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LUCAS 13: 22 – 30
A PORTA ESTREITA
22 Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando
para Jerusalém. 23 E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os
que são salvos? 24 Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela
porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e
não poderão. 25 Quando o dono da casa se tiver levantado e
fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater,
dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei
donde sois. 26 Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua
presença, e ensinavas em nossas ruas. 27 Mas ele vos dirá: Não sei
donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais
iniquidades. 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando
virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas,
mas vós, lançados fora. 29 Muitos virão do Oriente e do Ocidente,
do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus. 30
Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que
serão últimos.
INTRODUÇÃO
Creio que estou declarando uma verdade absoluta quando
afirmo que provavelmente não há outro tema que seja discutido
com tanta frequência, por tantas pessoas, como a pergunta que
faz parte do texto em que acabamos de ler.
É um tema debatido em classes de escola dominical, em
estudos bíblicos, em grupos de discussão, e, sim, até mesmo em
ambientes seculares – em qualquer lugar onde é levado o
assunto da religião.
Provavelmente não há uma pessoa aqui, hoje, que não tenha
participado muitas vezes de tal discussão, e que não tenha
pontos de vista muito dogmáticos com respeito à verdadeira
resposta a esta pergunta – pois este é um assunto de interesse
universal, devido à sua aplicação universal.
Todos temos nossa opinião em questões como esta, e damos
nossas respostas com muita confiança e segurança – é
surpreendente observar que cada pessoa se julga uma
autoridade infalível nesta questão da salvação.
“Não posso crer que Deus faria isso e aquilo”, diz a pessoa, e
portanto quer que creiamos, sem reservas, que Deus não faz isso
ou aquilo. Se não podemos crer – bem, simplesmente não
acontece!
Bem, aqui nos defrontamos com a pergunta no Novo
Testamento, e o Senhor nos dá uma resposta definitiva e final.
Mas há uma ou duas observações preliminares que sinto que
fazem necessárias, antes de tratarmos do assunto abordado
aqui.
- PRIMEIRO nos defrontamos aqui, à luz da resposta do Senhor
Jesus (v.24), é a nossa terrível arrogância e ousadia, para não
dizer impertinência que chega a beira da blasfêmia, ao
discutirmos esse assunto.
- Com que frieza e leviandade fazemos estas perguntas e
argumentamos a respeito delas!
- Como somos descuidados e imprudentes!
- E pensar que tal pergunta é discutida em bares e
supermercados, ou na atmosfera frívola de um grupo de
discussão!
- E que esta questão da salvação é usada simplesmente para
distrair um grupo de pessoas por algumas horas, ou com o
propósito de fazer piadas e comentários engraçados, ou para
vencer o argumento numa discussão!
- Com que leviandade e desrespeito enfrentamos esta questão!
- Argumentamos acerca disso e discutimos o assunto inúmeras
vezes, porém continuamos sempre os mesmos; expressamos
nossas ideias sobre a salvação, vezes sem conta, mas ainda não a
obtivemos.
- Se nada mais acontecer como resultado desse sermão, espero
e oro que nos leve a compreender que este assunto deve ser
examinado com um espírito de reverência e temor piedoso, pois
é o tema mais sério e sublime com que podemos nos defrontar.
- SEGUNDO: Uma verdade que está sendo quase esquecida em
nossa época devido ao relativismo da pós modernidade – que o
Evangelho de Jesus não é algo que nos é oferecido para debate
ou discussão, e sim para nossa aceitação e fé. Jesus não busca a
nossa aprovação, mas exige nossa obediência. Não convida
discussão, ao contrário, comanda diligência.
- O Senhor Jesus, aqui, no texto em que lemos, ao ouvir esta
pergunta (v.23), fez o que Ele invariavelmente fazia, e o que Ele
espera que Seus servos e Seus representantes sempre façam. Ele
fez mais do que responder à pergunta desse homem – Ele lhe
disse o que fazer. Jesus não dirigia debates, Ele dava instruções.
- Em outras palavras, se realmente levamos a sério esta questão
da salvação, em vez de dissertarmos a respeito apenas para
demonstrar nossa brilhante capacidade – nosso dever não é
expressar nossas próprias opiniões e ideias, mas discernir o que
Deus pensa. E isso meus amados, saber o que Deus pensa, só
pode ser encontrado na Bíblia.
- Não há outro livro que seja a voz de Deus, não há outro livro
que tenha a mesma inspiração e autoridade. Nem existe outro
homem, e nunca existiu outra pessoa que tivesse a mesma
autoridade divina para falar sobre esses assuntos como Jesus
Cristo, nosso Senhor e Salvador.
- Vocês descobrirão que muitos homens responderam esta
pergunta de forma muito diferente do que como Jesus
respondeu.
- Os escritores populares de hoje em dia, quase sem exceção,
dariam uma resposta diferente. E vocês é que devem decidir se
preferem crer nas teorias passageiras e efêmeras de pessoas que
são populares e famosas hoje, como muitos outros já foram
populares e famosos em outras épocas.
- Ou se estão preparados para ouvir o que diz este Livro e a
Pessoa que fala através nele e através dele.
- Temos aqui um livro que resistiu ao teste do tempo,
permanecendo após vinte séculos; aqui está um ponto de vista
que trouxe luz e libertação a incontável número de almas, muitas
delas maiores e mais nobres que o mundo já conheceu.
- Isto, somente, é o que permanece. Outras teorias surgiram e
desapareceram. Outras vão surgir e também desaparecerão.
- Vocês que me ouvem neste sermão é que têm que decidir.
A minha motivação através dessa mensagem é adverti-los para
que sejam cuidadosos, e apelar com todas as minhas forças
para que ouçam a resposta dada por Jesus Cristo, nosso Senhor.
A Bíblia não diz qual era o ponto de vista a respeito da salvação
na mente da pessoa que originalmente fez esta pergunta, como
também não sei qual é o ponto de vista de vocês aqui hoje, no
entanto, qualquer que seja ele, a resposta de Cristo ainda é a
mesma: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”.
Vamos examinar de forma objetiva esta palavra “Esforçar” e
considerar exatamente o que ela significa, pois creio que posso
demonstrar que há muita confusão quanto à sua definição exata.
- “O importante, para todos vocês que desejam a salvação e
estão preocupados a respeito”, diz o Senhor , na verdade, a esse
homem e a todos os que estavam com ele, “o importante é que
vocês compreendam exatamente o que a salvação significa, e
então, com persistência e constância, com diligência e seriedade,
com esforço e propósito, lutem para alcança-la”.
- O Espírito de Deus visita a cada um de nós em certo ponto da
nossa vida, operando em nós e perturbando-nos.
- Pode ser numa reunião como esta, ou enquanto cantamos um
hino, ou talvez por ocasião da morte ou enterro de alguém que
nos era muito querido.
- Ou talvez através de uma acidente em que nos encontramos
face a face com a morte, ou em uma de muitas outras
circunstâncias ou situações possíveis, o Espírito Santo trata
conosco.
- Tornamo-nos conscientes de uma presença e um poder que
nunca sentimos antes. Nosso coração se suaviza e se torna
sensível, pelo menos por algum tempo.
- Compreendemos subitamente que não temos sido o que
deveríamos ser, que nossa vida tem sido egoísta e pecaminosa, e
que temos sido mundanos, esquecendo-nos de Deus e do Seu
eterno amor em Jesus Cristo.
- E ao mesmo tempo que sentimos essa tristeza e remorso pelo
nosso passado e os pecados que cometemos, um outro
sentimento vem, incentivando-nos a uma vida melhor no futuro.
- Numa espécie de súbito vislumbre, vemos como a vida cristã
realmente é gloriosa e feliz. Desejamos ser melhores, mais puros
e mais limpos, anelamos por essa vida reta e nobre que de
repente se revelou a nós, e nesse momento decidimos que
vamos ser melhores no futuro.
- Vemos tudo tão claramente, e derramamos lágrimas que são ao
mesmo tempo de tristeza e alegria. E penso que a maioria de
vocês sabem do que estou falando, pois já tiveram esta
experiência, talvez mais vezes do que conseguem lembrar.
- Qual é o sentido de tal experiência?
 É a voz de Deus nos chamando do pecado para a salvação!
 É nosso Pai Celestial nos enviando uma mensagem de perdão,
e chamando-nos de volta para o lar!
 É o Espírito de Deus lutando com nossa alma e exortando-nos
a abandonar o nosso pecado e buscar santidade!
- Não há um crente se quer que não tenha tido esse tipo de
experiência em algum ponto de sua vida.
Mas as perguntas que surgem, são, estas:
- Que fizemos com essa experiência?
- Qual foi o resultado e a consequência desses momentos de
ternura e arrependimento?
- Qual foi o produto dessas ocasiões em que ficamos alarmados
com nossa própria pecaminosidade e frieza, e aterrorizados
diante da perdição que inevitavelmente nos aguardaria, se
cruzássemos o portal da eternidade em tal condição?
- Que uso fizemos dessas ocasiões em que Deus falou conosco,
apesar da nossa pecaminosidade?
- Podemos declarar, com sinceridade, todos nós, que tiramos
proveito dessas ocasiões e que, compreendendo a amorosa e
graciosa natureza delas, buscamos, com todas as nossas forças,
alcançar essa salvação, esquecer tudo o mais, e não permitindo
que coisa alguma interferisse ou nos desviasse, concentramos
todas as nossas energias e nossa atenção nesse assunto de
suprema importância que é a salvação?
É porque eu sei, com plena certeza, que não temos feito isso,
que chamo sua atenção para esse assunto hoje, e quero ilustrar
os vários meios que fazemos mau uso, ou abusamos desses
momentos em que Deus, em Sua graça, fala às nossas almas.
Sei também que em um único sermão não poderia ser tratado
de todos os erros e desperdícios que temos executado diante
de tal realidade; porém quero mencionar alguns dos mais
óbvios e mais comuns.
1)NADA é mais comum para homens e mulheres, quando Deus
assim fala com eles, e sentem convicção do Espírito Santo, do
que fazer todo o possível para se livrarem dos sentimentos
perturbadores e dolorosos que surgem como resultado.
- Voltam do culto, ou do enterro, ou do hospital ou de onde quer
que estivessem quando Deus os tocou, e, imediatamente buscam
um meio de se livrarem do sentimento de inquietação ou
infelicidade que os enche.
- Há uma voz dentro deles, dizendo que se aquietem e fiquem a
sós, e permitam que Deus realize a Sua obra; que evitem a
companhia e a conversa de outros, e qualquer coisa que possa
distraí-lo dessa contemplação da condição de sua própria alma e
do Seu Deus.
- Mas existe uma outra voz, dizendo-lhes que não sejam bobos,
que não permitam que isso os torne mórbidos e miseráveis, que
meditar e ponderar sobre essas coisas não pode ajuda-los, que o
sermão já realizou a sua obra, que eles já sentiram o que deviam
sentir, e que o efeito vai continuar, e que portanto não faz
sentido eles permanecerem refletindo sobre essa experiência.
- E como, meus amados irmãos, essa segunda voz apela e se
ajusta à nossa atitude!
- Apela porque não gostamos de seriedade e infelicidade; não
gostamos de pensar em nós mesmos como pecadores, como
almas perdidas.
- É perturbador e incômodo, e, para uma natureza que nada quer
além de felicidade e prazer a todo momento, refletir sobre essas
coisas é muito irritante!
- Nossa natureza anseia por libertação rápida e imediata e se
volta para qualquer recurso que prometa aliviar a miséria e a
pressão.
CAIM
- Como isso é ilustrado com clareza na Bíblia! Vocês lembram da
história de Caim? Deus falou com ele, advertindo-o e exortando-
o.
- E Caim estremeceu e disse: “Meu castigo é maior que posso
suportar”.
- Ele compreendeu o pleno terror do Senhor, mas em vez de
aproveitar esse conhecimento e fazer o possível para agradar a
Deus se redimir do seu passado, lemos que ele saiu diante da
face do Senhor, e “habitou na terra de Node e edificou uma
cidade” (Gn 3:16-17) , e se tornou muito rico.
- Como foi natural! Ele havia cometido um grande pecado, e
aquilo o estava incomodando.
- Deus estava falando com ele, não lhe dando descanso; todavia
Caim realmente não se arrependeu.
- Tudo que ele queria era paz de espírito imediata, e o método de
Deus era prolongado e trabalhoso!
- Então ele foi trabalhar, e se ocupou o mais que pôde. “Vou
trabalhar duro”, Caim disse. “Vou me lançar nos negócios. Isso
não me dará descanso nem tempo para pensar”.
- Caim ficou muito rico, e edificou uma cidade. Tudo para ter paz
de espírito, ainda que significasse trabalhar feito um escravo.
- Não é preciso fazer uma aplicação dessa história.
- Quantos estão hoje tentando fazer a mesma coisa que Caim fez!
- Tentando esquecer e enterrar o passado levando uma vida
ocupada e cheia de atividades. Pensando que o seu pecado pode
ser retirado por causa de uma existência cheia de atividades!
SAUL
- E então vemos o caso de Saul, o primeiro rei de Israel, e
observamos um outro modo de se livrar da convicção do pecado.
- Saul tinha errado e tinha se afastado dos caminhos do Senhor.
E ele sabia que estava errado e se sentia muito infeliz com sua
situação.
- Além disso, de tempos em tempos, o Espírito de Deus tratava
com ele, relembrando-o do seu glorioso começo, da maneira
como Deus o tinha escolhido e chamado para ser rei, e então
apontava para a vergonha do seu pecado. E Saul se sentia
terrivelmente miserável.
- A Bíblia diz que o “assombrava um espírito mau da parte do
Senhor”.
- Ali estava aquele homem, que um dia fora tomado pelo Espírito
de Deus, lançando sua sombra de medo e pavor sobre todo o
reino.
- Até que um dia alguém sugeriu que chamassem um harpista,
para que tocasse sempre que o rei fosse acometido pelo espírito
mau.
- E Saul consentiu, dizendo: “buscai-me pois um homem que
toque bem, e trazei-o” (I Sm 16:17). Então mandaram buscar
Davi, que veio tocou para o rei.
- É isto que lemos: “E sucedia que, quando o espírito mau da parte
de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a
sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito
mau se retirava dele” (I Sm 16:23).
- Que quadro impressionante! Aquela alma nobre, que tinha se
desviado, gradualmente estava se afogando na perdição.
- Deus, em sua infinita graça, tentou parar sua queda e impedir
sua destruição, mas o homem, em vez de agradecer a Deus, e
aproveitar a oportunidade do confronto, fez tudo que pôde para
silenciar a voz Divina.
- Saul vive num inferno enquanto Davi e sua harpa sufocam e
silenciam a voz de Deus. Aí está meus irmãos – eu não preciso
continuar! Todos sabem do que estou falando.
- Vocês vão para casa, depois do culto, tristes, sérios, reflexivos.
Contudo, em vez de permitir que a graciosa obra de Deus
continue, você vão é falar do futebol, marcar para sair, chegam
em casa e ligam suas televisões e seus computadores ou fazem
um centena de outras coisas que embora sejam inofensivas como
a harpa de Davi, naquele momento, se tornam instrumentos do
diabo para frustrar a palavra de Deus em seu coração.
2)HÁ outros que abusam dessas oportunidades divinas, não
exatamente como Caim ou Saul, mas de outro modo
igualmente fútil.
- São culpados, não tanto de abafar o Espírito, porém de deixa-
lo morrer aos poucos.
- Eles buscam a salvação, de maneira esporádica. Seus esforços
são circunstanciais e temporários.
- Toda vez que Deus trata com eles, eles reconhecem sua voz, e
por algum tempo tentam melhorar e mudar de vida.
- Participam da igreja, e parecem sérios e constantes.
Frequentam regularmente os cultos por algum tempo, e
renunciam a isto ou aquilo, entretanto isso não dura muito.
- Logo se tornam negligentes e descuidados, até que param de
frequentar a igreja e voltam à antiga condição. Mas depois de
algum tempo aparecem de novo, e passam exatamente pelo
mesmo processo.
- A todos esses, que sabem com certeza que Deus falou com eles,
e que de tempos em tempos ansiaram pela salvação, a ordem de
nosso Senhor é: “Esforçai!” Sejam firmes, constantes, diligentes,
persistentes, dediquem-se de todo o coração e com toda
determinação!
- Qualquer pessoa que é bem sucedida em seus negócios ou
carreira não são aqueles que trabalham quando tem vontade, e
de forma irregular; é sim, aquele que é determinado, que vai em
frente apesar de tudo.
- “Esforçai por entrar pela porta estreita”. Caso contrário, você
vai acabar exatamente onde começou, apesar dos seus esforços
ocasionais e temporárias.
3)HÁ também o grupo que consiste daqueles que podem ser
descritos como as pessoas “nem lá, nem cá”.
- Estão sempre perto da porta, mas evitam cuidadosamente
esforçar-se para entrar e passar através dela.
- Sabem que a porta leva a vida, e esperam entrar por ela no fim,
mas por enquanto há muitas coisas do lado de fora que lhe são
mais interessantes e não apontam que irão renunciá-las até
estiverem bem perto do final.
- Eles vão a igreja com regularidade, muitos são até membros, e
decidem que vão viver uma vida melhor e tentar realizar boas
obras no futuro.
- Oh, sim! Essas pessoas estão muito perto da porta! Estão ali, do
lado de fora, porém usam essa proximidade para silenciar a voz
de Deus em suas almas.
- Elas apaziguam a sua consciência com o fato de que são
membros da igreja, que não cometem certos pecados, que
realizam boas obras, e assim silenciam aquela voz que as exorta
a irem além da superfície, a se dedicarem de coração ao
Evangelho, a renunciar completamente o mundo, e a lutarem
com todas as suas forças para entrar pela porta estreita.
- O próprio fato de estarem perto da porta os mantém do lado de
fora. Se há alguém aqui hoje nesta condição, e tenho certeza que
há, a mensagem de Cristo para você é “Esforçai!” Vá em frente!
Não pare! Não se satisfaça com o que tem.
- Acabe com esse pecado! Renuncie esse prazer mundano, que,
embora pareça inofensivo, ainda assim o está detendo.
- Se deseja salvação plena, você tem que entregar seu coração a
Deus de forma total. Frequentar os cultos não basta. Ser membro
de igreja, por si só, não salva. Esforce-se! Lute, Busque e Ore!
4)EXISTE, ainda um outro grupo, e é grande, que consiste
daqueles que silenciam a voz de convicção dentro deles citando
as Escrituras e discutindo doutrinas teológicas.
- Em vez de tirarem proveito da visitação do Espírito Santo, em
vez de se esforçarem pela salvação com todas as suas forças, em
vez de prestarem atenção na voz de Deus dentro de seus
corações que constantemente os exortam a dar os passos certos,
em vez de crerem no que o próprio Senhor estabeleceu como
regra a esse respeito, quando disse: “Se alguém quiser fazer a
vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus,
ou se eu falo de mim mesmo”, eles nada fazem!
- Em vez disso, imediatamente começam a discutir doutrinas. E a
doutrina favorita com respeito a isso é a doutrina da eleição e
predestinação.
- Pessoas que pertencem a esse grupo apontam exemplos de
homens e mulheres que não fizeram nenhum esforço para ter
uma vida santa e que de fato viveram uma vida pecaminosa e má
mas, que foram alcançadas e transformadas subitamente pelo
poder de Deus.
- Citam as Escrituras sobre o fato de que a justificação é somente
pela fé, e pela graça, que é um dom de Deus, e que o homem de
forma alguma pode salvar-se a si mesmo.
- Tudo isso parece muito correto e bíblico, todavia contém um
dos erros mais sutis que se possa imaginar. “De que adianta
lutar”, eles dizem, “se nenhum esforço humano pode de forma
alguma nos salvar?”
- Portanto decidem continuar com estão, sem fazer coisa alguma.
Que erro terrível e blasfemo, que compreensão pervertida das
Doutrina da Eleição.
- Estão certos ao dizerem que o homem não pode salvar a si
mesmo, que a salvação é um dom de Deus; é na conclusão a que
chegam que está errada.
- Deus já tratou com eles quando os exortou. O Espírito Santo já
os convenceu. Embora compreendam que nunca poderão
comprar ou merecer a salvação, eles devem certamente ansiar
por ela!
- E no momento, meus amados irmãos, que uma pessoa deseja a
salvação, e compreende o que ela significa, e percebe pela
primeira vez sua condição desesperada, ainda que ela não possa
obter a salvação, ela pode ao menos renunciar ao seu pecado, e
endireitar a sua vida, e fazer o possível para viver uma vida nova.
- É verdade que ela não pode se salvar mas ela pode odiar o seu
pecado e fazer todo o possível para se afastar dele o mais que
puder.
- Não meu amigo, a Bíblia não autoriza, nem a doutrina da
predestinação sanciona, a ideia de que você deve continuar
nessa sarjeta do pecado, esperando por alguma revelação
celestial.
- Em vez disso, prove que você é um eleito fazendo o possível
para se afastar daquilo que é o maior inimigo da salvação, isto é,
o seu pecado.
- Você não tem que se preocupar ou discutir sobre o plano de
salvação. Não deve fazer qualquer diferença para você o que
aconteceu com outra pessoa.
- Você deseja ser salvo? Está cansado do seu pecado e da sua
natureza? Anseia por libertação e por uma nova vida?
- Se é assim, prove isso, prove que seu desejo é genuíno, prove
que você odeia o pecado renunciando a ele e deixando-o para
trás.
- “Esforçai por entrar pela porta estreita”. A Bíblia não diz que
os seus esforços é que lhe abrirão a porta; ela diz que você deve
se esforçar. E todos aqueles que estão preocupados com o
desenvolvimento de sua salvação lutam todos os dias por ela.
5)O Erro de DEPENDER, nesta questão, do que pensamos ser o
Amor de Deus.
- Os homens não conseguem crer que toda essa luta, esforço,
renúncia e negação são necessárias, e que somente certas
pessoas serão salvas, enquanto que outras serão condenadas.
- Deus é amor!, dizem imaginando que isso de alguma forma os
salvará.
- Tudo o que desejo perguntar a tais pessoas é isto: “no que
baseiam sua crença numa salvação universal,
independentemente do que façamos? Qual é a autoridade atrás
dessa crença?
- Vocês conhecem alguma autoridade maior do que Jesus Cristo
e suas palavras registradas neste Livro?
- Vocês têm alguma autoridade, à parte do que sentem, e do que
gostariam de crer?
- Considerem meus amigos, e compreendam que só porque
gostam de algo, isso não significa necessariamente que aquilo é
verdadeiro e certo. Na verdade, já sabem que muitas das coisas
de que gostam é errada.
- Seus sentimentos, e os meus sentimentos, não podem se
constituir em padrões, porque somos criaturas pecadoras e
volúveis.
- Compreendam a loucura de levantar sua opinião contra este
Livro e contra toda a revelação de Deus ao homem.
- Esses, que creem no Universalismo, doutrina que afirma que
Deus não irá condenar ninguém, citam a parábola do filho
pródigo, e dizem que pensam em Deus dessa forma, que Ele é
como aquele Pai.
- Mas consideremos essa parábola com mais cuidado. É verdade
que o pai perdoou e recebeu o filho pródigo de braços abertos e
lhe deu as boas-vindas. Deus fará o mesmo por vocês, isso não
resta dúvidas.
- Todavia, também devemos considerar o que aconteceu antes
do pai abraçar e beijar o filho pródigo.
- O filho pródigo teve uma luta terrível. Ele tinha se levantado do
seu pecado, ignorando todas as zombarias dos seus
companheiros de pecado, fez-se surdo para todos os seus
argumentos, decidiu abandonar aquele país estranho de uma vez
por todas, e finalmente, com toda coragem que conseguiu reunir,
lutou contra todas as possibilidades e circunstâncias, até que
chegou em casa.
- Oh sim! Deus, como aquele pai, está aguardando vocês, e está
pronto a perdoá-lo e recebe-los. Mas vocês já deixaram o país
estranho? Já abandonaram seus pecados? Já deixaram seus
amigos e companheiros de pecado? Já começaram sua jornada
de volta pra casa?
- O amor de Deus certamente os receberá, e os perdoará, porém
somente quando você como filho pródigo, sentirem-se total e
completamente indignos Dele!
Eu também gostaria de tratar nesse sermão de como
devemos nos “esforçar”. Mas penso que já ficou claro, através
do que já foi exposto que “esforçar” significa constância,
firmeza, perseverança através da leitura da Palavra, das
orações e renunciando tudo aquilo que me prende a velha vida.
Caminhando para a conclusão quero examinar algumas
razões que devem nos motivar a esse esforço de lutarmos essa
batalha tão imperativa e urgente que é o tema da Salvação.
PRIMEIRO
- Existe antes de tudo, essa razão que com certeza já
consideramos. Ou seja, que vai chegar uma momento em que
será tarde demais e, que lutar será impossível.
- Vai chegar um momento em que o mestre da casa vai “se
levantar e fechar a porta” (v.25).
- Que esse pensamento seja impactante sobre a sua vida hoje!
- Muitas pessoas inclusive minha esposa, já me falaram para
diminuir o tempo dos meus sermões. Outros de forma bem
diplomática brincam dizendo que alguns dos meus sermões
poderiam ser divididos em três partes. Por que pastor, você não
deixa, para falar das razões para nos esforçarmos, para o próximo
domingo?
- Meus amados talvez não haja uma próxima vez em sua vida ou
na minha. Esta talvez seja a última. A questão é urgente. Não
percam um momento sequer! “O mestre da casa” vai se levantar,
com certeza, e não sabemos quando isso será.
SEGUNDO
- A segunda razão que encontro aqui, para a urgência e a
necessidade de lutar é a “estreiteza” da porta.
- Há muitos como eu já disse, que se postam perto da porta, e
estão ansiosos por entrar logo antes de morrerem pois esperam
ir ao céu e alcançar a salvação, mas que também querem tirar o
máximo de proveito deste mundo.
- Vivem uma vida mundana e não querem renunciar a certas
coisas por amor a Cristo.
- Têm certas reservas e não conseguem entender por que isso e
aquilo não é consistente com a vida cristã.
- Oh sim! Eles esperam entrar no fim, no último minuto. Por isso
se postam perto da porta a vida toda.
- Consideram as pessoas que vivem longe da porta tolas e
lunáticas. “Como é que podem ter esperança de entrar” dizem
“vivendo tão longe?”
- Quanto a si mesmos, sentem que estão bem, pois estão perto
da porta!
- Como são cegos, como isso é trágico!
- Eles esquecem dois fatos vitais e de suma importância:
- O primeiro é que a entrada é estreita, é apertada, de fato tão
apertada que só admite uma pessoa de cada vez. É como uma
espécie de catraca.
- O segundo é que há tantas pessoas que estão confiando na
mesma estratégia, na mesma esperança – “muitos, eu vos digo,
procurarão entrar por ela”.
- Vocês pode imaginar a cena? Ali estão eles, todos perto da
porta, certamente com um olho na porta, porém o outro no
mundo e tudo o que ele tem para oferecer.
- De repente, eles percebem que o mestre da casa está fechando
a porta, e então todos começam a correr feito loucos para a
porta.
- Mas lamentavelmente o caminho é tão estreito, a entrada tão
apertada, e a multidão é tão grande, que tudo que conseguem
fazer é bloquear a porta, impedindo os demais de entrar, e
criando um estado de confusão e pânico.
- Quanto mais frenético e violentos se tornam, mais impossível
tornam a entrada para si mesmos e para os outros!
- Ali estão, lutando, amaldiçoando, brigando e gemendo,
culpando uns aos outros e pisando nos outros. Cada um
preocupado consigo mesmo, e todos, em sua loucura, tentando
entrar ao mesmo tempo pela porta que somente admite um de
cada vez.
- Vocês compreendem a razão por eu devemos lutar enquanto
ainda há tempo, e antes de ser tarde demais?
- Pois bem, depois de algum tempo essa multidão desvairada se
acalma, e tenta conversar com o Dono da Casa.
- Batem na porta e dizem: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta”
(v.25)
- Mas Ele responderá: “Não sei donde sois” (v.25).
- Ao que respondem, cheios de esperança: “Comíamos e
bebíamos na Tua presença, ensinavas em nossas ruas”. (v.26)
- Entretanto Ele ainda dirá: “Não sei donde vós sois; apartai-vos
de mim, vós todos os que praticais iniquidade” (v.27).
- O fato que vocês estiveram perto da porta a sua vida toda não
faz qualquer diferença, pois a verdade permanece que estão do
lado de fora da porta.
- Um simples conhecimento a respeito de Cristo e de sua doutrina
não salva.
- “Sim”, diz o mestre da casa, “eu sei que vocês estiveram
parados perto da porta a vida toda. Sei que vocês foram à igreja.
- Sei que deram dinheiro para causas nobres e humanitárias. Sei
que choraram muitas vezes por causa de seus pecados, e
lamentaram sua vida pecaminosa.
- Mas o que fizeram a respeito quando vos adverti naquele
domingo à noite, em Frutal? Que efeito tiveram sobre vocês
todos os meus apelos?
- Vocês renunciaram aos seus pecados? Lutaram contra todas as
suas forças? Sei que estiveram perto da porta a vida toda, mas
por que persistem em não entrar, quando exortei que o
fizessem?
- Por que continuaram se apegando a essas coisas mundanas?
Ah! Eu posso ter pregado em suas ruas, como vocês disseram,
porém o que eu realmente queria, e tentei fazer, era entrar em
seu coração em sua vida”.
- Meus queridos, essa é a posição. Interessarem-se pela salvação
não é suficiente. Vocês já a receberam? Lutaram por alcança-la?
Onde vocês estão? Estão definitivamente dentro da porta? Se
não comecem a lutar imediatamente. Não descansem enquanto
não se sentirem que estão perdoados.
- O horror, e o terror, da condição daqueles que permanecem do
lado de fora, já fora descrito – seu remorso inútil, e sua eterna
agonia.
- Tarde demais, eles despertam para a compreensão do que
perderam e rejeitaram; tarde demais, eles compreendem que
trocaram bem-aventurança eterna por um momento de prazer.
- E dali, eles podem ver os que vieram “do leste e do oeste, do
norte e do sul”, homens e mulheres que tinham muitos
problemas e fraquezas, se comparados com eles, mas que
creram na Palavra de Deus. Que condição terrível – uma
eternidade de remorsos vãos e inúteis!
Considerem por outro lado, a felicidade e bem-aventurança dos
que estão do lado de dentro.
- A certeza do perdão dos pecados, e do amor de Deus, proteção
segura contra os ardis e as sutilezas do diabo, uma fonte
constante de poder da qual podem depender, e a segurança de
eterna alegria e bem-aventurança depois da morte.
- Considerem-no, meus amados. Compreenda que essa realidade
também é possível para você. Esforcem-se e lutem com todas as
suas forças para alcançar isso!
- Por último, mas talvez o mais importante de tudo, lutem com
todas as suas forças, nem que seja apenas para compreenderem
a extensão de sua fraqueza e dependência, e como é totalmente
impossível que vocês possam obter isso através de suas próprias
forças.
- As pessoas mais humildes que este mundo já conheceu foram
os santos.
- As pessoas que pouco fazem são as que falam muito a respeito
dos seus feitos, e se orgulham deles.
- O homem ou a mulher que realmente está ocupado e que está
se esforçando o máximo, não tem tempo para conversar e se
gabar.
- Quanto mais vocês fizerem, mais compreenderão quão pouco
vocês tem feito e podem fazer.
- Quanto mais se esforçarem para aperfeiçoar a sua salvação,
tanto mais descobrirão a santidade e a pureza de Deus.
- Quanto mais virem isso, mais fracos e sem esperança se
sentirão.
- E finalmente, compreendendo a extensão da sua indignidade, e
imaginando que estão se afastando cada vez mais da porta, vocês
clamarão em desespero a Cristo para que Ele tenha misericórdia
de vocês, e que os liberte.
- E justamente quando vocês estiverem a ponto de cair e
desmaiar de pura exaustão e desespero, uma outra mão
subitamente tomará a sua – sustentando-os e levando-os através
da porta – pois é quando desistimos e compreendemos que
nossa própria força não é suficiente é aí que estamos sendo
conduzidos para dentro.
Em nome de Jesus, eu vos exorto nesta noite: “Esforçai-vos por
entrar pela porta estreita”!
Vamos orar.

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A Porta Estreita para a Salvação

  • 1. LUCAS 13: 22 – 30 A PORTA ESTREITA 22 Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. 23 E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? 24 Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. 25 Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. 26 Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. 27 Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades. 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora. 29 Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus. 30 Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos. INTRODUÇÃO Creio que estou declarando uma verdade absoluta quando afirmo que provavelmente não há outro tema que seja discutido com tanta frequência, por tantas pessoas, como a pergunta que faz parte do texto em que acabamos de ler. É um tema debatido em classes de escola dominical, em estudos bíblicos, em grupos de discussão, e, sim, até mesmo em ambientes seculares – em qualquer lugar onde é levado o assunto da religião. Provavelmente não há uma pessoa aqui, hoje, que não tenha participado muitas vezes de tal discussão, e que não tenha
  • 2. pontos de vista muito dogmáticos com respeito à verdadeira resposta a esta pergunta – pois este é um assunto de interesse universal, devido à sua aplicação universal. Todos temos nossa opinião em questões como esta, e damos nossas respostas com muita confiança e segurança – é surpreendente observar que cada pessoa se julga uma autoridade infalível nesta questão da salvação. “Não posso crer que Deus faria isso e aquilo”, diz a pessoa, e portanto quer que creiamos, sem reservas, que Deus não faz isso ou aquilo. Se não podemos crer – bem, simplesmente não acontece! Bem, aqui nos defrontamos com a pergunta no Novo Testamento, e o Senhor nos dá uma resposta definitiva e final. Mas há uma ou duas observações preliminares que sinto que fazem necessárias, antes de tratarmos do assunto abordado aqui. - PRIMEIRO nos defrontamos aqui, à luz da resposta do Senhor Jesus (v.24), é a nossa terrível arrogância e ousadia, para não dizer impertinência que chega a beira da blasfêmia, ao discutirmos esse assunto. - Com que frieza e leviandade fazemos estas perguntas e argumentamos a respeito delas! - Como somos descuidados e imprudentes! - E pensar que tal pergunta é discutida em bares e supermercados, ou na atmosfera frívola de um grupo de discussão! - E que esta questão da salvação é usada simplesmente para distrair um grupo de pessoas por algumas horas, ou com o
  • 3. propósito de fazer piadas e comentários engraçados, ou para vencer o argumento numa discussão! - Com que leviandade e desrespeito enfrentamos esta questão! - Argumentamos acerca disso e discutimos o assunto inúmeras vezes, porém continuamos sempre os mesmos; expressamos nossas ideias sobre a salvação, vezes sem conta, mas ainda não a obtivemos. - Se nada mais acontecer como resultado desse sermão, espero e oro que nos leve a compreender que este assunto deve ser examinado com um espírito de reverência e temor piedoso, pois é o tema mais sério e sublime com que podemos nos defrontar. - SEGUNDO: Uma verdade que está sendo quase esquecida em nossa época devido ao relativismo da pós modernidade – que o Evangelho de Jesus não é algo que nos é oferecido para debate ou discussão, e sim para nossa aceitação e fé. Jesus não busca a nossa aprovação, mas exige nossa obediência. Não convida discussão, ao contrário, comanda diligência. - O Senhor Jesus, aqui, no texto em que lemos, ao ouvir esta pergunta (v.23), fez o que Ele invariavelmente fazia, e o que Ele espera que Seus servos e Seus representantes sempre façam. Ele fez mais do que responder à pergunta desse homem – Ele lhe disse o que fazer. Jesus não dirigia debates, Ele dava instruções. - Em outras palavras, se realmente levamos a sério esta questão da salvação, em vez de dissertarmos a respeito apenas para demonstrar nossa brilhante capacidade – nosso dever não é expressar nossas próprias opiniões e ideias, mas discernir o que Deus pensa. E isso meus amados, saber o que Deus pensa, só pode ser encontrado na Bíblia.
  • 4. - Não há outro livro que seja a voz de Deus, não há outro livro que tenha a mesma inspiração e autoridade. Nem existe outro homem, e nunca existiu outra pessoa que tivesse a mesma autoridade divina para falar sobre esses assuntos como Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. - Vocês descobrirão que muitos homens responderam esta pergunta de forma muito diferente do que como Jesus respondeu. - Os escritores populares de hoje em dia, quase sem exceção, dariam uma resposta diferente. E vocês é que devem decidir se preferem crer nas teorias passageiras e efêmeras de pessoas que são populares e famosas hoje, como muitos outros já foram populares e famosos em outras épocas. - Ou se estão preparados para ouvir o que diz este Livro e a Pessoa que fala através nele e através dele. - Temos aqui um livro que resistiu ao teste do tempo, permanecendo após vinte séculos; aqui está um ponto de vista que trouxe luz e libertação a incontável número de almas, muitas delas maiores e mais nobres que o mundo já conheceu. - Isto, somente, é o que permanece. Outras teorias surgiram e desapareceram. Outras vão surgir e também desaparecerão. - Vocês que me ouvem neste sermão é que têm que decidir. A minha motivação através dessa mensagem é adverti-los para que sejam cuidadosos, e apelar com todas as minhas forças para que ouçam a resposta dada por Jesus Cristo, nosso Senhor. A Bíblia não diz qual era o ponto de vista a respeito da salvação na mente da pessoa que originalmente fez esta pergunta, como também não sei qual é o ponto de vista de vocês aqui hoje, no
  • 5. entanto, qualquer que seja ele, a resposta de Cristo ainda é a mesma: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”. Vamos examinar de forma objetiva esta palavra “Esforçar” e considerar exatamente o que ela significa, pois creio que posso demonstrar que há muita confusão quanto à sua definição exata. - “O importante, para todos vocês que desejam a salvação e estão preocupados a respeito”, diz o Senhor , na verdade, a esse homem e a todos os que estavam com ele, “o importante é que vocês compreendam exatamente o que a salvação significa, e então, com persistência e constância, com diligência e seriedade, com esforço e propósito, lutem para alcança-la”. - O Espírito de Deus visita a cada um de nós em certo ponto da nossa vida, operando em nós e perturbando-nos. - Pode ser numa reunião como esta, ou enquanto cantamos um hino, ou talvez por ocasião da morte ou enterro de alguém que nos era muito querido. - Ou talvez através de uma acidente em que nos encontramos face a face com a morte, ou em uma de muitas outras circunstâncias ou situações possíveis, o Espírito Santo trata conosco. - Tornamo-nos conscientes de uma presença e um poder que nunca sentimos antes. Nosso coração se suaviza e se torna sensível, pelo menos por algum tempo. - Compreendemos subitamente que não temos sido o que deveríamos ser, que nossa vida tem sido egoísta e pecaminosa, e que temos sido mundanos, esquecendo-nos de Deus e do Seu eterno amor em Jesus Cristo.
  • 6. - E ao mesmo tempo que sentimos essa tristeza e remorso pelo nosso passado e os pecados que cometemos, um outro sentimento vem, incentivando-nos a uma vida melhor no futuro. - Numa espécie de súbito vislumbre, vemos como a vida cristã realmente é gloriosa e feliz. Desejamos ser melhores, mais puros e mais limpos, anelamos por essa vida reta e nobre que de repente se revelou a nós, e nesse momento decidimos que vamos ser melhores no futuro. - Vemos tudo tão claramente, e derramamos lágrimas que são ao mesmo tempo de tristeza e alegria. E penso que a maioria de vocês sabem do que estou falando, pois já tiveram esta experiência, talvez mais vezes do que conseguem lembrar. - Qual é o sentido de tal experiência?  É a voz de Deus nos chamando do pecado para a salvação!  É nosso Pai Celestial nos enviando uma mensagem de perdão, e chamando-nos de volta para o lar!  É o Espírito de Deus lutando com nossa alma e exortando-nos a abandonar o nosso pecado e buscar santidade! - Não há um crente se quer que não tenha tido esse tipo de experiência em algum ponto de sua vida. Mas as perguntas que surgem, são, estas: - Que fizemos com essa experiência? - Qual foi o resultado e a consequência desses momentos de ternura e arrependimento? - Qual foi o produto dessas ocasiões em que ficamos alarmados com nossa própria pecaminosidade e frieza, e aterrorizados diante da perdição que inevitavelmente nos aguardaria, se cruzássemos o portal da eternidade em tal condição?
  • 7. - Que uso fizemos dessas ocasiões em que Deus falou conosco, apesar da nossa pecaminosidade? - Podemos declarar, com sinceridade, todos nós, que tiramos proveito dessas ocasiões e que, compreendendo a amorosa e graciosa natureza delas, buscamos, com todas as nossas forças, alcançar essa salvação, esquecer tudo o mais, e não permitindo que coisa alguma interferisse ou nos desviasse, concentramos todas as nossas energias e nossa atenção nesse assunto de suprema importância que é a salvação? É porque eu sei, com plena certeza, que não temos feito isso, que chamo sua atenção para esse assunto hoje, e quero ilustrar os vários meios que fazemos mau uso, ou abusamos desses momentos em que Deus, em Sua graça, fala às nossas almas. Sei também que em um único sermão não poderia ser tratado de todos os erros e desperdícios que temos executado diante de tal realidade; porém quero mencionar alguns dos mais óbvios e mais comuns. 1)NADA é mais comum para homens e mulheres, quando Deus assim fala com eles, e sentem convicção do Espírito Santo, do que fazer todo o possível para se livrarem dos sentimentos perturbadores e dolorosos que surgem como resultado. - Voltam do culto, ou do enterro, ou do hospital ou de onde quer que estivessem quando Deus os tocou, e, imediatamente buscam um meio de se livrarem do sentimento de inquietação ou infelicidade que os enche. - Há uma voz dentro deles, dizendo que se aquietem e fiquem a sós, e permitam que Deus realize a Sua obra; que evitem a
  • 8. companhia e a conversa de outros, e qualquer coisa que possa distraí-lo dessa contemplação da condição de sua própria alma e do Seu Deus. - Mas existe uma outra voz, dizendo-lhes que não sejam bobos, que não permitam que isso os torne mórbidos e miseráveis, que meditar e ponderar sobre essas coisas não pode ajuda-los, que o sermão já realizou a sua obra, que eles já sentiram o que deviam sentir, e que o efeito vai continuar, e que portanto não faz sentido eles permanecerem refletindo sobre essa experiência. - E como, meus amados irmãos, essa segunda voz apela e se ajusta à nossa atitude! - Apela porque não gostamos de seriedade e infelicidade; não gostamos de pensar em nós mesmos como pecadores, como almas perdidas. - É perturbador e incômodo, e, para uma natureza que nada quer além de felicidade e prazer a todo momento, refletir sobre essas coisas é muito irritante! - Nossa natureza anseia por libertação rápida e imediata e se volta para qualquer recurso que prometa aliviar a miséria e a pressão. CAIM - Como isso é ilustrado com clareza na Bíblia! Vocês lembram da história de Caim? Deus falou com ele, advertindo-o e exortando- o. - E Caim estremeceu e disse: “Meu castigo é maior que posso suportar”. - Ele compreendeu o pleno terror do Senhor, mas em vez de aproveitar esse conhecimento e fazer o possível para agradar a Deus se redimir do seu passado, lemos que ele saiu diante da
  • 9. face do Senhor, e “habitou na terra de Node e edificou uma cidade” (Gn 3:16-17) , e se tornou muito rico. - Como foi natural! Ele havia cometido um grande pecado, e aquilo o estava incomodando. - Deus estava falando com ele, não lhe dando descanso; todavia Caim realmente não se arrependeu. - Tudo que ele queria era paz de espírito imediata, e o método de Deus era prolongado e trabalhoso! - Então ele foi trabalhar, e se ocupou o mais que pôde. “Vou trabalhar duro”, Caim disse. “Vou me lançar nos negócios. Isso não me dará descanso nem tempo para pensar”. - Caim ficou muito rico, e edificou uma cidade. Tudo para ter paz de espírito, ainda que significasse trabalhar feito um escravo. - Não é preciso fazer uma aplicação dessa história. - Quantos estão hoje tentando fazer a mesma coisa que Caim fez! - Tentando esquecer e enterrar o passado levando uma vida ocupada e cheia de atividades. Pensando que o seu pecado pode ser retirado por causa de uma existência cheia de atividades! SAUL - E então vemos o caso de Saul, o primeiro rei de Israel, e observamos um outro modo de se livrar da convicção do pecado. - Saul tinha errado e tinha se afastado dos caminhos do Senhor. E ele sabia que estava errado e se sentia muito infeliz com sua situação. - Além disso, de tempos em tempos, o Espírito de Deus tratava com ele, relembrando-o do seu glorioso começo, da maneira como Deus o tinha escolhido e chamado para ser rei, e então
  • 10. apontava para a vergonha do seu pecado. E Saul se sentia terrivelmente miserável. - A Bíblia diz que o “assombrava um espírito mau da parte do Senhor”. - Ali estava aquele homem, que um dia fora tomado pelo Espírito de Deus, lançando sua sombra de medo e pavor sobre todo o reino. - Até que um dia alguém sugeriu que chamassem um harpista, para que tocasse sempre que o rei fosse acometido pelo espírito mau. - E Saul consentiu, dizendo: “buscai-me pois um homem que toque bem, e trazei-o” (I Sm 16:17). Então mandaram buscar Davi, que veio tocou para o rei. - É isto que lemos: “E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele” (I Sm 16:23). - Que quadro impressionante! Aquela alma nobre, que tinha se desviado, gradualmente estava se afogando na perdição. - Deus, em sua infinita graça, tentou parar sua queda e impedir sua destruição, mas o homem, em vez de agradecer a Deus, e aproveitar a oportunidade do confronto, fez tudo que pôde para silenciar a voz Divina. - Saul vive num inferno enquanto Davi e sua harpa sufocam e silenciam a voz de Deus. Aí está meus irmãos – eu não preciso continuar! Todos sabem do que estou falando. - Vocês vão para casa, depois do culto, tristes, sérios, reflexivos. Contudo, em vez de permitir que a graciosa obra de Deus
  • 11. continue, você vão é falar do futebol, marcar para sair, chegam em casa e ligam suas televisões e seus computadores ou fazem um centena de outras coisas que embora sejam inofensivas como a harpa de Davi, naquele momento, se tornam instrumentos do diabo para frustrar a palavra de Deus em seu coração. 2)HÁ outros que abusam dessas oportunidades divinas, não exatamente como Caim ou Saul, mas de outro modo igualmente fútil. - São culpados, não tanto de abafar o Espírito, porém de deixa- lo morrer aos poucos. - Eles buscam a salvação, de maneira esporádica. Seus esforços são circunstanciais e temporários. - Toda vez que Deus trata com eles, eles reconhecem sua voz, e por algum tempo tentam melhorar e mudar de vida. - Participam da igreja, e parecem sérios e constantes. Frequentam regularmente os cultos por algum tempo, e renunciam a isto ou aquilo, entretanto isso não dura muito. - Logo se tornam negligentes e descuidados, até que param de frequentar a igreja e voltam à antiga condição. Mas depois de algum tempo aparecem de novo, e passam exatamente pelo mesmo processo. - A todos esses, que sabem com certeza que Deus falou com eles, e que de tempos em tempos ansiaram pela salvação, a ordem de nosso Senhor é: “Esforçai!” Sejam firmes, constantes, diligentes, persistentes, dediquem-se de todo o coração e com toda determinação! - Qualquer pessoa que é bem sucedida em seus negócios ou carreira não são aqueles que trabalham quando tem vontade, e
  • 12. de forma irregular; é sim, aquele que é determinado, que vai em frente apesar de tudo. - “Esforçai por entrar pela porta estreita”. Caso contrário, você vai acabar exatamente onde começou, apesar dos seus esforços ocasionais e temporárias. 3)HÁ também o grupo que consiste daqueles que podem ser descritos como as pessoas “nem lá, nem cá”. - Estão sempre perto da porta, mas evitam cuidadosamente esforçar-se para entrar e passar através dela. - Sabem que a porta leva a vida, e esperam entrar por ela no fim, mas por enquanto há muitas coisas do lado de fora que lhe são mais interessantes e não apontam que irão renunciá-las até estiverem bem perto do final. - Eles vão a igreja com regularidade, muitos são até membros, e decidem que vão viver uma vida melhor e tentar realizar boas obras no futuro. - Oh, sim! Essas pessoas estão muito perto da porta! Estão ali, do lado de fora, porém usam essa proximidade para silenciar a voz de Deus em suas almas. - Elas apaziguam a sua consciência com o fato de que são membros da igreja, que não cometem certos pecados, que realizam boas obras, e assim silenciam aquela voz que as exorta a irem além da superfície, a se dedicarem de coração ao Evangelho, a renunciar completamente o mundo, e a lutarem com todas as suas forças para entrar pela porta estreita. - O próprio fato de estarem perto da porta os mantém do lado de fora. Se há alguém aqui hoje nesta condição, e tenho certeza que
  • 13. há, a mensagem de Cristo para você é “Esforçai!” Vá em frente! Não pare! Não se satisfaça com o que tem. - Acabe com esse pecado! Renuncie esse prazer mundano, que, embora pareça inofensivo, ainda assim o está detendo. - Se deseja salvação plena, você tem que entregar seu coração a Deus de forma total. Frequentar os cultos não basta. Ser membro de igreja, por si só, não salva. Esforce-se! Lute, Busque e Ore! 4)EXISTE, ainda um outro grupo, e é grande, que consiste daqueles que silenciam a voz de convicção dentro deles citando as Escrituras e discutindo doutrinas teológicas. - Em vez de tirarem proveito da visitação do Espírito Santo, em vez de se esforçarem pela salvação com todas as suas forças, em vez de prestarem atenção na voz de Deus dentro de seus corações que constantemente os exortam a dar os passos certos, em vez de crerem no que o próprio Senhor estabeleceu como regra a esse respeito, quando disse: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo”, eles nada fazem! - Em vez disso, imediatamente começam a discutir doutrinas. E a doutrina favorita com respeito a isso é a doutrina da eleição e predestinação. - Pessoas que pertencem a esse grupo apontam exemplos de homens e mulheres que não fizeram nenhum esforço para ter uma vida santa e que de fato viveram uma vida pecaminosa e má mas, que foram alcançadas e transformadas subitamente pelo poder de Deus. - Citam as Escrituras sobre o fato de que a justificação é somente pela fé, e pela graça, que é um dom de Deus, e que o homem de forma alguma pode salvar-se a si mesmo.
  • 14. - Tudo isso parece muito correto e bíblico, todavia contém um dos erros mais sutis que se possa imaginar. “De que adianta lutar”, eles dizem, “se nenhum esforço humano pode de forma alguma nos salvar?” - Portanto decidem continuar com estão, sem fazer coisa alguma. Que erro terrível e blasfemo, que compreensão pervertida das Doutrina da Eleição. - Estão certos ao dizerem que o homem não pode salvar a si mesmo, que a salvação é um dom de Deus; é na conclusão a que chegam que está errada. - Deus já tratou com eles quando os exortou. O Espírito Santo já os convenceu. Embora compreendam que nunca poderão comprar ou merecer a salvação, eles devem certamente ansiar por ela! - E no momento, meus amados irmãos, que uma pessoa deseja a salvação, e compreende o que ela significa, e percebe pela primeira vez sua condição desesperada, ainda que ela não possa obter a salvação, ela pode ao menos renunciar ao seu pecado, e endireitar a sua vida, e fazer o possível para viver uma vida nova. - É verdade que ela não pode se salvar mas ela pode odiar o seu pecado e fazer todo o possível para se afastar dele o mais que puder. - Não meu amigo, a Bíblia não autoriza, nem a doutrina da predestinação sanciona, a ideia de que você deve continuar nessa sarjeta do pecado, esperando por alguma revelação celestial. - Em vez disso, prove que você é um eleito fazendo o possível para se afastar daquilo que é o maior inimigo da salvação, isto é, o seu pecado.
  • 15. - Você não tem que se preocupar ou discutir sobre o plano de salvação. Não deve fazer qualquer diferença para você o que aconteceu com outra pessoa. - Você deseja ser salvo? Está cansado do seu pecado e da sua natureza? Anseia por libertação e por uma nova vida? - Se é assim, prove isso, prove que seu desejo é genuíno, prove que você odeia o pecado renunciando a ele e deixando-o para trás. - “Esforçai por entrar pela porta estreita”. A Bíblia não diz que os seus esforços é que lhe abrirão a porta; ela diz que você deve se esforçar. E todos aqueles que estão preocupados com o desenvolvimento de sua salvação lutam todos os dias por ela. 5)O Erro de DEPENDER, nesta questão, do que pensamos ser o Amor de Deus. - Os homens não conseguem crer que toda essa luta, esforço, renúncia e negação são necessárias, e que somente certas pessoas serão salvas, enquanto que outras serão condenadas. - Deus é amor!, dizem imaginando que isso de alguma forma os salvará. - Tudo o que desejo perguntar a tais pessoas é isto: “no que baseiam sua crença numa salvação universal, independentemente do que façamos? Qual é a autoridade atrás dessa crença? - Vocês conhecem alguma autoridade maior do que Jesus Cristo e suas palavras registradas neste Livro? - Vocês têm alguma autoridade, à parte do que sentem, e do que gostariam de crer?
  • 16. - Considerem meus amigos, e compreendam que só porque gostam de algo, isso não significa necessariamente que aquilo é verdadeiro e certo. Na verdade, já sabem que muitas das coisas de que gostam é errada. - Seus sentimentos, e os meus sentimentos, não podem se constituir em padrões, porque somos criaturas pecadoras e volúveis. - Compreendam a loucura de levantar sua opinião contra este Livro e contra toda a revelação de Deus ao homem. - Esses, que creem no Universalismo, doutrina que afirma que Deus não irá condenar ninguém, citam a parábola do filho pródigo, e dizem que pensam em Deus dessa forma, que Ele é como aquele Pai. - Mas consideremos essa parábola com mais cuidado. É verdade que o pai perdoou e recebeu o filho pródigo de braços abertos e lhe deu as boas-vindas. Deus fará o mesmo por vocês, isso não resta dúvidas. - Todavia, também devemos considerar o que aconteceu antes do pai abraçar e beijar o filho pródigo. - O filho pródigo teve uma luta terrível. Ele tinha se levantado do seu pecado, ignorando todas as zombarias dos seus companheiros de pecado, fez-se surdo para todos os seus argumentos, decidiu abandonar aquele país estranho de uma vez por todas, e finalmente, com toda coragem que conseguiu reunir, lutou contra todas as possibilidades e circunstâncias, até que chegou em casa. - Oh sim! Deus, como aquele pai, está aguardando vocês, e está pronto a perdoá-lo e recebe-los. Mas vocês já deixaram o país estranho? Já abandonaram seus pecados? Já deixaram seus
  • 17. amigos e companheiros de pecado? Já começaram sua jornada de volta pra casa? - O amor de Deus certamente os receberá, e os perdoará, porém somente quando você como filho pródigo, sentirem-se total e completamente indignos Dele! Eu também gostaria de tratar nesse sermão de como devemos nos “esforçar”. Mas penso que já ficou claro, através do que já foi exposto que “esforçar” significa constância, firmeza, perseverança através da leitura da Palavra, das orações e renunciando tudo aquilo que me prende a velha vida. Caminhando para a conclusão quero examinar algumas razões que devem nos motivar a esse esforço de lutarmos essa batalha tão imperativa e urgente que é o tema da Salvação. PRIMEIRO - Existe antes de tudo, essa razão que com certeza já consideramos. Ou seja, que vai chegar uma momento em que será tarde demais e, que lutar será impossível. - Vai chegar um momento em que o mestre da casa vai “se levantar e fechar a porta” (v.25). - Que esse pensamento seja impactante sobre a sua vida hoje! - Muitas pessoas inclusive minha esposa, já me falaram para diminuir o tempo dos meus sermões. Outros de forma bem diplomática brincam dizendo que alguns dos meus sermões poderiam ser divididos em três partes. Por que pastor, você não deixa, para falar das razões para nos esforçarmos, para o próximo domingo?
  • 18. - Meus amados talvez não haja uma próxima vez em sua vida ou na minha. Esta talvez seja a última. A questão é urgente. Não percam um momento sequer! “O mestre da casa” vai se levantar, com certeza, e não sabemos quando isso será. SEGUNDO - A segunda razão que encontro aqui, para a urgência e a necessidade de lutar é a “estreiteza” da porta. - Há muitos como eu já disse, que se postam perto da porta, e estão ansiosos por entrar logo antes de morrerem pois esperam ir ao céu e alcançar a salvação, mas que também querem tirar o máximo de proveito deste mundo. - Vivem uma vida mundana e não querem renunciar a certas coisas por amor a Cristo. - Têm certas reservas e não conseguem entender por que isso e aquilo não é consistente com a vida cristã. - Oh sim! Eles esperam entrar no fim, no último minuto. Por isso se postam perto da porta a vida toda. - Consideram as pessoas que vivem longe da porta tolas e lunáticas. “Como é que podem ter esperança de entrar” dizem “vivendo tão longe?” - Quanto a si mesmos, sentem que estão bem, pois estão perto da porta! - Como são cegos, como isso é trágico! - Eles esquecem dois fatos vitais e de suma importância: - O primeiro é que a entrada é estreita, é apertada, de fato tão apertada que só admite uma pessoa de cada vez. É como uma espécie de catraca.
  • 19. - O segundo é que há tantas pessoas que estão confiando na mesma estratégia, na mesma esperança – “muitos, eu vos digo, procurarão entrar por ela”. - Vocês pode imaginar a cena? Ali estão eles, todos perto da porta, certamente com um olho na porta, porém o outro no mundo e tudo o que ele tem para oferecer. - De repente, eles percebem que o mestre da casa está fechando a porta, e então todos começam a correr feito loucos para a porta. - Mas lamentavelmente o caminho é tão estreito, a entrada tão apertada, e a multidão é tão grande, que tudo que conseguem fazer é bloquear a porta, impedindo os demais de entrar, e criando um estado de confusão e pânico. - Quanto mais frenético e violentos se tornam, mais impossível tornam a entrada para si mesmos e para os outros! - Ali estão, lutando, amaldiçoando, brigando e gemendo, culpando uns aos outros e pisando nos outros. Cada um preocupado consigo mesmo, e todos, em sua loucura, tentando entrar ao mesmo tempo pela porta que somente admite um de cada vez. - Vocês compreendem a razão por eu devemos lutar enquanto ainda há tempo, e antes de ser tarde demais? - Pois bem, depois de algum tempo essa multidão desvairada se acalma, e tenta conversar com o Dono da Casa. - Batem na porta e dizem: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta” (v.25) - Mas Ele responderá: “Não sei donde sois” (v.25).
  • 20. - Ao que respondem, cheios de esperança: “Comíamos e bebíamos na Tua presença, ensinavas em nossas ruas”. (v.26) - Entretanto Ele ainda dirá: “Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidade” (v.27). - O fato que vocês estiveram perto da porta a sua vida toda não faz qualquer diferença, pois a verdade permanece que estão do lado de fora da porta. - Um simples conhecimento a respeito de Cristo e de sua doutrina não salva. - “Sim”, diz o mestre da casa, “eu sei que vocês estiveram parados perto da porta a vida toda. Sei que vocês foram à igreja. - Sei que deram dinheiro para causas nobres e humanitárias. Sei que choraram muitas vezes por causa de seus pecados, e lamentaram sua vida pecaminosa. - Mas o que fizeram a respeito quando vos adverti naquele domingo à noite, em Frutal? Que efeito tiveram sobre vocês todos os meus apelos? - Vocês renunciaram aos seus pecados? Lutaram contra todas as suas forças? Sei que estiveram perto da porta a vida toda, mas por que persistem em não entrar, quando exortei que o fizessem? - Por que continuaram se apegando a essas coisas mundanas? Ah! Eu posso ter pregado em suas ruas, como vocês disseram, porém o que eu realmente queria, e tentei fazer, era entrar em seu coração em sua vida”. - Meus queridos, essa é a posição. Interessarem-se pela salvação não é suficiente. Vocês já a receberam? Lutaram por alcança-la? Onde vocês estão? Estão definitivamente dentro da porta? Se
  • 21. não comecem a lutar imediatamente. Não descansem enquanto não se sentirem que estão perdoados. - O horror, e o terror, da condição daqueles que permanecem do lado de fora, já fora descrito – seu remorso inútil, e sua eterna agonia. - Tarde demais, eles despertam para a compreensão do que perderam e rejeitaram; tarde demais, eles compreendem que trocaram bem-aventurança eterna por um momento de prazer. - E dali, eles podem ver os que vieram “do leste e do oeste, do norte e do sul”, homens e mulheres que tinham muitos problemas e fraquezas, se comparados com eles, mas que creram na Palavra de Deus. Que condição terrível – uma eternidade de remorsos vãos e inúteis! Considerem por outro lado, a felicidade e bem-aventurança dos que estão do lado de dentro. - A certeza do perdão dos pecados, e do amor de Deus, proteção segura contra os ardis e as sutilezas do diabo, uma fonte constante de poder da qual podem depender, e a segurança de eterna alegria e bem-aventurança depois da morte. - Considerem-no, meus amados. Compreenda que essa realidade também é possível para você. Esforcem-se e lutem com todas as suas forças para alcançar isso! - Por último, mas talvez o mais importante de tudo, lutem com todas as suas forças, nem que seja apenas para compreenderem a extensão de sua fraqueza e dependência, e como é totalmente impossível que vocês possam obter isso através de suas próprias forças.
  • 22. - As pessoas mais humildes que este mundo já conheceu foram os santos. - As pessoas que pouco fazem são as que falam muito a respeito dos seus feitos, e se orgulham deles. - O homem ou a mulher que realmente está ocupado e que está se esforçando o máximo, não tem tempo para conversar e se gabar. - Quanto mais vocês fizerem, mais compreenderão quão pouco vocês tem feito e podem fazer. - Quanto mais se esforçarem para aperfeiçoar a sua salvação, tanto mais descobrirão a santidade e a pureza de Deus. - Quanto mais virem isso, mais fracos e sem esperança se sentirão. - E finalmente, compreendendo a extensão da sua indignidade, e imaginando que estão se afastando cada vez mais da porta, vocês clamarão em desespero a Cristo para que Ele tenha misericórdia de vocês, e que os liberte. - E justamente quando vocês estiverem a ponto de cair e desmaiar de pura exaustão e desespero, uma outra mão subitamente tomará a sua – sustentando-os e levando-os através da porta – pois é quando desistimos e compreendemos que nossa própria força não é suficiente é aí que estamos sendo conduzidos para dentro. Em nome de Jesus, eu vos exorto nesta noite: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”! Vamos orar.