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Discipulado que nasce de um
coração que arde
Mário Tito Almeida
Educador
MEDITANDO A
PALAVRA
“Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e
parte o pão”(Lc 24,32-35).
A DECEPÇÃO
No primeiro dia da
semana, dois
discípulos de Jesus
iam a caminho de
Emaús e
conversavam entre si
sobre tudo o que
acontecera.
Enquanto
conversavam e
discutiam, acercou-
se deles o próprio
Jesus e pôs-se com
eles a caminho.
A CEGUEIRA
Mas os olhos
estavam-lhes
como que
vendados e
não o
reconheceram
A S PERGUNTAS
Perguntou-lhes,
então:
De que estais
falando pelo
caminho, e por que
estais tristes?
Um deles, chamado
Cléofas, respondeu-
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És tu acaso o único
forasteiro em
Jerusalém que não
sabe o que nela
aconteceu estes dias?
A FALSA
ESPERANÇA
Perguntou-lhes ele:
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Disseram: A respeito
de Jesus de Nazaré...
Era um profeta
poderoso em obras e
palavras, diante de
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Os nossos sumos
sacerdotes e os
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A DESISTÊNCIA
Nós
esperávamos que
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havia de
restaurar Israel e
agora, além de
tudo isto, é hoje
o terceiro dia que
essas coisas
sucederam.
UMA LUZ FRACA
É verdade que
algumas mulheres
dentre nós nos
alarmaram. Elas
foram ao sepulcro,
antes do nascer do
sol; e não tendo
achado o seu
corpo, voltaram,
dizendo que
tiveram uma visão
de anjos, os quais
asseguravam que
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A AUSÊNCIA DE
LUZ
Alguns dos
nossos foram
ao sepulcro e
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assim como as
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tinham dito,
mas a ele
mesmo não
viram.
O
ENSINAMENTO
Jesus lhes disse:
Ó gente sem
inteligência!
Como sois tardos
de coração para
crerdes em tudo o
que anunciaram
os profetas!
Porventura não
era necessário
que Cristo
sofresse essas
coisas e assim
entrasse na sua
glória?
TUDO ESTAVA
ESCRITO
E começando
por Moisés,
percorrendo
todos os
profetas,
explicava-lhes o
que dele se
achava dito em
todas as
Escrituras.
FICA CONOSCO,
SENHOR!
Aproximaram-se
da aldeia para onde
iam e ele fez como
se quisesse passar
adiante. Mas eles
forçaram-no a
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tarde e já declina
o dia.
Entrou então com
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A LUZ NO
PARTIR DO PÃO
Aconteceu que,
estando sentado
conjuntamente à
mesa, ele tomou o
pão, abençoou-o,
partiu-o e serviu-lho.
Então se lhes
abriram os olhos e o
reconheceram... mas
ele desapareceu.
O CORAÇÃO
QUE ARDE
Diziam então
um para o
outro: Não se
nos abrasava
o coração,
quando ele
nos falava
pelo caminho
e nos
explicava as
Escrituras?
O CAMINHO DE
VOLTA
Levantaram-
se na mesma
hora e
voltaram a
Jerusalém.
PRATICANDO A
PALAVRA
(O meu caminho de Emaús)
Somos nós, os fiéis, que somos
oferecidos e consagrados na
Eucaristia: “Vocês estão lá, na
mesa; vocês estão lá, no cálice”
(Sermão 229).
«Nós, cristãos, acima de tudo
somos discípulos; mas não
discípulos de uma filosofia,
de uma teoria, de uma escola,
mas discípulos de alguém,
Jesus Cristo».
Discípulo é muito mais do
que plateia.
Não é aquele que assiste
passivamente ou que
repete sem reflexão.
Discípulo é quem se
encantou com o mestre,
quer crescer tendo-o como
inspiração, quer contagiar
outros com o processo de
descoberta que está
mudando a sua vida.
 Fica junto, ouve, caminha
com eles, faz perguntas
para que eles expressem
seus sentimentos.
 Recado importante :
Primeiro é preciso ouvir as
perguntas. Muitas vezes
estamos dando respostas
sem saber quais são as
indagações que a vida está
fazendo a cada um.

Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e
têm que ser vitórias bem mundanas, no estilo da teologia
da prosperidade.
Jesus é vitorioso, sim! É a maior vitória possível... mas
acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização
que veja as vitórias dentro do espírito do projeto do Reino.

 Hoje, para termos verdadeiros
discípulos, seria preciso aprofundar
o conhecimento bíblico, perceber o
fio condutor que perpassa os textos.

 Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia
quando ele falava”. Mas não é “fogo de palha”,
entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à
missão, agora com fé e esperança para enfrentar as
dificuldades e fazer novos discípulos.
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Discípulos com o coração em chamas

  • 1. Discipulado que nasce de um coração que arde Mário Tito Almeida Educador
  • 2. MEDITANDO A PALAVRA “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão”(Lc 24,32-35).
  • 3. A DECEPÇÃO No primeiro dia da semana, dois discípulos de Jesus iam a caminho de Emaús e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, acercou- se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho.
  • 4. A CEGUEIRA Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram
  • 5. A S PERGUNTAS Perguntou-lhes, então: De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? Um deles, chamado Cléofas, respondeu- lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?
  • 6. A FALSA ESPERANÇA Perguntou-lhes ele: Que foi? Disseram: A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
  • 7. A DESISTÊNCIA Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam.
  • 8. UMA LUZ FRACA É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo.
  • 9. A AUSÊNCIA DE LUZ Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram.
  • 10. O ENSINAMENTO Jesus lhes disse: Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?
  • 11. TUDO ESTAVA ESCRITO E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.
  • 12. FICA CONOSCO, SENHOR! Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já declina o dia. Entrou então com eles.
  • 13. A LUZ NO PARTIR DO PÃO Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho. Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram... mas ele desapareceu.
  • 14. O CORAÇÃO QUE ARDE Diziam então um para o outro: Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?
  • 15. O CAMINHO DE VOLTA Levantaram- se na mesma hora e voltaram a Jerusalém.
  • 16. PRATICANDO A PALAVRA (O meu caminho de Emaús)
  • 17.
  • 18. Somos nós, os fiéis, que somos oferecidos e consagrados na Eucaristia: “Vocês estão lá, na mesa; vocês estão lá, no cálice” (Sermão 229).
  • 19. «Nós, cristãos, acima de tudo somos discípulos; mas não discípulos de uma filosofia, de uma teoria, de uma escola, mas discípulos de alguém, Jesus Cristo».
  • 20. Discípulo é muito mais do que plateia. Não é aquele que assiste passivamente ou que repete sem reflexão. Discípulo é quem se encantou com o mestre, quer crescer tendo-o como inspiração, quer contagiar outros com o processo de descoberta que está mudando a sua vida.
  • 21.  Fica junto, ouve, caminha com eles, faz perguntas para que eles expressem seus sentimentos.  Recado importante : Primeiro é preciso ouvir as perguntas. Muitas vezes estamos dando respostas sem saber quais são as indagações que a vida está fazendo a cada um. 
  • 22. Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e têm que ser vitórias bem mundanas, no estilo da teologia da prosperidade. Jesus é vitorioso, sim! É a maior vitória possível... mas acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização que veja as vitórias dentro do espírito do projeto do Reino.
  • 23.   Hoje, para termos verdadeiros discípulos, seria preciso aprofundar o conhecimento bíblico, perceber o fio condutor que perpassa os textos. 
  • 24.  Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia quando ele falava”. Mas não é “fogo de palha”, entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à missão, agora com fé e esperança para enfrentar as dificuldades e fazer novos discípulos.
  • 25.  Que a metodologia de Jesus nos inspire e nos prepare também para fazer discípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão.