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PROGRAMA AVES
Relatório de avaliação dos questionários/provas da
ESCOLA SECUNDÁRIA FR. GONÇALO DE AZEVEDO
Janeiro • 2006
Índice
Introdução 3
I. Provas de Conhecimento 4
1. Língua Portuguesa 7º ano: características e resultados 4
2. História 7º ano: características e resultados 7
3. Matemática – 7º ano: características e resultados 12
4. Ciências Naturais – 7º ano: características e resultados 15
Introdução
O Relatório, que agora se envia, é o primeiro relativo ao ano lectivo
2005/2006 e procura espelhar a caracterização dos alunos que realizaram
as provas de conhecimento às diferentes disciplinas.
A apresentação dos resultados engloba a explicação da matriz dos
diferentes instrumentos de avaliação, explicitando os factores/aspectos que
foram considerados na sua construção. Cada grupo de docentes poderá
utilizar os dados agora fornecidos para juntar a elementos entretanto
recolhidos ao longo do primeiro período e, que em conjunto, possam
permitir uma reformulação da planificação prevista.
Estes dados só ganham sentido se apropriados pela equipa de
avaliação e pelos docentes numa perspectiva de reflexão sobre a
realidade da escola. Independentemente desta opção, várias escolas já
foram recebendo ao longo do primeiro período, resultados parcelares e
individualizados das turmas/anos que realizaram as provas.
Como sempre estamos abertos a qualquer crítica, sugestão, ou
dúvida que resulte da leitura e análise deste relatório.
Boa leitura e bom trabalho
O Coordenador Executivo do Programa AVES
Luis Alberto Alves
Vila Nova de Gaia, Janeiro de 2006
I. PROVAS DE CONHECIMENTO
1. Língua Portuguesa 7º ano: características e resultados
Norteando-se pelo objectivo geral de avaliar as competências de
leitura e de conhecimento explícito da Língua Portuguesa à entrada do
sétimo ano do Ensino Básico, esta prova pretende também pautar-se por
outros objectivos fundamentais, propostos pelo Programa AVES – Programa
de Avaliação das Escolas Secundárias -, nomeadamente a necessidade de
conhecer os processos educativos em vigor em cada estabelecimento de
ensino, assim como os resultados obtidos pelos alunos nos mais diversos
campos e a tomada de consciência da importância do desenvolvimento
de uma cultura de auto-avaliação que permita, como fim último, o uso dos
resultados para a tomada de decisões.
A ideia de testar os alunos que iniciam uma nova etapa escolar no
âmbito da língua materna, permitirá, acima de tudo, a obtenção dos
dados necessários para a verificação das reais capacidades para
aprendizagens efectivas ao longo de um período de tempo delimitado por
este projecto. Deste modo é possível diagnosticar à partida as dificuldades
mais sentidas por parte dos discentes, proporcionando em seguida aos
professores referências que poderão utilizar na elaboração atempada de
estratégias que procurem minorar essas mesmas dificuldades.
Neste sentido, optou-se pela elaboração de uma prova escrita que
estivesse estruturada de acordo com conteúdos leccionados no segundo
ciclo, tendo-se para tal recorrido a diversos materiais, nomeadamente os
programas de Língua Portuguesa em vigor, planificações anuais
diversificadas, manuais escolares e mesmo vários instrumentos de
avaliação, incluindo os dados fornecidos pela análise dos critérios de
avaliação da Prova de Aferição de Língua Portuguesa para o sexto ano de
escolaridade. Perante estes dados, passou-se à distribuição dos conteúdos
por três grupos, conforme as principais tipologias textuais estudadas: textos
Narrativo, Informativo e Lírico, num total de trinta questões. O maior número
de entre estas foi reservado ao tratamento do texto Narrativo, na medida
em que se trata do género mais exaustivamente estudado ao longo das
aulas. Procurou-se igualmente abordar o Funcionamento da Língua de
forma a que este aparecesse distribuído pelos três grupos, sem que fosse
necessário incluí-lo num grupo à parte; as questões relativas a este item
apostaram na diversificação de conteúdos gramaticais a testar,
abrangendo desta forma áreas como o Léxico, a Morfologia, a Sintaxe e
mesmo a inclusão de um grupo cujo objectivo consiste na avaliação de
capacidades referentes à ortografia. Os domínios a avaliar, geridos em
função das tipologias textuais apontadas, reportam-se à interpretação e à
aplicação de conhecimentos, sendo a maior parte das questões reservada
para este último.
A escolha dos textos obedeceu acima de tudo a critérios de
simplicidade e de clareza quanto ao vocabulário. Sempre que necessário,
decidiu-se pela inclusão do significado das palavras cuja referência não
seria tão imediata. A mesma clareza esteve também presente na
elaboração do questionário, coexistindo a consciência da necessidade de
formulação de questões bastante directas e a quantidade de informação
suficiente.
Por último, não será de mais referir que a especificidade deste
modelo de prova não permite uma avaliação total de outros importantes
domínios, como é o caso de certos tipos de escrita, a dimensão do
ouvir/falar e outras modalidades de leitura. Conscientes deste facto, será
necessário reforçar o carácter mais imediato no que diz respeito à
obtenção de informações que este tipo de teste pretende proporcionar,
sendo a sua resolução uma forma de contribuir, em larga medida, para o
incentivo de uma cultura de auto-avaliação, de acordo com uma das
principais finalidades do Programa AVES.
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FACTORES
Língua Portuguesa 7º ano
Escola 25 49 30 52 44 46 43
Contexto 3 49 35 51 44 46 44
Total 54 39 56 49 49 49
Texto narrativo Texto informativo Texto lírico Nota Interpretação Aplicação
Os resultados globais revelaram-se insatisfatórios (44%), verificando-se
dificuldades várias nos questionários dos grupos relacionados com os textos
Narrativo (49%) e Informativo (com 30%), destacando-se, contudo, neste
contexto, o grupo relacionado com o texto Lírico, que logrou o alcance de
uma classificação positiva (52%), ainda assim um resultado pouco
expressivo.
Tanto os domínios da Interpretação como o da Aplicação de
Conhecimentos evidenciaram resultados insatisfatórios (respectivamente
com 46% e 43%); recordemos que a maior parte do questionário dizia
respeito precisamente a este último domínio.
2. História 7º ano: características e resultados
A Prova de História de 7.º Ano foi elaborada de acordo com o
estipulado pelo currículo oficial do Ensino Básico, aprovado pelo Ministério
da Educação.
Importa, antes de mais, salientar que, na elaboração desta Prova, foram
tidos em linha de conta os seguintes aspectos:
1 – As questões da Prova referem-se a elementos nucleares do currículo
proposto pelo Ministério da Educação e tem em conta as Competências
Essenciais identificadas para um aluno do 2.º Ciclo no quadro da
aprendizagem histórica.
2- Esta Prova é semelhante às utilizadas habitualmente nos estudos
internacionais sobre a avaliação do aproveitamento. O tipo de questões
nela formuladas permitem apreender os níveis de conhecimento,
compreensão, análise e interpretação, embora o mesmo não seja possível
em algumas capacidades como a da expressão ou aptidões necessárias
para a construção de esquemas, de resumos ou para a elaboração de
gráficos. Contudo, apenas este tipo de Prova permite garantir uma
correcção plenamente objectiva, independentemente do corrector, e
comparar os resultados obtidos pelos alunos de diferentes estabelecimentos
de ensino.
3 – Esta Prova abrange diferentes conteúdos relativos a factos,
acontecimentos, conceitos, contextos e processos históricos, embora não
se tenham nela incluído questões relacionadas com o domínio das atitudes
e valores (o “saber ser”).
4 – Procurou-se estabelecer uma distribuição de questões por todos os
temas definidos pelo currículo proposto pelo Ministério da Educação, de
forma a que todos apresentem um peso proporcional.
5 – Procurou-se, igualmente, estipular uma distribuição equitativa entre
questões relacionadas com o conhecimento de factos e conceitos e os
que contemplam os diferentes processos e contextos políticos, económicos,
sociais, demográficos, culturais, artísticos, temporais e espaciais.
A Prova é composta por 31 questões, distribuídas da seguinte forma:
- 6 questões relativas à localização temporal, correspondendo a 20% da
totalidade das questões da Prova;
- 2 questões relacionam-se com a localização espacial,
correspondendo a 6% da totalidade das questões da Prova;
- 2 questões relacionadas com o Tema A (sub-temas 1 a 3), estudado no
5.º Ano de escolaridade, correspondendo a 6% da totalidade das questões
da Prova;
- 10 questões relacionadas com o Tema B (sub-temas 1 a 6), estudado
no 5.º Ano de escolaridade, correspondendo a 32% da totalidade das
questões da Prova;
- 8 questões relacionadas com o Tema B (sub-temas 7 a 11), estudado
no 6.º Ano de escolaridade, correspondendo a 26% da totalidade das
questões da Prova;
- 55% das questões da Prova (ou seja, 17) testam o conhecimento de
conteúdos, enquanto 45% (14 questões) avaliam a compreensão de
conteúdos;
- 6 questões (ou seja, 20% da totalidade das questões) relacionam-se
com conteúdos de economia, sociedade e cultura, 14 (44%) são relativas a
conteúdos de política, 3 (10%) referem-se a conteúdos de demografia,
enquanto 8 (26%) dizem respeito a conteúdos relacionados com a
localização espacial e temporal.
Finalmente, os conteúdos relativos ao 5.º Ano de escolaridade estão
representados em 39% das questões da Prova, enquanto os conteúdos
relativos ao 5.º e 6.º Ano nas questões sobre a localização temporal e
espacial, representadas em 26%.
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FACTORES
História 7º ano
Escola 25 55 44 55 34 41 21 41 39 43
Contexto 3 53 50 57 33 39 34 42 42 41
Total 59 57 61 37 43 39 46 47 46
Localização
Temporal
Localização
Espacial
Tema 1 Tema 2 (XII-XVI) Tema 2 (XVII-XX) Tema 3 Nota Conhecimento Compreensão
Na análise dos resultados obtidos pelos alunos desta Escola destacam-se
as seguintes conclusões:
1 – Nos conteúdos relativos à Localização Temporal os alunos desta
escola revelaram um desempenho positivo (55%) superior ao obtido pelo
contexto em que se inserem (53%) mas ligeiramente inferior ao da
totalidade dos alunos que realizaram a prova (59%). O aproveitamento nas
questões referentes à Localização Espacial ficou-se, contudo, pelos 44% de
respostas correctas, quando os valores obtidos pelo contexto e pela
totalidade de alunos foram de 50% e 57%, respectivamente.
2 – Na avaliação do Tema A revelaram a sua melhor performance, no
que a resultados por tema diz respeito, com 55% de respostas correctas,
valor este inferior ao obtido pelo contexto (57%) e pela totalidade de
discentes envolvidos no programa que foi de (61%).
3 – A nível da avaliação dos conteúdos referentes ao Tema B (Séculos
XII-XVI), os alunos revelaram muitas dificuldades na sua concretização,
com um total de 34% de respostas correctas, panorama semelhante ao que
se verificou no contexto (33%) e no da totalidade de alunos (37%).
4 – Nas questões que avaliavam conteúdos do Tema B (Séculos XVII-XX)
atingiram uma percentagem de respostas correctas de 41%, a qual
espelha, aproximadamente, a obtida no contexto (39%) e a da totalidade
de alunos (43%).
5 – Relativamente aos conteúdos do Tema C o aproveitamento revelou
as grandes dificuldades dos alunos nos mesmos (21%), inferiores quer aos
obtidos pelo contexto (34%) quer aos da amostragem de alunos que
participaram no estudo (39%).
6 – No que concerne às questões que avaliavam o Conhecimento os
discentes desta escola apresentaram uma média de 39% de respostas
correctas, inferior à do contexto (42%) e à da totalidade de alunos (47%).
Resultados igualmente negativos foram apresentados na avaliação da
Compreensão com 43% de respostas certas, enquanto no contexto foram
de 41% e no total de alunos que fizeram a prova 46%.
7 – Assim, em termos globais, os discentes desta Escola alcançaram uma
nota – entendida como a média total de respostas correctas – negativa
(41%), espelhando, de certa forma o resultado apresentado pelo contexto
(42%), mas inferior à da totalidade de alunos (46%).
8 – A análise dos resultados finais obtidos pela turma são reveladores das
dificuldades que os discentes demonstraram na realização da prova, uma
vez que dos 99 alunos, que fizeram a prova, 74 obtiveram resultados
negativos e 25 positivos.
9 – Em síntese, os alunos atingiram uma média negativa na maioria dos
temas em análise, salientando-se, no entanto, o Tema A como o de melhor
performance, e o Tema C como o de maiores dificuldades (seria por falta
de tempo lectivo no 6º ano?). Por outro lado, patentearam algumas
dificuldades na concretização de exercícios relacionados com o
Conhecimento e a Compreensão em História, bem como nos relacionados
com a Localização Espacial.
Numa perspectiva didáctica complementar conviria, nos anos lectivos
que se seguem, insistir nos conteúdos relacionados essencialmente com o
Tema B e C, através da interpretação diversificada de fontes históricas, com
vista a promover o desenvolvimento da Comunicação e Compreensão
históricas, bem como através de exercícios múltiplos exercícios com recurso
à variável Espaço.
3. Matemática 7º ano: características e resultados
A prova pretende analisar os conhecimentos de Matemática ao
longo do 2º ciclo, assim como as ideias e conceitos adquiridos e a
capacidade de utilização dos saberes para a resolução de problemas do
dia-a-dia.
A estrutura da prova resulta da relação dos temas definidos pelo
programa do Ministério da Educação com o "peso" aproximado definido
para cada tema ao longo dos dois anos do 2º ciclo.
Consideramos quatro temas principais: Números e Cálculo,
Proporcionalidade, Estatística e Geometria, seguindo, de uma forma
aproximada, o que foi definido no programa de Matemática para o 2º
ciclo. Assim 30% correspondem a questões relacionadas com Números e
Cálculo, 10% com Proporcionalidade, 12% com Estatística e, por fim, 48%
respeitantes a conteúdos de Geometria.
No tema Números e Cálculo incluímos os sub-temas: números inteiros,
números racionais e números inteiros relativos; o sub-tema gráficos
integramos no tema Estatística e em Geometria incluímos oito sub-temas.
A formulação das perguntas teve em conta a possível sequência dos
conteúdos no 3º ciclo do ensino básico, com o objectivo de ajudar o
professor numa melhor caracterização dos saberes de cada aluno,
promovendo uma mais eficaz intervenção pedagógica.
A Resolução de Problemas surge em 40% das questões, pretendendo
medir o grau de desenvolvimento da "capacidade de utilizar a Matemática
na interpretação e intervenção no real", um dos objectivos do programa
que aparece inserido nas capacidades/aptidões, em relação ao qual,
conforme estudo apresentado por organismos internacionais, os alunos
portugueses revelam uma capacidade de aplicação muito inferior aos seus
saberes.
Algumas questões contêm conhecimentos de vários temas
matemáticos, sendo, por isso, várias perguntas incluídas em mais de um dos
factores da prova.
Decidiu-se incluir nas instruções o "Não utilizar calculadora" já que as
operações a realizar não tinham grau de dificuldade ou complexidade que
justificasse o seu uso e, para além disso, é importante testar, em qualquer
fase do ensino e principalmente no ensino básico, o cálculo mental e os
diversos algoritmos, para a condução de uma maestria no cálculo para as
mais diversas ocasiões da vida.
Os resultados atribuídos provêm da análise das respostas dadas em
cada um dos factores referidos:
Números e Cálculo: aplicação dos números e suas operações.
Proporcionalidade.
Estatística: estatística e interpretação de gráficos.
Geometria: elementos, figuras e medidas.
Aquisição de conhecimentos.
Compreensão de conhecimentos.
Resolução de problemas.
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FACTORES
Matemática 7º ano
Escola 25 34 23 44 35 39 36 33 35
Contexto 3 33 26 42 34 38 34 31 34
Total 37 27 45 37 41 37 35 38
Números Proporcionalidades Estatística Geometria Aquisição Compreensão Resolução Nota
Não foi observado, nos resultados, qualquer factor com média superior
ou igual a 50%. Os factores Estatística(44,3%), Aquisição de Conhecimentos
(38,8%) e Compreensão de Conhecimentos (35,5%) foram os que tiveram
uma média mais próxima dos 50%.
As médias obtidas nos factores foram, quase sempre, superiores às
médias das Escolas do Contexto e sempre inferiores às médias totais.
Foram observadas médias superiores ou próximas a 50% nos subtemas:
• Números Racionais: 36,1%;
• Números Relativos: 38,9%;
• Estatística: 44,7%;
• Gráficos: 44,1%;
• Sólidos Geométricos: 62,6%;
• Volumes: 38,7%.
O subtema com a média mais baixa foi Áreas: 10,4%.
Em 56% das respostas dos subtemas foi atingido o valor total por um ou
mais alunos.
100% das respostas dos subtemas estavam erradas ou não foram
respondidas por um ou mais alunos.
A variação das médias dos factores dos saberes matemáticos foi de
20,8%.
A variação dos valores mínimos e máximos em cada factor foram os
seguintes: Números: 5,9% a 64,7%: Proporcionalidade: 0,0% a 100,0%,
Estatística: 0,0% a 100,0% e Geometria: 0,0% a 60,0%.
A média da nota da escola foi de7,0 valores sendo a nota mais elevada
de 12,6 e a nota mais baixa de 0,6 valores. 24 alunos tiveram nota até 5,7
valores, 25 alunos de 5,7 até 7,4 valores, 25 alunos de 7,4 até 8,0 valores e 25
alunos de 8,0 até 12,6 valores.
Houve 7 positivas(7,1%) e 92 negativas(92.9%).
A nota foi ligeiramente superior à nota das Escolas do Contexto e inferior
à nota total.
4. Ciências Naturais 7º ano: características e resultados
A prova de C. N. avalia um conjunto de competências adquiridas ao
longo do 2º ciclo, passíveis de serem avaliadas através de uma prova
escrita. Os itens incluídos na prova são de tipo objectivo, baseados em
informações fornecidas sob a forma de textos, figuras, tabelas, gráficos,
etc. de forma a avaliar competências de CONHECIMENTO de conceitos e
sua utilização (Definir termos científicos; Referir factos científicos numa
dada situação; Identificar fenómenos ou acontecimentos científicos
importantes;...) e de RACIOCÍNIO (Interpretação de dados/ resultados
/representações gráficas; Previsão de resultados; Formulação de hipóteses
/ conclusões; Realização de inferências).
Estas competências, supostamente desenvolvidas em experiências
educativas diferenciadas, são as que são operacionalizadas nos
conteúdos procedimentais enunciados nos diferentes Temas do Programa.
Os conteúdos avaliados são os que abaixo se referenciam:
• Diversidade dos seres vivos e suas interacções com o meio.
- Diversidade nos animais
- Diversidade nas plantas
• Unidade na diversidade dos seres vivos
- A célula – unidade na constituição dos seres vivos
• A água, o ar, as rochas e o solo – materiais terrestres
- Importância da água para os seres vivos
- Importância do ar para os seres vivos
- As rochas, os solos e os seres vivos
• Processos vitais comuns aos seres vivos
- Trocas nutricionais entre o organismo e o meio
- Transmissão da vida
Os resultados foram organizados, percentualmente, pelos diferentes
Conteúdos e pelas competências de Conhecimento e de Raciocínio.
As médias de respostas correctas obtidas pelos alunos de cada escola
foram ainda comparados com as médias obtidas pelos alunos das escolas
do contexto em que está inserida e com as do total dos alunos que
participaram neste estudo.
Os resultados globais obtidos neste estabelecimento de ensino
revelaram-se insatisfatórios (32%). A variação dos valores mínimos e
máximos foi de 8,57% a 54,29%.
O conteúdo com melhores resultados foi Unidade na diversidade dos
seres vivos, com 40%.
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FACTORES
Ciências Naturais 7º ano
Escola 25 32 40 32 31 32 32 32
Contexto 3 34 46 31 31 34 33 33
Total 37 51 34 33 36 36 36
Diversidade Unidade Materiais Processos Nota Conhecimento Raciocínio
Nas competências de Conhecimento e de Raciocínio avaliadas, a
média obtida foi inferior a 40% (32%). A variação dos valores mínimos e
máximos nas competências de conhecimento foi de 6,25% a 68,75% e nas
competências de raciocínio de 10,53% a 57,9%.
Nas competências de Raciocínio, avaliadas pelas questões de
Interpretação de dados / resultados / representações gráficas, Previsão de
resultados, Formulação de hipóteses / conclusões /resolução de problemas,
e Realização de inferências, generalização e dedução, as médias de
respostas correctas foram de 33,3%, 31,05%, 28,0% e 37,2%,
respectivamente.
A variação dos valores mínimos e máximos em cada um destes
factores, foi a seguinte:
Interpretação: 0,0% a 66,7%, Previsão:0,0% a 100%, Formulação: 0,0% a 100%
e Realização: 0,0% a 100,00%.
As médias obtidas nos diferentes factores, foram inferiores às médias
das duas amostragens em estudo, à excepção do conteúdo A água, o ar,
as rochas e o solo – materiais terrestres, onde foi superior à da amostragem
das escolas do mesmo contexto e inferior à da amostragem do total de
escolas em estudo.
Em síntese, os alunos desta Escola atingiram uma média negativa nos
conteúdos avaliados, bem como na avaliação das competências de
conhecimento e de raciocínio, denotando-se dificuldades em analisar
dados, julgar e organizar informação e/ou ausência de leitura atenta das
questões.
Os resultados obtidos podem, contudo, também, estar relacionados com
o pouco tempo que os alunos tiveram para reflectir sobre os dados das
questões (o tempo previsto para a sua realização era de 90 min.).
A dificuldade de utilizar estratégias diversificadas, dado o número
elevado de alunos por turma, bem como a extensão do programa, podem
também justificar o não desenvolvimento de competências
operacionalizadas nos conteúdos procedimentais enunciados no
Programa.
Ficha Técnica:
Produção Fundação Manuel Leão
Autores Equipa Científica e Técnica do Programa AVES
Edição Fundação Manuel Leão
R. Pinto de Aguiar, 345
4400-252 V.N. GAIA
tel/fax. 223708681
www.fmleao.pt • fmleao@mail.telepac.pt* programa.aves@mail.telepac.pt
Data e local V.N. Gaia • Janeiro 2006

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  • 1. PROGRAMA AVES Relatório de avaliação dos questionários/provas da ESCOLA SECUNDÁRIA FR. GONÇALO DE AZEVEDO Janeiro • 2006
  • 2. Índice Introdução 3 I. Provas de Conhecimento 4 1. Língua Portuguesa 7º ano: características e resultados 4 2. História 7º ano: características e resultados 7 3. Matemática – 7º ano: características e resultados 12 4. Ciências Naturais – 7º ano: características e resultados 15
  • 3. Introdução O Relatório, que agora se envia, é o primeiro relativo ao ano lectivo 2005/2006 e procura espelhar a caracterização dos alunos que realizaram as provas de conhecimento às diferentes disciplinas. A apresentação dos resultados engloba a explicação da matriz dos diferentes instrumentos de avaliação, explicitando os factores/aspectos que foram considerados na sua construção. Cada grupo de docentes poderá utilizar os dados agora fornecidos para juntar a elementos entretanto recolhidos ao longo do primeiro período e, que em conjunto, possam permitir uma reformulação da planificação prevista. Estes dados só ganham sentido se apropriados pela equipa de avaliação e pelos docentes numa perspectiva de reflexão sobre a realidade da escola. Independentemente desta opção, várias escolas já foram recebendo ao longo do primeiro período, resultados parcelares e individualizados das turmas/anos que realizaram as provas. Como sempre estamos abertos a qualquer crítica, sugestão, ou dúvida que resulte da leitura e análise deste relatório. Boa leitura e bom trabalho O Coordenador Executivo do Programa AVES Luis Alberto Alves Vila Nova de Gaia, Janeiro de 2006
  • 4. I. PROVAS DE CONHECIMENTO 1. Língua Portuguesa 7º ano: características e resultados Norteando-se pelo objectivo geral de avaliar as competências de leitura e de conhecimento explícito da Língua Portuguesa à entrada do sétimo ano do Ensino Básico, esta prova pretende também pautar-se por outros objectivos fundamentais, propostos pelo Programa AVES – Programa de Avaliação das Escolas Secundárias -, nomeadamente a necessidade de conhecer os processos educativos em vigor em cada estabelecimento de ensino, assim como os resultados obtidos pelos alunos nos mais diversos campos e a tomada de consciência da importância do desenvolvimento de uma cultura de auto-avaliação que permita, como fim último, o uso dos resultados para a tomada de decisões. A ideia de testar os alunos que iniciam uma nova etapa escolar no âmbito da língua materna, permitirá, acima de tudo, a obtenção dos dados necessários para a verificação das reais capacidades para aprendizagens efectivas ao longo de um período de tempo delimitado por este projecto. Deste modo é possível diagnosticar à partida as dificuldades mais sentidas por parte dos discentes, proporcionando em seguida aos professores referências que poderão utilizar na elaboração atempada de estratégias que procurem minorar essas mesmas dificuldades. Neste sentido, optou-se pela elaboração de uma prova escrita que estivesse estruturada de acordo com conteúdos leccionados no segundo ciclo, tendo-se para tal recorrido a diversos materiais, nomeadamente os programas de Língua Portuguesa em vigor, planificações anuais diversificadas, manuais escolares e mesmo vários instrumentos de avaliação, incluindo os dados fornecidos pela análise dos critérios de avaliação da Prova de Aferição de Língua Portuguesa para o sexto ano de escolaridade. Perante estes dados, passou-se à distribuição dos conteúdos por três grupos, conforme as principais tipologias textuais estudadas: textos
  • 5. Narrativo, Informativo e Lírico, num total de trinta questões. O maior número de entre estas foi reservado ao tratamento do texto Narrativo, na medida em que se trata do género mais exaustivamente estudado ao longo das aulas. Procurou-se igualmente abordar o Funcionamento da Língua de forma a que este aparecesse distribuído pelos três grupos, sem que fosse necessário incluí-lo num grupo à parte; as questões relativas a este item apostaram na diversificação de conteúdos gramaticais a testar, abrangendo desta forma áreas como o Léxico, a Morfologia, a Sintaxe e mesmo a inclusão de um grupo cujo objectivo consiste na avaliação de capacidades referentes à ortografia. Os domínios a avaliar, geridos em função das tipologias textuais apontadas, reportam-se à interpretação e à aplicação de conhecimentos, sendo a maior parte das questões reservada para este último. A escolha dos textos obedeceu acima de tudo a critérios de simplicidade e de clareza quanto ao vocabulário. Sempre que necessário, decidiu-se pela inclusão do significado das palavras cuja referência não seria tão imediata. A mesma clareza esteve também presente na elaboração do questionário, coexistindo a consciência da necessidade de formulação de questões bastante directas e a quantidade de informação suficiente. Por último, não será de mais referir que a especificidade deste modelo de prova não permite uma avaliação total de outros importantes domínios, como é o caso de certos tipos de escrita, a dimensão do ouvir/falar e outras modalidades de leitura. Conscientes deste facto, será necessário reforçar o carácter mais imediato no que diz respeito à obtenção de informações que este tipo de teste pretende proporcionar, sendo a sua resolução uma forma de contribuir, em larga medida, para o incentivo de uma cultura de auto-avaliação, de acordo com uma das principais finalidades do Programa AVES.
  • 6. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Escala0-100 FACTORES Língua Portuguesa 7º ano Escola 25 49 30 52 44 46 43 Contexto 3 49 35 51 44 46 44 Total 54 39 56 49 49 49 Texto narrativo Texto informativo Texto lírico Nota Interpretação Aplicação Os resultados globais revelaram-se insatisfatórios (44%), verificando-se dificuldades várias nos questionários dos grupos relacionados com os textos Narrativo (49%) e Informativo (com 30%), destacando-se, contudo, neste contexto, o grupo relacionado com o texto Lírico, que logrou o alcance de uma classificação positiva (52%), ainda assim um resultado pouco expressivo. Tanto os domínios da Interpretação como o da Aplicação de Conhecimentos evidenciaram resultados insatisfatórios (respectivamente com 46% e 43%); recordemos que a maior parte do questionário dizia respeito precisamente a este último domínio.
  • 7. 2. História 7º ano: características e resultados A Prova de História de 7.º Ano foi elaborada de acordo com o estipulado pelo currículo oficial do Ensino Básico, aprovado pelo Ministério da Educação. Importa, antes de mais, salientar que, na elaboração desta Prova, foram tidos em linha de conta os seguintes aspectos: 1 – As questões da Prova referem-se a elementos nucleares do currículo proposto pelo Ministério da Educação e tem em conta as Competências Essenciais identificadas para um aluno do 2.º Ciclo no quadro da aprendizagem histórica. 2- Esta Prova é semelhante às utilizadas habitualmente nos estudos internacionais sobre a avaliação do aproveitamento. O tipo de questões nela formuladas permitem apreender os níveis de conhecimento, compreensão, análise e interpretação, embora o mesmo não seja possível em algumas capacidades como a da expressão ou aptidões necessárias para a construção de esquemas, de resumos ou para a elaboração de gráficos. Contudo, apenas este tipo de Prova permite garantir uma correcção plenamente objectiva, independentemente do corrector, e comparar os resultados obtidos pelos alunos de diferentes estabelecimentos de ensino. 3 – Esta Prova abrange diferentes conteúdos relativos a factos, acontecimentos, conceitos, contextos e processos históricos, embora não se tenham nela incluído questões relacionadas com o domínio das atitudes e valores (o “saber ser”). 4 – Procurou-se estabelecer uma distribuição de questões por todos os temas definidos pelo currículo proposto pelo Ministério da Educação, de forma a que todos apresentem um peso proporcional. 5 – Procurou-se, igualmente, estipular uma distribuição equitativa entre questões relacionadas com o conhecimento de factos e conceitos e os que contemplam os diferentes processos e contextos políticos, económicos, sociais, demográficos, culturais, artísticos, temporais e espaciais.
  • 8. A Prova é composta por 31 questões, distribuídas da seguinte forma: - 6 questões relativas à localização temporal, correspondendo a 20% da totalidade das questões da Prova; - 2 questões relacionam-se com a localização espacial, correspondendo a 6% da totalidade das questões da Prova; - 2 questões relacionadas com o Tema A (sub-temas 1 a 3), estudado no 5.º Ano de escolaridade, correspondendo a 6% da totalidade das questões da Prova; - 10 questões relacionadas com o Tema B (sub-temas 1 a 6), estudado no 5.º Ano de escolaridade, correspondendo a 32% da totalidade das questões da Prova; - 8 questões relacionadas com o Tema B (sub-temas 7 a 11), estudado no 6.º Ano de escolaridade, correspondendo a 26% da totalidade das questões da Prova; - 55% das questões da Prova (ou seja, 17) testam o conhecimento de conteúdos, enquanto 45% (14 questões) avaliam a compreensão de conteúdos; - 6 questões (ou seja, 20% da totalidade das questões) relacionam-se com conteúdos de economia, sociedade e cultura, 14 (44%) são relativas a conteúdos de política, 3 (10%) referem-se a conteúdos de demografia, enquanto 8 (26%) dizem respeito a conteúdos relacionados com a localização espacial e temporal. Finalmente, os conteúdos relativos ao 5.º Ano de escolaridade estão representados em 39% das questões da Prova, enquanto os conteúdos relativos ao 5.º e 6.º Ano nas questões sobre a localização temporal e espacial, representadas em 26%.
  • 9. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Escala0-100 FACTORES História 7º ano Escola 25 55 44 55 34 41 21 41 39 43 Contexto 3 53 50 57 33 39 34 42 42 41 Total 59 57 61 37 43 39 46 47 46 Localização Temporal Localização Espacial Tema 1 Tema 2 (XII-XVI) Tema 2 (XVII-XX) Tema 3 Nota Conhecimento Compreensão Na análise dos resultados obtidos pelos alunos desta Escola destacam-se as seguintes conclusões: 1 – Nos conteúdos relativos à Localização Temporal os alunos desta escola revelaram um desempenho positivo (55%) superior ao obtido pelo contexto em que se inserem (53%) mas ligeiramente inferior ao da totalidade dos alunos que realizaram a prova (59%). O aproveitamento nas questões referentes à Localização Espacial ficou-se, contudo, pelos 44% de respostas correctas, quando os valores obtidos pelo contexto e pela totalidade de alunos foram de 50% e 57%, respectivamente. 2 – Na avaliação do Tema A revelaram a sua melhor performance, no que a resultados por tema diz respeito, com 55% de respostas correctas, valor este inferior ao obtido pelo contexto (57%) e pela totalidade de discentes envolvidos no programa que foi de (61%). 3 – A nível da avaliação dos conteúdos referentes ao Tema B (Séculos XII-XVI), os alunos revelaram muitas dificuldades na sua concretização,
  • 10. com um total de 34% de respostas correctas, panorama semelhante ao que se verificou no contexto (33%) e no da totalidade de alunos (37%). 4 – Nas questões que avaliavam conteúdos do Tema B (Séculos XVII-XX) atingiram uma percentagem de respostas correctas de 41%, a qual espelha, aproximadamente, a obtida no contexto (39%) e a da totalidade de alunos (43%). 5 – Relativamente aos conteúdos do Tema C o aproveitamento revelou as grandes dificuldades dos alunos nos mesmos (21%), inferiores quer aos obtidos pelo contexto (34%) quer aos da amostragem de alunos que participaram no estudo (39%). 6 – No que concerne às questões que avaliavam o Conhecimento os discentes desta escola apresentaram uma média de 39% de respostas correctas, inferior à do contexto (42%) e à da totalidade de alunos (47%). Resultados igualmente negativos foram apresentados na avaliação da Compreensão com 43% de respostas certas, enquanto no contexto foram de 41% e no total de alunos que fizeram a prova 46%. 7 – Assim, em termos globais, os discentes desta Escola alcançaram uma nota – entendida como a média total de respostas correctas – negativa (41%), espelhando, de certa forma o resultado apresentado pelo contexto (42%), mas inferior à da totalidade de alunos (46%). 8 – A análise dos resultados finais obtidos pela turma são reveladores das dificuldades que os discentes demonstraram na realização da prova, uma vez que dos 99 alunos, que fizeram a prova, 74 obtiveram resultados negativos e 25 positivos. 9 – Em síntese, os alunos atingiram uma média negativa na maioria dos temas em análise, salientando-se, no entanto, o Tema A como o de melhor performance, e o Tema C como o de maiores dificuldades (seria por falta de tempo lectivo no 6º ano?). Por outro lado, patentearam algumas dificuldades na concretização de exercícios relacionados com o Conhecimento e a Compreensão em História, bem como nos relacionados com a Localização Espacial.
  • 11. Numa perspectiva didáctica complementar conviria, nos anos lectivos que se seguem, insistir nos conteúdos relacionados essencialmente com o Tema B e C, através da interpretação diversificada de fontes históricas, com vista a promover o desenvolvimento da Comunicação e Compreensão históricas, bem como através de exercícios múltiplos exercícios com recurso à variável Espaço.
  • 12. 3. Matemática 7º ano: características e resultados A prova pretende analisar os conhecimentos de Matemática ao longo do 2º ciclo, assim como as ideias e conceitos adquiridos e a capacidade de utilização dos saberes para a resolução de problemas do dia-a-dia. A estrutura da prova resulta da relação dos temas definidos pelo programa do Ministério da Educação com o "peso" aproximado definido para cada tema ao longo dos dois anos do 2º ciclo. Consideramos quatro temas principais: Números e Cálculo, Proporcionalidade, Estatística e Geometria, seguindo, de uma forma aproximada, o que foi definido no programa de Matemática para o 2º ciclo. Assim 30% correspondem a questões relacionadas com Números e Cálculo, 10% com Proporcionalidade, 12% com Estatística e, por fim, 48% respeitantes a conteúdos de Geometria. No tema Números e Cálculo incluímos os sub-temas: números inteiros, números racionais e números inteiros relativos; o sub-tema gráficos integramos no tema Estatística e em Geometria incluímos oito sub-temas. A formulação das perguntas teve em conta a possível sequência dos conteúdos no 3º ciclo do ensino básico, com o objectivo de ajudar o professor numa melhor caracterização dos saberes de cada aluno, promovendo uma mais eficaz intervenção pedagógica. A Resolução de Problemas surge em 40% das questões, pretendendo medir o grau de desenvolvimento da "capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção no real", um dos objectivos do programa que aparece inserido nas capacidades/aptidões, em relação ao qual, conforme estudo apresentado por organismos internacionais, os alunos portugueses revelam uma capacidade de aplicação muito inferior aos seus saberes. Algumas questões contêm conhecimentos de vários temas matemáticos, sendo, por isso, várias perguntas incluídas em mais de um dos factores da prova.
  • 13. Decidiu-se incluir nas instruções o "Não utilizar calculadora" já que as operações a realizar não tinham grau de dificuldade ou complexidade que justificasse o seu uso e, para além disso, é importante testar, em qualquer fase do ensino e principalmente no ensino básico, o cálculo mental e os diversos algoritmos, para a condução de uma maestria no cálculo para as mais diversas ocasiões da vida. Os resultados atribuídos provêm da análise das respostas dadas em cada um dos factores referidos: Números e Cálculo: aplicação dos números e suas operações. Proporcionalidade. Estatística: estatística e interpretação de gráficos. Geometria: elementos, figuras e medidas. Aquisição de conhecimentos. Compreensão de conhecimentos. Resolução de problemas. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Escala0-100 FACTORES Matemática 7º ano Escola 25 34 23 44 35 39 36 33 35 Contexto 3 33 26 42 34 38 34 31 34 Total 37 27 45 37 41 37 35 38 Números Proporcionalidades Estatística Geometria Aquisição Compreensão Resolução Nota
  • 14. Não foi observado, nos resultados, qualquer factor com média superior ou igual a 50%. Os factores Estatística(44,3%), Aquisição de Conhecimentos (38,8%) e Compreensão de Conhecimentos (35,5%) foram os que tiveram uma média mais próxima dos 50%. As médias obtidas nos factores foram, quase sempre, superiores às médias das Escolas do Contexto e sempre inferiores às médias totais. Foram observadas médias superiores ou próximas a 50% nos subtemas: • Números Racionais: 36,1%; • Números Relativos: 38,9%; • Estatística: 44,7%; • Gráficos: 44,1%; • Sólidos Geométricos: 62,6%; • Volumes: 38,7%. O subtema com a média mais baixa foi Áreas: 10,4%. Em 56% das respostas dos subtemas foi atingido o valor total por um ou mais alunos. 100% das respostas dos subtemas estavam erradas ou não foram respondidas por um ou mais alunos. A variação das médias dos factores dos saberes matemáticos foi de 20,8%. A variação dos valores mínimos e máximos em cada factor foram os seguintes: Números: 5,9% a 64,7%: Proporcionalidade: 0,0% a 100,0%, Estatística: 0,0% a 100,0% e Geometria: 0,0% a 60,0%. A média da nota da escola foi de7,0 valores sendo a nota mais elevada de 12,6 e a nota mais baixa de 0,6 valores. 24 alunos tiveram nota até 5,7 valores, 25 alunos de 5,7 até 7,4 valores, 25 alunos de 7,4 até 8,0 valores e 25 alunos de 8,0 até 12,6 valores. Houve 7 positivas(7,1%) e 92 negativas(92.9%). A nota foi ligeiramente superior à nota das Escolas do Contexto e inferior à nota total.
  • 15. 4. Ciências Naturais 7º ano: características e resultados A prova de C. N. avalia um conjunto de competências adquiridas ao longo do 2º ciclo, passíveis de serem avaliadas através de uma prova escrita. Os itens incluídos na prova são de tipo objectivo, baseados em informações fornecidas sob a forma de textos, figuras, tabelas, gráficos, etc. de forma a avaliar competências de CONHECIMENTO de conceitos e sua utilização (Definir termos científicos; Referir factos científicos numa dada situação; Identificar fenómenos ou acontecimentos científicos importantes;...) e de RACIOCÍNIO (Interpretação de dados/ resultados /representações gráficas; Previsão de resultados; Formulação de hipóteses / conclusões; Realização de inferências). Estas competências, supostamente desenvolvidas em experiências educativas diferenciadas, são as que são operacionalizadas nos conteúdos procedimentais enunciados nos diferentes Temas do Programa. Os conteúdos avaliados são os que abaixo se referenciam: • Diversidade dos seres vivos e suas interacções com o meio. - Diversidade nos animais - Diversidade nas plantas • Unidade na diversidade dos seres vivos - A célula – unidade na constituição dos seres vivos • A água, o ar, as rochas e o solo – materiais terrestres - Importância da água para os seres vivos - Importância do ar para os seres vivos - As rochas, os solos e os seres vivos • Processos vitais comuns aos seres vivos - Trocas nutricionais entre o organismo e o meio - Transmissão da vida Os resultados foram organizados, percentualmente, pelos diferentes Conteúdos e pelas competências de Conhecimento e de Raciocínio.
  • 16. As médias de respostas correctas obtidas pelos alunos de cada escola foram ainda comparados com as médias obtidas pelos alunos das escolas do contexto em que está inserida e com as do total dos alunos que participaram neste estudo. Os resultados globais obtidos neste estabelecimento de ensino revelaram-se insatisfatórios (32%). A variação dos valores mínimos e máximos foi de 8,57% a 54,29%. O conteúdo com melhores resultados foi Unidade na diversidade dos seres vivos, com 40%. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Escala0-100 FACTORES Ciências Naturais 7º ano Escola 25 32 40 32 31 32 32 32 Contexto 3 34 46 31 31 34 33 33 Total 37 51 34 33 36 36 36 Diversidade Unidade Materiais Processos Nota Conhecimento Raciocínio Nas competências de Conhecimento e de Raciocínio avaliadas, a média obtida foi inferior a 40% (32%). A variação dos valores mínimos e máximos nas competências de conhecimento foi de 6,25% a 68,75% e nas competências de raciocínio de 10,53% a 57,9%. Nas competências de Raciocínio, avaliadas pelas questões de Interpretação de dados / resultados / representações gráficas, Previsão de
  • 17. resultados, Formulação de hipóteses / conclusões /resolução de problemas, e Realização de inferências, generalização e dedução, as médias de respostas correctas foram de 33,3%, 31,05%, 28,0% e 37,2%, respectivamente. A variação dos valores mínimos e máximos em cada um destes factores, foi a seguinte: Interpretação: 0,0% a 66,7%, Previsão:0,0% a 100%, Formulação: 0,0% a 100% e Realização: 0,0% a 100,00%. As médias obtidas nos diferentes factores, foram inferiores às médias das duas amostragens em estudo, à excepção do conteúdo A água, o ar, as rochas e o solo – materiais terrestres, onde foi superior à da amostragem das escolas do mesmo contexto e inferior à da amostragem do total de escolas em estudo. Em síntese, os alunos desta Escola atingiram uma média negativa nos conteúdos avaliados, bem como na avaliação das competências de conhecimento e de raciocínio, denotando-se dificuldades em analisar dados, julgar e organizar informação e/ou ausência de leitura atenta das questões. Os resultados obtidos podem, contudo, também, estar relacionados com o pouco tempo que os alunos tiveram para reflectir sobre os dados das questões (o tempo previsto para a sua realização era de 90 min.). A dificuldade de utilizar estratégias diversificadas, dado o número elevado de alunos por turma, bem como a extensão do programa, podem também justificar o não desenvolvimento de competências operacionalizadas nos conteúdos procedimentais enunciados no Programa.
  • 18. Ficha Técnica: Produção Fundação Manuel Leão Autores Equipa Científica e Técnica do Programa AVES Edição Fundação Manuel Leão R. Pinto de Aguiar, 345 4400-252 V.N. GAIA tel/fax. 223708681 www.fmleao.pt • fmleao@mail.telepac.pt* programa.aves@mail.telepac.pt Data e local V.N. Gaia • Janeiro 2006