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“A fé que quero ter...”
Parte 01
Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Paulo Francisco dos Santos1
Por isso, não fiquem preocupados com o dia
de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas
próprias preocupações. Para cada dia bastam as
suas próprias dificuldades.
Mateus 6.34
O leitor desatento irá concluir em uma breve leitura que Jesus está
afirmando que não se deve planejar nada, pois a vida deve ser levada pelo
momento... Simplismo puro... Para podemos desmistificar tal tese
lembremos que a criação segundo o relato bíblico ocorreu em seis dias e por
etapas, o que nos fornece a visão de ordem, padrão, planejamento e
capacidade administrativa, e falando em planejamento, por vezes, vemos as
Escrituras falarem sobre a Obra Redentora de Cristo como um plano formado
antecipadamente2
e em outra parte do Novo Testamento nosso amado
Mestre fazendo referência a construção3
afirmou que para conseguir
levantar-se uma torre é necessário cálculo e planejamento para não passar a
vergonha de ser uma pessoa que inicia e não consegue finalizar uma obra.
Acredito que estes breves argumentos já nos abrem oportunidade para
adentrar no versículo que nos fornece o escopo do pensamento da “fé que
quero ter” e iniciar a reflexão sondando o significado da palavra preocupação
que personifica inquietação, desassossego, um pressentimento ou
perspectiva triste e ainda quando assume a auxese extrema torna-se uma
ideia fixa que prende a atenção e impede notar tudo o que está ao redor.
Entendendo o tamanho deste substantivo feminino em cautela e sendo
criterioso quero anexá-lo a palavra dificuldade (acredito que está não
necessita de definição) e discorrer que elas são apresentadas neste texto
como acontecimentos corriqueiros na vida de todas as pessoas e que
infelizmente podem ter o poder de controlar suas vidas de tal forma que
podem produzir uma cegueira temporária ou permanente, pois quem estiver
a mercê do domínio delas não usará da capacidade nata que o ser humano
1
Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
2
Efésios 1.11; 3.09,11; Colossenses 1.26.
3
Lucas 14.28-30.
1
“A fé que quero ter...”
Parte 01
tem de buscar uma saída, de usar a inteligência rumo a solução e por fim,
estará entregue aos martírios que em muitos casos não chegarão a
acontecer. O querido Mestre Jesus jorra entre essas linhas a mais
significativa elucidação para quem anda preso a essas duas algozes que é
nada mais nada menos do que ter fé. Simples assim. Quem tem fé em Jesus
sabe que é limitado e o contexto deste capítulo declara isso de uma forma
clara e inquestionável expondo que cada pessoa precisa de Deus para
resolver questões grandes como pequenas (lembre-se: “não seja simplista”)
e aquilo que não conseguir ser resolvido está dentro da pequenez humana,
pois jamais a sua confiança deve estar baseada no mérito próprio que tenta
impedir a correta visão de que todos nós em resumo somos a expressão da
palavra brevidade. Diante do exposto penso que a fé que quero ter está
baseada no redirecionar do olhar, o retirando do comum e passageiro
(preocupações e dificuldades) e fixando-o em Jesus que é autor e
consumador da fé. Fé esta que irá diminuir o tamanho de todos os gigantes
que quiserem paralisar a caminhada cristã, que será a chave de abertura de
inúmeras portas (você sabe quais são os nomes delas), que tornaram os
quebra-cabeças desta vida mais fáceis de serem montados e ainda,
renomearam cada dia como uma nova oportunidade de confiar que não
existem acontecimentos que fogem do controle divino.
SP, Maio de 2015.
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A fé que quero ter... Parte 01

  • 1. “A fé que quero ter...” Parte 01 Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje Paulo Francisco dos Santos1 Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades. Mateus 6.34 O leitor desatento irá concluir em uma breve leitura que Jesus está afirmando que não se deve planejar nada, pois a vida deve ser levada pelo momento... Simplismo puro... Para podemos desmistificar tal tese lembremos que a criação segundo o relato bíblico ocorreu em seis dias e por etapas, o que nos fornece a visão de ordem, padrão, planejamento e capacidade administrativa, e falando em planejamento, por vezes, vemos as Escrituras falarem sobre a Obra Redentora de Cristo como um plano formado antecipadamente2 e em outra parte do Novo Testamento nosso amado Mestre fazendo referência a construção3 afirmou que para conseguir levantar-se uma torre é necessário cálculo e planejamento para não passar a vergonha de ser uma pessoa que inicia e não consegue finalizar uma obra. Acredito que estes breves argumentos já nos abrem oportunidade para adentrar no versículo que nos fornece o escopo do pensamento da “fé que quero ter” e iniciar a reflexão sondando o significado da palavra preocupação que personifica inquietação, desassossego, um pressentimento ou perspectiva triste e ainda quando assume a auxese extrema torna-se uma ideia fixa que prende a atenção e impede notar tudo o que está ao redor. Entendendo o tamanho deste substantivo feminino em cautela e sendo criterioso quero anexá-lo a palavra dificuldade (acredito que está não necessita de definição) e discorrer que elas são apresentadas neste texto como acontecimentos corriqueiros na vida de todas as pessoas e que infelizmente podem ter o poder de controlar suas vidas de tal forma que podem produzir uma cegueira temporária ou permanente, pois quem estiver a mercê do domínio delas não usará da capacidade nata que o ser humano 1 Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito. 2 Efésios 1.11; 3.09,11; Colossenses 1.26. 3 Lucas 14.28-30. 1
  • 2. “A fé que quero ter...” Parte 01 tem de buscar uma saída, de usar a inteligência rumo a solução e por fim, estará entregue aos martírios que em muitos casos não chegarão a acontecer. O querido Mestre Jesus jorra entre essas linhas a mais significativa elucidação para quem anda preso a essas duas algozes que é nada mais nada menos do que ter fé. Simples assim. Quem tem fé em Jesus sabe que é limitado e o contexto deste capítulo declara isso de uma forma clara e inquestionável expondo que cada pessoa precisa de Deus para resolver questões grandes como pequenas (lembre-se: “não seja simplista”) e aquilo que não conseguir ser resolvido está dentro da pequenez humana, pois jamais a sua confiança deve estar baseada no mérito próprio que tenta impedir a correta visão de que todos nós em resumo somos a expressão da palavra brevidade. Diante do exposto penso que a fé que quero ter está baseada no redirecionar do olhar, o retirando do comum e passageiro (preocupações e dificuldades) e fixando-o em Jesus que é autor e consumador da fé. Fé esta que irá diminuir o tamanho de todos os gigantes que quiserem paralisar a caminhada cristã, que será a chave de abertura de inúmeras portas (você sabe quais são os nomes delas), que tornaram os quebra-cabeças desta vida mais fáceis de serem montados e ainda, renomearam cada dia como uma nova oportunidade de confiar que não existem acontecimentos que fogem do controle divino. SP, Maio de 2015. 2