O documento descreve os principais tipos de pulverizadores usados na aplicação de produtos fitofarmacêuticos, incluindo pulverizadores de pressão, pneumáticos, centrífugos e polvilhadores. Detalha os componentes, vantagens e desvantagens de cada tipo de pulverizador.
2. Material de Aplicação:
Pulverizadores:
O trabalho realizado pelos pulverizadores durante a operação de pulverização,
consiste fundamentalmente:
• Na divisão da calda em gotas de maior ou menor diâmetro;
• Transporte dessas gotas até á superfície a tratar (plantas ou solo).
3. Material de Aplicação:
É precisamente segundo o modo de divisão da calda e o transporte das
gotas que se faz a distinção entre três grandes grupos de pulverizadores:
• Pulverizadores de pressão:
• Pulverizadores de jato projetado;
• Pulverizadores de jato transportado.
• Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores.
• Pulverizadores Centrífugos:
• Pulverizador centrifugo de jato projetado;
• Pulverizador centrifugo de jato transportado.
4. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
São aparelhos para tratamentos cuja pulverização se realiza por meio de uma
pressão do líquido por um ou mais bicos e cujo transporte das gotas se efetua sem
fluido auxiliar (NP1966).
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
5. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Vantagens:
• Podem utilizar-se vários tipos de
materiais;
• Requerem menos energia
motriz;
• São os mais baratos.
Desvantagens:
• Não pulveriza tão fino quanto
desejável (grandes débitos de
calda);
• Má penetração na folhagem.
6. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Constituintes:
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
7. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Constituintes:
Bomba:
• A bomba é o órgão de primordial importância em pulverizadores de
pressão;
• É aquele que está mais sujeito a desgastes provocados pelos produtos
químicos utilizados.
8. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de êmbolo:
• Bomba volumétrica, na qual, um ou mais
êmbolos, impulsionados por uma
cambota, deslocam-se com movimento
retilíneo alternativo no interior dos
cilindros. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
9. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de membrana:
• Bomba semelhante á anterior mas no
lugar do embolo contém uma membrana
deformável, uma câmara de
compressão, válvulas de aspiração ou de
retenção.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
10. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de êmbolo-membrana:
• Bomba volumétrica de duplo efeito,
constituída essencialmente por um
êmbolo de diâmetro elevado, três
membranas flexíveis, duas delas laterais
e válvulas de aspiração e retenção.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
11. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
São aparelhos cuja pulverização se efetua através da pressão a que a calda é
submetida (pulverização por pressão) e em que o transporte das gotas é feito pelo
menos parcialmente por um fluxo de ar (jato transportado) (Briosa 1984).
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
12. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Vantagens:
• Facilidade de penetração na
folhagem;
• Menores débitos de calda por
ha.
Desvantagens:
• Fluxo demasiado grande de ar
sobre as plantas (pelo menos em
determinadas fases do ciclo de
algumas plantas);
• Preço do equipamento e energia
necessária ao seu
funcionamento.
13. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Constituintes:
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
14. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Constituintes:
Bicos de pulverização:
• O bico de pulverização é a peça (ou conjunto de peças) de precisão,
cuja função principal é realizar uma pulverização do liquido, por
pressão, graças a um pequeno orifício calibrado (Briosa 1984).
15. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
É o bico de pulverização que define:
• Tipo de pulverização;
• Caudal para cada pressão;
• População de gotas que se vão formar para cada pressão de
trabalho .
16. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
O débito de saída por bico pode calcular-se pela seguinte expressão
d =V x R x E /600
d = débito de saída em l/min
V = volume de aplicação em l/há
R = velocidade de trabalho em km/h
E = espaçamento entre bicos em metros
600 = fator de conversão de unidade
17. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Existem diversos tipos de bicos, sendo os de fenda ou ranhura, de
turbulência e de espelho os mais utilizados.
Bicos de fenda ou ranhura:
• É um bico de precisão constituído por um corpo e uma pastilha com
um orifício, ao bico são geralmente adaptados um filtro de malha
fina e uma junta de borracha.
18. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de fenda ou ranhura:
• É um bico de precisão constituído
por um corpo e uma pastilha com
um orifício, ao bico são geralmente
adaptados um filtro de malha fina e
uma junta de borracha.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
19. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de turbulência:
• São bicos constituídos por:
• Um difusor ou placa de turbulência, com
uma ou mais condutas helicoidais de
dimensão variável;
• Um disco ou pastilha com orifício circular
central;
• Pequeno espaço entre os dois designado
por câmara de turbulência.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
20. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de espelho:
• É constituído por uma superfície perfeitamente
polida a que se chama espelho;
• A divisão da calda consegue-se por projeção de
um filete liquido sobre o espelho que se situa a
uma curta distância do orifício de saída;
• É aplicado essencialmente em mondas químicas e
adubos líquidos com pressões que devem variar
entre os 0,5 e 1,5 bar.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
21. Pulverizadores de Pressão
Filtros :
• São elementos destinados a reter, num liquido ou calda a pulverizar, todos
os corpos estranhos de dimensões superiores às previstas e que podem
originar mau funcionamento do sistema;
• São instalados em diferentes pontos do pulverizador de forma a assegurar
uma filtragem escalonada em todo o circuito.
22. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores
• São aparelhos em que a pulverização do líquido se consegue mediante
um fluxo de ar. Não existem bicos de pulverização.
• Existe um circuito de liquido que assegura a alimentação do difusor.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
23. Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores pneumáticos (atomizadores)
Vantagens:
• Pulverização muito fina;
• Menores perdas por
escorrimento;
• Menores débitos.
Desvantagens:
• Dificuldade em aplicar caldas
espessas;
• Não devem aplicar herbicidas;
• Custo elevado.
24. Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
• A pulverização é feita através de um ou mais discos rotativos, cónicos ou
cilíndricos;
• É portanto uma pulverização mecânica
25. Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
Podem-se dividir em dois tipos:
• Pulverizador centrifugo de jato projetado:
• Em que o transporte das gotículas é assegurado pela força centrifuga
• Pulverizador centrifugo de jato transportado:
• Em que o transporte das gotículas é assegurado por uma corrente de ar
produzida por um ventilador
26. Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
Permitem a formação de gotas com
diâmetro reduzido e consequentemente
débitos muito baixos
A pulverização é feita através de um ou
mais discos rotativos, cónicos ou cilíndricos
O consumo de calda por é chamado ultra
baixo volume, abaixo dos 5 L/ha ou muito
baixo volume com 5-50 L/ha
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
27. Material de Aplicação:
Polvilhadores:
São aparelhos mecânicos ou pneumáticos que fazem o lançamento de um pó
muito fino sobre o solo ou sobre as plantas.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
28. Pulverizadores de Pressão –
Polvilhadores
Vantagens:
• Não é necessária água;
• Execução do tratamento é
muito rápida;
• Melhor penetração na
folhagem.
Desvantagens:
• Possível falta de aderência do
pó sobre as plantas;
• Impossível de se poder aplicar
com vento;
• Dificuldade em se distribuir
de uma forma homogénea.
29. Material de Aplicação:
Distribuidores de grânulos:
Aparelho usado para aplicar de uma forma homogénea partículas sólidas com
dimensões apreciáveis.
Vantagens:
• Grande rendimento de
trabalho.
Desvantagens:
• Elevado custo.