Um relatório apontou ocorrência de trabalho escravo em pelo menos 15 fazendas de café no Brasil. O Conselho Nacional do Café lamentou as denúncias, mas admite que problemas existem, embora em pequena escala. Trabalhadores relataram jornadas longas e más condições de trabalho e moradia.
1. A cafeicultura brasileira voltou a ser alvo de denúncias envolvendo trabalho escravo nesta quarta-feira (13). Um relatório conjunto publicado pela Catholic
Relief Sevices, uma agência internacional humanitária da comunidade católica dos Estados Unidos, e a organização Repórter Brasil aponta a ocorrência
dessas condições em pelo menos 15 fazendas de café espalhadas pelo Brasil. O CNC (Conselho Nacional do Café) "lamenta o fato e recorda que essa atitude
cria o risco de uma repercussão negativa na cadeia, gerando retrocessos, uma vez que essas entidades prestam um desserviço na luta contra o trabalho
escravo e "punem" o Brasil e sua cafeicultura exatamente por serem transparentes e rigorosos na defesa do trabalhador". Para a pesquisa, as instituições se
basearam em entrevistas com trabalhadores rurais, fiscais, produtores e sindicalistas. O relatório descreve que os agrícolas são "submetidos a trabalhos
forçados, trabalho extenuante, condições de trabalho degradantes e servidão por dívidas", o que o governo brasileiro considera como "condições análogas à
escravidão". Mas admite que isso "não é muito amplo" no setor. As condições descritas pelos inspetores em um sítio visitado inclui jornadas de 11 horas de
trabalho, casas sem banheiros e água imprópria para o consumo humano. Também há relatos de vítimas de servidão por dívidas e de trabalhadores que não
tinham permissão para deixar as fazendas. O CNC é totalmente contrário e repudia toda e qualquer forma de trabalho análoga à escravidão. "Destacamos
que os escassos casos existentes já foram identificados pela Justiça Brasileira, que está analisando e dará o veredito a respeito. Se comprovada a existência
de trabalho análogo à escravidão, somos favoráveis à punição", diz a nota enviada ao Notícias Agrícolas. Há pouco mais de um mês, a ONG dinamarquesa
Danwatch também denunciou a ocorrência de graves problemas na produção de café do Brasil. Segundo a instituição, as más condições trabalhistas afetam
a cadeia de fornecedores das duas maiores empresas globais de café – a Nestlé, sediada na Suíça, e a multinacional holandesa Jacobs Douwe Egberts.
Juntas, elas controlam aproximadamente 40% das vendas mundiais do produto. Fonte: Notícias Agrícolas.
COTAÇÃO DÓLAR/EURO BMF NY
SAFRA 2015/2016
DÓLAR EURO
VALORES EM US VALORES EM CENTS/LIBRA
DIA TIPO 6 (R$)* MAR/16 VAR SET/16 VAR DEZ/16 MAI/16 VAR JUL/16 VAR SET/16
01 485,00 3,562 4,074 - - 153,45 -15 155,90 127,25 -20 129,35 -20 131,05
02/03 SAB/DOM
04 480,00 3,616 4,083 - - 148,40 -505 150,90 122,80 -445 124,95 -440 126,75
05 480,00 3,680 4,163 - - 146,20 -220 148,70 120,90 -190 123,05 -190 124,85
06 480,00 3,647 4,198 - - 147,00 +80 149,35 121,50 +60 123,65 +60 125,40
07 480,00 3,691 4,202 - - 144,90 -210 147,40 119,80 -170 121,95 -170 123,75
08 475,00 3,597 4,148 - - 145,50 +60 148,25 120,45 -65 122,55 +60 124,30
09/10 SAB/DOM
11 475,00 3,495 4,024 - - 148,00 +250 150,80 123,35 +290 125,25 +270 126,90
12 475,00 3,494 4,033 - - 148,30 +130 152,00 124,60 +125 126,30 +105 127,95
13 465,00 3,477 3,995 - - 147,00 -230 149,75 121,75 -285 123,60 -270 125,35
14 465,00 4,476 3,955 - - 148,70 +170 151,75 123,15 +140 125,10 +150 126,85
15 470,00 3,526 3,983 - - 148,10 -60 151,00 122,95 -20 124,85 -25 126,60
16/17 SAB/DOM
18
19
20
21 FERIADO
22
23/24 SAB/DOM
25
26
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29
30
* Preços em Reais, a faturar e retirar (Fonte: CMA)
SEGUNDA: Sol - 0mm
(Max: 32º e Min: 21º)
TERÇA: Sol – 0mm
(Max: 31º e Min: 21º)
QUARTA: Sol – 0mm
(Max: 31º e Min: 22º)
QUINTA: Sol –0mm
(Max: 31º e Min: 21º)
SEXTA: Sol – 0mm
(Max: 31º e Min: 18º)
Fonte: Climatempo
15/04/2016
Safra 2015/2016