1. CTV – 11º ano
Ficha de trabalho n.º 1 – Novembro 2003
Nome ____________________________ N.º ____ Turma___
Experiência de Avery (1944)
Avery e outros cientistas pretenderam demonstrar qual seria a substância capaz
de alterar o património genético. Para isso, começaram por fazer uma cultura de
bactérias (pneumococos) tipo S que, seguidamente, destruíram por acção do calor e
trituraram. Posteriormente, separaram os seus constituintes químicos, adicionando
cada um deles a colónias de bactérias de tipo R. Após algum tempo, o extracto foi
injectado em ratos.
A figura evidencia as experiências realizadas por Avery e seus colaboradores.
1- Distinga as bactérias de tipo S das bactérias de tipo R.
2- Quais foram os resultados desta experiência?
3- Utilizando a informação fornecida, interprete os resultados obtidos.
2. Os vírus são agentes infecciosos que não apresentam metabolismo próprio, vivendo e
multiplicando-se exclusivamente no interior das células que parasitam. São portanto parasitas
obrigatórios uma vez que necessitam do metabolismo das células parasitadas para realizarem
as suas actividades. Os vírus que parasitam bactérias designam-se por bacteriófagos.
Experiência de Hershey e Chase (1952)
Hershley e Chase, perante a simplicidade química dos vírus, resolveram utilizá-
los para determinar a natureza da substância responsável pela transmissão das suas
características à descendência. Escolheram o bacteriófago T2 e bactérias Escherichia
coli. Hershley e Chase prepararam dois lotes de bacteriófagos, um marcado pelo 32
P
(existente no DNA) e outro pelo 35
S (existente nas proteínas da cápsula) que foram
colocados em contacto com bactérias não marcadas radioactivamente.
1- Como interpreta a ausência de proteínas marcadas com enxofre radioactivo nos
invólucros proteicos dos bacteriófagos descendentes?
2- Em que medida permitem os dados desta experiência deduzir que é o DNA viral
que controla os processos celulares da bactéria?
3. Correcção da ficha de trabalho n.º 1
Experiência de Avery (1944)
1- As bactérias tipo S apresentam uma cápsula que lhes confere um aspecto liso
(smooth) e são formas patogénicas. As bactérias tipo R não apresentam
cápsula, tendo um aspecto rugoso (rough) e não são patogénicas.
2- Verificou-se que apenas a cultura à qual foi adicionado DNA provocou a morte
dos ratos. Os restantes ratos, aos quais foram injectados os restantes
constituintes, sobreviveram.
3- O DNA é o suporte de informação genética responsável pela formação da
cápsula nas bactérias de tipo R (transformando-as em bactérias de tipo S).
Experiência de Hershey e Chase (1952)
1- Quando o bacteriófago T2 se fixa sobre a parede da bactéria injecta a sua única
e longa molécula de DNA no interior da bactéria, permanecendo a sua cápsula
no exterior da célula bacteriana.
2- Apenas o DNA dos vírus penetra na célula infectada. Se em seguida aí se
formam novos vírus, com características iguais ao vírus infectante, então é o
DNA que comanda a síntese da proteína que caracteriza a espécie e dá forma à
cápsula.