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Educação Física 
2014/2015 O VOLEIBOL 
E.B.2,3 General Serpa Pinto | Marta 
Azevedo 9ºD
Página 2 
Índice 
Introdução ...........................................................................................................................3 
A História do Voleibol ...........................................................................................................4 
Em Portugal ..................................................................................................................4 
Objetivos .............................................................................................................................6 
Ausência ou equipa incompleta .....................................................................................7 
Quando é que uma equipa perde o set ou o jogo? ..........................................................7 
Equipamento dos jogadores..................................................................................................8 
Espaço do Jogo.....................................................................................................................9 
Linhas do terreno de jogo .....................................................................................................9 
A bola ................................................................................................................................ 10 
Redes ................................................................................................................................ 11 
Posições............................................................................................................................. 11 
Faltas................................................................................................................................. 12 
A estrutura do jogo............................................................................................................. 15 
O serviço............................................................................................................................ 15 
Conclusão .......................................................................................................................... 16
Página 3 
Introdução 
Este trabalho tem o intuito de se falar a cerca do desporto chamado voleibol. Neste trabalho 
insere-se uma serie de assuntos entre os quais são a história, o seu inventor, as regras do 
jogo, motivo pela qual foi criado, material, modos de rotação, técnicas básicas para se 
utilizar em voleibol. 
Vai falar acerca do voleibol em Portugal e dos equipamentos das equipas. 
Este trabalho é ir um pouco as raízes do assunto, pois a informação fornecida pela 
professora é a necessária para se saber um pouco de como se joga voleibol. 
A parte mais teórica é o que se pretende abordar neste trabalho mas no fundo vai ao 
encontro do que se pratica nas aulas. 
O voleibol pode considerar-se como um desporto de projeção mundial, que foi crescendo a 
partir de uma base muito sólida em todos os continentes. 
Promovido como desporto de alto valor social e físico, satisfaz os interesses dos jovens e 
adultos de ambos os sexos que o praticam. 
Por sua vez, é muito atrativo para o público, já que as competições internacionais são um 
espetáculo que arrastam multidões.
Página 4 
A História do Voleibol 
O Voleibol foi criado em 1895 por William C. Morgan, diretor de Educação Física no Colégio 
de Holioke, Massachussets, nos Estados Unidos da América, e ao qual chamou 
primeiramente Mintonette. 
O basquetebol era o jogo da moda de então, mas era muito 
enérgico e cansativo para homens de idade. Morgan 
baseou-se num popular jogo alemão, «Faustball», para 
idealizar um jogo menos fatigante que o basquetebol para 
os associados mais velhos da ACM. 
Colocou uma rede semelhante à de ténis a uma altura de 
1,83 m, que dividia o campo de jogo a meio, e sobre a 
qual uma câmara de uma bola de basquetebol era batida. 
As regras iniciais pouco tinham com as de agora, sendo de 
realçar que o número de toques de uma equipa era 
ilimitado e um jogador podia tocar duas vezes seguidas. 
Depois de ter encontrado uma bola para este tipo de jogo, 
já que as primeiras eram muito pesadas, teve lugar em 
1896 a primeira demonstração pública no Colégio de Springfield, durante uma conferência de 
diretores de Educação Física do Young Man Christian Association, pois até então os jogos 
eram apenas jogados no ginásio onde Morgan era diretor. Foram apresentadas duas equipas 
formadas por 5 jogadores, num campo de 15,35 metros de comprimento por 7,62 de largura 
e com a rede colocada a uma altura de 1,98 m. Todos ficaram entusiasmados e, durante a 
exibição, Alfred T. Halstead sugeriu o nome de Volley-Ball que na sua opinião parecia mais 
adaptado ao jogo, que Morgan aceitou. 
Em Portugal 
Voleibol foi introduzido em Portugal pelas tropas norte-americanas que estiveram 
estacionadas na Ilha dos Açores durante a 1ª Grande Guerra Mundial. O Eng.º António 
Cavaco, natural de S. Miguel, teve um papel preponderante na divulgação do Voleibol 
quando veio para Lisboa cursar engenharia, nomeadamente nas Escolas Superiores e 
Faculdades, com mais incidência na Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, 
equipa que dominaria a modalidade até aos anos sessenta. 
A Associação Cristã da Mocidade (A.C.M.), ramo português do Y.M.C.A., teve igualmente 
uma ação relevante na difusão do voleibol em Portugal e a ela se deve a publicação do 
primeiro livro de regras, bem como a sua contribuição para a fundação da Associação de
Voleibol de Lisboa, que seria fundada em 28 de Dezembro de 1938, presidida por José 
Morgado Rosa. O primeiro Clube a ser oficialmente filiado foi o Campolide Atlético Clube, 
juntamente com a Associação Cristã da Mocidade, Belenenses, Sporting, Técnico, Benfica, 
Página 5 
Clube Internacional de Futebol, A.A. Instituto Comercial, A.A. faculdade de Direito, 
Associação de Alunos do Monte 
Estoril e outros. 
O primeiro torneio oficial e o 
primeiro Campeonato de Lisboa 
foram organizados pela Associação 
de Voleibol de Lisboa em 1939/40 e 
tiveram como vencedora a equipa da 
A.E.I.S. Técnico. 
Em 31 de Março de 1942 o Clube 
Fluvial Portuense, Estrela e 
Vigorosa, Associação Académica de 
Espinho, Clube Portuense de Desportos, Vilanovense Futebol Clube e Sport Clube do Porto 
fundaram a Associação de Voleibol do Porto. 
A Federação Portuguesa de Voleibol nasceu no dia 7 de Abril de 1947 em Lisboa, sendo 
presidida por Guilherme Sousa Martins. A F.P.V. seria uma das fundadoras da Federação 
Internacional de Voleibol. 
O primeiro Campeonato Nacional de Seniores Masculino disputou-se em 1946/47, tendo 
como vencedor a A.E.I.S. Técnico. A prova feminina apenas começou em 1959/60, com a 
equipa do S.C. Espinho a sagrar-se campeã nacional. 
A estreia da seleção portuguesa em provas internacionais deu-se no Campeonato da Europa 
de 1948 em Roma, acabando a prova em quarto lugar. Para além de Portugal estiveram 
presentes a França, Holanda, Itália, Bélgica e Checoslováquia. Três anos mais tarde a 
seleção portuguesa participou no 3º Campeonato da Europa, em Praga, obtendo o 7º lugar.
Página 6 
Objetivos 
O voleibol é um jogo desportivo coletivo, jogado sobre um terreno de dezoito metros de 
comprimento por nove metros de largura (18mx9m), dividido por uma rede em duas áreas 
de jogo iguais e opondo duas equipas compostas por seis jogadores. 
Uma equipa pode ser composta por doze jogadores no máximo, um treinador, um treinador-adjunto, 
um fisioterapeuta e um médico. 
O objetivo do jogo é enviar regulamentarmente a bola por cima da rede, de forma a tocar no 
campo contrário e impedir, por 
outro lado, que ela toque o solo 
do seu próprio campo. 
Cada equipa dispõe de três 
toques para devolver a bola 
(para além do toque do bloco). 
Excetuando o caso do bloco, o 
mesmo jogador não pode tocar 
na bola duas vezes sucessivas. 
O jogo começa pelo serviço, 
efetuado pelo jogador que se 
encontra colocado na zona de serviço e tem de ser executado diretamente para o campo 
adversário sem tocar na rede. A bola tem que ser batida com a mão ou antebraço, de modo 
a ultrapassar a rede pelo espaço de passagem e ser enviada para o campo contrário. 
A luta pela posse de bola faz-se de uma maneira indireta, pois a rede separa as duas equipas 
e em nenhum caso os jogadores a podem tocar. Não existem posições específicas no 
voleibol. Todos os jogadores têm obrigatoriamente que passar pelas mesmas posições e 
cumprir todas as funções. Todos têm que servir, atacar e defender. 
A não possibilidade de agarrar a bola diminui o tempo de decisão para a intervenção do 
jogador. A bola pode ser jogada fora dos limites da área de jogo, desde que ainda não tenha 
tocado no solo. Se a bola bater ou tocar na rede, a jogada poderá continuar, caso a equipa 
tenha direito a mais um ou dois toques de bola. A jogada desenvolver-se-á até que a bola 
toque no solo, seja enviada para fora ou uma das equipas não a consiga devolver 
corretamente.
Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada). Quando uma equipa que 
recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito a servir e os seus jogadores efetuam 
uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio. Cada jogo é 
disputado no máximo em 5 sets. A equipa que ganhar 3 sets será a vencedora. Um set é 
ganho quando uma equipa atingir 25 pontos e existir pelo menos uma diferença de dois em 
Página 7 
relação à outra. 
Ausência ou equipa incompleta 
Quando é que uma equipa perde o jogo? 
 Se uma equipa se recusa a jogar depois de ser intimada para tal é declarada como 
ausente; 
 Uma equipa que, sem razão justificável, não se apresente à hora do jogo é declarada 
como ausente; 
Nestes casos a equipa declarada como ausente perde o encontro com o resultado de 0-3 e 0- 
25 para cada set. 
Quando é que uma equipa perde o set ou o jogo? 
 Quando uma equipa é declarada incompleta para um set ou para o jogo, perde o set ou o 
jogo. Atribuem-se à equipa adversária os pontos e sets que faltam para ganhar o set ou 
o jogo. A equipa incompleta conserva os pontos e os sets conquistados.
Página 8 
Equipamento dos jogadores 
O equipamento dos jogadores é composto por camisola, calção, meias e sapatos de 
desporto. É proibido usar objetos que possam causar lesões ou possibilitar vantagens 
artificiais aos jogadores e os jogadores poderão, sob sua inteira responsabilidade e risco, 
usar óculos ou lentes. 
Sendo assim o equipamento deverá ter os seguintes requisitos: 
 A cor e desenho das camisolas, calções e meias devem ser uniformes (excepto para o 
jogador libero), limpos para toda a equipa e com numeração regulamentar; 
 Os sapatos devem ser leves e flexíveis, com solas de borracha ou de couro, sem salto; 
 As camisolas dos jogadores devem ser numeradas de 1 a 18: 
 Os números devem ser colocados no centro do peito e nas costas. Os números 
devem ser de cor viva e contrastante com as camisolas; 
 Os números devem ter um mínimo de 15cm de altura no peito e de 20cm de 
altura nas costas. A tira dos números deve ter no mínimo 2cm de largura. 
 O capitão da equipa é identificado por meio de uma tira de 8cm x 2cm de cor diferente 
da camisola, colocada por baixo do número, no seu peito. 
Para as competições mundiais e oficiais FIVB para seniores as equipas devem usar sapatilhas 
de cor uniforme, no entanto os símbolos da marca podem ser diferentes na cor e no 
desenho. As camisolas e calções devem estar de acordo com os modelos FIVB. O número do 
jogador deve ser colocado na perna direita do calção. O número deve ter 4 a 6cm de altura e 
a tira que forma o número deve ter, no mínimo, 1cm de largura.
Comprimento 18m 
Largura 9m 
Zona Livre (mínimo em todos os lados) 3m 
Espaço Livre (mínimo de altura a partir do solo) 7m 
Página 9 
Espaço do Jogo 
A área de jogo compreende o terreno de jogo e a zona livre. Deverá se retangular e 
simétrica. 
Dimensões para competições nacionais FPV 
Dimensões para competições mundiais FIVB 
Comprimento 18m 
Largura 9m 
Zona Livre (mínimo desde o exterior das linhas laterais) 5m 
Zona Livre (mínimo desde o exterior das linhas de fundo) 8m 
Espaço Livre (mínimo de altura a partir do solo) 12,5m 
Linhas do terreno de jogo 
Todas as linhas têm 5cm de largura. Devem ser de cor clara e diferente da cor do solo e de 
outras linhas existentes. 
Existem três tipos de linhas do terreno de jogo: 
 Linhas Limite – o terreno de jogo é delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de 
fundo, que estão traçadas no interior do terreno de jogo;
 Linha Central – o eixo da linha central divide o terreno de jogo em dois campos iguais 
Página 10 
de 9m x 9m. a linha central estende-se debaixo da rede até às linhas laterais. 
 Linha de Ataque – em cada campo, é traçada uma linha de ataque a 3m do eixo da 
linha central e que determina a zona de ataque. 
A bola 
Características da bola de voleibol: 
 É esférica; 
 Feita de couro flexível, natural ou sintético, com 
uma câmara de borracha ou material similar no seu 
interior; 
 Tem uma circunferência ente 65cm e 67cm; 
 O seu peso compreende-se entre 260gr e 280gr; 
 A pressão interior da boa deverá ser 0,30 a 0,325 
kg/cm2 (294,3 – 318,82 mbar ou hPa); 
 As bolas a utilizar num encontro deverão ter todas 
as mesmas características de circunferência, peso, pressão, modelo, cor, etc..
Página 11 
Redes 
Características da rede e seus constituintes: 
 Altura da rede - A rede encontra-se colocada verticalmente sobre o eixo da linha 
central. A sua parte superior está 
a uma altura de 2,43m para os 
homens e 2,24 para as 
mulheres; 
 Estrutura da rede - A rede 
mede 1m de largura e 9,5m de 
comprimento. É feita de fio preto 
com malha quadrada de 10cm de 
lado; 
 Bandas laterais – são 
colocadas verticalmente, sobre 
cada linha lateral, duas bandas 
brancas de 5cm de largura e 1m de comprimento; 
 Varetas – são hastes flexíveis de fibra de vidro ou material similar e têm 1.8m de 
comprimento e 10mm de diâmetro. 
Posições 
No momento em que a bola é batida pelo jogador no serviço, cada equipa deve estar 
posicionada no seu próprio campo, de acordo com a ordem de rotação (excetuando o 
servidor). 
As posições dos jogadores no campo são numeradas, sendo que os três jogadores colocados 
junto da rede são os avançados e ocupam respetivamente, as posições 4 (jogador à 
esquerda), 3 (jogador ao centro) e 2 (jogador à direita). Os outros três jogadores são os 
defesas e ocupam as posições 5 (o jogador à esquerda), 6 (o jogador ao centro) e 1 (o 
jogador à direita). 
No campo de jogo à que respeitar a posição relativa entre jogadores. Para tal cada jogador 
da linha defensiva deve estar colocado mais afastado da rede do que o seu avançado 
correspondente e cada jogador da linha avançada e defensiva, respetivamente, têm de estar 
colocado lateralmente. 
A ordem de rotação é determinada pala formação inicial da equipa e controlada pela ordem 
de serviço e pelas posições dos jogadores ao longo do set. Quando a equipa que recebe
ganha o direito ao serviço, os jogadores efetuam uma rotação, deslocando-se uma posição 
no sentido dos ponteiros do relógio: o jogador da posição 2 vai para a posição 1 para servir, 
Página 12 
o jogador da posição 1 para a posição 6. 
Faltas 
Uma equipa comete falta realizando uma ação de jogo contrária às regras (ou violando estas 
de qualquer outra forma). Os árbitros avaliam as faltas e determinam as consequências de 
acordo com as regras: 
 Se são cometidas sucessivamente, duas ou mais faltas, apenas a primeira é sancionada; 
 Se jogadores adversários cometem 
simultaneamente duas ou mais faltas, é 
considerada falta dupla e a jogada é 
repetida.
Página 13 
Faltas de posição 
Uma equipa comete uma falta de posição. Se qualquer dos seus jogadores não está na 
posição correcta no momento do batimento da bola no serviço. Se o servidor comete falta no 
momento do batimento de bola no serviço, esta falta prevalece relativamente a uma falta de 
posição mas se depois do batimento na bola, o serviço acaba em falta, é a falta de posição 
que será sancionada. 
Uma falta de posição tem as seguintes consequências: 
 A equipa é penalizada com a perda de jogada; 
 Os jogadores voltam às posições corretas. 
Faltas de rotação 
Um falta de rotação é cometida quando o serviço não é efetuado na ordem de rotação. 
Quando uma equipa comete uma falta de rotação é penalizada com a perda da jogada e a 
ordem de rotação dos jogadores é retificada. 
Por outro lado, o marcador determinará o momento exato em que a falta foi cometida e 
todos os pontos marcados a partir do erro são anulados mas os pontos marcados pela equipa 
adversária são mantidos. 
Faltas no jogo com a bola 
Uma equipa comete falta quando toca na bola quatro vezes antes de a reenviar para o 
campo adversário. Se um jogador, dentro da área de jogo, se apoiar num colega ou numa 
estrutura/objeto a fim de chegar à bola (toque assistido), assinala-se falta. É também falta 
quando um jogador não bate a bola e esta é agarrada e/ou lançada (bola retida) ou se um 
jogador toca sucessivamente a bola duas vezes ou a bola toca sucessivamente várias partes 
do corpo. 
Faltas do serviço 
Caso o servidor viola a ordem de serviço ou não efetua o serviço corretamente obriga a que 
haja uma mudança de serviço mesmo se o adversário estiver em falta de posição. 
Faltas de serviço após o batimento da bola 
Se a bola tocar num jogador da equipa que serve ou não passar completamente o plano 
vertical da rede pelo espaço de passagem, cair “fora” ou passar por cima de uma cortina faz
com que depois do batimento correto da bola o serviço seja considerado falta (a menos que 
Página 14 
um jogador esteja em falta de posição). 
Faltas depois do serviço e de posição 
Se o servidor fizer uma falta no momento do batimento da bola no serviço (execução 
incorreta, ordem de rotação errada, etc.) e o adversário estiver em falta de posição, é a falta 
do serviço que é penalizada mas se pelo contrário a execução for correta e o serviço vier a 
ser faltoso (bola “fora”, cortina, etc.), a falta de posição que ocorreu em primeiro lugar é que 
será penalizada. 
Faltas do ataque 
São consideradas faltas de ataque quando um jogador ataca a bola no espaço de jogo da 
equipa adversária, envia a bola para “fora”, um jogador defesa efetua um ataque dentro da 
zona de ataque, estando a bola completamente acima do bordo superior da rede, se um 
jogador efetua um ataque em resposta ao serviço adversário, quando a bola se encontra 
sobre a zona de ataque e completamente acima do bordo superior da rede. Quando o libero 
completa um ataque, se no momento do batimento a bola está totalmente acima do bordo 
superior da rede ou se um jogador completa uma Acão de ataque quando a bola está acima 
do bordo superior da rede, sendo esta passada em toque alto de dedos pelo libero colocado 
na zona de ataque. 
Faltas do bloco 
É falta quando o blocador toca a bola no espaço contrário antes ou durante a Acão de ataque 
do adversário, se um defesa ou o libero efetua ou participa num bloco efetivo. Blocar o 
serviço adversário, enviar a bola para “fora”, blocar no espaço contrário pelo exterior das 
varetas ou um libero tenta um bloco individual ou coletivo constitui falta.
Página 15 
A estrutura do jogo 
Antes do jogo começar o primeiro árbitro efetua o sorteio para escolher o serviço e os 
campos para o primeiro set. No caso de se tratar do 5º e decisivo set será efetuado um novo 
sorteio. A equipa que ganha o sorteio escolhe entre o direito a servir ou de receber o serviço 
ou a escolher o campo. A outra equipa fica com 
a alternativa que resta. 
Antes do jogo as equipas devem aquecer à rede 
durante 3 minutos cada um, se dispuseram 
previamente de um terreno de jogo de 
aquecimento, ou durante 5 minutos se não 
tiveram essa possibilidade. 
Deverá haver sempre seis jogadores por equipa 
em jogo, sendo que a ordem de rotação dos 
mesmos é determinada pela formação inicial e 
deve ser mantida ao longo do set. Antes de 
começar um set o treinador deve apresentar a formação inicial numa ficha de formação. Os 
jogadores que não fizerem parte da formação inicial são suplentes para esse set (excerto no 
caso do libero). Depois da entrega da ficha de formação ao segundo árbitro ou ao marcador, 
não é autorizada nenhuma alteração na formação das equipas a não ser que se proceda a 
uma substituição regulamentar. 
O serviço 
O serviço é o acto de pôr a bola em jogo pelo defesa-direito, colocado na zona de serviço 
Execução do Serviço: 
 A bola é batida com uma mão ou qualquer parte 
do braço, depois de ter sido lançada ao ar ou 
largada da(s) mão(s); 
 Só um lançamento de bola é permitido. Bater a 
bola no chão ou passar a bola de uma mão para 
a outra é permitido; 
 No momento de batimento da bola no serviço ou 
na impulsão, no caso de serviço em suspensão, 
o servidor não deve tocar no terreno (linha de fundo incluída) nem o solo no exterior da 
zona de serviço.
Página 16 
Conclusão 
Depois de efetuar este trabalho sobre voleibol, concluí que se trata de um jogo desportivo 
coletivo, que exige alguma agilidade e rapidez na execução dos passes, receções e bloqueios. 
Trata-se de um desporto em que os jogadores não jogam individualmente mas sempre em 
equipa. 
É praticado por duas equipas, num campo com medidas específicas. 
O campo é dividido por uma rede. 
Possui regras e técnicas de jogo bem definidas, as partidas contam com a presença de 12 
jogadores e 2 árbitros. 
Este tipo de jogo é praticado habitualmente com desporto de Passa-Tempo, como por 
exemplo: na praia, no campo, em piqueniques, entre amigos, como em outras ocasiões. 
Este desporto não é violento, uma vez que não há contacto direto entre os jogadores das duas 
equipas.

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O Voleibol

  • 1. Educação Física 2014/2015 O VOLEIBOL E.B.2,3 General Serpa Pinto | Marta Azevedo 9ºD
  • 2. Página 2 Índice Introdução ...........................................................................................................................3 A História do Voleibol ...........................................................................................................4 Em Portugal ..................................................................................................................4 Objetivos .............................................................................................................................6 Ausência ou equipa incompleta .....................................................................................7 Quando é que uma equipa perde o set ou o jogo? ..........................................................7 Equipamento dos jogadores..................................................................................................8 Espaço do Jogo.....................................................................................................................9 Linhas do terreno de jogo .....................................................................................................9 A bola ................................................................................................................................ 10 Redes ................................................................................................................................ 11 Posições............................................................................................................................. 11 Faltas................................................................................................................................. 12 A estrutura do jogo............................................................................................................. 15 O serviço............................................................................................................................ 15 Conclusão .......................................................................................................................... 16
  • 3. Página 3 Introdução Este trabalho tem o intuito de se falar a cerca do desporto chamado voleibol. Neste trabalho insere-se uma serie de assuntos entre os quais são a história, o seu inventor, as regras do jogo, motivo pela qual foi criado, material, modos de rotação, técnicas básicas para se utilizar em voleibol. Vai falar acerca do voleibol em Portugal e dos equipamentos das equipas. Este trabalho é ir um pouco as raízes do assunto, pois a informação fornecida pela professora é a necessária para se saber um pouco de como se joga voleibol. A parte mais teórica é o que se pretende abordar neste trabalho mas no fundo vai ao encontro do que se pratica nas aulas. O voleibol pode considerar-se como um desporto de projeção mundial, que foi crescendo a partir de uma base muito sólida em todos os continentes. Promovido como desporto de alto valor social e físico, satisfaz os interesses dos jovens e adultos de ambos os sexos que o praticam. Por sua vez, é muito atrativo para o público, já que as competições internacionais são um espetáculo que arrastam multidões.
  • 4. Página 4 A História do Voleibol O Voleibol foi criado em 1895 por William C. Morgan, diretor de Educação Física no Colégio de Holioke, Massachussets, nos Estados Unidos da América, e ao qual chamou primeiramente Mintonette. O basquetebol era o jogo da moda de então, mas era muito enérgico e cansativo para homens de idade. Morgan baseou-se num popular jogo alemão, «Faustball», para idealizar um jogo menos fatigante que o basquetebol para os associados mais velhos da ACM. Colocou uma rede semelhante à de ténis a uma altura de 1,83 m, que dividia o campo de jogo a meio, e sobre a qual uma câmara de uma bola de basquetebol era batida. As regras iniciais pouco tinham com as de agora, sendo de realçar que o número de toques de uma equipa era ilimitado e um jogador podia tocar duas vezes seguidas. Depois de ter encontrado uma bola para este tipo de jogo, já que as primeiras eram muito pesadas, teve lugar em 1896 a primeira demonstração pública no Colégio de Springfield, durante uma conferência de diretores de Educação Física do Young Man Christian Association, pois até então os jogos eram apenas jogados no ginásio onde Morgan era diretor. Foram apresentadas duas equipas formadas por 5 jogadores, num campo de 15,35 metros de comprimento por 7,62 de largura e com a rede colocada a uma altura de 1,98 m. Todos ficaram entusiasmados e, durante a exibição, Alfred T. Halstead sugeriu o nome de Volley-Ball que na sua opinião parecia mais adaptado ao jogo, que Morgan aceitou. Em Portugal Voleibol foi introduzido em Portugal pelas tropas norte-americanas que estiveram estacionadas na Ilha dos Açores durante a 1ª Grande Guerra Mundial. O Eng.º António Cavaco, natural de S. Miguel, teve um papel preponderante na divulgação do Voleibol quando veio para Lisboa cursar engenharia, nomeadamente nas Escolas Superiores e Faculdades, com mais incidência na Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, equipa que dominaria a modalidade até aos anos sessenta. A Associação Cristã da Mocidade (A.C.M.), ramo português do Y.M.C.A., teve igualmente uma ação relevante na difusão do voleibol em Portugal e a ela se deve a publicação do primeiro livro de regras, bem como a sua contribuição para a fundação da Associação de
  • 5. Voleibol de Lisboa, que seria fundada em 28 de Dezembro de 1938, presidida por José Morgado Rosa. O primeiro Clube a ser oficialmente filiado foi o Campolide Atlético Clube, juntamente com a Associação Cristã da Mocidade, Belenenses, Sporting, Técnico, Benfica, Página 5 Clube Internacional de Futebol, A.A. Instituto Comercial, A.A. faculdade de Direito, Associação de Alunos do Monte Estoril e outros. O primeiro torneio oficial e o primeiro Campeonato de Lisboa foram organizados pela Associação de Voleibol de Lisboa em 1939/40 e tiveram como vencedora a equipa da A.E.I.S. Técnico. Em 31 de Março de 1942 o Clube Fluvial Portuense, Estrela e Vigorosa, Associação Académica de Espinho, Clube Portuense de Desportos, Vilanovense Futebol Clube e Sport Clube do Porto fundaram a Associação de Voleibol do Porto. A Federação Portuguesa de Voleibol nasceu no dia 7 de Abril de 1947 em Lisboa, sendo presidida por Guilherme Sousa Martins. A F.P.V. seria uma das fundadoras da Federação Internacional de Voleibol. O primeiro Campeonato Nacional de Seniores Masculino disputou-se em 1946/47, tendo como vencedor a A.E.I.S. Técnico. A prova feminina apenas começou em 1959/60, com a equipa do S.C. Espinho a sagrar-se campeã nacional. A estreia da seleção portuguesa em provas internacionais deu-se no Campeonato da Europa de 1948 em Roma, acabando a prova em quarto lugar. Para além de Portugal estiveram presentes a França, Holanda, Itália, Bélgica e Checoslováquia. Três anos mais tarde a seleção portuguesa participou no 3º Campeonato da Europa, em Praga, obtendo o 7º lugar.
  • 6. Página 6 Objetivos O voleibol é um jogo desportivo coletivo, jogado sobre um terreno de dezoito metros de comprimento por nove metros de largura (18mx9m), dividido por uma rede em duas áreas de jogo iguais e opondo duas equipas compostas por seis jogadores. Uma equipa pode ser composta por doze jogadores no máximo, um treinador, um treinador-adjunto, um fisioterapeuta e um médico. O objetivo do jogo é enviar regulamentarmente a bola por cima da rede, de forma a tocar no campo contrário e impedir, por outro lado, que ela toque o solo do seu próprio campo. Cada equipa dispõe de três toques para devolver a bola (para além do toque do bloco). Excetuando o caso do bloco, o mesmo jogador não pode tocar na bola duas vezes sucessivas. O jogo começa pelo serviço, efetuado pelo jogador que se encontra colocado na zona de serviço e tem de ser executado diretamente para o campo adversário sem tocar na rede. A bola tem que ser batida com a mão ou antebraço, de modo a ultrapassar a rede pelo espaço de passagem e ser enviada para o campo contrário. A luta pela posse de bola faz-se de uma maneira indireta, pois a rede separa as duas equipas e em nenhum caso os jogadores a podem tocar. Não existem posições específicas no voleibol. Todos os jogadores têm obrigatoriamente que passar pelas mesmas posições e cumprir todas as funções. Todos têm que servir, atacar e defender. A não possibilidade de agarrar a bola diminui o tempo de decisão para a intervenção do jogador. A bola pode ser jogada fora dos limites da área de jogo, desde que ainda não tenha tocado no solo. Se a bola bater ou tocar na rede, a jogada poderá continuar, caso a equipa tenha direito a mais um ou dois toques de bola. A jogada desenvolver-se-á até que a bola toque no solo, seja enviada para fora ou uma das equipas não a consiga devolver corretamente.
  • 7. Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada). Quando uma equipa que recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito a servir e os seus jogadores efetuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio. Cada jogo é disputado no máximo em 5 sets. A equipa que ganhar 3 sets será a vencedora. Um set é ganho quando uma equipa atingir 25 pontos e existir pelo menos uma diferença de dois em Página 7 relação à outra. Ausência ou equipa incompleta Quando é que uma equipa perde o jogo?  Se uma equipa se recusa a jogar depois de ser intimada para tal é declarada como ausente;  Uma equipa que, sem razão justificável, não se apresente à hora do jogo é declarada como ausente; Nestes casos a equipa declarada como ausente perde o encontro com o resultado de 0-3 e 0- 25 para cada set. Quando é que uma equipa perde o set ou o jogo?  Quando uma equipa é declarada incompleta para um set ou para o jogo, perde o set ou o jogo. Atribuem-se à equipa adversária os pontos e sets que faltam para ganhar o set ou o jogo. A equipa incompleta conserva os pontos e os sets conquistados.
  • 8. Página 8 Equipamento dos jogadores O equipamento dos jogadores é composto por camisola, calção, meias e sapatos de desporto. É proibido usar objetos que possam causar lesões ou possibilitar vantagens artificiais aos jogadores e os jogadores poderão, sob sua inteira responsabilidade e risco, usar óculos ou lentes. Sendo assim o equipamento deverá ter os seguintes requisitos:  A cor e desenho das camisolas, calções e meias devem ser uniformes (excepto para o jogador libero), limpos para toda a equipa e com numeração regulamentar;  Os sapatos devem ser leves e flexíveis, com solas de borracha ou de couro, sem salto;  As camisolas dos jogadores devem ser numeradas de 1 a 18:  Os números devem ser colocados no centro do peito e nas costas. Os números devem ser de cor viva e contrastante com as camisolas;  Os números devem ter um mínimo de 15cm de altura no peito e de 20cm de altura nas costas. A tira dos números deve ter no mínimo 2cm de largura.  O capitão da equipa é identificado por meio de uma tira de 8cm x 2cm de cor diferente da camisola, colocada por baixo do número, no seu peito. Para as competições mundiais e oficiais FIVB para seniores as equipas devem usar sapatilhas de cor uniforme, no entanto os símbolos da marca podem ser diferentes na cor e no desenho. As camisolas e calções devem estar de acordo com os modelos FIVB. O número do jogador deve ser colocado na perna direita do calção. O número deve ter 4 a 6cm de altura e a tira que forma o número deve ter, no mínimo, 1cm de largura.
  • 9. Comprimento 18m Largura 9m Zona Livre (mínimo em todos os lados) 3m Espaço Livre (mínimo de altura a partir do solo) 7m Página 9 Espaço do Jogo A área de jogo compreende o terreno de jogo e a zona livre. Deverá se retangular e simétrica. Dimensões para competições nacionais FPV Dimensões para competições mundiais FIVB Comprimento 18m Largura 9m Zona Livre (mínimo desde o exterior das linhas laterais) 5m Zona Livre (mínimo desde o exterior das linhas de fundo) 8m Espaço Livre (mínimo de altura a partir do solo) 12,5m Linhas do terreno de jogo Todas as linhas têm 5cm de largura. Devem ser de cor clara e diferente da cor do solo e de outras linhas existentes. Existem três tipos de linhas do terreno de jogo:  Linhas Limite – o terreno de jogo é delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo, que estão traçadas no interior do terreno de jogo;
  • 10.  Linha Central – o eixo da linha central divide o terreno de jogo em dois campos iguais Página 10 de 9m x 9m. a linha central estende-se debaixo da rede até às linhas laterais.  Linha de Ataque – em cada campo, é traçada uma linha de ataque a 3m do eixo da linha central e que determina a zona de ataque. A bola Características da bola de voleibol:  É esférica;  Feita de couro flexível, natural ou sintético, com uma câmara de borracha ou material similar no seu interior;  Tem uma circunferência ente 65cm e 67cm;  O seu peso compreende-se entre 260gr e 280gr;  A pressão interior da boa deverá ser 0,30 a 0,325 kg/cm2 (294,3 – 318,82 mbar ou hPa);  As bolas a utilizar num encontro deverão ter todas as mesmas características de circunferência, peso, pressão, modelo, cor, etc..
  • 11. Página 11 Redes Características da rede e seus constituintes:  Altura da rede - A rede encontra-se colocada verticalmente sobre o eixo da linha central. A sua parte superior está a uma altura de 2,43m para os homens e 2,24 para as mulheres;  Estrutura da rede - A rede mede 1m de largura e 9,5m de comprimento. É feita de fio preto com malha quadrada de 10cm de lado;  Bandas laterais – são colocadas verticalmente, sobre cada linha lateral, duas bandas brancas de 5cm de largura e 1m de comprimento;  Varetas – são hastes flexíveis de fibra de vidro ou material similar e têm 1.8m de comprimento e 10mm de diâmetro. Posições No momento em que a bola é batida pelo jogador no serviço, cada equipa deve estar posicionada no seu próprio campo, de acordo com a ordem de rotação (excetuando o servidor). As posições dos jogadores no campo são numeradas, sendo que os três jogadores colocados junto da rede são os avançados e ocupam respetivamente, as posições 4 (jogador à esquerda), 3 (jogador ao centro) e 2 (jogador à direita). Os outros três jogadores são os defesas e ocupam as posições 5 (o jogador à esquerda), 6 (o jogador ao centro) e 1 (o jogador à direita). No campo de jogo à que respeitar a posição relativa entre jogadores. Para tal cada jogador da linha defensiva deve estar colocado mais afastado da rede do que o seu avançado correspondente e cada jogador da linha avançada e defensiva, respetivamente, têm de estar colocado lateralmente. A ordem de rotação é determinada pala formação inicial da equipa e controlada pela ordem de serviço e pelas posições dos jogadores ao longo do set. Quando a equipa que recebe
  • 12. ganha o direito ao serviço, os jogadores efetuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio: o jogador da posição 2 vai para a posição 1 para servir, Página 12 o jogador da posição 1 para a posição 6. Faltas Uma equipa comete falta realizando uma ação de jogo contrária às regras (ou violando estas de qualquer outra forma). Os árbitros avaliam as faltas e determinam as consequências de acordo com as regras:  Se são cometidas sucessivamente, duas ou mais faltas, apenas a primeira é sancionada;  Se jogadores adversários cometem simultaneamente duas ou mais faltas, é considerada falta dupla e a jogada é repetida.
  • 13. Página 13 Faltas de posição Uma equipa comete uma falta de posição. Se qualquer dos seus jogadores não está na posição correcta no momento do batimento da bola no serviço. Se o servidor comete falta no momento do batimento de bola no serviço, esta falta prevalece relativamente a uma falta de posição mas se depois do batimento na bola, o serviço acaba em falta, é a falta de posição que será sancionada. Uma falta de posição tem as seguintes consequências:  A equipa é penalizada com a perda de jogada;  Os jogadores voltam às posições corretas. Faltas de rotação Um falta de rotação é cometida quando o serviço não é efetuado na ordem de rotação. Quando uma equipa comete uma falta de rotação é penalizada com a perda da jogada e a ordem de rotação dos jogadores é retificada. Por outro lado, o marcador determinará o momento exato em que a falta foi cometida e todos os pontos marcados a partir do erro são anulados mas os pontos marcados pela equipa adversária são mantidos. Faltas no jogo com a bola Uma equipa comete falta quando toca na bola quatro vezes antes de a reenviar para o campo adversário. Se um jogador, dentro da área de jogo, se apoiar num colega ou numa estrutura/objeto a fim de chegar à bola (toque assistido), assinala-se falta. É também falta quando um jogador não bate a bola e esta é agarrada e/ou lançada (bola retida) ou se um jogador toca sucessivamente a bola duas vezes ou a bola toca sucessivamente várias partes do corpo. Faltas do serviço Caso o servidor viola a ordem de serviço ou não efetua o serviço corretamente obriga a que haja uma mudança de serviço mesmo se o adversário estiver em falta de posição. Faltas de serviço após o batimento da bola Se a bola tocar num jogador da equipa que serve ou não passar completamente o plano vertical da rede pelo espaço de passagem, cair “fora” ou passar por cima de uma cortina faz
  • 14. com que depois do batimento correto da bola o serviço seja considerado falta (a menos que Página 14 um jogador esteja em falta de posição). Faltas depois do serviço e de posição Se o servidor fizer uma falta no momento do batimento da bola no serviço (execução incorreta, ordem de rotação errada, etc.) e o adversário estiver em falta de posição, é a falta do serviço que é penalizada mas se pelo contrário a execução for correta e o serviço vier a ser faltoso (bola “fora”, cortina, etc.), a falta de posição que ocorreu em primeiro lugar é que será penalizada. Faltas do ataque São consideradas faltas de ataque quando um jogador ataca a bola no espaço de jogo da equipa adversária, envia a bola para “fora”, um jogador defesa efetua um ataque dentro da zona de ataque, estando a bola completamente acima do bordo superior da rede, se um jogador efetua um ataque em resposta ao serviço adversário, quando a bola se encontra sobre a zona de ataque e completamente acima do bordo superior da rede. Quando o libero completa um ataque, se no momento do batimento a bola está totalmente acima do bordo superior da rede ou se um jogador completa uma Acão de ataque quando a bola está acima do bordo superior da rede, sendo esta passada em toque alto de dedos pelo libero colocado na zona de ataque. Faltas do bloco É falta quando o blocador toca a bola no espaço contrário antes ou durante a Acão de ataque do adversário, se um defesa ou o libero efetua ou participa num bloco efetivo. Blocar o serviço adversário, enviar a bola para “fora”, blocar no espaço contrário pelo exterior das varetas ou um libero tenta um bloco individual ou coletivo constitui falta.
  • 15. Página 15 A estrutura do jogo Antes do jogo começar o primeiro árbitro efetua o sorteio para escolher o serviço e os campos para o primeiro set. No caso de se tratar do 5º e decisivo set será efetuado um novo sorteio. A equipa que ganha o sorteio escolhe entre o direito a servir ou de receber o serviço ou a escolher o campo. A outra equipa fica com a alternativa que resta. Antes do jogo as equipas devem aquecer à rede durante 3 minutos cada um, se dispuseram previamente de um terreno de jogo de aquecimento, ou durante 5 minutos se não tiveram essa possibilidade. Deverá haver sempre seis jogadores por equipa em jogo, sendo que a ordem de rotação dos mesmos é determinada pela formação inicial e deve ser mantida ao longo do set. Antes de começar um set o treinador deve apresentar a formação inicial numa ficha de formação. Os jogadores que não fizerem parte da formação inicial são suplentes para esse set (excerto no caso do libero). Depois da entrega da ficha de formação ao segundo árbitro ou ao marcador, não é autorizada nenhuma alteração na formação das equipas a não ser que se proceda a uma substituição regulamentar. O serviço O serviço é o acto de pôr a bola em jogo pelo defesa-direito, colocado na zona de serviço Execução do Serviço:  A bola é batida com uma mão ou qualquer parte do braço, depois de ter sido lançada ao ar ou largada da(s) mão(s);  Só um lançamento de bola é permitido. Bater a bola no chão ou passar a bola de uma mão para a outra é permitido;  No momento de batimento da bola no serviço ou na impulsão, no caso de serviço em suspensão, o servidor não deve tocar no terreno (linha de fundo incluída) nem o solo no exterior da zona de serviço.
  • 16. Página 16 Conclusão Depois de efetuar este trabalho sobre voleibol, concluí que se trata de um jogo desportivo coletivo, que exige alguma agilidade e rapidez na execução dos passes, receções e bloqueios. Trata-se de um desporto em que os jogadores não jogam individualmente mas sempre em equipa. É praticado por duas equipas, num campo com medidas específicas. O campo é dividido por uma rede. Possui regras e técnicas de jogo bem definidas, as partidas contam com a presença de 12 jogadores e 2 árbitros. Este tipo de jogo é praticado habitualmente com desporto de Passa-Tempo, como por exemplo: na praia, no campo, em piqueniques, entre amigos, como em outras ocasiões. Este desporto não é violento, uma vez que não há contacto direto entre os jogadores das duas equipas.