1. Data ______/______/___________
História
Texto 1
INFLUÊNCIAS CULTURAIS – USOS E COSTUMES
A população brasileira, assim como a de Mato Grosso do Sul, foi formada
pela fusão de três grandes grupos étnicos: os índios, os brancos e os negros. Com
os índios aprendemos a tomar banho diariamente, dormir em redes, cultivar o
milho, a mandioca, o amendoim, o inhame, o guaraná, utilizar vasilhas de barros,
etc. Já com os brancos portugueses nos deixaram o idioma que falamos a
organização do ensino escolar, as brincadeiras de roda, etc. E os negros nos
deixaram como heranças culturais a capoeira, o samba, o berimbau, o pé de
moleque, o leite de coco, etc. Por isso, podemos dizer que outros povos
influenciaram bastante os costumes no Mato Grosso do Sul.
GRESSLER, Lori Alice. VASCONCELOS, Luiza Mello. SOUZA, Zelia Peres.
Texto 2
A CONTRIBUIÇÃO DOS MIGRANTES E DOS IMIGRANTES
No começo da formação do Mato Grosso do Sul vieram os migrantes do Rio
Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Depois, chegaram também mineiros,
nordestinos e cariocas. Além da migração interna, também chegaram imigrantes
de outros países: bolivianos, paraguaios, argentinos, espanhóis, gregos, thecos,
poloneses, alemães, italianos, holandeses, japoneses, libaneses, armênios, sírios,
turcos e palestinos, entre outros. Estes imigrantes espalharam-se pelos diferentes
municípios do estado.
Todas as comunidades possuem seus costumes, tradições, vestimentas, etc. os
migrantes e imigrantes influenciaram muito na formação da cultura sul-mato-
grossense no que respeita a linguagem, alimentação, vestuário, danças e
diversões, entre outros aspectos.
GRESSLER, Lori Alice. VASCONCELOS, Luiza Mello. SOUZA, Zelia Peres.
Texto 3
Os árabes
Com uma forma de organização tribal, o povo árabe historicamente
sempre migrou para algum lugar em busca de novos domínios ou fugindo da ira
dos impérios e ocupações impostas a si;
Quando chegaram ao Brasil, não falavam o nosso idioma e se comunicavam com
dicionários de português inglês ou francês;
Em MS, os “turcos da Calógeras” como são conhecidos, na verdade são
comerciantes libaneses, armênios, palestinos e sírios, que deixaram seu país por
conflitos religiosos, econômicos, raciais ou políticos. Trabalharam como
mascates, na venda de mercadorias em fazendas e percorrendo as ruas da cidade,
e posteriormente instalaram casas de comércio de roupas, tecidos, sapatos e
armarinhos.
Comidas Árabes: kibe, Tabule, Kafta, Hómus, Esfira,...
RESPONDA
1. Segundo o texto, quais os grupos étnicos que formaram a população brasileira
e sul-mato-grossense?
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2. Escreva o que aprendemos com os índios_______________________________
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3. Qual etnia deixou como herança a capoeira e o leite de coco
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4. De quem herdamos o nosso idioma, a Língua Portuguesa?
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5. De onde vieram os primeiros migrantes a chegar no Mato Grosso do Sul?
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6. Escreva três grupos de imigrantes que vieram para a região do Mato Grosso do
Sul.
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2. 7. Quais os motivos que os árabes deixaram seu país?
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8. Cite algumas comidas herdadas pelos árabes:
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9. Quem são os turcos da Calógeras?
(A) Paraguaios bolivianos e espanhóis.
(B) Libaneses, Armênios, palestinos e sírios.
(C) Mineiros e paulistas
(D) Italianos, portugueses e espanhóis.
10. Qual o significado de imigração?
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11. Qual o significado de migração?
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Baseado no texto responda:
A ferrovia passou a ser o símbolo do desenvolvimento capitalista do mundo
contemporâneo, até pelo menos os anos 30, quando foi substituída por outro
invento ainda mais “diabólico” e rápido: o automóvel. Muitos imigrantes
morreram na construção da ferrovia, principalmente de Malária; Em 1925, foi
concluída a obra, na estação de Ligação (entre Campo Grande e Ribas do Rio
Pardo), com duas frentes de trabalho, uma vinda de São Paulo e a outra vinda de
Corumbá.
12. De onde vinha às frentes de trabalhos para a construção da ferrovia?
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IMIGRAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL E CAMPO GRANDE
A ferrovia passou a ser o símbolo do desenvolvimento capitalista do mundo
contemporâneo, até pelo menos os anos 30, quando foi substituída por outro
invento ainda mais “diabólico” e rápido: o automóvel.
Partiram de Santos todos, num pequeno navio cargueiro, fretado pela companhia
construtora da ferrovia, junto a eles materiais de construção. O navio rumou para
o sul pelo Oceano Atlântico até chegar ao estuário do rio da Prata. De lá,
seguiram rio acima, percorrendo parte do território argentino até a altura da
confluência com o rio Paraguai, pelo qual seguiriam até o seu destino: Porto
Esperança, já no Mato Grosso – UNO, depois de 26 dias viajando (rota argentina);
Muitos vieram também pela rota do Peru;
Muitos imigrantes morreram na construção da ferrovia, principalmente de
Malária;
Em 1925, foi concluída a obra, na estação de Ligação (entre Campo Grande e
Ribas do Rio Pardo), com duas frentes de trabalho, uma vindo de São Paulo e a
outra vindo de Corumbá;
OS JAPONESES
Eram todos provenientes de Okinawa e Kagoshima,vieram para Campo Grande a
partir de 1908, trabalharam inicialmente na construção da ferrovia e depois na
lavoura, no cultivo de hortifrutigranjeiros,comércio e feiras livres, eles se
estabeleceram, as margens da Mata do Segredo,impulsionando o surgimento de
outros núcleos japoneses na região,tornando-se uma das três maiores colônias do
país. Primeiro taxista japonês em Campo Grande foi Kame Akamine. Os
japoneses criaram escola própria, a Visconde de Cairú, (idioma japonês);Primeiro
prof. a ensinar a L P aos japoneses na escola Visconde de Cairú, foi Luis Alexandre
de Oliveira. A família Yamato, fundou dois clubes sociais:o Cruzeiro e o Okinawa,
fundaram uma colônia de trabalhadores em Terenos, a JAMIC, em 1959;
Comidas: sashimi, sobá, yakisoba, sushi,yakimeshi, oniguiri (bolo de arroz), sopa
de misó, tofú, mothi, dango, ankô (os três últimos são doces);
Famílias: Adania, Yanomine, Arakaki, Miyahira,Kamusuke, Higa, Kaichi, Tomazato,
Kokiti, Guenka, Kanashiro, Nakao, Chujum, Shiroma, Kohagura,..
3. OS ESPANHÓIS
Chegaram ao Brasil mais ou menos no ano de 1880, junto com os
primeiros italianos, para trabalharem nas lavouras de café. O maior contingente
de espanhóis radicou-se em Campo Grande a partir da década de 1920 eles
dedicaram-se, principalmente, a atividades no comércio e na construção civil,
trabalhos artesanais e como mão de obra especializada são fundadores da
Sociedade Centro Beneficente Espanhol, a sede ficava onde hoje encontra-se o
Colégio Latino Americano.
Contribuições:
Danças: Flamenco - Andaluzia,Jota (mãos levantadas com castanholas) – Aragón,
Passo Doble, Sardana (roda em pares) – Catalunha, Muñeira (sozinho ou par, ao
som da gaita) – Galiza e Astúrias, Bolero,...
Comidas: Paella, Risoto,Gazpacho (sopa gelada de pão, alho, tomate, pepino,
pimentão), Chorizo (lingüiça com alho e páprica), Tapas (petiscos para comer com
vinho), guisados, feijões, sopas, frutos do mar e carnes;
Famílias: Perez, Torres Cinta, Cubel, Blanco, Sobral, Mirales, Cetara,...
OS ITALIANOS
A partir de 1870 chegaram os primeiros italianos, primeiramente no sul do país
para trabalharem nas plantações de café e na cultura da uva eles fixaram-se
inicialmente em Corumbá, deslocando-se depois para Campo Grande. Vindos das
regiões da Sicilia, Nápoles e da Calábria. Foram pioneiros em alguns ramos de
indústrias de bebidas e panificação;
Contribuições:
Comidas: Ravióli, Canelone, Calzone,Rondele, Pizza,Lasanha,...
Dança: Tarantella,
Famílias: Mônaco, Sarubbi, Mandetta,Letteriello,Arcangelo, Bacchi, Baís,Bertoni,
Cândia, Capriota, Cury Dal Farro, Fragélli, Maymone, Mayolino, Metello, Oliva,
Orsi, Passarelli, Trivelato, Trombini,...
OS PARAGUAIOS
O fluxo migratório começou com o término da Guerra do Paraguai (1864)
e devido a proximidade da fronteira, buscando trabalho e alternativas
econômicas mais estáveis, sendo os primeiros imigrantes da vila, trazendo sua
cultura pastoril e depois trabalhando no entreposto comercial; A partir de 1905,
formaram núcleos de moradores, onde hoje se encontra a Vila
Carvalho,preservando entre seus membros o idioma guarani, a religiosidade e
algumas manifestações culturais; A lida com o gado e a carne, os fizeram
especialistas nessa área; Em 1973, foi inaugurada a Casa Paraguaia, sendo a
iniciativa bem sucedida da coletividade paraguaia para organizar o
desenvolvimento social, cultural e esportivos dos imigrantes paraguaios em
Campo Grande (Vila Santa Branca, ao lado da Vila Pioneira);
São grandes devotos de Nossa Senhora de Caácupe;
Contribuições:
Comidas: sopa paraguaia, chipa, Tereré (bebida), caburé (bolo de mandioca
assado no espeto com recheio de queijo), locro ( canjica de milho socado, osso de
tutano e legumes), borí-borí (bolinhos cozidos em caldo de galinha).
Danças: Toro Candil, Chupim (3 pares), Palomita (1 par), A pomba e o caçador,
Polca de Carão, Polka (Áustria – Alemanha), Guarânia, Chamamé (Argentina),
Mazurca, Shotí,.....
Famílias: Lugo, Granda, Vegine, La Mare, Rojas, Vilalba, Escobar, Ramirez,
Samudio, Maldonado,Ajala, Amarilla, Arce, Arguello, Ayala, Balbuena, Benitez,
Bernal, Cabanha, Echeverria, Flores, Gamarra, Jara, Lescano, Ojeda, Ortiz,
Palermo, Recalde, Velasquez, Ximenes,....
OS BOLIVIANOS
Pela proximidade da fronteira, os bolivianos imigraram a partir da
implantação da ferrovia, chegando a Campo Grande em busca de novas
oportunidades, sua descendência mantém as expressões da cultura,
principalmente na culinária;
Contribuições:
Danças: diablada, Morenada (influência negra), Caporales ( influência negra),.
Comidas: saltenha,arroz boliviano, fricasé de porco (carne de porco, batata
desidratada, milho branco e pimenta) – parte Andina, Majão (arroz carreteiro
feito com ovos e carne de sol) – Santa Cruz de La Sierra, Chicarrón de Cerdo
( carne de porco frita com milho e molho de pimenta) Cochabamba,...
Famílias: os sobrenomes bolivianos seguem a tradição espanhola, seguindo os
traços da colonização.