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REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÃO,
CURRÍCULO, E ALTERNATIVAS
PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Prof.ª Martha Prata-Linhares

Disciplina: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Educação: formação de professores
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

1
Inovação: o mundo conjuga o
verbo inovar
 Inovação virou nome de ministério na

Espanha, no segundo mandato de Zapatero
 Também na Argentina, no segundo mandato
dos Kirchner
 Nome de lei nos EUA:“Innovation Act”
 No Brasil, nome de revista, de portal, de
prêmios, nome de lei.
)
Com que olhos vemos a
inovação?

Milho no Porta Milho, Immotionaltoothspace, 2007 <http://www.flickr.com>
Com que olhos vemos a inovação?

4
O novo: um problema cultural
O novo: um problema cultural

“Mesmo pequenas mudanças para um produto
existente pode fazê-lo 'novo' ... Grandes empresas
compreendem a necessidade de novos produtos para
manter sua posição no mercado”.
Quester et al, 2001
O novo: um problema cultural
 A busca pelo novo está associada, muitas

vezes a produtividade e ao consumismo.
“Muitas das nossas imaginações e dos nossos
desejos são formados pelo poder da
propaganda e da mídia de massa”
(Baudrillard, 1996)
O novo: um problema cultural

Já não
consumimos
coisas, mas
somente
signos.”
(Baudrillard)
O novo como um problema na
pesquisa qualitativa

44 Anos de pós graduação em Educação
(...) foi criado o primeiro curso
de pós-graduação em educação no Brasil, na
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
iniciado em 1966 (Ramalho, 2006)
O novo como um problema na
pesquisa qualitativa
 “Inovação é a introdução de novidade ou

aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou
social que resulte em novos produtos,
processos ou serviços.” (Lei da Inovação,
2004)
O Novo como um problema na
pesquisa qualitativa
“(...) a dinâmica mundial a exigir mais inovação e
conhecimento apropriável pela cultura empresarial
encontra a instituição universitária e seus
pesquisadores sedentos de recursos, atores frágeis
para a negociação e ávidos para ultrapassar a crise
financeira, mediante a geração de receitas próprias,
nomeadamente através de parcerias com o capital,
sobretudo o industrial, sem maiores escrúpulos.”
(Mancebo, Maues e Chaves, 2006 )
O que é inovar na pesquisa
qualitativa?
 A inovação na pesquisa qualitativa não

necessariamente significa a criação de um
método ou uma abordagem completamente
nova, mas também pode ser avançar e
reforçar as melhores prática. (Taylor e Coffey,
2009)
Inovação e Criatividade
 (...) Para ser inovador há uma exigência não

só de criatividade e tomada de riscos, mas
também de componentes como avaliação e
melhoria (Travers, 2009)
Novas

tecnologias e inovação
Novas

tecnologias e inovação

Many Eyes <http://www-958.ibm.com/software/data/cognos/manyeyes/>
Visualisando resumo Charlot
O artigo pretende confrontar as injunções da sociedade contemporânea com o que
está vivendo o professor “normal”, isto é, a professora que atua a cada dia numa
dessas salas de aula que constituem a realidade educacional brasileira. O professor
enfrenta contradições que decorrem da contemporaneidade econômica, social e
cultural: deve ensinar a todos os alunos em uma escola e uma sociedade regidas pela
lei da concorrência, transmitir saberes a alunos cuja maioria quer, antes de tudo,
“passar de ano” etc. Essas contradições, porém, não são um simples reflexo das
contradições sociais; arraigam-se, também, nas tensões inerentes ao próprio ato de
ensino/aprendizagem. O artigo analisa como essas tensões tornam-se contradições
na sociedade contemporânea. Destaca seis pontos. O professor é herói ou vítima? É
“culpa” do aluno ou do professor? O professor deve ser tradicional ou construtivista?
Ser universalista ou respeitar as diferenças? Restaurar a autoridade ou amar os
alunos? A escola deve vincular-se à comunidade ou afirmar-se como lugar
específico?
Palavras-chaves: Professor – Ensino – Contemporaneidade – Contradições

16
Visualizando resumo Charlot

17
Visualizando resumo Charlot

http://www-958.ibm.com/software/analytics/manyeyes/visualizations/professor-profissional-da-contradi
18
Visualizando resumo Charlot

19
Para que inovar?

Para suprir necessidades que
exigem respostas novas
Currículo

Manhã de Sábado, Prata-Linhares , 2007
21
Currículo

22
Currículo

Spiral Jetty , Robert Smithson,1970. Rochas, cristais salinos, terra, água,.
Great Salt Lake, Utha (já destruída).
23
Currículo

24
Currículo

Alexandra Exter, Rússia (1884-1949), Coloured
Rhythm 1916-18
25
Currículo

Jackson Pollock, Number 3: Tiger, 1949 ,
MATERIAL: óleo, esmalte, esmalte metálico e tocos de cigarro em tela.

26
Currículo

GRADE

27
Currículo

Jackson Pollock, Number 3: Tiger, 1949 ,
MATERIAL: óleo, esmalte, esmalte metálico e tocos de cigarro em tela.

28
Currículo

29
Currículo

30
Currículo
grupo
Pressupostos de
partida de metas
e passos

Construído
pelo
envolvimento

Forças
culturais e
políticas

Alcançar
cenários
maiores

Tomas Tadeu da Silva (1995, 2001) e Berbel (1998),

Tempo e espaço

31
Currículo
conhecimentos

Práticas
de ensino

Atividades
de ensino
valores

saberes
experiências

habilidades
competências

Situações
de aprendizagem
32
Universidade:uma instituição
fascinante
Onde a informação é gerada, armazenada,
transformada, ensinada, convertida em
conhecimento , verdade e ideologia

33
Universidade:uma instituição
conflitante
• Por estarem na
fronteira do
conhecimento,
universidades são
percebidas
distantes do seu
tempo e
desconectadas da
realidade cotidiana

Aluizio Prata, muro na Universidade de
Coimbra, fotografia, 2006

34
Universidade:uma instituição
conflitante
Por ser uma
instituição
milenar e
conservadora são
percebidas como
antiquadas e
ultrapassadas

Aluizio Prata, muro na Universidade de
Coimbra, fotografia, 2006

35
Universidade:alguns desafios
 Necessidades e expectativas

dos estudantes e da
sociedade estão sempre crescendo e diversificando ;
 As autoridades públicas e privadas não estão tendo
condições de cobrir as demandas e expectativas ;
 Através de muitas maneiras, principalmente pela
globalização, as referências das IES vem mudando entre as
IES nacionais, regionais e internacionais, sem uma
referencia maior , com exceção , talvez, da Europa;
 As tecnologias de informação e comunicação passaram a
ser uma indústria do conhecimento , cada vez mais globais
e assimétricas , espaço em que as IES ocupam como um
dos atores dentre muitos.
Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of Universities
(IAU), XX Anniversary of the Magna Charta Universitatum, Bologna, 2008
36
Novas perguntas

Novas respostas

Necessidades de
mudanças
37
Currículos inovadores: para que
inovar?

Para suprir
necessidades que
exigem respostas
novas

École em plein air. Escola ao ar livre.
Fotografia,1956

38
Currículos inovadores: algumas
características
 Flexibilidade
 Democracia
 Envolvimento
 Formação continuada

MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ;
PRATA - LINHARES, Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. (2008)
39
Currículos inovadores: algumas
características - flexibilidade
 Organização curricular flexível incentivando:
 integração de áreas de conhecimento e

interdisciplinaridade;


integração teoria/prática;

 nova gestão de tempo e espaço, metodologia

ativa, e processo de avaliação

40
Currículos inovadores: algumas
características - democracia
 Gestão democrática e participativa no projeto

41
Currículos inovadores: algumas
características - envolvimento
 Envolvimento dos participantes em atitude

de colaboração e co-responsabilidade;
 Espírito de equipe
 colaboração e corresponsabilidade pela
discussão, implantação e desenvolvimento
do projeto
 Envolvimento das autoridades

42
Currículos inovadores: algumas
características – formação
 Formação continuada dos educadores para

participar e dar continuidade ao projeto

43
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
 MacMaster – Ontário, Canadá;

 Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá
 Cursos Cooperativos ;
 PBL ou ABP (Aprendizagem Baseada em

Problemas)
 Currículo por Projetos

44
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
 MacMaster – Ontário, Canadá - Medicina







Aprendizagem ativa / ética / sensibilidade
Incentivo à aprendizagem interativa .
Teoria e prática desde o primeiro dia/realidade
Superação dos pré-requisitos e da lógica linear
Reorganização de tempo e espaço
Organização curricular por grandes temas, integrando
conteúdos disciplinares
 Estratégias e avaliação planejadas de forma coerente
 Papel e formação dos professores redesenhados

45
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
 Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá –

Licenciaturas
 Superação dos pré-requisitos e da lógica linear
 Reorganização de tempo e espaço;

 Formação se dá entre universidade e outras

instituições de ensino;
 Novo papel do docente (parceria) auxiliado por
profissional de outra instituição;

46
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
 Currículos com cursos cooperativos :
 Educação Cooperativa entre Univ./ Empresa

Formação do profissional/ realidade/
complexidade

Reorganização de tempo e espaço

Reorganização das atividades e avaliação

Novo papel do docente (parceria) auxiliado por
profissional da Empresa

Reorganização do currículo e dos conteúdos
curriculares.
 Níveis:básico, intermediário/avançado

47
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
 Currículos com cursos cooperativos:
 Reorganização de tempo e espaço







1 ano letivo = 3 quadrimestres
4 meses = 4 x 30 = 120 dias ou 120 / 7 = 17 semanas
1 QUADRIMESTRE ( ou Módulo) = 17 semanas
14 semanas de atividades;
2 semanas de recesso escolar
1 ano letivo = 3 quadrimestres de 14 semanas = 3 x 14 x 5 = 210
dias/ano

 Exs: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,

Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade
Estadual do Amazonas.
48
Currículos inovadores:
integração teoria/prática
Exemplo da estrutura dos horários em um curso cooperativo

Patricia Helena Lara dos Santos Matai , Shigueharu Matai . Ensino cooperativo,
estruturas quadrimestrais. Cobenge, 2001.

49
PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas
 Processo de auto-aprendizagem
 Aprendizagem colaborativa
 Organização curricular a partir de Problemas:
 Com objetivos educacionais inclusos
 Colocado antes da teoria
 Como desencadeador de busca e estudo da teoria
 Integrando teoria e prática
 Revisão do papel do professor (orientador) e dos
alunos
 Revisão da organização dos conteúdos curriculares
Masetto (2004), Berbel (1998)
50
PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas


Exemplo de um problema em Enfermagem:
“Sra. RP, 76 anos de idade, adora passear com o seu marido no Parque
Barigüi (em Curitiba). Certo dia, durante a degustação de um sorvete a
Sra. RP engasgou-se com um fragmento da casquinha, começando a
tossir compulsivamente, levando as mãos até ao pescoço e
apresentando lacrimejamento acentuado. […] Qual a conduta a ser
tomada neste caso? […] Apesar de todos os esforços para retirar o
fragmento da casquinha, a Sra. RP começa a ficar cianótica, com a pele
fria e subitamente perde a consciência […] Como proceder nesta
situação?”

S ARDO, Pedro Miguel Garcez; DAL SASSO, Grace Terezinha Marcon. Aprendizagem
baseada em problemas em ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev.
esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008.
51
PBL ou ABP- Aprendizagem
baseada em problemas

52
Organização curricular por
projetos: alguns pontos a
perseguir







despertar o interesse do aprendiz
ter significado e responder necessidades dos alunos
não entendê-lo apenas como atividades marginais
despertar novos problemas, novas curiosidades
explicitar objetivos educacionais e metas coletivas
centrar o ensino –aprendizagem no desenvolvimento das
competências básicas e educação para a cidadania
 integrar os diversos saberes e competências em um
contexto de aprendizagem mais amplo
 favorecer contatos interdisciplinares
Dewey (1959) ; Hernández (1998); Behrens (2004);
53
Organização curricular por
projetos: características
 construção do conhecimentos a partir da interação
do sujeito com o meio
 preocupação com temas sociais,
 integração entre o mundo vivencial e a escola,
 relações democráticas e participativas
 valorização da aprendizagem a partir de situações
problematizadoras e desafiadoras
 não promover a fragmentação do conhecimento
 preocupação com o desenvolvimento integral do
aluno (a).
54
Organização curricular por
projetos: características
 englobar toda formação do profissional

 planejados de forma integrada e evolutiva na

complexidade
 realizáveis por equipes de alunos/prof.
 socializáveis de modo de estudo/debate
 integração : situação, diagnóstico, estudos teóricos
com pesquisa, definir habilidades práticas e valores
envolvidos, hipóteses, proposta de intervenção,
aplicação,debate.
55
Organização curricular por
projetos:
Individual e
sobrecarregado
para os alunos

Cultura
colaborativa em
processo de
criação

Espaço no currículo,
componente curricular

Projeto passa a
ser o foco

Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação
(Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008

56
Organização curricular por
projetos
Currículo organizado por
eixos e o projeto é um
dos eixos

Um grande tema
abriga vários
projetos

Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação
(Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008

57
Para onde vamos?
 Tecnologia da Informação e Comunicação
 Nanotecnologia
 Interdisciplinaridade
 Transdisciplinaridade
 Complexidade …

58
Nosso grande desafio
É isto que queremos ?

59
Palavras finais
“Como concluir
olhando para
um futuro
desconhecido? Concluirei de
maneira breve
solicitando a todos nós que enfoquemos nossas
energias diminuindo a distância entre as nossas
ações e retóricas , fechando as distâncias entre
textos e realidade. Façamos com integridade,
honestidade e modéstia, com atenção aos
contextos e reconhecendo que um processo como
esse deve ser realizado nas várias instituições em
diferentes caminhos em vez de uma única grande
via em direção a tão chamada sociedade do
conhecimento.”
Inventing Tomorrow’s University - Who is to take the lead? Comments by Jon Torfi
Jonasson Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of
Universities (IAU)

60
REFERÊNCIAS 1

BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. Petrópolis : Vozes, 2005.BEHRENS,
M.A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J.M.; MASETTO, M.T.;
BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 8.ed. Campinas: Papirus, 2004.
BERBEL, Neusi. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Diferentes termos ou diferentes caminhos?
Revista Interface, Fundação UNI/UNESP. Fev. 1998.
DEWEY, John. Como Pensamos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
EGRON-POLAK,, Eva. Secretary General, International Association of Universities (IAU), XX Anniversary of the Magna
Charta Universitatum, Bologna, 2008

Formação de Professores e Paradigmas Curriculares. Grupo de Pesquisa do Programa de Pós Graduação em Currículo
http://www.ced.pucsp.br/formacao_professores/>
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na Educação. Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
FRANCO, Elize K.. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação (Mestrado
em Educação ) – PUC-SP, 2008.
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. S MASETTO, Marcos T. Inovação na
Educação Superior. Interface, v.8, n.14, 2004.ão Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ; PRATA - LINHARES,
Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. . Formação Docente Para Inovação no Ensino Superior. In: XIV Encontro
Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE, 2008, Porto Alegre. Trajetórias e processos de ensinar e aprender:
lugares, memórias e culturas. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2008. p. 01-10.
PRATA-LINHARES, Martha M.; SOUSA, Waleska D.D.de; LOPES, Sônia M. G.; SILVA , Washington A. da; CAMPOS,
Luiz A. S.; MARTINS,Rosane A. de S.. Uma experiência em construção de inovação curricular no ensino superior.
Revista Profissão Docente, Uberaba, v.8, n.17, 2008. Disponível em: <www.uniube.br/propep/mestrado/revista/> .
Acessado em 10/05/2010.
SARDO, Pedro Miguel Garcez; DAL SASSO, Grace Terezinha Marcon. Aprendizagem baseada em problemas em
ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008
SILVA, T. Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
61
Referências 2
BRASIL. Lei de Inovação Tecnológica (Lei n.º 10.973/2004). Brasília, DF: Congresso Nacional. Disponível
em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm> . Acessado em 06 nov
2010.
GATTI, Bernadete A.. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, Julho 2001
GATTI, Bernardete. A. Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, vol. 30, no. 1, 2004
HINE, C., ed. Virtual methods: Issues in social research on the Internet. Oxford: Berg, 2005.
MANCEBO, Deise; MAUES, Olgaíses; CHAVES, Vera Lúcia Jacob. Crise e reforma do Estado e da
Universidade Brasileira: implicações para o trabalho docente. Educação e Revista, Curitiba, n.
28, Dec. 2006.
PRATA-LINHARES, A Inovação e o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.. In:
Galán, José Gomez ; Lacerda Santos, Gilberto. (Org.). Informática e Telemática na Educação: as tecnologias
de informação e comunicação na educação.Coleção informática na educação.. 1ed.Brasília: Liber Livros,
2012, v. 1, p. 85-104.
RAMALHO, Betania Leite. 40 anos da pós-graduação em educação no Brasil: produção do conhecimento,
poderes e práticas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, abr. 2006.

TAYLOR. C.; COFFEY, A. Special issue: qualitative research and methodological innovation’, Qualitative
Research 9(5): 523-526, 2009.
TRAVERS, Max. New methods, old problems: A sceptical view of innovation in qualitative research
Qualitative Research April 2009.
Considerações Finais
 Como devemos reagir às pressões
institucionais, políticas e/ou comerciais
para inovar, e como avaliar os novos

desenvolvimentos e avanços?

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Reflexões sobre inovação, currículo, e alternativas para a organização curricular

  • 1. REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÃO, CURRÍCULO, E ALTERNATIVAS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Prof.ª Martha Prata-Linhares Disciplina: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Educação: formação de professores PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 1
  • 2. Inovação: o mundo conjuga o verbo inovar  Inovação virou nome de ministério na Espanha, no segundo mandato de Zapatero  Também na Argentina, no segundo mandato dos Kirchner  Nome de lei nos EUA:“Innovation Act”  No Brasil, nome de revista, de portal, de prêmios, nome de lei. )
  • 3. Com que olhos vemos a inovação? Milho no Porta Milho, Immotionaltoothspace, 2007 <http://www.flickr.com>
  • 4. Com que olhos vemos a inovação? 4
  • 5. O novo: um problema cultural
  • 6. O novo: um problema cultural “Mesmo pequenas mudanças para um produto existente pode fazê-lo 'novo' ... Grandes empresas compreendem a necessidade de novos produtos para manter sua posição no mercado”. Quester et al, 2001
  • 7. O novo: um problema cultural  A busca pelo novo está associada, muitas vezes a produtividade e ao consumismo. “Muitas das nossas imaginações e dos nossos desejos são formados pelo poder da propaganda e da mídia de massa” (Baudrillard, 1996)
  • 8. O novo: um problema cultural Já não consumimos coisas, mas somente signos.” (Baudrillard)
  • 9. O novo como um problema na pesquisa qualitativa 44 Anos de pós graduação em Educação (...) foi criado o primeiro curso de pós-graduação em educação no Brasil, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, iniciado em 1966 (Ramalho, 2006)
  • 10. O novo como um problema na pesquisa qualitativa  “Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços.” (Lei da Inovação, 2004)
  • 11. O Novo como um problema na pesquisa qualitativa “(...) a dinâmica mundial a exigir mais inovação e conhecimento apropriável pela cultura empresarial encontra a instituição universitária e seus pesquisadores sedentos de recursos, atores frágeis para a negociação e ávidos para ultrapassar a crise financeira, mediante a geração de receitas próprias, nomeadamente através de parcerias com o capital, sobretudo o industrial, sem maiores escrúpulos.” (Mancebo, Maues e Chaves, 2006 )
  • 12. O que é inovar na pesquisa qualitativa?  A inovação na pesquisa qualitativa não necessariamente significa a criação de um método ou uma abordagem completamente nova, mas também pode ser avançar e reforçar as melhores prática. (Taylor e Coffey, 2009)
  • 13. Inovação e Criatividade  (...) Para ser inovador há uma exigência não só de criatividade e tomada de riscos, mas também de componentes como avaliação e melhoria (Travers, 2009)
  • 15. Novas tecnologias e inovação Many Eyes <http://www-958.ibm.com/software/data/cognos/manyeyes/>
  • 16. Visualisando resumo Charlot O artigo pretende confrontar as injunções da sociedade contemporânea com o que está vivendo o professor “normal”, isto é, a professora que atua a cada dia numa dessas salas de aula que constituem a realidade educacional brasileira. O professor enfrenta contradições que decorrem da contemporaneidade econômica, social e cultural: deve ensinar a todos os alunos em uma escola e uma sociedade regidas pela lei da concorrência, transmitir saberes a alunos cuja maioria quer, antes de tudo, “passar de ano” etc. Essas contradições, porém, não são um simples reflexo das contradições sociais; arraigam-se, também, nas tensões inerentes ao próprio ato de ensino/aprendizagem. O artigo analisa como essas tensões tornam-se contradições na sociedade contemporânea. Destaca seis pontos. O professor é herói ou vítima? É “culpa” do aluno ou do professor? O professor deve ser tradicional ou construtivista? Ser universalista ou respeitar as diferenças? Restaurar a autoridade ou amar os alunos? A escola deve vincular-se à comunidade ou afirmar-se como lugar específico? Palavras-chaves: Professor – Ensino – Contemporaneidade – Contradições 16
  • 20. Para que inovar? Para suprir necessidades que exigem respostas novas
  • 21. Currículo Manhã de Sábado, Prata-Linhares , 2007 21
  • 23. Currículo Spiral Jetty , Robert Smithson,1970. Rochas, cristais salinos, terra, água,. Great Salt Lake, Utha (já destruída). 23
  • 25. Currículo Alexandra Exter, Rússia (1884-1949), Coloured Rhythm 1916-18 25
  • 26. Currículo Jackson Pollock, Number 3: Tiger, 1949 , MATERIAL: óleo, esmalte, esmalte metálico e tocos de cigarro em tela. 26
  • 28. Currículo Jackson Pollock, Number 3: Tiger, 1949 , MATERIAL: óleo, esmalte, esmalte metálico e tocos de cigarro em tela. 28
  • 31. Currículo grupo Pressupostos de partida de metas e passos Construído pelo envolvimento Forças culturais e políticas Alcançar cenários maiores Tomas Tadeu da Silva (1995, 2001) e Berbel (1998), Tempo e espaço 31
  • 33. Universidade:uma instituição fascinante Onde a informação é gerada, armazenada, transformada, ensinada, convertida em conhecimento , verdade e ideologia 33
  • 34. Universidade:uma instituição conflitante • Por estarem na fronteira do conhecimento, universidades são percebidas distantes do seu tempo e desconectadas da realidade cotidiana Aluizio Prata, muro na Universidade de Coimbra, fotografia, 2006 34
  • 35. Universidade:uma instituição conflitante Por ser uma instituição milenar e conservadora são percebidas como antiquadas e ultrapassadas Aluizio Prata, muro na Universidade de Coimbra, fotografia, 2006 35
  • 36. Universidade:alguns desafios  Necessidades e expectativas dos estudantes e da sociedade estão sempre crescendo e diversificando ;  As autoridades públicas e privadas não estão tendo condições de cobrir as demandas e expectativas ;  Através de muitas maneiras, principalmente pela globalização, as referências das IES vem mudando entre as IES nacionais, regionais e internacionais, sem uma referencia maior , com exceção , talvez, da Europa;  As tecnologias de informação e comunicação passaram a ser uma indústria do conhecimento , cada vez mais globais e assimétricas , espaço em que as IES ocupam como um dos atores dentre muitos. Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of Universities (IAU), XX Anniversary of the Magna Charta Universitatum, Bologna, 2008 36
  • 38. Currículos inovadores: para que inovar? Para suprir necessidades que exigem respostas novas École em plein air. Escola ao ar livre. Fotografia,1956 38
  • 39. Currículos inovadores: algumas características  Flexibilidade  Democracia  Envolvimento  Formação continuada MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ; PRATA - LINHARES, Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. (2008) 39
  • 40. Currículos inovadores: algumas características - flexibilidade  Organização curricular flexível incentivando:  integração de áreas de conhecimento e interdisciplinaridade;  integração teoria/prática;  nova gestão de tempo e espaço, metodologia ativa, e processo de avaliação 40
  • 41. Currículos inovadores: algumas características - democracia  Gestão democrática e participativa no projeto 41
  • 42. Currículos inovadores: algumas características - envolvimento  Envolvimento dos participantes em atitude de colaboração e co-responsabilidade;  Espírito de equipe  colaboração e corresponsabilidade pela discussão, implantação e desenvolvimento do projeto  Envolvimento das autoridades 42
  • 43. Currículos inovadores: algumas características – formação  Formação continuada dos educadores para participar e dar continuidade ao projeto 43
  • 44. Currículos inovadores: integração teoria/prática  MacMaster – Ontário, Canadá;  Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá  Cursos Cooperativos ;  PBL ou ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas)  Currículo por Projetos 44
  • 45. Currículos inovadores: integração teoria/prática  MacMaster – Ontário, Canadá - Medicina       Aprendizagem ativa / ética / sensibilidade Incentivo à aprendizagem interativa . Teoria e prática desde o primeiro dia/realidade Superação dos pré-requisitos e da lógica linear Reorganização de tempo e espaço Organização curricular por grandes temas, integrando conteúdos disciplinares  Estratégias e avaliação planejadas de forma coerente  Papel e formação dos professores redesenhados 45
  • 46. Currículos inovadores: integração teoria/prática  Universidade de Queen’s – Ontário, Canadá – Licenciaturas  Superação dos pré-requisitos e da lógica linear  Reorganização de tempo e espaço;  Formação se dá entre universidade e outras instituições de ensino;  Novo papel do docente (parceria) auxiliado por profissional de outra instituição; 46
  • 47. Currículos inovadores: integração teoria/prática  Currículos com cursos cooperativos :  Educação Cooperativa entre Univ./ Empresa  Formação do profissional/ realidade/ complexidade  Reorganização de tempo e espaço  Reorganização das atividades e avaliação  Novo papel do docente (parceria) auxiliado por profissional da Empresa  Reorganização do currículo e dos conteúdos curriculares.  Níveis:básico, intermediário/avançado 47
  • 48. Currículos inovadores: integração teoria/prática  Currículos com cursos cooperativos:  Reorganização de tempo e espaço       1 ano letivo = 3 quadrimestres 4 meses = 4 x 30 = 120 dias ou 120 / 7 = 17 semanas 1 QUADRIMESTRE ( ou Módulo) = 17 semanas 14 semanas de atividades; 2 semanas de recesso escolar 1 ano letivo = 3 quadrimestres de 14 semanas = 3 x 14 x 5 = 210 dias/ano  Exs: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Estadual do Amazonas. 48
  • 49. Currículos inovadores: integração teoria/prática Exemplo da estrutura dos horários em um curso cooperativo Patricia Helena Lara dos Santos Matai , Shigueharu Matai . Ensino cooperativo, estruturas quadrimestrais. Cobenge, 2001. 49
  • 50. PBL ou ABP- Aprendizagem baseada em problemas  Processo de auto-aprendizagem  Aprendizagem colaborativa  Organização curricular a partir de Problemas:  Com objetivos educacionais inclusos  Colocado antes da teoria  Como desencadeador de busca e estudo da teoria  Integrando teoria e prática  Revisão do papel do professor (orientador) e dos alunos  Revisão da organização dos conteúdos curriculares Masetto (2004), Berbel (1998) 50
  • 51. PBL ou ABP- Aprendizagem baseada em problemas  Exemplo de um problema em Enfermagem: “Sra. RP, 76 anos de idade, adora passear com o seu marido no Parque Barigüi (em Curitiba). Certo dia, durante a degustação de um sorvete a Sra. RP engasgou-se com um fragmento da casquinha, começando a tossir compulsivamente, levando as mãos até ao pescoço e apresentando lacrimejamento acentuado. […] Qual a conduta a ser tomada neste caso? […] Apesar de todos os esforços para retirar o fragmento da casquinha, a Sra. RP começa a ficar cianótica, com a pele fria e subitamente perde a consciência […] Como proceder nesta situação?” S ARDO, Pedro Miguel Garcez; DAL SASSO, Grace Terezinha Marcon. Aprendizagem baseada em problemas em ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008. 51
  • 52. PBL ou ABP- Aprendizagem baseada em problemas 52
  • 53. Organização curricular por projetos: alguns pontos a perseguir       despertar o interesse do aprendiz ter significado e responder necessidades dos alunos não entendê-lo apenas como atividades marginais despertar novos problemas, novas curiosidades explicitar objetivos educacionais e metas coletivas centrar o ensino –aprendizagem no desenvolvimento das competências básicas e educação para a cidadania  integrar os diversos saberes e competências em um contexto de aprendizagem mais amplo  favorecer contatos interdisciplinares Dewey (1959) ; Hernández (1998); Behrens (2004); 53
  • 54. Organização curricular por projetos: características  construção do conhecimentos a partir da interação do sujeito com o meio  preocupação com temas sociais,  integração entre o mundo vivencial e a escola,  relações democráticas e participativas  valorização da aprendizagem a partir de situações problematizadoras e desafiadoras  não promover a fragmentação do conhecimento  preocupação com o desenvolvimento integral do aluno (a). 54
  • 55. Organização curricular por projetos: características  englobar toda formação do profissional  planejados de forma integrada e evolutiva na complexidade  realizáveis por equipes de alunos/prof.  socializáveis de modo de estudo/debate  integração : situação, diagnóstico, estudos teóricos com pesquisa, definir habilidades práticas e valores envolvidos, hipóteses, proposta de intervenção, aplicação,debate. 55
  • 56. Organização curricular por projetos: Individual e sobrecarregado para os alunos Cultura colaborativa em processo de criação Espaço no currículo, componente curricular Projeto passa a ser o foco Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação (Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008 56
  • 57. Organização curricular por projetos Currículo organizado por eixos e o projeto é um dos eixos Um grande tema abriga vários projetos Elize Keller Franco. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação (Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008 57
  • 58. Para onde vamos?  Tecnologia da Informação e Comunicação  Nanotecnologia  Interdisciplinaridade  Transdisciplinaridade  Complexidade … 58
  • 59. Nosso grande desafio É isto que queremos ? 59
  • 60. Palavras finais “Como concluir olhando para um futuro desconhecido? Concluirei de maneira breve solicitando a todos nós que enfoquemos nossas energias diminuindo a distância entre as nossas ações e retóricas , fechando as distâncias entre textos e realidade. Façamos com integridade, honestidade e modéstia, com atenção aos contextos e reconhecendo que um processo como esse deve ser realizado nas várias instituições em diferentes caminhos em vez de uma única grande via em direção a tão chamada sociedade do conhecimento.” Inventing Tomorrow’s University - Who is to take the lead? Comments by Jon Torfi Jonasson Eva Egron-Polak, Secretary General, International Association of Universities (IAU) 60
  • 61. REFERÊNCIAS 1 BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. Petrópolis : Vozes, 2005.BEHRENS, M.A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J.M.; MASETTO, M.T.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 8.ed. Campinas: Papirus, 2004. BERBEL, Neusi. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Diferentes termos ou diferentes caminhos? Revista Interface, Fundação UNI/UNESP. Fev. 1998. DEWEY, John. Como Pensamos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. EGRON-POLAK,, Eva. Secretary General, International Association of Universities (IAU), XX Anniversary of the Magna Charta Universitatum, Bologna, 2008 Formação de Professores e Paradigmas Curriculares. Grupo de Pesquisa do Programa de Pós Graduação em Currículo http://www.ced.pucsp.br/formacao_professores/> HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na Educação. Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FRANCO, Elize K.. Currículo por projetos: inovação do ensinar e aprender na educação superior .Dissertação (Mestrado em Educação ) – PUC-SP, 2008. MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. S MASETTO, Marcos T. Inovação na Educação Superior. Interface, v.8, n.14, 2004.ão Paulo: Summus, 2003. MASETTO, M. T. ; FELDMANN, M. ; GAETA, Marília Cecília Damas ; SCHULZE, T. R. ; PRATA - LINHARES, Martha M. ; ZUKOWSKY-TAVARES, C. . Formação Docente Para Inovação no Ensino Superior. In: XIV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE, 2008, Porto Alegre. Trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e culturas. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2008. p. 01-10. PRATA-LINHARES, Martha M.; SOUSA, Waleska D.D.de; LOPES, Sônia M. G.; SILVA , Washington A. da; CAMPOS, Luiz A. S.; MARTINS,Rosane A. de S.. Uma experiência em construção de inovação curricular no ensino superior. Revista Profissão Docente, Uberaba, v.8, n.17, 2008. Disponível em: <www.uniube.br/propep/mestrado/revista/> . Acessado em 10/05/2010. SARDO, Pedro Miguel Garcez; DAL SASSO, Grace Terezinha Marcon. Aprendizagem baseada em problemas em ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 4, Dec. 2008 SILVA, T. Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 61
  • 62. Referências 2 BRASIL. Lei de Inovação Tecnológica (Lei n.º 10.973/2004). Brasília, DF: Congresso Nacional. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm> . Acessado em 06 nov 2010. GATTI, Bernadete A.. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, Julho 2001 GATTI, Bernardete. A. Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, vol. 30, no. 1, 2004 HINE, C., ed. Virtual methods: Issues in social research on the Internet. Oxford: Berg, 2005. MANCEBO, Deise; MAUES, Olgaíses; CHAVES, Vera Lúcia Jacob. Crise e reforma do Estado e da Universidade Brasileira: implicações para o trabalho docente. Educação e Revista, Curitiba, n. 28, Dec. 2006. PRATA-LINHARES, A Inovação e o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.. In: Galán, José Gomez ; Lacerda Santos, Gilberto. (Org.). Informática e Telemática na Educação: as tecnologias de informação e comunicação na educação.Coleção informática na educação.. 1ed.Brasília: Liber Livros, 2012, v. 1, p. 85-104. RAMALHO, Betania Leite. 40 anos da pós-graduação em educação no Brasil: produção do conhecimento, poderes e práticas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, abr. 2006. TAYLOR. C.; COFFEY, A. Special issue: qualitative research and methodological innovation’, Qualitative Research 9(5): 523-526, 2009. TRAVERS, Max. New methods, old problems: A sceptical view of innovation in qualitative research Qualitative Research April 2009.
  • 63. Considerações Finais  Como devemos reagir às pressões institucionais, políticas e/ou comerciais para inovar, e como avaliar os novos desenvolvimentos e avanços?