O documento discute temas relacionados à inovação, currículo e alternativas para a organização curricular. Aborda a percepção da inovação na sociedade e cultura contemporâneas, as tensões entre o novo e o tradicional, e os desafios da inovação na pesquisa qualitativa. Também reflete sobre currículos inovadores, caracterizadas pela flexibilidade, democracia e envolvimento, e exemplos de integração entre teoria e prática como aprendizagem baseada em problemas e organização por projetos.
Reflexões sobre inovação, currículo, e alternativas para a organização curricular
1. REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÃO,
CURRÍCULO, E ALTERNATIVAS
PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Prof.ª Martha Prata-Linhares
Disciplina: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Educação: formação de professores
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
1
2. Inovação: o mundo conjuga o
verbo inovar
Inovação virou nome de ministério na
Espanha, no segundo mandato de Zapatero
Também na Argentina, no segundo mandato
dos Kirchner
Nome de lei nos EUA:“Innovation Act”
No Brasil, nome de revista, de portal, de
prêmios, nome de lei.
)
3. Com que olhos vemos a
inovação?
Milho no Porta Milho, Immotionaltoothspace, 2007 <http://www.flickr.com>
6. O novo: um problema cultural
“Mesmo pequenas mudanças para um produto
existente pode fazê-lo 'novo' ... Grandes empresas
compreendem a necessidade de novos produtos para
manter sua posição no mercado”.
Quester et al, 2001
7. O novo: um problema cultural
A busca pelo novo está associada, muitas
vezes a produtividade e ao consumismo.
“Muitas das nossas imaginações e dos nossos
desejos são formados pelo poder da
propaganda e da mídia de massa”
(Baudrillard, 1996)
8. O novo: um problema cultural
Já não
consumimos
coisas, mas
somente
signos.”
(Baudrillard)
9. O novo como um problema na
pesquisa qualitativa
44 Anos de pós graduação em Educação
(...) foi criado o primeiro curso
de pós-graduação em educação no Brasil, na
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
iniciado em 1966 (Ramalho, 2006)
10. O novo como um problema na
pesquisa qualitativa
“Inovação é a introdução de novidade ou
aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou
social que resulte em novos produtos,
processos ou serviços.” (Lei da Inovação,
2004)
11. O Novo como um problema na
pesquisa qualitativa
“(...) a dinâmica mundial a exigir mais inovação e
conhecimento apropriável pela cultura empresarial
encontra a instituição universitária e seus
pesquisadores sedentos de recursos, atores frágeis
para a negociação e ávidos para ultrapassar a crise
financeira, mediante a geração de receitas próprias,
nomeadamente através de parcerias com o capital,
sobretudo o industrial, sem maiores escrúpulos.”
(Mancebo, Maues e Chaves, 2006 )
12. O que é inovar na pesquisa
qualitativa?
A inovação na pesquisa qualitativa não
necessariamente significa a criação de um
método ou uma abordagem completamente
nova, mas também pode ser avançar e
reforçar as melhores prática. (Taylor e Coffey,
2009)
13. Inovação e Criatividade
(...) Para ser inovador há uma exigência não
só de criatividade e tomada de riscos, mas
também de componentes como avaliação e
melhoria (Travers, 2009)
16. Visualisando resumo Charlot
O artigo pretende confrontar as injunções da sociedade contemporânea com o que
está vivendo o professor “normal”, isto é, a professora que atua a cada dia numa
dessas salas de aula que constituem a realidade educacional brasileira. O professor
enfrenta contradições que decorrem da contemporaneidade econômica, social e
cultural: deve ensinar a todos os alunos em uma escola e uma sociedade regidas pela
lei da concorrência, transmitir saberes a alunos cuja maioria quer, antes de tudo,
“passar de ano” etc. Essas contradições, porém, não são um simples reflexo das
contradições sociais; arraigam-se, também, nas tensões inerentes ao próprio ato de
ensino/aprendizagem. O artigo analisa como essas tensões tornam-se contradições
na sociedade contemporânea. Destaca seis pontos. O professor é herói ou vítima? É
“culpa” do aluno ou do professor? O professor deve ser tradicional ou construtivista?
Ser universalista ou respeitar as diferenças? Restaurar a autoridade ou amar os
alunos? A escola deve vincular-se à comunidade ou afirmar-se como lugar
específico?
Palavras-chaves: Professor – Ensino – Contemporaneidade – Contradições
16
31. Currículo
grupo
Pressupostos de
partida de metas
e passos
Construído
pelo
envolvimento
Forças
culturais e
políticas
Alcançar
cenários
maiores
Tomas Tadeu da Silva (1995, 2001) e Berbel (1998),
Tempo e espaço
31
34. Universidade:uma instituição
conflitante
• Por estarem na
fronteira do
conhecimento,
universidades são
percebidas
distantes do seu
tempo e
desconectadas da
realidade cotidiana
Aluizio Prata, muro na Universidade de
Coimbra, fotografia, 2006
34
35. Universidade:uma instituição
conflitante
Por ser uma
instituição
milenar e
conservadora são
percebidas como
antiquadas e
ultrapassadas
Aluizio Prata, muro na Universidade de
Coimbra, fotografia, 2006
35
36. Universidade:alguns desafios
Necessidades e expectativas
dos estudantes e da
sociedade estão sempre crescendo e diversificando ;
As autoridades públicas e privadas não estão tendo
condições de cobrir as demandas e expectativas ;
Através de muitas maneiras, principalmente pela
globalização, as referências das IES vem mudando entre as
IES nacionais, regionais e internacionais, sem uma
referencia maior , com exceção , talvez, da Europa;
As tecnologias de informação e comunicação passaram a
ser uma indústria do conhecimento , cada vez mais globais
e assimétricas , espaço em que as IES ocupam como um
dos atores dentre muitos.
Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of Universities
(IAU), XX Anniversary of the Magna Charta Universitatum, Bologna, 2008
36
38. Currículos inovadores: para que
inovar?
Para suprir
necessidades que
exigem respostas
novas
École em plein air. Escola ao ar livre.
Fotografia,1956
38
39. Currículos inovadores: algumas
características
Flexibilidade
Democracia
Envolvimento
Formação continuada
MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ;
PRATA - LINHARES, Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. (2008)
39
40. Currículos inovadores: algumas
características - flexibilidade
Organização curricular flexível incentivando:
integração de áreas de conhecimento e
interdisciplinaridade;
integração teoria/prática;
nova gestão de tempo e espaço, metodologia
ativa, e processo de avaliação
40
42. Currículos inovadores: algumas
características - envolvimento
Envolvimento dos participantes em atitude
de colaboração e co-responsabilidade;
Espírito de equipe
colaboração e corresponsabilidade pela
discussão, implantação e desenvolvimento
do projeto
Envolvimento das autoridades
42
44. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
MacMaster – Ontário, Canadá;
Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá
Cursos Cooperativos ;
PBL ou ABP (Aprendizagem Baseada em
Problemas)
Currículo por Projetos
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45. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
MacMaster – Ontário, Canadá - Medicina
Aprendizagem ativa / ética / sensibilidade
Incentivo à aprendizagem interativa .
Teoria e prática desde o primeiro dia/realidade
Superação dos pré-requisitos e da lógica linear
Reorganização de tempo e espaço
Organização curricular por grandes temas, integrando
conteúdos disciplinares
Estratégias e avaliação planejadas de forma coerente
Papel e formação dos professores redesenhados
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46. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá –
Licenciaturas
Superação dos pré-requisitos e da lógica linear
Reorganização de tempo e espaço;
Formação se dá entre universidade e outras
instituições de ensino;
Novo papel do docente (parceria) auxiliado por
profissional de outra instituição;
46
47. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
Currículos com cursos cooperativos :
Educação Cooperativa entre Univ./ Empresa
Formação do profissional/ realidade/
complexidade
Reorganização de tempo e espaço
Reorganização das atividades e avaliação
Novo papel do docente (parceria) auxiliado por
profissional da Empresa
Reorganização do currículo e dos conteúdos
curriculares.
Níveis:básico, intermediário/avançado
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48. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
Currículos com cursos cooperativos:
Reorganização de tempo e espaço
1 ano letivo = 3 quadrimestres
4 meses = 4 x 30 = 120 dias ou 120 / 7 = 17 semanas
1 QUADRIMESTRE ( ou Módulo) = 17 semanas
14 semanas de atividades;
2 semanas de recesso escolar
1 ano letivo = 3 quadrimestres de 14 semanas = 3 x 14 x 5 = 210
dias/ano
Exs: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade
Estadual do Amazonas.
48
49. Currículos inovadores:
integração teoria/prática
Exemplo da estrutura dos horários em um curso cooperativo
Patricia Helena Lara dos Santos Matai , Shigueharu Matai . Ensino cooperativo,
estruturas quadrimestrais. Cobenge, 2001.
49
50. PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas
Processo de auto-aprendizagem
Aprendizagem colaborativa
Organização curricular a partir de Problemas:
Com objetivos educacionais inclusos
Colocado antes da teoria
Como desencadeador de busca e estudo da teoria
Integrando teoria e prática
Revisão do papel do professor (orientador) e dos
alunos
Revisão da organização dos conteúdos curriculares
Masetto (2004), Berbel (1998)
50
51. PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas
Exemplo de um problema em Enfermagem:
“Sra. RP, 76 anos de idade, adora passear com o seu marido no Parque
Barigüi (em Curitiba). Certo dia, durante a degustação de um sorvete a
Sra. RP engasgou-se com um fragmento da casquinha, começando a
tossir compulsivamente, levando as mãos até ao pescoço e
apresentando lacrimejamento acentuado. […] Qual a conduta a ser
tomada neste caso? […] Apesar de todos os esforços para retirar o
fragmento da casquinha, a Sra. RP começa a ficar cianótica, com a pele
fria e subitamente perde a consciência […] Como proceder nesta
situação?”
S ARDO, Pedro Miguel Garcez; DAL SASSO, Grace Terezinha Marcon. Aprendizagem
baseada em problemas em ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev.
esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008.
51
52. PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas
52
53. Organização curricular por
projetos: alguns pontos a
perseguir
despertar o interesse do aprendiz
ter significado e responder necessidades dos alunos
não entendê-lo apenas como atividades marginais
despertar novos problemas, novas curiosidades
explicitar objetivos educacionais e metas coletivas
centrar o ensino –aprendizagem no desenvolvimento das
competências básicas e educação para a cidadania
integrar os diversos saberes e competências em um
contexto de aprendizagem mais amplo
favorecer contatos interdisciplinares
Dewey (1959) ; Hernández (1998); Behrens (2004);
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54. Organização curricular por
projetos: características
construção do conhecimentos a partir da interação
do sujeito com o meio
preocupação com temas sociais,
integração entre o mundo vivencial e a escola,
relações democráticas e participativas
valorização da aprendizagem a partir de situações
problematizadoras e desafiadoras
não promover a fragmentação do conhecimento
preocupação com o desenvolvimento integral do
aluno (a).
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55. Organização curricular por
projetos: características
englobar toda formação do profissional
planejados de forma integrada e evolutiva na
complexidade
realizáveis por equipes de alunos/prof.
socializáveis de modo de estudo/debate
integração : situação, diagnóstico, estudos teóricos
com pesquisa, definir habilidades práticas e valores
envolvidos, hipóteses, proposta de intervenção,
aplicação,debate.
55
56. Organização curricular por
projetos:
Individual e
sobrecarregado
para os alunos
Cultura
colaborativa em
processo de
criação
Espaço no currículo,
componente curricular
Projeto passa a
ser o foco
Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação
(Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008
56
57. Organização curricular por
projetos
Currículo organizado por
eixos e o projeto é um
dos eixos
Um grande tema
abriga vários
projetos
Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação
(Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008
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58. Para onde vamos?
Tecnologia da Informação e Comunicação
Nanotecnologia
Interdisciplinaridade
Transdisciplinaridade
Complexidade …
58
60. Palavras finais
“Como concluir
olhando para
um futuro
desconhecido? Concluirei de
maneira breve
solicitando a todos nós que enfoquemos nossas
energias diminuindo a distância entre as nossas
ações e retóricas , fechando as distâncias entre
textos e realidade. Façamos com integridade,
honestidade e modéstia, com atenção aos
contextos e reconhecendo que um processo como
esse deve ser realizado nas várias instituições em
diferentes caminhos em vez de uma única grande
via em direção a tão chamada sociedade do
conhecimento.”
Inventing Tomorrow’s University - Who is to take the lead? Comments by Jon Torfi
Jonasson Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of
Universities (IAU)
60
61. REFERÊNCIAS 1
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M.A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J.M.; MASETTO, M.T.;
BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 8.ed. Campinas: Papirus, 2004.
BERBEL, Neusi. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Diferentes termos ou diferentes caminhos?
Revista Interface, Fundação UNI/UNESP. Fev. 1998.
DEWEY, John. Como Pensamos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
EGRON-POLAK,, Eva. Secretary General, International Association of Universities (IAU), XX Anniversary of the Magna
Charta Universitatum, Bologna, 2008
Formação de Professores e Paradigmas Curriculares. Grupo de Pesquisa do Programa de Pós Graduação em Currículo
http://www.ced.pucsp.br/formacao_professores/>
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na Educação. Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
FRANCO, Elize K.. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação (Mestrado
em Educação ) – PUC-SP, 2008.
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Educação Superior. Interface, v.8, n.14, 2004.ão Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ; PRATA - LINHARES,
Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. . Formação Docente Para Inovação no Ensino Superior. In: XIV Encontro
Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE, 2008, Porto Alegre. Trajetórias e processos de ensinar e aprender:
lugares, memórias e culturas. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2008. p. 01-10.
PRATA-LINHARES, Martha M.; SOUSA, Waleska D.D.de; LOPES, Sônia M. G.; SILVA , Washington A. da; CAMPOS,
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ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008
SILVA, T. Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
61
62. Referências 2
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2010.
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Galán, José Gomez ; Lacerda Santos, Gilberto. (Org.). Informática e Telemática na Educação: as tecnologias
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2012, v. 1, p. 85-104.
RAMALHO, Betania Leite. 40 anos da pós-graduação em educação no Brasil: produção do conhecimento,
poderes e práticas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, abr. 2006.
TAYLOR. C.; COFFEY, A. Special issue: qualitative research and methodological innovation’, Qualitative
Research 9(5): 523-526, 2009.
TRAVERS, Max. New methods, old problems: A sceptical view of innovation in qualitative research
Qualitative Research April 2009.
63. Considerações Finais
Como devemos reagir às pressões
institucionais, políticas e/ou comerciais
para inovar, e como avaliar os novos
desenvolvimentos e avanços?