SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Módulo 4 – Treliças
Treliça é toda estrutura constituída de barras ligadas entre si nas
extremidades. O ponto de encontro das barras é chamado nó da treliça. Os
esforços externos são aplicados unicamente nos nós.
Denomina-se treliça plana, quando todas as barras de uma treliça estão
em um mesmo plano. Já as treliças tridimensionais são aquelas onde as barras
estão em planos diferentes.
As seguintes hipóteses são consideradas para a análise de treliças:
 As barras da treliça são ligadas entre si por intermédio de articulações
sem atrito.
 As cargas e reações aplicam-se somente nos nós da estrutura.
 O eixo de cada barra coincide com a reta que une os centros das
articulações (como nas estruturas lineares).
Satisfeitas todas as hipóteses mencionadas, as barras da treliça só serão
solicitadas por forças normais. As forças normais podem ser de tração ou
compressão.
Forças Normais
Na prática não se consegue obter uma articulação perfeita, sem atrito. As
articulações são formadas por chapas rebitadas ou soldadas, que podem ser
consideradas praticamente rígidas.
 Tração
 Compressão
N
N
N
N
A A
B B
Devido ao fato de não termos uma articulação perfeita aparecerá
momento fletor e força cortante. Também o peso próprio da barra provoca flexão
na mesma, só que é desprezível por ser muito pequeno. O peso da barra vai
aplicado nos nós.
As treliças podem ser classificadas em Isostáticas, Hiperestáticas e
Hipostática. Dados os valores das forças P1, P2, P3 e P4, se conseguirmos
determinar, pelas equações da estática, os valores de R1 e R2 e os esforços nas
barras, ela é isostática.
Se determinarmos somente as reações de apoio ela é dita internamente
hiperestática (as incógnitas são as forças normais).
Quando nem as reações se determinam ela é dita externamente
hiperestática.
A
B
P/2
P/2
P1 P2
R1
P3
R2
P4
HA
P2
A
VB
B
VA
As incógnitas a se determinarem são:
1) As reações de apoio HA, VA e VB, chamadas de vínculos representados
pela letra V.
2) Esforços normais nas barras representados pela letra b.
Logo o número de incógnitas é (b + V).
Portanto, para cada nó da
estrutura nós temos duas
equações, logo se a estrutura
possuir N nós, teremos 2N
equações.
Portanto:
 Treliça ser isostática V + b = 2N
 Treliça hipostática b + V < 2N
 Treliça hiperestática b + V > 2N.
O grau de hiperestaticidade de uma treliça é dado pela equação:
g = (b + V) – 2N
Exemplos:
v = 3, b = 11, N = 7 v = 3, b = 9
b + v = 14 2N = 14 N = 6 b + v = 12 2N = 12
Isostática Isostática
P
N1
N2
N3
x x
y y
N P 0
N P 0
 
 


v = 4, b = 13, N = 8 v = 3, b = 14, N = 8
b + v = 17 2N = 16 b + v = 17, 2N = 16
Hiperestática (g = 1) Hiperestática (g = 1)
Incógnita: uma das reações de Incógnita: esforço de uma das
apoio – externamente barras- internamente
hiperestática. hiperestática.
Referência de Estudo
Capítulo 6. Seções 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4.
HIBBELER, R. C. “Estática - Mecânica para Engenharia”, São Paulo, Prentice Hall, 12ª edição,
2011.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleRespostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterlesamuelsaocristovao
 
Resolução leithold - vol. 01 e 02
Resolução   leithold - vol. 01 e 02Resolução   leithold - vol. 01 e 02
Resolução leithold - vol. 01 e 02Claudia Sá de Moura
 
Potenciação radiciação e fatoração aula 1
Potenciação radiciação e fatoração aula 1Potenciação radiciação e fatoração aula 1
Potenciação radiciação e fatoração aula 1Daniela F Almenara
 
Função de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemFunção de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemIsadora Toledo
 
Capitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigasCapitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigasMayanne Micaelli
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaDaniel Muniz
 
Área e Volume
Área e VolumeÁrea e Volume
Área e Volumebetontem
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)Lowrrayny Franchesca
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaprofluizgustavo
 
AULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIAAULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIACECIERJ
 

Mais procurados (20)

Calculo trelicas
Calculo trelicasCalculo trelicas
Calculo trelicas
 
Função.quadratica
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadratica
 
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleRespostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
 
Resolução leithold - vol. 01 e 02
Resolução   leithold - vol. 01 e 02Resolução   leithold - vol. 01 e 02
Resolução leithold - vol. 01 e 02
 
Apostila de isostática
Apostila de isostáticaApostila de isostática
Apostila de isostática
 
Ponto MáXimo E Ponto MíNimo
Ponto MáXimo E Ponto MíNimoPonto MáXimo E Ponto MíNimo
Ponto MáXimo E Ponto MíNimo
 
Aula18(3)
Aula18(3)Aula18(3)
Aula18(3)
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Potenciação radiciação e fatoração aula 1
Potenciação radiciação e fatoração aula 1Potenciação radiciação e fatoração aula 1
Potenciação radiciação e fatoração aula 1
 
Função de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemFunção de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagem
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
 
Capitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigasCapitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigas
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferência
 
Área e Volume
Área e VolumeÁrea e Volume
Área e Volume
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
 
AULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIAAULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIA
 

Semelhante a Treliças Isostáticas e Hiperestáticas

Apostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaApostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaLucas Tozzi
 
Apostila estruturas em treliça
Apostila estruturas em treliçaApostila estruturas em treliça
Apostila estruturas em treliçaMarcio Lis
 
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdf
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdfConstruções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdf
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdfAntonio Batista Bezerra Neto
 
Cap 02 análise de tensões e deformações
Cap 02   análise de tensões e deformaçõesCap 02   análise de tensões e deformações
Cap 02 análise de tensões e deformaçõesBianca Alencar
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisEclys Montenegro
 
Treliça inclinada-pronto11
 Treliça inclinada-pronto11 Treliça inclinada-pronto11
Treliça inclinada-pronto11Fer Nando
 
Aula diagramas
Aula diagramasAula diagramas
Aula diagramasRoseno11
 
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdf
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdfConstruções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdf
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdfAntonio Batista Bezerra Neto
 

Semelhante a Treliças Isostáticas e Hiperestáticas (9)

Apostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaApostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelica
 
Apostila estruturas em treliça
Apostila estruturas em treliçaApostila estruturas em treliça
Apostila estruturas em treliça
 
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdf
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdfConstruções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdf
Construções Especiais - Aula 2 - Treliças isostáticas reações de apoio.pdf
 
Trelicas
TrelicasTrelicas
Trelicas
 
Cap 02 análise de tensões e deformações
Cap 02   análise de tensões e deformaçõesCap 02   análise de tensões e deformações
Cap 02 análise de tensões e deformações
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiais
 
Treliça inclinada-pronto11
 Treliça inclinada-pronto11 Treliça inclinada-pronto11
Treliça inclinada-pronto11
 
Aula diagramas
Aula diagramasAula diagramas
Aula diagramas
 
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdf
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdfConstruções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdf
Construções Especiais - Aula 3 - Treliças isostáticas - Esforços nas barras.pdf
 

Último

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

Treliças Isostáticas e Hiperestáticas

  • 1. Módulo 4 – Treliças Treliça é toda estrutura constituída de barras ligadas entre si nas extremidades. O ponto de encontro das barras é chamado nó da treliça. Os esforços externos são aplicados unicamente nos nós. Denomina-se treliça plana, quando todas as barras de uma treliça estão em um mesmo plano. Já as treliças tridimensionais são aquelas onde as barras estão em planos diferentes. As seguintes hipóteses são consideradas para a análise de treliças:  As barras da treliça são ligadas entre si por intermédio de articulações sem atrito.  As cargas e reações aplicam-se somente nos nós da estrutura.  O eixo de cada barra coincide com a reta que une os centros das articulações (como nas estruturas lineares). Satisfeitas todas as hipóteses mencionadas, as barras da treliça só serão solicitadas por forças normais. As forças normais podem ser de tração ou compressão. Forças Normais Na prática não se consegue obter uma articulação perfeita, sem atrito. As articulações são formadas por chapas rebitadas ou soldadas, que podem ser consideradas praticamente rígidas.  Tração  Compressão N N N N A A B B
  • 2. Devido ao fato de não termos uma articulação perfeita aparecerá momento fletor e força cortante. Também o peso próprio da barra provoca flexão na mesma, só que é desprezível por ser muito pequeno. O peso da barra vai aplicado nos nós. As treliças podem ser classificadas em Isostáticas, Hiperestáticas e Hipostática. Dados os valores das forças P1, P2, P3 e P4, se conseguirmos determinar, pelas equações da estática, os valores de R1 e R2 e os esforços nas barras, ela é isostática. Se determinarmos somente as reações de apoio ela é dita internamente hiperestática (as incógnitas são as forças normais). Quando nem as reações se determinam ela é dita externamente hiperestática. A B P/2 P/2 P1 P2 R1 P3 R2 P4 HA P2 A VB B VA
  • 3. As incógnitas a se determinarem são: 1) As reações de apoio HA, VA e VB, chamadas de vínculos representados pela letra V. 2) Esforços normais nas barras representados pela letra b. Logo o número de incógnitas é (b + V). Portanto, para cada nó da estrutura nós temos duas equações, logo se a estrutura possuir N nós, teremos 2N equações. Portanto:  Treliça ser isostática V + b = 2N  Treliça hipostática b + V < 2N  Treliça hiperestática b + V > 2N. O grau de hiperestaticidade de uma treliça é dado pela equação: g = (b + V) – 2N Exemplos: v = 3, b = 11, N = 7 v = 3, b = 9 b + v = 14 2N = 14 N = 6 b + v = 12 2N = 12 Isostática Isostática P N1 N2 N3 x x y y N P 0 N P 0      
  • 4. v = 4, b = 13, N = 8 v = 3, b = 14, N = 8 b + v = 17 2N = 16 b + v = 17, 2N = 16 Hiperestática (g = 1) Hiperestática (g = 1) Incógnita: uma das reações de Incógnita: esforço de uma das apoio – externamente barras- internamente hiperestática. hiperestática. Referência de Estudo Capítulo 6. Seções 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4. HIBBELER, R. C. “Estática - Mecânica para Engenharia”, São Paulo, Prentice Hall, 12ª edição, 2011.