Este documento descreve a história de Jesus encontrando dois de seus discípulos no caminho para Emaús após sua ressurreição. Jesus caminha com eles, explica as Escrituras e parte o pão, fazendo com que eles o reconheçam. Os discípulos então retornam a Jerusalém para contar aos outros como seu coração queimava enquanto Jesus falava com eles no caminho.
3. A DECEPÇÃO
No primeiro dia da
semana, dois
discípulos de Jesus
iam a caminho de
Emaús e
conversavam entre si
sobre tudo o que
acontecera.
Enquanto
conversavam e
discutiam, acercou-
se deles o próprio
Jesus e pôs-se com
eles a caminho.
4. A CEGUEIRA
Mas os olhos
estavam-lhes
como que
vendados e
não o
reconheceram
5. A S PERGUNTAS
Perguntou-lhes,
então:
De que estais
falando pelo
caminho, e por que
estais tristes?
Um deles, chamado
Cléofas, respondeu-
lhe:
És tu acaso o único
forasteiro em
Jerusalém que não
sabe o que nela
aconteceu estes dias?
6. A FALSA
ESPERANÇA
Perguntou-lhes ele:
Que foi?
Disseram: A respeito
de Jesus de Nazaré...
Era um profeta
poderoso em obras e
palavras, diante de
Deus e de todo o
povo.
Os nossos sumos
sacerdotes e os
nossos magistrados o
entregaram para ser
condenado à morte e
o crucificaram.
8. UMA LUZ FRACA
É verdade que
algumas mulheres
dentre nós nos
alarmaram. Elas
foram ao sepulcro,
antes do nascer do
sol; e não tendo
achado o seu
corpo, voltaram,
dizendo que
tiveram uma visão
de anjos, os quais
asseguravam que
está vivo.
9. A AUSÊNCIA DE
LUZ
Alguns dos
nossos foram
ao sepulcro e
acharam
assim como as
mulheres
tinham dito,
mas a ele
mesmo não
viram.
10. O
ENSINAMENTO
Jesus lhes disse:
Ó gente sem
inteligência!
Como sois tardos
de coração para
crerdes em tudo o
que anunciaram
os profetas!
Porventura não
era necessário
que Cristo
sofresse essas
coisas e assim
entrasse na sua
glória?
12. FICA CONOSCO,
SENHOR!
Aproximaram-se
da aldeia para onde
iam e ele fez como
se quisesse passar
adiante. Mas eles
forçaram-no a
parar:
Fica conosco, já é
tarde e já declina
o dia.
Entrou então com
eles.
13. A LUZ NO
PARTIR DO PÃO
Aconteceu que,
estando sentado
conjuntamente à
mesa, ele tomou o
pão, abençoou-o,
partiu-o e serviu-lho.
Então se lhes
abriram os olhos e o
reconheceram... mas
ele desapareceu.
14. O CORAÇÃO
QUE ARDE
Diziam então
um para o
outro: Não se
nos abrasava
o coração,
quando ele
nos falava
pelo caminho
e nos
explicava as
Escrituras?
18. Somos nós, os fiéis, que somos
oferecidos e consagrados na
Eucaristia: “Vocês estão lá, na
mesa; vocês estão lá, no cálice”
(Sermão 229).
19. «Nós, cristãos, acima de tudo
somos discípulos; mas não
discípulos de uma filosofia,
de uma teoria, de uma escola,
mas discípulos de alguém,
Jesus Cristo».
20. Discípulo é muito mais do
que plateia.
Não é aquele que assiste
passivamente ou que
repete sem reflexão.
Discípulo é quem se
encantou com o mestre,
quer crescer tendo-o como
inspiração, quer contagiar
outros com o processo de
descoberta que está
mudando a sua vida.
21. Fica junto, ouve, caminha
com eles, faz perguntas
para que eles expressem
seus sentimentos.
Recado importante :
Primeiro é preciso ouvir as
perguntas. Muitas vezes
estamos dando respostas
sem saber quais são as
indagações que a vida está
fazendo a cada um.
22. Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e
têm que ser vitórias bem mundanas, no estilo da teologia
da prosperidade.
Jesus é vitorioso, sim! É a maior vitória possível... mas
acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização
que veja as vitórias dentro do espírito do projeto do Reino.
23.
Hoje, para termos verdadeiros
discípulos, seria preciso aprofundar
o conhecimento bíblico, perceber o
fio condutor que perpassa os textos.
24. Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia
quando ele falava”. Mas não é “fogo de palha”,
entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à
missão, agora com fé e esperança para enfrentar as
dificuldades e fazer novos discípulos.
25. Que a metodologia
de Jesus nos inspire
e nos prepare
também para fazer
discípulos
conscientes, ativos e
apaixonados pela
missão.