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Recursos didáticos utilizados em atividades pedagógicas direcionadas à inclusão
escolar no Ensino Fundamental
Maria Jéssica da Silva de Oliveira, Geandra Cláudia Silva Santos
Universidade Estadual do Ceará, Centro de Educação, Ciência e Tecnologia da Região
dos Inhamuns UECE/CECITEC, Email: life.jessica@gmail.com
Universidade Estadual do Ceará, Centro de Educação, Ciência e Tecnologia da Região
dos Inhamuns UECE/CECITEC, Email: geandra.santos@uece.br
Universidade Estadual do Ceará – UECE
Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Campus Itaperi – CEP 60.714--‐903 - Fortaleza ‐ Ceará
site: http://www.uece.br; e--‐mail: semana.universitaria@uece.br
RESUMO
O objetivo da pesquisa é analisar os recursos didáticos utilizados em
atividades pedagógicas com alunos com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE). A metodologia deu-se por meio da pesquisa documental, que incidiu
sobre os relatórios finais elaborados pelos alunos bolsistas do Programa de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia. A justificativa se dá pela
história da educação inclusiva, a qual se manifesta como desafio em boa parte
das escolas brasileiras, buscando ampliar e assegurar direito à educação para
todos. Logo, se faz necessário analisar como são dinamizados recursos
didáticos para que os professores, dentro das possibilidades do seu trabalho,
criem atividades de alternativas inclusivas para alunos com NEE.
Palavras-chave: Recursos didáticos. Educação especial inclusiva. Plano
Educacional Individualizado.
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, as escolas especiais foram implantadas no século XIX para cegos e surdos; para
as outras deficiências as instituições especiais surgem a partir da década de 1920. Após
muitas lutas, a Constituição Federal de 1988 assegura a educação como direito de todos e
estabelecendo a igualdade de condições de acesso e permanência na escola (BRASIL, 1988)
para a aprendizagem dos alunos.
A educação inclusiva busca garantir o direito à educação a todas as pessoas no contexto
comum da escola de forma a erradicar o preconceito e a desigualdade social, por meio dos
princípios dos direitos humanos que valorizam as diferenças. Isto quer dizer que crianças e
adolescentes não só tenham acesso a instituições de ensino, mas que permaneçam e tenham
dentro de suas possibilidades, o apoio educativo de todos os profissionais, bem como
condições materiais, curriculares e atitudinais para superação das barreiras ao aprendizado.
A inclusão tem um compromisso com a efetivação do desenvolvimento da cidadania em sua
mais ampla expressão na vida das pessoas.
Este trabalho inscreve-se na produção científica interessada na temática sobre recursos
didáticos utilizados em atividades pedagógicas direcionadas aos alunos com NEE, por meio
da prática do PEI, no Ensino Fundamental, anos iniciais com vistas à inclusão escolar. Os
recursos Pedagógicos são materiais que educadores utilizam em atividades, dentro ou fora
da escola, com o objetivo de promover a aprendizagem dos alunos dinamizando o ensino e
ampliando as possibilidades de adequação às características dos alunos. Esses recursos
assumem a função de mediadores entre os alunos e os conteúdos curriculares para o
desenvolvimento exitoso e planejado dos processos de ensino e aprendizagem. Todo
recurso a que se recorre na escola com finalidade pedagógica, ou seja, com vistas à
construção de conhecimento por parte dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, torna-se um recurso pedagógico (EITEBER et al, 2010, s/p).
O PEI conta com muitas informações do aluno pertinentes aos âmbitos familiar, escolar e
pessoal do aluno com NEE, para ajudar os educadores da escola, sobretudo, os professores a
identificarem as necessidades educacionais a serem atendidas pela escola e orientar o
planejamento da ação pedagógica. Tanús-Valadão (2011, p. 37) destaca o PEI, como
alternativa de planejamento complexo de ações com objetivos mais amplos e integradores
em favor da educação dos alunos com NEE.
O PEI busca atender as peculiaridades dos alunos no contexto ao ato de ensinar, o PEI deve
ser uma ferramenta pedagógica utilizada para ajudar a pensar alternativas metodológicas
que promovam ações didáticas mais comuns possíveis, engajando os alunos com os outros
colegas nas atividades desenvolvidas na escola.
2. METODOLOGIA
A investigação deu-se atendendo aos pressupostos da abordagem qualitativa, por
meio de pesquisa documental, que incidiu sobre os relatórios finais elaborados pelos
bolsistas de iniciação à docência do PIBID Pedagogia, do CECITEC/UECE, do curso de
Pedagogia. Os documentos alvo da análise foram os relatórios reflexivos onde foram
registradas as experiências pertinentes ao trabalho realizado com os alunos que têm
NEE, por meio da prática do PEI, em compartilhamento com a comunidade escolar e
os coordenadores de área representantes da UECE, professores do curso de
Pedagogia. As experiências são decorrentes das atividades desenvolvidas durante os
quatro anos de realização do subprojeto do PIBID Pedagogia (Março/2014 a
Fevereiro/2018), período de duração do PIBID regulamentado pelo Edital CAPES n°
96/2013.
Os documentos selecionados para análise foram oito relatórios correspondentes às
experiências de uma escola pública municipal de Ensino Fundamental, anos iniciais,
na cidade de Tauá- CE, a qual os bolsistas de Iniciação à Docência participaram e
realizaram as atividades que compõem o PEI, de modo mais criterioso e exitoso. Os
relatórios foram agrupados por necessidade educacional especial dos alunos, onde os
recursos pedagógicos e as ações identificadas contribuíram e poderiam ter sido
melhoradas para a qualidade de ensino das crianças na perspectiva do ensino
inclusivo.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os relatórios analisados possuem a mesma estrutura, porém a dinâmica de aplicação, ou
seja, as atividades se diferem entre si, pois os alunos não são os mesmos e por mais que a
deficiência seja igual em mais de um dos descritos os sujeitos são únicos, porque cada um
sente e vive de um modo diferente, suas características, dificuldades e possibilidades. A
análise levou a divisão dos relatórios em quatro grupos: 1. Relatórios dos alunos com
Transtornos Globais do Desenvolvimento; 2. Relatório de alunos com Síndrome de Lennox-
Gastaut; 3. Relatório do aluno com Deficiência Visual; 4. Relatórios dos alunos com
deficiência física. Foram identificados os recursos e as atividades planejadas e executadas
como facilitadores para o ensino e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais
especiais. As atividades realizadas: Dinâmica do presente; Jogo educativo online; Jogo de
dominó tátil; Circuito; Atividades da Vida Diária; Temática: medidas de tempo – uso do
calendário: dia, semana, mês, ano; Dinâmica das qualidades; Comunicação Alternativa
(tema: música - Dona Aranha), entre outras.
Há uma gama de materiais que podem ser considerados ou convertidos em recursos
didáticos para trabalhar com diferentes conteúdos, estratégias de ensino e alunos na escola.
Vejamos os recursos mais usados nas atividades trabalhadas na sala de aula, na sala do
atendimento educacional especializado, e outros espaços da escola: cones, bambolês, mini
travas de futebol, argolas, computador, internet, fone de ouvido, jogo de dama, material
dourado, cartolina, folha A4, tesoura, jogo da memória dos animais, tarjetas com o nome
dos animais, vídeo musical, lã, tinta guache, letras móvel, pincel, trena, régua, caixa mágica
e ainda cabos de vassouras, garrafas pet, areia, palitos de picolé, papel plástico de pirulito,
palitos de fósforo, espelho, números em Eva (relevo); tampinhas de garrafa; prendedor de
roupa.
Os resultados da investigação sobre as atividades realizadas e os recursos utilizados
mostram imensa contribuição para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com
NEE. Essa alternativa possibilita a interação e socialização dos alunos, quebrando as
barreiras da timidez, o despertar e o descobrir da identidade do aluno.
Essas atividades lúdicas e criativas permitem ao aluno com deficiência visual participar e
aprender com atividades que envolvem o concreto, o relevo, os sons. Aos alunos com
dificuldades motoras é possível o rompimento desse limite por meio do uso dos prendedores
de roupas (pintados com cores diferentes) e tarjetas confeccionadas geometricamente e
coloridas (circulo, retângulo, triângulo) o aluno relaciona a cor do prendedor à cor da figura
geométrica.
Há também o uso das tampinhas de plástico para trabalhar com alunos com deficiência
visual, intelectual, autismo, os conceitos de matemática de forma concreta, o que facilita o
aluno a se desenvolver em atividades que evolvem quantidades, enquanto por meio do uso
tradicional do papel e lápis ele não consegue. Os recursos e atividades pedagógicas fazem
os educandos participarem das aulas de maneira efetiva, dando a oportunidade de inclusão,
possibilitando que eles se tornem autônomos e protagonistas de seu avanço independente
dos seus limites.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto ensejou o aprofundamento amplo sobre os relatórios, os quais constam com os
recursos didáticos usados nas atividades pedagógicas, estes documentos são riquíssimos em
estratégias de como é na prática aplicar as atividades com alunos com necessidades
educacionais especiais. Contudo, ocasionou preocupação pelo curto prazo de análise e
construção do relatório final, mas tudo se encaixou, o que não deu certo foi tirado, o que foi
pensado que não daria, deu. E tudo acontece dessa forma é um desenvolvimento de
aprendizagem para o pesquisador que não é retilíneo, ou seja, há curvas, reviravoltas,
declínio e aclive. Logo, não se conquista nada da noite para o dia, o aprendizado é
construído em um longo período de tempo, em etapas boas e ruins.
5. REFRÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal, 1988.
EITEBER, C.L.; MEDEIROS, Z. Recursos pedagógicos. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.;
VIEIRA, L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:
UFMG/Faculdade de Educação, 2010.
TANÚS-Valadão, Gabriela. Planejamento Individualizado na Educação Especial:
propostas oficiais da Itália, França, Estados Unidos e Espanha. São Carlo: UFSCar,
2011.125 f.

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Recursos didáticos inclusivos

  • 1. Recursos didáticos utilizados em atividades pedagógicas direcionadas à inclusão escolar no Ensino Fundamental Maria Jéssica da Silva de Oliveira, Geandra Cláudia Silva Santos Universidade Estadual do Ceará, Centro de Educação, Ciência e Tecnologia da Região dos Inhamuns UECE/CECITEC, Email: life.jessica@gmail.com Universidade Estadual do Ceará, Centro de Educação, Ciência e Tecnologia da Região dos Inhamuns UECE/CECITEC, Email: geandra.santos@uece.br Universidade Estadual do Ceará – UECE Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Campus Itaperi – CEP 60.714--‐903 - Fortaleza ‐ Ceará site: http://www.uece.br; e--‐mail: semana.universitaria@uece.br
  • 2. RESUMO O objetivo da pesquisa é analisar os recursos didáticos utilizados em atividades pedagógicas com alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). A metodologia deu-se por meio da pesquisa documental, que incidiu sobre os relatórios finais elaborados pelos alunos bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia. A justificativa se dá pela história da educação inclusiva, a qual se manifesta como desafio em boa parte das escolas brasileiras, buscando ampliar e assegurar direito à educação para todos. Logo, se faz necessário analisar como são dinamizados recursos didáticos para que os professores, dentro das possibilidades do seu trabalho, criem atividades de alternativas inclusivas para alunos com NEE. Palavras-chave: Recursos didáticos. Educação especial inclusiva. Plano Educacional Individualizado. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, as escolas especiais foram implantadas no século XIX para cegos e surdos; para as outras deficiências as instituições especiais surgem a partir da década de 1920. Após muitas lutas, a Constituição Federal de 1988 assegura a educação como direito de todos e estabelecendo a igualdade de condições de acesso e permanência na escola (BRASIL, 1988) para a aprendizagem dos alunos. A educação inclusiva busca garantir o direito à educação a todas as pessoas no contexto comum da escola de forma a erradicar o preconceito e a desigualdade social, por meio dos princípios dos direitos humanos que valorizam as diferenças. Isto quer dizer que crianças e adolescentes não só tenham acesso a instituições de ensino, mas que permaneçam e tenham dentro de suas possibilidades, o apoio educativo de todos os profissionais, bem como condições materiais, curriculares e atitudinais para superação das barreiras ao aprendizado. A inclusão tem um compromisso com a efetivação do desenvolvimento da cidadania em sua mais ampla expressão na vida das pessoas. Este trabalho inscreve-se na produção científica interessada na temática sobre recursos didáticos utilizados em atividades pedagógicas direcionadas aos alunos com NEE, por meio da prática do PEI, no Ensino Fundamental, anos iniciais com vistas à inclusão escolar. Os recursos Pedagógicos são materiais que educadores utilizam em atividades, dentro ou fora da escola, com o objetivo de promover a aprendizagem dos alunos dinamizando o ensino e ampliando as possibilidades de adequação às características dos alunos. Esses recursos assumem a função de mediadores entre os alunos e os conteúdos curriculares para o desenvolvimento exitoso e planejado dos processos de ensino e aprendizagem. Todo recurso a que se recorre na escola com finalidade pedagógica, ou seja, com vistas à construção de conhecimento por parte dos sujeitos envolvidos no processo de ensino- aprendizagem, torna-se um recurso pedagógico (EITEBER et al, 2010, s/p). O PEI conta com muitas informações do aluno pertinentes aos âmbitos familiar, escolar e pessoal do aluno com NEE, para ajudar os educadores da escola, sobretudo, os professores a identificarem as necessidades educacionais a serem atendidas pela escola e orientar o planejamento da ação pedagógica. Tanús-Valadão (2011, p. 37) destaca o PEI, como alternativa de planejamento complexo de ações com objetivos mais amplos e integradores em favor da educação dos alunos com NEE. O PEI busca atender as peculiaridades dos alunos no contexto ao ato de ensinar, o PEI deve ser uma ferramenta pedagógica utilizada para ajudar a pensar alternativas metodológicas que promovam ações didáticas mais comuns possíveis, engajando os alunos com os outros colegas nas atividades desenvolvidas na escola.
  • 3. 2. METODOLOGIA A investigação deu-se atendendo aos pressupostos da abordagem qualitativa, por meio de pesquisa documental, que incidiu sobre os relatórios finais elaborados pelos bolsistas de iniciação à docência do PIBID Pedagogia, do CECITEC/UECE, do curso de Pedagogia. Os documentos alvo da análise foram os relatórios reflexivos onde foram registradas as experiências pertinentes ao trabalho realizado com os alunos que têm NEE, por meio da prática do PEI, em compartilhamento com a comunidade escolar e os coordenadores de área representantes da UECE, professores do curso de Pedagogia. As experiências são decorrentes das atividades desenvolvidas durante os quatro anos de realização do subprojeto do PIBID Pedagogia (Março/2014 a Fevereiro/2018), período de duração do PIBID regulamentado pelo Edital CAPES n° 96/2013. Os documentos selecionados para análise foram oito relatórios correspondentes às experiências de uma escola pública municipal de Ensino Fundamental, anos iniciais, na cidade de Tauá- CE, a qual os bolsistas de Iniciação à Docência participaram e realizaram as atividades que compõem o PEI, de modo mais criterioso e exitoso. Os relatórios foram agrupados por necessidade educacional especial dos alunos, onde os recursos pedagógicos e as ações identificadas contribuíram e poderiam ter sido melhoradas para a qualidade de ensino das crianças na perspectiva do ensino inclusivo. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os relatórios analisados possuem a mesma estrutura, porém a dinâmica de aplicação, ou seja, as atividades se diferem entre si, pois os alunos não são os mesmos e por mais que a deficiência seja igual em mais de um dos descritos os sujeitos são únicos, porque cada um sente e vive de um modo diferente, suas características, dificuldades e possibilidades. A análise levou a divisão dos relatórios em quatro grupos: 1. Relatórios dos alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento; 2. Relatório de alunos com Síndrome de Lennox- Gastaut; 3. Relatório do aluno com Deficiência Visual; 4. Relatórios dos alunos com deficiência física. Foram identificados os recursos e as atividades planejadas e executadas como facilitadores para o ensino e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais. As atividades realizadas: Dinâmica do presente; Jogo educativo online; Jogo de dominó tátil; Circuito; Atividades da Vida Diária; Temática: medidas de tempo – uso do calendário: dia, semana, mês, ano; Dinâmica das qualidades; Comunicação Alternativa (tema: música - Dona Aranha), entre outras. Há uma gama de materiais que podem ser considerados ou convertidos em recursos didáticos para trabalhar com diferentes conteúdos, estratégias de ensino e alunos na escola. Vejamos os recursos mais usados nas atividades trabalhadas na sala de aula, na sala do atendimento educacional especializado, e outros espaços da escola: cones, bambolês, mini travas de futebol, argolas, computador, internet, fone de ouvido, jogo de dama, material dourado, cartolina, folha A4, tesoura, jogo da memória dos animais, tarjetas com o nome dos animais, vídeo musical, lã, tinta guache, letras móvel, pincel, trena, régua, caixa mágica e ainda cabos de vassouras, garrafas pet, areia, palitos de picolé, papel plástico de pirulito, palitos de fósforo, espelho, números em Eva (relevo); tampinhas de garrafa; prendedor de roupa. Os resultados da investigação sobre as atividades realizadas e os recursos utilizados mostram imensa contribuição para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com NEE. Essa alternativa possibilita a interação e socialização dos alunos, quebrando as barreiras da timidez, o despertar e o descobrir da identidade do aluno. Essas atividades lúdicas e criativas permitem ao aluno com deficiência visual participar e aprender com atividades que envolvem o concreto, o relevo, os sons. Aos alunos com
  • 4. dificuldades motoras é possível o rompimento desse limite por meio do uso dos prendedores de roupas (pintados com cores diferentes) e tarjetas confeccionadas geometricamente e coloridas (circulo, retângulo, triângulo) o aluno relaciona a cor do prendedor à cor da figura geométrica. Há também o uso das tampinhas de plástico para trabalhar com alunos com deficiência visual, intelectual, autismo, os conceitos de matemática de forma concreta, o que facilita o aluno a se desenvolver em atividades que evolvem quantidades, enquanto por meio do uso tradicional do papel e lápis ele não consegue. Os recursos e atividades pedagógicas fazem os educandos participarem das aulas de maneira efetiva, dando a oportunidade de inclusão, possibilitando que eles se tornem autônomos e protagonistas de seu avanço independente dos seus limites. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto ensejou o aprofundamento amplo sobre os relatórios, os quais constam com os recursos didáticos usados nas atividades pedagógicas, estes documentos são riquíssimos em estratégias de como é na prática aplicar as atividades com alunos com necessidades educacionais especiais. Contudo, ocasionou preocupação pelo curto prazo de análise e construção do relatório final, mas tudo se encaixou, o que não deu certo foi tirado, o que foi pensado que não daria, deu. E tudo acontece dessa forma é um desenvolvimento de aprendizagem para o pesquisador que não é retilíneo, ou seja, há curvas, reviravoltas, declínio e aclive. Logo, não se conquista nada da noite para o dia, o aprendizado é construído em um longo período de tempo, em etapas boas e ruins. 5. REFRÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. EITEBER, C.L.; MEDEIROS, Z. Recursos pedagógicos. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. TANÚS-Valadão, Gabriela. Planejamento Individualizado na Educação Especial: propostas oficiais da Itália, França, Estados Unidos e Espanha. São Carlo: UFSCar, 2011.125 f.