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Aplicação de Produtos
Fitofarmacêuticos
Baseado em José Carlos Caleiro
Material de Aplicação:
Pulverizadores:
O trabalho realizado pelos pulverizadores durante a operação de pulverização,
consiste fundamentalmente:
• Na divisão da calda em gotas de maior ou menor diâmetro;
• Transporte dessas gotas até á superfície a tratar (plantas ou solo).
Material de Aplicação:
É precisamente segundo o modo de divisão da calda e o transporte das
gotas que se faz a distinção entre três grandes grupos de pulverizadores:
• Pulverizadores de pressão:
• Pulverizadores de jato projetado;
• Pulverizadores de jato transportado.
• Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores.
• Pulverizadores Centrífugos:
• Pulverizador centrifugo de jato projetado;
• Pulverizador centrifugo de jato transportado.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
São aparelhos para tratamentos cuja pulverização se realiza por meio de uma
pressão do líquido por um ou mais bicos e cujo transporte das gotas se efetua sem
fluido auxiliar (NP1966).
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Vantagens:
• Podem utilizar-se vários tipos de
materiais;
• Requerem menos energia
motriz;
• São os mais baratos.
Desvantagens:
• Não pulveriza tão fino quanto
desejável (grandes débitos de
calda);
• Má penetração na folhagem.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Constituintes:
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Constituintes:
Bomba:
• A bomba é o órgão de primordial importância em pulverizadores de
pressão;
• É aquele que está mais sujeito a desgastes provocados pelos produtos
químicos utilizados.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de êmbolo:
• Bomba volumétrica, na qual, um ou mais
êmbolos, impulsionados por uma
cambota, deslocam-se com movimento
retilíneo alternativo no interior dos
cilindros. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de membrana:
• Bomba semelhante á anterior mas no
lugar do embolo contém uma membrana
deformável, uma câmara de
compressão, válvulas de aspiração ou de
retenção.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato projetado
Tipos de bombas:
Bomba de êmbolo-membrana:
• Bomba volumétrica de duplo efeito,
constituída essencialmente por um
êmbolo de diâmetro elevado, três
membranas flexíveis, duas delas laterais
e válvulas de aspiração e retenção.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
São aparelhos cuja pulverização se efetua através da pressão a que a calda é
submetida (pulverização por pressão) e em que o transporte das gotas é feito pelo
menos parcialmente por um fluxo de ar (jato transportado) (Briosa 1984).
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Vantagens:
• Facilidade de penetração na
folhagem;
• Menores débitos de calda por
ha.
Desvantagens:
• Fluxo demasiado grande de ar
sobre as plantas (pelo menos em
determinadas fases do ciclo de
algumas plantas);
• Preço do equipamento e energia
necessária ao seu
funcionamento.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Constituintes:
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Constituintes:
Bicos de pulverização:
• O bico de pulverização é a peça (ou conjunto de peças) de precisão,
cuja função principal é realizar uma pulverização do liquido, por
pressão, graças a um pequeno orifício calibrado (Briosa 1984).
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
É o bico de pulverização que define:
• Tipo de pulverização;
• Caudal para cada pressão;
• População de gotas que se vão formar para cada pressão de
trabalho .
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
O débito de saída por bico pode calcular-se pela seguinte expressão
d =V x R x E /600
d = débito de saída em l/min
V = volume de aplicação em l/há
R = velocidade de trabalho em km/h
E = espaçamento entre bicos em metros
600 = fator de conversão de unidade
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Existem diversos tipos de bicos, sendo os de fenda ou ranhura, de
turbulência e de espelho os mais utilizados.
Bicos de fenda ou ranhura:
• É um bico de precisão constituído por um corpo e uma pastilha com
um orifício, ao bico são geralmente adaptados um filtro de malha
fina e uma junta de borracha.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de fenda ou ranhura:
• É um bico de precisão constituído
por um corpo e uma pastilha com
um orifício, ao bico são geralmente
adaptados um filtro de malha fina e
uma junta de borracha.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de turbulência:
• São bicos constituídos por:
• Um difusor ou placa de turbulência, com
uma ou mais condutas helicoidais de
dimensão variável;
• Um disco ou pastilha com orifício circular
central;
• Pequeno espaço entre os dois designado
por câmara de turbulência.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores de jato transportado
Bicos de pulverização:
Bicos de espelho:
• É constituído por uma superfície perfeitamente
polida a que se chama espelho;
• A divisão da calda consegue-se por projeção de
um filete liquido sobre o espelho que se situa a
uma curta distância do orifício de saída;
• É aplicado essencialmente em mondas químicas e
adubos líquidos com pressões que devem variar
entre os 0,5 e 1,5 bar.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão
Filtros :
• São elementos destinados a reter, num liquido ou calda a pulverizar, todos
os corpos estranhos de dimensões superiores às previstas e que podem
originar mau funcionamento do sistema;
• São instalados em diferentes pontos do pulverizador de forma a assegurar
uma filtragem escalonada em todo o circuito.
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores
• São aparelhos em que a pulverização do líquido se consegue mediante
um fluxo de ar. Não existem bicos de pulverização.
• Existe um circuito de liquido que assegura a alimentação do difusor.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Pulverizadores pneumáticos (atomizadores)
Vantagens:
• Pulverização muito fina;
• Menores perdas por
escorrimento;
• Menores débitos.
Desvantagens:
• Dificuldade em aplicar caldas
espessas;
• Não devem aplicar herbicidas;
• Custo elevado.
Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
• A pulverização é feita através de um ou mais discos rotativos, cónicos ou
cilíndricos;
• É portanto uma pulverização mecânica
Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
Podem-se dividir em dois tipos:
• Pulverizador centrifugo de jato projetado:
• Em que o transporte das gotículas é assegurado pela força centrifuga
• Pulverizador centrifugo de jato transportado:
• Em que o transporte das gotículas é assegurado por uma corrente de ar
produzida por um ventilador
Material de Aplicação:
Pulverizadores Centrífugos:
Permitem a formação de gotas com
diâmetro reduzido e consequentemente
débitos muito baixos
A pulverização é feita através de um ou
mais discos rotativos, cónicos ou cilíndricos
O consumo de calda por é chamado ultra
baixo volume, abaixo dos 5 L/ha ou muito
baixo volume com 5-50 L/ha
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Material de Aplicação:
Polvilhadores:
São aparelhos mecânicos ou pneumáticos que fazem o lançamento de um pó
muito fino sobre o solo ou sobre as plantas.
Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
Pulverizadores de Pressão –
Polvilhadores
Vantagens:
• Não é necessária água;
• Execução do tratamento é
muito rápida;
• Melhor penetração na
folhagem.
Desvantagens:
• Possível falta de aderência do
pó sobre as plantas;
• Impossível de se poder aplicar
com vento;
• Dificuldade em se distribuir
de uma forma homogénea.
Material de Aplicação:
Distribuidores de grânulos:
Aparelho usado para aplicar de uma forma homogénea partículas sólidas com
dimensões apreciáveis.
Vantagens:
• Grande rendimento de
trabalho.
Desvantagens:
• Elevado custo.
Cuidados na
Preparação da Calda

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  • 2. Material de Aplicação: Pulverizadores: O trabalho realizado pelos pulverizadores durante a operação de pulverização, consiste fundamentalmente: • Na divisão da calda em gotas de maior ou menor diâmetro; • Transporte dessas gotas até á superfície a tratar (plantas ou solo).
  • 3. Material de Aplicação: É precisamente segundo o modo de divisão da calda e o transporte das gotas que se faz a distinção entre três grandes grupos de pulverizadores: • Pulverizadores de pressão: • Pulverizadores de jato projetado; • Pulverizadores de jato transportado. • Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores. • Pulverizadores Centrífugos: • Pulverizador centrifugo de jato projetado; • Pulverizador centrifugo de jato transportado.
  • 4. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado São aparelhos para tratamentos cuja pulverização se realiza por meio de uma pressão do líquido por um ou mais bicos e cujo transporte das gotas se efetua sem fluido auxiliar (NP1966). Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 5. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Vantagens: • Podem utilizar-se vários tipos de materiais; • Requerem menos energia motriz; • São os mais baratos. Desvantagens: • Não pulveriza tão fino quanto desejável (grandes débitos de calda); • Má penetração na folhagem.
  • 6. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Constituintes: Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 7. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Constituintes: Bomba: • A bomba é o órgão de primordial importância em pulverizadores de pressão; • É aquele que está mais sujeito a desgastes provocados pelos produtos químicos utilizados.
  • 8. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Tipos de bombas: Bomba de êmbolo: • Bomba volumétrica, na qual, um ou mais êmbolos, impulsionados por uma cambota, deslocam-se com movimento retilíneo alternativo no interior dos cilindros. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 9. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Tipos de bombas: Bomba de membrana: • Bomba semelhante á anterior mas no lugar do embolo contém uma membrana deformável, uma câmara de compressão, válvulas de aspiração ou de retenção. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 10. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato projetado Tipos de bombas: Bomba de êmbolo-membrana: • Bomba volumétrica de duplo efeito, constituída essencialmente por um êmbolo de diâmetro elevado, três membranas flexíveis, duas delas laterais e válvulas de aspiração e retenção. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 11. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado São aparelhos cuja pulverização se efetua através da pressão a que a calda é submetida (pulverização por pressão) e em que o transporte das gotas é feito pelo menos parcialmente por um fluxo de ar (jato transportado) (Briosa 1984). Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 12. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Vantagens: • Facilidade de penetração na folhagem; • Menores débitos de calda por ha. Desvantagens: • Fluxo demasiado grande de ar sobre as plantas (pelo menos em determinadas fases do ciclo de algumas plantas); • Preço do equipamento e energia necessária ao seu funcionamento.
  • 13. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Constituintes: Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 14. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Constituintes: Bicos de pulverização: • O bico de pulverização é a peça (ou conjunto de peças) de precisão, cuja função principal é realizar uma pulverização do liquido, por pressão, graças a um pequeno orifício calibrado (Briosa 1984).
  • 15. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: É o bico de pulverização que define: • Tipo de pulverização; • Caudal para cada pressão; • População de gotas que se vão formar para cada pressão de trabalho .
  • 16. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: O débito de saída por bico pode calcular-se pela seguinte expressão d =V x R x E /600 d = débito de saída em l/min V = volume de aplicação em l/há R = velocidade de trabalho em km/h E = espaçamento entre bicos em metros 600 = fator de conversão de unidade
  • 17. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: Existem diversos tipos de bicos, sendo os de fenda ou ranhura, de turbulência e de espelho os mais utilizados. Bicos de fenda ou ranhura: • É um bico de precisão constituído por um corpo e uma pastilha com um orifício, ao bico são geralmente adaptados um filtro de malha fina e uma junta de borracha.
  • 18. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: Bicos de fenda ou ranhura: • É um bico de precisão constituído por um corpo e uma pastilha com um orifício, ao bico são geralmente adaptados um filtro de malha fina e uma junta de borracha. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 19. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: Bicos de turbulência: • São bicos constituídos por: • Um difusor ou placa de turbulência, com uma ou mais condutas helicoidais de dimensão variável; • Um disco ou pastilha com orifício circular central; • Pequeno espaço entre os dois designado por câmara de turbulência. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 20. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores de jato transportado Bicos de pulverização: Bicos de espelho: • É constituído por uma superfície perfeitamente polida a que se chama espelho; • A divisão da calda consegue-se por projeção de um filete liquido sobre o espelho que se situa a uma curta distância do orifício de saída; • É aplicado essencialmente em mondas químicas e adubos líquidos com pressões que devem variar entre os 0,5 e 1,5 bar. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 21. Pulverizadores de Pressão Filtros : • São elementos destinados a reter, num liquido ou calda a pulverizar, todos os corpos estranhos de dimensões superiores às previstas e que podem originar mau funcionamento do sistema; • São instalados em diferentes pontos do pulverizador de forma a assegurar uma filtragem escalonada em todo o circuito.
  • 22. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores pneumáticos ou atomizadores • São aparelhos em que a pulverização do líquido se consegue mediante um fluxo de ar. Não existem bicos de pulverização. • Existe um circuito de liquido que assegura a alimentação do difusor. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 23. Pulverizadores de Pressão – Pulverizadores pneumáticos (atomizadores) Vantagens: • Pulverização muito fina; • Menores perdas por escorrimento; • Menores débitos. Desvantagens: • Dificuldade em aplicar caldas espessas; • Não devem aplicar herbicidas; • Custo elevado.
  • 24. Material de Aplicação: Pulverizadores Centrífugos: • A pulverização é feita através de um ou mais discos rotativos, cónicos ou cilíndricos; • É portanto uma pulverização mecânica
  • 25. Material de Aplicação: Pulverizadores Centrífugos: Podem-se dividir em dois tipos: • Pulverizador centrifugo de jato projetado: • Em que o transporte das gotículas é assegurado pela força centrifuga • Pulverizador centrifugo de jato transportado: • Em que o transporte das gotículas é assegurado por uma corrente de ar produzida por um ventilador
  • 26. Material de Aplicação: Pulverizadores Centrífugos: Permitem a formação de gotas com diâmetro reduzido e consequentemente débitos muito baixos A pulverização é feita através de um ou mais discos rotativos, cónicos ou cilíndricos O consumo de calda por é chamado ultra baixo volume, abaixo dos 5 L/ha ou muito baixo volume com 5-50 L/ha Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 27. Material de Aplicação: Polvilhadores: São aparelhos mecânicos ou pneumáticos que fazem o lançamento de um pó muito fino sobre o solo ou sobre as plantas. Fonte: Mecanização Agrícola 2º volume
  • 28. Pulverizadores de Pressão – Polvilhadores Vantagens: • Não é necessária água; • Execução do tratamento é muito rápida; • Melhor penetração na folhagem. Desvantagens: • Possível falta de aderência do pó sobre as plantas; • Impossível de se poder aplicar com vento; • Dificuldade em se distribuir de uma forma homogénea.
  • 29. Material de Aplicação: Distribuidores de grânulos: Aparelho usado para aplicar de uma forma homogénea partículas sólidas com dimensões apreciáveis. Vantagens: • Grande rendimento de trabalho. Desvantagens: • Elevado custo.