SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Prof. Nilton Jr.-História
8ºano – 1º bimestre
 A partir do século XVIII, a ciência ingressou
em um constante processo de evolução, que
desencadeou uma série de novas tecnologias
que transformaram de forma rápida a vida do
homem, sobretudo, no modo de produzir
mercadorias.Nesse último caso, serviu
principalmente ao setor industrial, acelerando
o desenvolvimento do sistema capitalista.
 Essa acelerada transformação no setor
produtivo industrial é denominada
historicamente como Revolução Industrial.
 Ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII.
 Essa revolução ficou caracterizada por duas
importantes invenções que propunham uma
reviravolta no setor produtivo e de transportes: a
ciência descobriu a utilidade do carvão como
meio de fonte de energia e a partir daí
desenvolveram simultaneamente a máquina a
vapor e a locomotiva.
 Ambos foram determinantes para dinamizar o
transporte de matéria-prima, pessoas e
distribuição de mercadorias, dando um novo
panorama aos meios de se locomover e produzir.
 Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a
nova tecnologia da máquina a vapor foi a
produção têxtil, que antes da revolução era
desenvolvida de forma artesanal.
 A utilização de máquinas nas indústrias, que
desempenhavam grande força e agilidade
movida à energia do carvão, proporcionou
uma produtividade extremamente dinâmica, com
isso a indústria tornou-se uma alternativa de
trabalho, nesse momento milhares de pessoas
deixaram o campo em direção às cidades.
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso
após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a
estabilidade que faltava para expandir os investimentos e
ampliar os lucros.
 A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos
com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de
Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta
portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas
preferenciais para os seus produtos no mercado português.
 A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e
de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-
primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-
obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras,
que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se
para os centros urbanos em busca de trabalho nas
manufaturas.
 A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as
fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar
empregados.
 A política dos cercamentos de terras consistia na transformação das
terras comuns aos senhores e servos em pastos para as ovelhas.
A lã era, junto com o carvão e o ferro, um dos pilares da expansão
comercial inglesa.
 Os servos, sem possuírem terras para conseguirem seu sustento,
foram forçados a migrar para as zonas urbanas em busca de
trabalho, tornando-se mão-de-obra barata e constituindo uma nova
classe, o proletariado.
 É porém importante ressaltar, que os servos não apenas migraram
para as zonas urbanas, frente a lei dos cercamentos mas também
para as colônias inglesas na América.
 Existia os pequenos proprietários que eram agrários mas a
agricultura era para seu próprio sustento. Com a permissão do
governo eles eram retirados de suas terras, dando lugar a grandes
proprietários que eram produtores ovinos e de algodão que
abasteceria a industria.
 Os pequenos proprietários então eram obrigados a deixar suas
terras e ir para as cidades, consequentemente virando mão-de-obra
barata.
 Os donos de terras criavam ovelhas para produzir lã e vender para a
industria de tecido, que na época estava tendo um grande
desempenho, os trabalhadores eram expulsos de suas terras, o que
causava o êxodo rural, então esses trabalhadores iriam às fabricas e
virariam mão-de-obra.
 O acelerado êxodo rural provocou
expressivo crescimento dos centros urbanos em
grande parte das nações europeias que
integravam a revolução. Algumas cidades da
Europa aumentaram três vezes o número de sua
população em meio século.
A partir desse crescimento populacional os
centros urbanos ficaram saturados, modificando
de maneira drástica a configuração da paisagem
urbana, as cidades não absorveram o fluxo de
pessoas de forma planejada, com isso surgiram
bairros marginalizados compostos
por trabalhadores pobres.
 Vá em http://rockehistoria.blogspot.com ,
procure o video da banda Rush e faça a
atividade.
 Até 13/04
Primeira revolução industrial
Primeira revolução industrial
Primeira revolução industrial
Primeira revolução industrial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrialjoana71
 
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVCrise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVseixasmarianas
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. anoFatima Freitas
 
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaImperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaPortal do Vestibulando
 
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaRevisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaJanaína Bindá
 
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.ppt
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.pptHis-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.ppt
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.pptGisele Finatti Baraglio
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaMarcos Oliveira
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
A queda do império romano
A queda do império romanoA queda do império romano
A queda do império romanocattonia
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoPaulo Alexandre
 
Mapa conceitual Absolutismo e Mercantilismo
Mapa conceitual Absolutismo e MercantilismoMapa conceitual Absolutismo e Mercantilismo
Mapa conceitual Absolutismo e MercantilismoFrederico Marques Sodré
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesaJanayna Lira
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialFatima Freitas
 

Mais procurados (20)

Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVCrise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. ano
 
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaImperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
 
A origem dos seres humanos
A origem dos seres humanosA origem dos seres humanos
A origem dos seres humanos
 
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaRevisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
 
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.ppt
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.pptHis-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.ppt
His-8o-semana1-O Iluminismo e a ilustração.ppt
 
O ILUMINISMO
O ILUMINISMOO ILUMINISMO
O ILUMINISMO
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
Neocolonialismo texto 8 2012
Neocolonialismo texto 8 2012Neocolonialismo texto 8 2012
Neocolonialismo texto 8 2012
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
A queda do império romano
A queda do império romanoA queda do império romano
A queda do império romano
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismo
 
3º ano primeira guerra mundial
3º ano   primeira guerra mundial3º ano   primeira guerra mundial
3º ano primeira guerra mundial
 
Mapa conceitual Absolutismo e Mercantilismo
Mapa conceitual Absolutismo e MercantilismoMapa conceitual Absolutismo e Mercantilismo
Mapa conceitual Absolutismo e Mercantilismo
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 

Destaque

História - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseHistória - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseCarson Souza
 
4 - Revolução Industrial
4 - Revolução Industrial4 - Revolução Industrial
4 - Revolução IndustrialMarcel Gois
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução IndustrialThiago Souza
 
Revolução industrial slide
Revolução industrial slideRevolução industrial slide
Revolução industrial slideHary Duarte
 
1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial1ª Revolução Industrial
1ª Revolução IndustrialLaerciolns12
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrialGabriel Moreno
 
A Revolução industrial
A Revolução industrialA Revolução industrial
A Revolução industrialCarlos Pinheiro
 
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. Medeiros
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. MedeirosPrimeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. Medeiros
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrialBianca Spaler
 
Lei Dos Cercamentos De Terras
Lei Dos Cercamentos De TerrasLei Dos Cercamentos De Terras
Lei Dos Cercamentos De TerrasWalquiria Dutra
 
Antes de adam smith economia
Antes de adam smith   economiaAntes de adam smith   economia
Antes de adam smith economiaDaniele Rubim
 
Estado e Welfare State
Estado e Welfare StateEstado e Welfare State
Estado e Welfare Staterodrigodalri
 

Destaque (20)

História - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseHistória - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª fase
 
4 - Revolução Industrial
4 - Revolução Industrial4 - Revolução Industrial
4 - Revolução Industrial
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
A história do capitalismo
A história do capitalismoA história do capitalismo
A história do capitalismo
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Revolução industrial slide
Revolução industrial slideRevolução industrial slide
Revolução industrial slide
 
1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Conflitos na palestina
Conflitos na palestinaConflitos na palestina
Conflitos na palestina
 
A Revolução industrial
A Revolução industrialA Revolução industrial
A Revolução industrial
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. Medeiros
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. MedeirosPrimeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. Medeiros
Primeira Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII - Prof. Medeiros
 
Slides revolução industrial
Slides revolução industrialSlides revolução industrial
Slides revolução industrial
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Lei Dos Cercamentos De Terras
Lei Dos Cercamentos De TerrasLei Dos Cercamentos De Terras
Lei Dos Cercamentos De Terras
 
Cultura da Espanha
Cultura da EspanhaCultura da Espanha
Cultura da Espanha
 
Antes de adam smith economia
Antes de adam smith   economiaAntes de adam smith   economia
Antes de adam smith economia
 
Estado e Welfare State
Estado e Welfare StateEstado e Welfare State
Estado e Welfare State
 
1a RevoluçãO Industrial
1a RevoluçãO Industrial1a RevoluçãO Industrial
1a RevoluçãO Industrial
 

Semelhante a Primeira revolução industrial

A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrialMarcos Venicios
 
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixMaria Nogueira
 
revolução agrícola
revolução agrícolarevolução agrícola
revolução agrícolaAna Batista
 
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdflivia538348
 
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrialUnidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrialVítor Santos
 
Revolucao Industrial parte I: Introdução
Revolucao Industrial parte I: Introdução Revolucao Industrial parte I: Introdução
Revolucao Industrial parte I: Introdução Paulo Roberto
 
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Revolução industrial alceu
Revolução industrial alceuRevolução industrial alceu
Revolução industrial alceuÍris Ferreira
 
A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrialNAPNE
 
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...Faga1939
 
Capitalismo Industrial
Capitalismo IndustrialCapitalismo Industrial
Capitalismo IndustrialIvanilson Lima
 

Semelhante a Primeira revolução industrial (20)

revolução industrial.pptx
revolução industrial.pptxrevolução industrial.pptx
revolução industrial.pptx
 
A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrial
 
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
 
A Revolução Industrial
A Revolução IndustrialA Revolução Industrial
A Revolução Industrial
 
A indústria
A indústriaA indústria
A indústria
 
Revolucao
RevolucaoRevolucao
Revolucao
 
Historia jakeee
Historia jakeeeHistoria jakeee
Historia jakeee
 
revolução agrícola
revolução agrícolarevolução agrícola
revolução agrícola
 
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf
1ª Rev. Industrial - Lívia 2A .pdf
 
Segurança no trabalho
Segurança no trabalhoSegurança no trabalho
Segurança no trabalho
 
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrialUnidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial
Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial
 
Revolucao Industrial parte I: Introdução
Revolucao Industrial parte I: Introdução Revolucao Industrial parte I: Introdução
Revolucao Industrial parte I: Introdução
 
Revolução..,
Revolução..,Revolução..,
Revolução..,
 
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.
Primeira Revolução Industrial - Prof.Altair Aguilar.
 
Revolução industrial alceu
Revolução industrial alceuRevolução industrial alceu
Revolução industrial alceu
 
A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrial
 
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Capitalismo Industrial
Capitalismo IndustrialCapitalismo Industrial
Capitalismo Industrial
 
Novo
NovoNovo
Novo
 

Mais de Nilton Silva Jardim Junior (20)

As 13 colônias e a crise do absolutismo
As 13 colônias e a crise do absolutismoAs 13 colônias e a crise do absolutismo
As 13 colônias e a crise do absolutismo
 
Maias resumo
Maias resumoMaias resumo
Maias resumo
 
Independência dos estados unidos
Independência dos estados unidosIndependência dos estados unidos
Independência dos estados unidos
 
Haiti
HaitiHaiti
Haiti
 
Família, sociedade e cidade
Família, sociedade e cidadeFamília, sociedade e cidade
Família, sociedade e cidade
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
As grandes navegações e o mercantilismo
As grandes navegações e o mercantilismoAs grandes navegações e o mercantilismo
As grandes navegações e o mercantilismo
 
Roteiro getulio vargas
Roteiro getulio vargasRoteiro getulio vargas
Roteiro getulio vargas
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
A história dos povos pré letrados
A história dos povos  pré letradosA história dos povos  pré letrados
A história dos povos pré letrados
 
Blocos rivais da segunda guerra
Blocos rivais da segunda guerraBlocos rivais da segunda guerra
Blocos rivais da segunda guerra
 
Conferências
ConferênciasConferências
Conferências
 
Ofensiva aliada
Ofensiva aliadaOfensiva aliada
Ofensiva aliada
 
Ofensiva do eixo
Ofensiva do eixoOfensiva do eixo
Ofensiva do eixo
 
1941
19411941
1941
 
Segunda guerra mundial
Segunda guerra mundialSegunda guerra mundial
Segunda guerra mundial
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
Recuperacao ocidente antigo
Recuperacao   ocidente antigoRecuperacao   ocidente antigo
Recuperacao ocidente antigo
 
Recuperacao povos do oriente antigo
Recuperacao   povos do oriente antigoRecuperacao   povos do oriente antigo
Recuperacao povos do oriente antigo
 
Recuperacao 7o ano
Recuperacao 7o anoRecuperacao 7o ano
Recuperacao 7o ano
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 

Primeira revolução industrial

  • 2.  A partir do século XVIII, a ciência ingressou em um constante processo de evolução, que desencadeou uma série de novas tecnologias que transformaram de forma rápida a vida do homem, sobretudo, no modo de produzir mercadorias.Nesse último caso, serviu principalmente ao setor industrial, acelerando o desenvolvimento do sistema capitalista.  Essa acelerada transformação no setor produtivo industrial é denominada historicamente como Revolução Industrial.
  • 3.  Ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII.  Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes: a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva.  Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir.
  • 4.  Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil, que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal.  A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria tornou-se uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.
  • 5. O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.  A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.  A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias- primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de- obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.  A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
  • 6.  A política dos cercamentos de terras consistia na transformação das terras comuns aos senhores e servos em pastos para as ovelhas. A lã era, junto com o carvão e o ferro, um dos pilares da expansão comercial inglesa.  Os servos, sem possuírem terras para conseguirem seu sustento, foram forçados a migrar para as zonas urbanas em busca de trabalho, tornando-se mão-de-obra barata e constituindo uma nova classe, o proletariado.  É porém importante ressaltar, que os servos não apenas migraram para as zonas urbanas, frente a lei dos cercamentos mas também para as colônias inglesas na América.  Existia os pequenos proprietários que eram agrários mas a agricultura era para seu próprio sustento. Com a permissão do governo eles eram retirados de suas terras, dando lugar a grandes proprietários que eram produtores ovinos e de algodão que abasteceria a industria.  Os pequenos proprietários então eram obrigados a deixar suas terras e ir para as cidades, consequentemente virando mão-de-obra barata.  Os donos de terras criavam ovelhas para produzir lã e vender para a industria de tecido, que na época estava tendo um grande desempenho, os trabalhadores eram expulsos de suas terras, o que causava o êxodo rural, então esses trabalhadores iriam às fabricas e virariam mão-de-obra.
  • 7.  O acelerado êxodo rural provocou expressivo crescimento dos centros urbanos em grande parte das nações europeias que integravam a revolução. Algumas cidades da Europa aumentaram três vezes o número de sua população em meio século. A partir desse crescimento populacional os centros urbanos ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.
  • 8.  Vá em http://rockehistoria.blogspot.com , procure o video da banda Rush e faça a atividade.  Até 13/04