurámos, por isso, dar a conhecer a forma como estes surgiram e o seu significado, depois de, antes de tudo, termos percebido o que significa a república e ser republicano e a forma como este movimento se desenrolou.
  • 3. A implantação da República portuguesa As movimentações militares da revolução do 5 de Outubro iniciaram-se no dia 3 de Outubro pelas 3 da madrugada. Foi nessa altura que os soldados da Infantaria 16 se instalaram no cimo da Avenida da Liberdade onde se juntaram as baterias do Regimento de Artilharia 1. Nessa zona instalar-se-ia o quartel-general dos revolucionários chefiados pelo comissário naval Machado Santos. A marinha aderiu imediatamente à revolta tendo-se juntado a outros militares de baixa patente de ideais republicanos. Os navios Adamastor e São Rafael prepararam-se para o bombardeamento ao Palácio das Necessidades, que se veio a efetuar no dia seguinte. As operações navais foram rapidamente controladas. Entretanto, mal se soube do início das operações, registou-se uma grande agitação entre a população que rapidamente se prestou a ajudar os revoltosos. As tropas terrestres tinham-se instalado na Rotunda onde sofriam um forte bombardeamento das forças monárquicas. Na madrugada do dia 4, a situação dessas tropas podia considerar-se desesperante, chegando ao ponto do capitão Sá Cardoso admitir a hipótese de depor as armas. Todavia Machado Santos não se conformou com a situação
  • 4. dizendo que preferia morrer a entregar as armas. Foi a resistência deste homem que possibilitou uma autêntica reviravolta na situação. No dia seguinte ele escrevia: "Tenho a honra de comunicar que as forças do meu comando, acampadas na Rotunda da Avenida, venceram as tropas monárquicas. Escusado será lembrar o que foram para as forças que tive a honra de comandar essas horas terríveis de luta de um contra dez. " O ataque de um grupo de marinheiros chefiados pelo comissário Mariano Martins ao Rossio, onde se encontrava o general Gorjão, comandante da 1.ª divisão, viria a revelar-se decisivo na vitória das forças republicanas, pois veio diminuir os ataques sobre a Rotunda. Assim, às 9 horas da manhã do dia 4 de Outubro, Paiva Couceiro, o general-chefe das forças monárquicas, assinou a ata da rendição. Na manhã de 5 de Outubro de 1910, a República foi proclamada na Câmara Municipal de Lisboa. Ao meio-dia, a Revolução estava consumada. Na tarde desse dia, o rei D. Manuel acompanhado pelas rainhas D. Amélia e D. Maria Pia, embarcava na Ericeira, a bordo do iate Amélia rumo a Gibraltar. Daí seguiu para Inglaterra, a sua morada definitiva
  • 5. República República é uma palavra que vem do latim e que significa "coisa pública".É uma forma de governar um país com um chefe de estado eleito pelos cidadão, tendo o governo eleito uma duração limitada ( no nosso país é de quatro anos). O chefe de Estado, por regra chamado Presidente da República, é eleito através de voto livre e secreto. A origem deste sistema político está na Roma antiga. Os republicanos acreditavam na dignidade da pessoa humana e na vontade de um povo empenhado na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Procuravam, acima de tudo, a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.
  • 6. Símbolos Nacionais A Bandeira Republicana A Bandeira Nacional é da autoria de Columbano, João Chagas e Abel Botelho. Está dividida em duas partes por uma linha vertical. A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira e a segunda é vermelha e constitui 3/5 da bandeira. No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azul. Á volta do escudo existe a esfera armilar, a amarelo.
  • 7. Cada uma destas coisas tem uma simbologia: Simbolizam os 5 reis mouros As 5 quinas derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique Os 5 pontos brancos dentro de Representam as 5 chagas de Cristo cada quina Simbolizam as localidades Os 7 castelos fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros Representa o mundo que os navegadores portugueses A esfera armilar descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio O verde Simboliza a esperança Simboliza a coragem e o sangue O vermelho dos portugueses mortos em combate
  • 8. O Hino Nacional Republicano O hino nacional, tem a letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil. "A PORTUGUESA" Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Para ouvir o hino siga o ponteiro seguinte: http://www.youtube.com/watch?v=m9vt29LvGt8&feature=related
  • 9. Conclusão Realizado este pequeno trabalho, concluímos que a força e a vontade de um grupo de homens pode mudar definitivamente o percurso de um país. Respeitar a República é uma obrigação de todos nós que queremos preservar esta herança. Desde o dia 5 de outubro de 1910 somos todos um pouco mais iguais nos direitos e deveres como cidadãos. Este tema foi um desafio que gostaríamos de explorar melhor.