O documento discute diversos aspectos de religiões como o taoísmo, confucionismo, budismo, judaísmo e islamismo. Inclui definições, origens, princípios, figuras importantes, rituais e símbolos de cada uma.
7. Religião surgida na China do século II durante a
dinastia Han que se originou de uma filosofia
oriental, conhecida como Tao
(caminho/trilha/estrada).
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9. • Confúcio ensina que o ser humano deve cultuar
seus antepassados mortos, de forma a perpetuar o
mesmo respeito e amor que tem por seus pais
vivos. De acordo com a doutrina, o ser humano é
composto de quatro dimensões: o eu, a
comunidade, a natureza e o céu - fonte da auto-
realização definitiva. As cinco virtudes essenciais
do ser humano são amar o próximo, ser justo,
comportar-se adequadamente, conscientizar-se da
vontade do céu, cultivar a sabedoria e a
sinceridade desinteressadas. Somente aquele que
respeita o próximo é capaz de desempenhar seus
deveres sociais.
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11. Templo
• "O templo confucionista de Zhengzou foi erguido na
dinastia Han do Leste e tem 1.900 anos de história.
Naquela época, era um grande conjunto de edifícios
cobrindo uma área de 2,5 hectares. Era o segundo maior
templo confucionista do país, depois apenas de Qufu, local
de nascimento de Confúcio. Foi destruído por um incêndio
durante a dinastia Yuan e rapidamente reconstruído. Mas,
como sua maior parte era de madeira, era muito vulnerável
ao fogo. Durante as dinastias Ming e Qing este templo
voltou a sofrer por diversas vezes com incêndios.Após a
fundação da Nova China, no ano de 1949,sua magnitude
voltou a equiparar-se à original".
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13. Doutrina
• No Confucionismo não existe um Deus criador do
mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes.
O alicerce místico de sua doutrina é a busca do Tao,
conceito herdado de pensadores religiosos
anteriores a Confúcio. O tao é a fonte de toda a
vida, a harmonia do mundo. No confucionismo, a
base da felicidade dos seres humanos é a família e
uma sociedade harmônica. A família e a sociedade
devem ser regidas pelos mesmos princípios: os
governantes precisam ter amor e autoridade como
os pais; os súditos devem cultivar a reverência, a
humildade e a obediência de filhos.
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14. Rituais e tradições
• Os confucionistas prestam culto a seus
antepassados pela veneração e oferendas, que
podem ser feitas em altares domésticos ou
nos templos. Os rituais mais importantes são
os da vida familiar, com destaque para o
casamento, por criar uma nova família, e para
os funerais.
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16. Frases
– “Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim,
evitarás aborrecimentos.”
– “Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para o
mal, uma hora chega.”
– “Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro.”
– “Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender
as perguntas.”
– “Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é
a morte?”
– “Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.”
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18. Budismo
Caracter
aberto e não
dogmático;
Prescinde da
ideia de um
deus.
•Leva muitos
investigadores a
considerá-lo uma
filosofia ou uma
forma de vida e
não tanto uma
religião
Surgiu na Índia,
por volta do
ano 500 a.C.
•consequência dos
ensinamentos de
Sidarta Guatama.
É uma das
religiões mais
antigos do
mundo.
•É a quarta
religião depois do
Cristianismo, do
Judaísmo e do
Hinduísmo.
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19. • A imagem que simboliza o ensinamento de
Buda é a Roda da Lei. É um círculo de oito
braços com direções diferentes e cada braço
representa as práticas do Nobre Caminho
como Compreensão, Pensamento, Fala, Ação,
Meio de Vida, Atenção, Sabedoria e Visão.
Caminhos
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20. Budismo
• O Budismo não é propriamente uma religião mas
mais uma filosofia de vida, visto que, no centro da
sua mensagem está o homem; Deus fica numa
enigmática penumbra.
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21. • O objetivo do Budismo –
– é chegar ao Nirvana que significa apagar os fogos
da saudade e do apego (este pode ser atingido
nesta vida).
– Ensina a via para fugir ao sofrimento e à dor.
• "Há uma esfera que não é certa, nem água,
nem fogo, nem ar: a esfera do nada. é só aí o
fim do sofrimento"
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22. • Um dos princípios fundamentais do budismo é o
desenvolvimento de uma atitude de compaixão
ou benevolência, de amor, e de comunidade
com todos os seres vivos, sem ferir, ofender ou
depreciar nenhum deles.
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23. Nirvana
• É a meta do budismo.
• É o apagar do fogo das paixões e a extinção do
ego.
• É não necessitar mais reencarnar.
• É o que todo budista procura por toda vida, a paz
absoluta.
• É o que faz do homem comum um Buda.
• É a iluminação.
• É a extrema paz.
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25. Rituais• Prostração
Embora Buda não seja venerado como um
deus, os budistas homenageiam-no e
agradecem por seus ensinamentos ao inclinar-
se, ajoelhar-se a prostrar-se diante de sua
imagem.
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26. • Oferendas
Os budistas fazem oferendas simbólicas, como
flores, velas e incenso, em templos e
santuários. As flores simbolizam a natureza
fugaz da vida terrena; a chama de uma vela
representa a luz da iluminação; o aroma do
incenso reflete a expansão do dharma
(verdadeira realidade).
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27. Rituais• Esmolas
Monges e monjas levam uma vida de pobreza.
Para sobreviver dependem de esmolas dadas
pelos leigos. A cada dia, monges fazem coletas
em sua comunidade local. Doar comida e
roupas é prática comum de budistas leigos
para adquirir mérito.
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28. Rituais
• Perambulação
Caminhar ao redor de um sítio sagrado é ritual
comum no budismo tibetano. Os peregrinos
devem caminhar três vezes ao redor de um
mosteiro ou santuário, numa evocação das
Três Jóias.
O notável Templo do Buda, quando foi redescoberto,
estava coberto por uma montanha de argila
e cercado por uma densa floresta de espinhos. Hoje,
Kushinagar recuperou a sua importância e tornou-se
um local de peregrinação muito visitado,
principalmente para os adeptos do budismo.
29. • Ritos Fúnebres
Os budistas são cremados ou enterrados. Uma
variedade de costumes e ritos prevalece em
diferentes partes do mundo budista.
Cinzas
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30. Casamento budista
• Antes de pedir a noiva em casamento, o noivo
envia um amigo para a casa da moça para saber
se sua família é recetiva à proposta, o amigo leva
uma garrafa de vinho e um lenço branco de
seda.
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31. Casamento budista
• Quando a família da noiva aceita, ambos
marcam o noivado e o noivo presenteia sua
amada. Primeiro os noivos realizam a cerimonia
civil e depois a religiosa, com as bênçãos dos
monges budistas.
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32. Casamento budista - etapas
• Na cerimônia de casamento as famílias, amigos e
noivos se acomodam em frente ao altar do deus
Buddha, que é decorado com flores e velas e
recitam alguns votos, poemas e agradecimentos
de costume, que são chamados de Tisarana,
Pancasila e Vandana, logo após os noivos
acendem as velas e incensos e fazem oferendas
para deus, os budistas possuem uma forma de
adoração muito diferente da nossa.
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33. Casamento budista - etapas
• Como toda boa festa de casamento, os
budistas comemoram com muita dança e
música, mas homens e mulheres dançam
separados. Para encerrar a festa de casamento
é oferecido um banquete com pratos
tradicionais e típicos do norte da Índia.
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35. judaísmoIndependentemente do que
pensamos da religião, ela é uma realidade
estruturante das sociedades, e a compreensão da
história da humanidade faz-se tendo em conta a
dimensão religiosa.
A religião responde aos anseios e às
questões fundamentais do ser humano:
“quem sou?”,
“donde venho?”,
“para onde vou?”.
Religião é um
conjunto de
doutrinas, de
rituais e de práticas
que pretendem
estabelecer o
contacto entre a
divindade e o
humano.
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36. judaísmo
Abraão
embora seja o pai
do povo de Israel,
assumiu um
significado muito
mais universal,
porque é ponto de
referência de três
grandes religiões. Canaã
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38. judaísmo
Judaísmo
é o nome dado à religião do povo judeu.
De acordo com a fé judaica,
a revelação do Deus uno e
único aconteceu de forma
muito concreta através da
sua intervenção na história
do povo hebreu.
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39. judaísmo
Judeu é todo aquele que segue os princípios
do Judaísmo e é reconhecido como tal pela
comunidade judaica.
A palavra judeu deriva de
Judeia, nome de uma província do
antigo território israelita. Ainda que
originalmente designasse apenas os
habitantes da Judeia,
posteriormente passou a designar
todos os israelitas,
independentemente do seu local de
nascimento.
A lei judaica considera judeu todo
aquele que nasceu de mãe judia ou se
converteu ao Judaísmo de acordo com
essa mesma lei.
Para se converter ao Judaísmo é
necessário aderir aos princípios e às tradições
judaicas e passar por diversos rituais,
nomeadamente a circuncisão.
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40. judaísmo
deixa de ser judeu
Aquele que se converter a outra religião, como o Budismo ou o Cristianismo,
perde o lugar como membro da comunidade judaica.
continua a ser considerado judeu
aquele que deixe de praticar o Judaísmo se transforme
num não praticante num judeu que não aceite os
princípios da fé e se torne agnóstico ou ateu
Assim:
como nem todos os portugueses são católicos, assim
também nem todos os israelitas são judeus. Actualmente
israelita é o cidadão do estado de Israel, cuja capital é
Telavive.
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41. judaísmoO Judaísmo:
— Proclama a existência de um só
Deus.
— Reconhece a presença e
revelação de Deus nos
acontecimentos da história.
— Baseia-se na Aliança entre Deus e
Israel, o povo eleito.
— Espera a vinda do Messias e a
vida eterna.
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43. judaísmoFariseus
Constituído por peritos nas Escrituras e
na Lei de Moisés, interpretando-as à letra e
impondo o seu rigoroso cumprimento. O orgulho e a
hipocrisia de alguns fariseus mereceram o olhar crítico de Jesus Cristo.
Saduceus
Constituído por membros de famílias sacerdotais, cultos e ricos. Só
aceitavam o Pentateuco (Torah) e não admitiam a ressurreição nem a
existência dos anjos. Tinham poder religioso e político, pelo que eram
muito influentes. Alguns eram objecto de crítica por serem duros e
arrogantes, mais ciosos do dinheiro do Templo do que do bem
do povo. Com a destruição do Templo de Jerusalém a sua
função perdeu importância.
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45. RITOS ISLÂMICOS
→ NASCIMENTO:
Azán e Igámah: O nascimento de uma criança é uma dádiva de Deus que deve ser
recebida com boas palavras. Assim, logo após o nascimento da criança
mulçumana recebe Azán no ouvido do lado esquerdo.
São preces de chamado à oração, afirmando que “Deus é grande”. O objetivo é
incutir na criança a recordação da grandeza de Deus, convidando-a para a
Unicidade de Alá.
Tahnik e Dua: Tanik significa mastigar um pedaço de tâmara ou algo doce como
açucar, colocá-la na boca do recém-nascido e efetuar o Dua – uma prece para a
criança. Este rito é realizado pelo Raçulullab – mensageiro de Deus, para que a
primeira coisa a entrar pelo estômago da criança seja sua saliva.
Nome da criança: Todo recém nascido recebe um “bom nome”,
preferencialmente até o sétimo dia do seu nascimento. O nome deve ter um
importante significado, pois a criança receberá as bênçãos relacionadas ao
mesmo. Não são permitidos nomes vinculados a idolatria, pomposos, que
indiquem auto-glorificação e nem escolher nomes compostos, associados a
nomes de personagens de novelas ou jogadores de futebol.
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46. RITOS ISLÂMICOS
Rapar o cabelo: No sétimo dia do nascimento é aconselhável rapar o
cabelo da criança que deverá ser enterrado ou jogado ao mar. Este
gesto tem como finalidade fortalecer as veias, a visão, a audição e as
narinas do recém-nascido.
Ao mesmo tempo, este ato proporciona benefício aos pobres e
necessitados pois, o equivalente ao peso do cabelo será ofertado em
ouro, prata ou dinheiro.
Circuncisão: E um rito iniciático, de mais de 5 mil anos, que traz o
sentido da aliança divina. É aconselhável que ela seja feita no sétimo
dia após o nascimento da criança.
Em vários países africanos, a circuncisão, assim como o uso da barba,
é considerada como um elemento de adesão ao culto maometano.
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47. RITOS ISLÂMICOS
→ CASAMENTO:
A cerimônia religiosa é realizada por um Imam – na casa de um dos
noivos ou na mesquita e pode acontecer de diversas maneiras,
dependendo da cultura e da religião onde este é celebrado.
As mulheres muçulmanas não podem casar fora de sua religião,
embora os homens muçulmanos o possam fazer.
De acordo com a tradição antiga, muitos casamentos são
determinados pelos pais, que tentam encontrar parceiros adequados
aos seus filhos.
Um homem pode ter até quatro esposas, de acordo com o Corão, mas,
na prática, muitos casamentos são monogâmicos, como ocorre na
Turquia e na Tunísia.
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48. RITOS ISLÂMICOS
→ MORTE E SEPULTAMENTO:
Segundo o profeta Maomé, depois da morte apenas três coisas
podem auxiliar o falecido: sua caridade em vida, o conhecimento que
transmitiu e as orações que recebe de um filho virtuoso.
Quando um muçulmano morre, seu corpo é lavado em uma
cerimônia geralmente realizada por um membro da família. Em
seguida é envolvido por um pano branco - ibran e levado até a
mesquita, onde são feitas fúnebres. Em seguida, o morto é colocado
num túmulo simples e coberto com terra.
O enterro acontece o mais rápido possível após a morte, em sinal de
respeito ao falecido.
Segundo a fé islâmica, quando um muçulmano morre, sua alma é
visitada por anjos que julgam as boas e as más ações realizadas pelo
falecido, durante a vida.
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49. OS RITOS E PRÁTICAS DO ISLÃ
Toda ação tomada com a certeza de que irá corresponder à
Vontade Deus é considerada como um ato de adoração no Islã.
Mas são os atos de adoração especificados nos Pilares do Islã que
dão formato à vida espiritual do muçulmano. São cinco pilares
que se apresentam da seguinte forma:
1. SHAHADA: A Fé
2. SALAT: A oração
3. ZAKAT: A caridade
4. SAWM: O jejum
5. HAJJ: A peregrinação à Meca
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50. OS RITOS E PRÁTICAS DO ISLÃ
→ OS ATOS DE ADORAÇÃO:
1. A declaração de fé (Shahada): “Eu testemunho que não há deus a não ser Deus
(Allah) e que Mohammad é seu Mensageiro”.
2. A prática diária das cinco orações (Salat). Deus disse: “Cumpre a oração. Por certo, a
oração coíbe a obscenidade e o reprovável. E, certamente, a lembrança de Deus é
maio.” Alcorão, 28:45;
3. O Jejum (Sawm) durante o mês de Ramadan (nono mês no calendário islâmico). O
jejum consiste na abstenção de comida, bebida e sexo da autora ao pôr do sol. Ele
ensina o amor, a sinceridade e a devoção;
4. Pagar a caridade obrigatória anual (Zakat). É uma contribuição fixa de 2,5% do
patrimônio e finanças do muçulmano. O Zakat é destinado aos pobres e necessitados,
e para o bem comum da sociedade;
5. Fazer peregrinação à Kaaba (Hajj), na cidade de Meca pelo menos uma vez na vida,
desde que a pessoa tenha meios para isso. Esta prática vivifica a viagem interior para o
centro de si mesmo, para a “Kaaba do coração”.
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