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Paulla Polidori da Silva - 48515
Profa. Dra. Vilásia Guimarães Martins
Introdução
Ervilha
Ervilhas enlatadas
Objetivo
 Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar
uma revisão bibliográfica do processamento de ervilha
em conserva assim como adquirir maior familiaridade
com o processo e apresentar aos colegas o conteúdo
estudado.
Revisão Bibliográfica
Processo de produção
Seleção
Limpeza e lavagem
Classificação, inspeção
e escolha
Reidratação
Branqueamento
Enchimento / adição de
salmoura
Exaustão/ Fechamento
Esterilização
Resfriamento
Armazenamento
Fluxograma 1 - Processo de elaboração de ervilhas em lata.
Fonte: (VICENZI, 2006)
Seleção:
 Ervilhas fora da vagem,
 Aonde são retiradas as possíveis ervilhas deterioradas
 Feita de forma manual
 Esteira transportadoras de correias ou sintas sem fim.
Figura 3 - Seleção manual de ervilhas.
Fonte: (ODERICH, 2015)
Limpeza e lavagem:
 Remoção dos contaminantes, para que possa passar
para o processo posterior.
 Nesta etapa, as hortaliças são lavadas com água clorada
contendo 50 ppm de cloro livre.
 A limpeza úmida é a mais indicada para frutas e
hortaliças.
 Essa limpeza pode ser feita através de sprays lavadores,
tambores rotatórios ,Figura 4, ou tanques de imersão
Figura 4 - Lavagem por tambores rotatórios.
Fonte: (SILVA e CARDOSO, 1999)
Classificação, inspeção e escolha:
 Como a seleção é feita de forma manual.
 Descartar (amarelas, murchas ou amassadas) ou com
contaminação.
 Importante que seja verificado se foi feita uma
adequada lavagem, evitando contaminação.
Reidratação:
 Essa é feita somente quando necessário, visto que é
feita para recuperar a umidade inicial.
 Molho em água durante cerca de 6h.
 Água adicionada de sal, a fim de melhorar sua
qualidade bacteriológica.
Branqueamento:
 Colocar a ervilha em água fervente pelo tempo
recomendado de 2 a 4 minutos.
 Inativar as enzimas
 Reduz as perdas de qualidade
 Maior uniformidade na cor e melhor textura no
produto final.
 Branqueadores rotatórios: Aonde a tela gira devagar e a
ervilha é mantida pelo tempo necessário (batelada).
 Branqueadores tubulares: Mais utilizados aonde a
hortaliça é entra por um túnel aonde é transportando
por água(contínuo).
Enchimento e adição de salmoura:
 O acondicionamento nos respectivos recipientes
 Cheios e o produto, inclusive líquido de cobertura,
ocupe no mínimo 90% da capacidade dos mesmos.
 Entende-se por capacidade do recipiente o volume de
água destilada, a 20°C que cabe no recipiente
hermeticamente fechado, estando o mesmo
completamente cheio (BRASIL, 2002).
Figura 5 - Ervilhas enlatadas com líquido de cobertura.
Fonte: (ALIBABA, 2015).
 A maioria das indústrias usa uma salmoura fraca, com
1 a 2 % de sal, sendo que sua temperatura deve ficar em
torno de 75°C, para evitar a deformação. A adição da
salmoura pode ser realizada manualmente ou por meio
de máquinas, denominadas xaropeiras.
 Peso líquido e peso bruto:
 Líquido-> O produto é pesado, depois enche-se o
recipiente
 Bruto->Pesa-se o produto mais a embalagem.
 Microprocessadores, controlam a taxa de enchimento.
Exaustão e fechamento:
 Exaustão: Remover o ar do produto e o que fica dentro
do recipiente.
 Métodos: Calor, mecânico, injeção de vapor.
 Fechamento: Feito por recravadeias.
Figura 6 - Recravadeira automática.
Fonte: (INPLANT, 2015)
Esterilização:
 Certo tempo a uma temperatura cuidadosamente
determinada, em uma atmosfera saturada de vapor
com ou sem água quente.
 Esterilização é feita em autoclaves.
 As em batelada, podem ser verticais, Figura 7, ou
horizontais onde, após cheia, a autoclave é fechada
hermeticamente.
Figura 7 - Autoclave Vertical.
Fonte: (MECAMAU, 2015)
 Contínuas :
 As de túnel, as latas são carregadas em um
transportador.
 As rotatórias são constituídas de um tambor que gira
lentamente dentro de um vaso pressurizado. O vaso
possui um trilho helicoidal na parede interna, e as
latas são movidas pelo longo desse trilho pelo tambor.
Resfriamento:
 Natural ou induzida
 Induzida: Resfriamento à ar, resfriamento à vácuo e
resfriamento à água.
Armazenamento:
 Consiste em estocar o produto final, as conservas, de
forma a garantir a preservação da qualidade necessária
ao consumo, sendo esse em local seco e arejado.
Conclusão
 No presente trabalho foi estudado e feita uma revisão
bibliográfica do método de produção de ervilha em
conserva, assim como de aspectos relacionados como
história dos alimentos enlatados, distribuição,
produção e cultivo.
Referências
 ABEAÇO. Associação Brasileira de Embalagens de Aço. História da Lata. Acessado em 05 de Junho de 2015.
Disponível em: < http://www.abeaco.org.br/historiadalatatexto.html>
 ADITIVOS E INGREDIENTES, Especial Funcionais Nutraceuticos. Editora Insumo. N°84, Nov. 2011.
 ALIBABA. tamanho lata de ervilhas verdes-VegetaL. Disponível em <<qjfood.enalibaba.com>>. Acesso em
05/06/15.
 BIHRE, E.; CIROLINI, J.C.; RUTSATZ, M.D. Característica da ervilha. Disponível em <<
http://www.ufrgs.br/afeira/materias-primas/hortalicas/ervilha/caracteristicas>>. Acesso em 30/05/2015.
 BRASIL, Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agraria. Portaria nº 065, de 16 de fevereiro
de 1993.
 BRASIL. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva e a Lista de Verificação das Boas Práticas
de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.
 BRASIL. SILVA, F. T. Recomendações técnicas para o processamento de hortaliças congeladas . Rio de Janeiro:
Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2000. 14 p. (Embrapa Agroindústria de Alimentos. Documentos, 40).
 CANNIATTI-BRAZACA, S. G. Valor Nutricional de Produtos de Ervilha em Comparação com a Ervilha Fresca.
Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campina, 26(4): 766-771, out-dez. 2006.
 DESHPANDE, S.S.; ADSULE, R. N. Garden pea. In: SALUNKHE, D. K.; KADAM, S.S. eds. Handbook of
vegetable science and technology: prodution, composition, storage and processing. New York: Marcel Dekker,
1998. cap. 19, p. 433-456.
 FELLOWS, J.P. Tecnologia do processamento de alimentos. princípios e tática. Porto Alegre. 2º Edição. 2006.
 INPLANT. Recravadeira. Disponível em <<http://www.inplant.pt/marcas/images/ferrum1.jpg>>. Acesso em
05/06/15.
 LIMA, G. B. e SIQUEIRA, M. I. D. Avaliação da Adição de Cloreto de Cálcio e do Tempo de Hidratação no
Aspecto Visual de Ervilha em Conserva. Estudos, Goiânia, v. 35, n° 2, p. 269-280, mar/abr. 2008.
 MECAMAU. Autoclave Vertical . Disponível em
<<http://www.mecamau.com.br/produtos_detalhes.asp?CodProduto=101>>. Acesso em 05/06/15.
 ODERICH. Esteira sanitária. Disponível em <<http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/operacoes-
preliminares/i2_2_esteira_sanitaria.php>>. Acesso em 05/06/15.
 OMAIAA - Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares. A Produção e
Comercialização de Ervilha. 2006.
 RODRIGUES, L.A. Produção e industrialização de ervilha verde no Brasil. Informe Agropecuário, v.14. n.158. p.
55-56, 1989.
 SCHUCHERT, W. Garden Pea (Pisum sativum L.). In: UNIVERSITY OF HAMBURG. Department of Biology.
Disponível em <<http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/schaugarten/pisumsativumL/Pea.html>>.
Acesso em 29/05/2015.
 SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –IDEIAS DE NEGÓCIOS
SUSTENTÁVEIS. fábrica de conservas. 2012.
 SILVA, E.C.; CARDOSO, N.R.M. Reidratação. Disponível em <<http
http://www.ufrgs.br/alimentus1/feira/prhorta/seleta/reidrata.htm>>. Acesso em 05/06/15.
 VITAL, A.; LUZ, F.; LIMA, M., Seleção de ervilhas. Disponível em <<
http://www.ufrgs.br/afeira/produtos/hortalicas/sopa-instantanea-de-
ervilha/processamento/ervilha/selecao>>. Acesso em 30/05/2015.
 VIZENZI, R. Tecnologia de frutas e hortaliças. In: UNIVERSIDADE REGIONAL O NOROESTE DO ESTADO
DO RS. Departamento de Biologia e Química. Curso: Química industrial de alimentos. [Apostila]. Disponível
em <<http://www.sinpro-
rs.org.br/paginasPessoais/layout2/..%5Carquivos%5CProf_394%5CAPOSTILA%20DE%20FRUTAS%20E%20H
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Ervilha

  • 1. Bibiana Porto da Silva - 48533 Paulla Polidori da Silva - 48515 Profa. Dra. Vilásia Guimarães Martins
  • 5. Objetivo  Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica do processamento de ervilha em conserva assim como adquirir maior familiaridade com o processo e apresentar aos colegas o conteúdo estudado.
  • 8. Seleção Limpeza e lavagem Classificação, inspeção e escolha Reidratação Branqueamento Enchimento / adição de salmoura Exaustão/ Fechamento Esterilização Resfriamento Armazenamento Fluxograma 1 - Processo de elaboração de ervilhas em lata. Fonte: (VICENZI, 2006)
  • 9. Seleção:  Ervilhas fora da vagem,  Aonde são retiradas as possíveis ervilhas deterioradas  Feita de forma manual  Esteira transportadoras de correias ou sintas sem fim. Figura 3 - Seleção manual de ervilhas. Fonte: (ODERICH, 2015)
  • 10. Limpeza e lavagem:  Remoção dos contaminantes, para que possa passar para o processo posterior.  Nesta etapa, as hortaliças são lavadas com água clorada contendo 50 ppm de cloro livre.  A limpeza úmida é a mais indicada para frutas e hortaliças.
  • 11.  Essa limpeza pode ser feita através de sprays lavadores, tambores rotatórios ,Figura 4, ou tanques de imersão Figura 4 - Lavagem por tambores rotatórios. Fonte: (SILVA e CARDOSO, 1999)
  • 12. Classificação, inspeção e escolha:  Como a seleção é feita de forma manual.  Descartar (amarelas, murchas ou amassadas) ou com contaminação.  Importante que seja verificado se foi feita uma adequada lavagem, evitando contaminação.
  • 13. Reidratação:  Essa é feita somente quando necessário, visto que é feita para recuperar a umidade inicial.  Molho em água durante cerca de 6h.  Água adicionada de sal, a fim de melhorar sua qualidade bacteriológica.
  • 14. Branqueamento:  Colocar a ervilha em água fervente pelo tempo recomendado de 2 a 4 minutos.  Inativar as enzimas  Reduz as perdas de qualidade  Maior uniformidade na cor e melhor textura no produto final.
  • 15.  Branqueadores rotatórios: Aonde a tela gira devagar e a ervilha é mantida pelo tempo necessário (batelada).  Branqueadores tubulares: Mais utilizados aonde a hortaliça é entra por um túnel aonde é transportando por água(contínuo).
  • 16. Enchimento e adição de salmoura:  O acondicionamento nos respectivos recipientes  Cheios e o produto, inclusive líquido de cobertura, ocupe no mínimo 90% da capacidade dos mesmos.  Entende-se por capacidade do recipiente o volume de água destilada, a 20°C que cabe no recipiente hermeticamente fechado, estando o mesmo completamente cheio (BRASIL, 2002).
  • 17. Figura 5 - Ervilhas enlatadas com líquido de cobertura. Fonte: (ALIBABA, 2015).
  • 18.  A maioria das indústrias usa uma salmoura fraca, com 1 a 2 % de sal, sendo que sua temperatura deve ficar em torno de 75°C, para evitar a deformação. A adição da salmoura pode ser realizada manualmente ou por meio de máquinas, denominadas xaropeiras.  Peso líquido e peso bruto:  Líquido-> O produto é pesado, depois enche-se o recipiente  Bruto->Pesa-se o produto mais a embalagem.  Microprocessadores, controlam a taxa de enchimento.
  • 19. Exaustão e fechamento:  Exaustão: Remover o ar do produto e o que fica dentro do recipiente.  Métodos: Calor, mecânico, injeção de vapor.  Fechamento: Feito por recravadeias. Figura 6 - Recravadeira automática. Fonte: (INPLANT, 2015)
  • 20. Esterilização:  Certo tempo a uma temperatura cuidadosamente determinada, em uma atmosfera saturada de vapor com ou sem água quente.  Esterilização é feita em autoclaves.
  • 21.  As em batelada, podem ser verticais, Figura 7, ou horizontais onde, após cheia, a autoclave é fechada hermeticamente. Figura 7 - Autoclave Vertical. Fonte: (MECAMAU, 2015)
  • 22.  Contínuas :  As de túnel, as latas são carregadas em um transportador.  As rotatórias são constituídas de um tambor que gira lentamente dentro de um vaso pressurizado. O vaso possui um trilho helicoidal na parede interna, e as latas são movidas pelo longo desse trilho pelo tambor.
  • 23. Resfriamento:  Natural ou induzida  Induzida: Resfriamento à ar, resfriamento à vácuo e resfriamento à água.
  • 24. Armazenamento:  Consiste em estocar o produto final, as conservas, de forma a garantir a preservação da qualidade necessária ao consumo, sendo esse em local seco e arejado.
  • 25. Conclusão  No presente trabalho foi estudado e feita uma revisão bibliográfica do método de produção de ervilha em conserva, assim como de aspectos relacionados como história dos alimentos enlatados, distribuição, produção e cultivo.
  • 26. Referências  ABEAÇO. Associação Brasileira de Embalagens de Aço. História da Lata. Acessado em 05 de Junho de 2015. Disponível em: < http://www.abeaco.org.br/historiadalatatexto.html>  ADITIVOS E INGREDIENTES, Especial Funcionais Nutraceuticos. Editora Insumo. N°84, Nov. 2011.  ALIBABA. tamanho lata de ervilhas verdes-VegetaL. Disponível em <<qjfood.enalibaba.com>>. Acesso em 05/06/15.  BIHRE, E.; CIROLINI, J.C.; RUTSATZ, M.D. Característica da ervilha. Disponível em << http://www.ufrgs.br/afeira/materias-primas/hortalicas/ervilha/caracteristicas>>. Acesso em 30/05/2015.  BRASIL, Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agraria. Portaria nº 065, de 16 de fevereiro de 1993.  BRASIL. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva. RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.  BRASIL. SILVA, F. T. Recomendações técnicas para o processamento de hortaliças congeladas . Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2000. 14 p. (Embrapa Agroindústria de Alimentos. Documentos, 40).  CANNIATTI-BRAZACA, S. G. Valor Nutricional de Produtos de Ervilha em Comparação com a Ervilha Fresca. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campina, 26(4): 766-771, out-dez. 2006.  DESHPANDE, S.S.; ADSULE, R. N. Garden pea. In: SALUNKHE, D. K.; KADAM, S.S. eds. Handbook of vegetable science and technology: prodution, composition, storage and processing. New York: Marcel Dekker, 1998. cap. 19, p. 433-456.  FELLOWS, J.P. Tecnologia do processamento de alimentos. princípios e tática. Porto Alegre. 2º Edição. 2006.
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