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JB NEWS
Informativo Nr. 390
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 25 de setembro de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. Freenasonry in England Today (Brother David Castle)
3. Eu sou a Maçonaria
4. Verbete do Vade-Mécum: Perjúrio (Ir. João Ivo Girardi)
5. Questões sobre Maçonaria – Perguntas e Respostas (Ir.
Pedro Juk)
6. Destaques JB
livros Indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que
transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem
dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no
panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é
descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua
transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também
a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo
incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à
Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e
da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as
realidades e fantasias maçônico-templárias, inclusive sobre a
gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando
alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo
final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a
Maçonaria Operativa e osTemplários.
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via telefone: (11) 3020 3009
VISITE O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
RÁDIO SINTONIA 33 E jb news
UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
 233 - Alexandre Severo é derrotado pelos persas durante a reconquista de uma
província romana na Mesopotâmia (atual Iraque).
 275 - Marco Cláudio Tácito é nomeado imperador pelo senado.
 1066 - Batalha de Stamford Bridge.
 1143 - Guido del Castello é eleito Papa Celestino II.
 1176 - O corpo de São Vicente é trasladado para Lisboa, Portugal.
 1340 - Inglaterra e França assinam um tratado de desarmamento.
 1513 - Balboa descobre o Oceano Pacífico.
 1555 - Assinatura da Paz de Augsburgo.
 1561 - Bayezid é morto por ordem de seu irmão Solimão I.
 1619 - Primeira apresentação, em Florença, da ópera O casamento de Medoro e
Angélica dos compositores Jacopo Peri e Marco da Gagliano.
 1734 - Primeira apresentação, em Nápolis, da ópera Adriano na Síria, do
compositor italiano Giovanni Battista Pergolesi.
 1776 - Primeira apresentação, na cidade de Gotha, Alemanha, da ópera Romeu e
Julieta do compositor boêmio Jiří Antonín Benda.
 1782 - Primeira apresentação, em Londres, da ópera cômica, A Donzela do
Moinho de Thomas Arne, baseada em uma comédia escrita por John Fletcher no
ano de (1626).
 1789 - Criada a Carta dos Direitos dos Estados Unidos.
 1818 - Primeira apresentação, no Teatro alla Scalla, de Milão, da óperaO Barão
de Dolsheim, do compositor italiano, Giovanni Pacini.
 1834 - Primeira apresentação, em Paris, da opereta Le Châlet, do compositor
francês Adolphe Adam.
 1870 - Primeira apresentação da ópera cômica A Noiva Negociada, do
compositor tcheco Bedřich Smetana, no Teatro Provisório, de Praga.
 1935 - Assis Chateaubriand inaugura em a PRG-3, Rádio Tupi do Rio de
Janeiro.
 1960 - A ONU realiza plebiscito em Ruanda para decidir entre monarquia ou
república (v. História do Ruanda).
 1964 - Início da luta armada de libertação em Moçambique.
 1967
o Carlos Lacerda e João Goulart emitem nota conjunta no Uruguai
defendendo a Frente Ampla.
o Os Estados Unidos da América condenam o governo de Cuba e propõem
o início do bloqueio econômico.
 1980 - Cerca de 240 mil trabalhadores rurais de Pernambuco paralisam as
atividades. Eles reivindicam aumentos salariais, carteira assinada e o
cumprimento da Lei de Sítio, que garantia terra para subsistência.
 1981 - Belize é admitido como Estado-Membro da ONU.
 1991 - O então presidente brasileiro Fernando Collor de Mello institui o horário
de verão em parte do território nacional.
 1998 - Reinauguração do Museu do Café do Brasil
 2003 - Um sismo de magnitude 8 ocorre perto da ilha de Hokkaido, no norte do
Japão.
 2006 - Estréia nos EUA a série de televisão Heroes.
 Dia da Radiodifusão (Brasil).
 Dia do Trânsito (Brasil).
 Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
 Dia Mundial do Coração
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1978:
Fundação da Loja Harmonia e Fraternidade, de Joinville (GLSC).
O Ir David Castle que recebe diariamente o JB News em Londres,
envia hoje o seu artigo.
Embora em língua inglesa, agradecemos a gentileza do Ir.
David.
Tank you, Brother David.
Freemasonry in England Today
Having recently been asked to write about freemasonry in
England today, I found that I needed to reflect on what
freemasonry stood for and how to interpret this in order to
translate the real meaning. As a Senior Deacon in a
freemasonry lodge in Cheshire, as part of my duties I escort
candidates through various degrees. It was after a third
degree, or ceremony of passing, that I found an answer to a
dilemma that had been puzzling me for some time. I asked the
new Master Mason how he felt and he simply said: “reborn”. I
thought about this answer and found myself inwardly
agreeing.
I drifted back to 1955 – the year I was born and found myself
thinking about the type of person who would have joined
freemasonry then. Most were men in positions of authority –
for example, Doctors, solicitors and bankers etc. and not a
humble person like me from a more modest background.
Many of these men probably had money, power and time,
which enabled them to have a greater access to freemasonry.
Freemasonry was often inaccessible to men from working
class backgrounds. However, modernisation and changes to
the working environments has opened the door for a wider
range of men from a greater variety of professions.
Freemasonry was once thought of as a secret society, but
there have been over 50,000 books printed on the subject. As
technology has progressed and as a result, internet
communication grown, freemasons who have a more
traditionalist ethos, have found difficulties in adapting to the
new and more modern technologies. An increase in overt
communication through technology has made freemasonry
less secretive and made it simpler and easier for new
applicants to join without detracting from the foundations of
freemasonry.
Freemasonry is about brotherly love, relief and truth. In
England there are over 300 different languages spoken this is
as a result of the integration of different cultures. So we need
to consider men from within the different ethnic backgrounds
as potential freemasons in order to prevent the decline in
freemasonry. We also need to reach out to the diverse ethnic
communities in order to prevent freemasonry from being
perceived as something that is not accessible for them. For
the future of English freemasonry and freemasonry in general
we have to address this problem. For the youth of today are
the freemasons of tomorrow.
Freemasonry is not a religion but has religious links and all
that it asks is that one believes in a supreme being. In England
the congregation of some traditional churches appear to be in
decline, yet the churches which incorporate a more modern
approach seem to be witnessing and increase in membership,
particularly with younger people. So should English
Freemasonry look at what is attracting younger men to some
churches? It is my view that this would benefit freemasonry.
Therefore, without changing our values and beliefs we need to
look at what the young people of today require. This again,
may be more difficult for the more traditional freemasons to
accept. It is quite understandable that some people view
change with suspicion – this is usually because they are less
familiar with the unknown, yet we must accept that without
change and progress, man would still be living in caves. But
man has evolved and so must freemasonry, otherwise – given
that the average age of most lodges is 55 years – freemasonry
could become extinct within a few years. This is not
acceptable, as all the hard work of the past, much carried out
by the traditionalists, would be wasted. Charities rely quite
heavily on donations from organisations such as freemasons,
and I`m sure the brethren of today what this to continue.
Therefore we need to be more open and speak to the younger
men of today to identify what they feel freemasonry needs to
do. We must speak to the younger freemasons and investigate
how they feel, so that freemasonry will appeal to their friends
and colleagues. With the pace of life today being so much
faster and people having multiple duties, new freemasons
need to be given time to develop within the early stages of
their life in the brotherhood. We should embrace change and
innovation, as without these two entities this letter of
communication would not be possible.
Yours Sincerely and Fraternally
Brother David Castle
Four Cardinal Virtues Lodge No. 979
Tradução aproximada: : A Maçonaria hoje na Inglaterra
Tendo sido recentemente convidado a escrever sobre a
maçonaria na Inglaterra hoje, descobri que precisava
refletir sobre o que ficou para a maçonaria e como interpretar
isso de forma a traduzir o significado real.
Como Diácono em uma loja maçônica em
Cheshire, como parte de minhas funções, é a escolta de
Candidatos através de vários graus. Foi depois de um terceiro
grau, ou cerimônia de passagem, que encontrei uma
resposta para um dilema que vinha me intrigando há
algum tempo.
Pedi ao novo Mestre-Maçom como ele se sentia e
ele simplesmente disse: "renascer".
Eu pensei sobre esta resposta e encontrei-me
interiormente concordando.
Eu volto a 1955 - ano em que nasci, e me vi pensando sobre o
tipo de pessoa que teria entrado para a Maçonaria em
seguida. A maioria era homens em posições de autoridade –
por exemplo, médicos, advogados e banqueiros etc, e não uma
pessoa humilde como eu de um fundo mais modesto. Muitos
desses homens, provavelmente, tinha poder, dinheiro e
tempo, o que lhes permitiu ter um maior acesso à maçonaria.
Maçonaria foi muitas vezes inacessível aos homens do
trabalho de classe social. No entanto, a modernização e as
mudanças nos ambientes de trabalho abriu as portas para
uma ampla gama de homens de uma maior variedade de
profissões.
A Maçonaria já foi pensado como uma sociedade secreta, mas
houve mais de 50.000 livros impressos sobre o assunto. Como
a tecnologia avançou e, como resultado, a comunicação na
Internet cresceu, maçons que têm um espírito mais
tradicionalista, têm encontrado dificuldades em se adaptar às
novas tecnologias e mai modernas.
Um aumento na comunicação aberta através da tecnologia
Fez a maçonaria menos secreta e a tornou mais simples e
mais fácil para os novos candidatos a aderir, sem esquecer os
seus fundamentos.
A Maçonaria é sobre amor fraterno, relevo e verdade. Na
Inglaterra existem mais de 300 diferentes línguas faladas isto
é, como resultado da integração de diferentes culturas. Então,
precisamos considerar os homens de dentro da diferentes
origens como maçons potenciais a fim de evitar o declínio da
maçonaria.
Precisamos também chegar a diversas comunidades étnicas, a
fim de evitar a maçonaria de ser percebida como algo que não
acessível para eles. Para o futuro da maçonaria Inglesa e
maçonaria em geral, nós temos que resolver este problema.
Para os jovens de hoje serão os maçons de amanhã.
Maçonaria não é uma religião, mas tem vínculos religiosos e
tudo o que ela pede é que se acredita num ser supremo.
Na Inglaterra, a congregação de algumas igrejas tradicionais
parecem estar em declínio, mas as igrejas que incorporam
uma abordagem mais moderna parecem estar testemunhando
e aumento da adesão, em especial com os jovens. Assim deve
Inglês olhar para o que a
Maçonaria é atrair os homens mais jovens para algumas
igrejas? É minha opinião que esta beneficiaria maçonaria.
Portanto, sem mudar nossos valores e crenças que nós
precisamos olhar para o que os jovens de hoje exigem.
Esta vez, pode ser mais difícil para os maçons mais
Tradicionais para aceitar.
É perfeitamente compreensível que algumas pessoas
vêem a mudança com desconfiança - isto é, normalmente,
porque eles estão menos familiarizados com o desconhecido,
as temos de aceitar que, sem mudança e do progresso, o
homem ainda estaria vivendo em cavernas.
Mas o homem evoluiu e por isso deve maçonaria, caso
contrário - uma vez que a idade média da maioria
das lojas é de 55 anos - maçonaria poderá ser extinta dentro
de poucos anos. Isto não é aceitável, pois todo o trabalho duro
do passado, tem sido muito realizado pelos tradicionalistas, e
seriam certamente desperdiçados.
Caridade muito dependentes de doações de
organizações como a maçonaria, e eu estou certo que os
irmãos de hoje continuarão..
Portanto, precisamos ser mais abertos e falar com os
jovens de hoje para identificar o que eles sentem sobre o que
a maçonaria precisa fazer.
Devemos falar com os maçons mais jovens e investigar como
eles se sentem, de forma que a maçonaria vai apelar para os
seus amigos e colegas. Com o ritmo da vida de hoje tudo deve
ser muito mais rápido nas pessoas com funções múltiplas. Os
maçons precisam de ser dado tempo para desenvolver-se nos
primeiros estágios de sua vida na fraternidade.
Devemos aceitar a mudança e inovação, pois sem
essa comunicação, nada seria possível.
Atenciosa e Fraternalmente
Irmão David Castle
Loja Quatro Virtudes Cardeais Nr. 979
Repasse:
Ir. Mário Júlio da Silva Brito MM
Or de Piracicaba - SP
Platão e a Alegoria da Caverna
Imagine alguns homens vivendo em uma moradia em forma de
caverna, com uma grande abertura do lado da luz. Encontram-se ali
desde a sua meninice, presos por correntes que os imobilizam
totalmente e de tal modo que não podem nem mudar de lugar...
Platão nasceu em Atenas em 427 a.C, era filho de Artíston e Perictioné.
Seu pai era um homem rico cuja dinastia remontava aos primórdios de
Atenas. Deu ao filho uma excelente educação, a quem deu o nome de
Aristocles. Platão era um apelido adquirido quando já moço,
designando alguém que tenha um porte atlético, com ombros largos.
Platão não teve esposa nem deixou filhos. Viajou pela Magna Grécia,
onde aprendeu os ensinamentos deixados por Pitágoras, andou pelo
Egito e muitos afirmam que esteve no Oriente.
Platão
No início se dedicou a poesia e depois à filosofia. Conheceu Sócrates
com dezoito anos e o acompanhou por dez anos, até em 399 A.C.,
quando Sócrates morreu. Em 387 A.C. fundou sua escola nos jardins de
Academus, dedicando-se ao ensino e composição de suas obras.
Foi sem dúvida um dos maiores filósofos que humanidade já possuiu, o
sábio dos sábios, durante 22 séculos.
Já sabemos que Sócrates é, pode-se dizer, o descobridor do conceito.
Sabemos ainda que o interesse primeiro da filosofia socrática é a
moral. Sócrates deseja que a moral possa ser aprendida e possa ser
ensinada, como se aprende e se ensina gramática. Daí a razão por que
Sócrates tem a convicção de que aquele que é mau, o é porque não
sabe. Platão, por sua vez, abraça a idéia de conceito esposada por
Sócrates, só que amplia a idéia de conceito. Para ele, essa idéia não se
circunscreve apenas à virtude, mas abarca tudo, todas as coisas em
geral. Neste caso, deve-se reconhecer que Platão junta a contribuição
conceitual de Sócrates aos ensinamentos de Parmênides: une a idéia do
ser à idéia de conceito, estabelecendo assim a sua teoria das idéias.
Platão faz distinção entre aparência e realidade. Ora, se existe um
mundo de realidade e um mundo de aparência, deve-se procurar saber
como se pode distinguir um do outro. Sabe-se que as aparências são
diagnosticadas por nossas sensações, ao passo que as nossas idéias
diagnosticam o mundo da realidade. Por aí se vê que só podemos
aproximar-nos da realidade através do pensamento.
A teoria do ser deduzida por Platão é aparência ilusória o que
corresponde à enganosa opinião sensível; o conhecimento verdadeiro
é aquele que se refere às essências, às idéias. É aí que se firma o ideal
platônico e temos então o estabelecimento da antítese entre o mundo
fenomenológico, formado pelos postulados da sensibilidade, e o mundo
das essências que só pode ser alcançado por intermédio da indução e
da definição, como também ensinava Sócrates.
Platão afirma que as idéias são vivas e não inertes, como a muitos
poderia parecer. Para ele a idéia mais importante é a do Bem, porque
constitui a natureza de Deus criador soberano do Cosmo. Não pode o
Bem ser causa do Mal. Todavia, a existência do Mal não pode ser
negada, é o inverso, que se opõe ao Bem. O que importa é que todas as
idéias se inclinam para aquela idéia superior a todas elas, que é a idéia
do Bem. Ele quer que o Estado se ajuste à idéia do Bem, dai por que
coloca sua filosofia, sua metafísica e sua ontologia a serviço da teoria
política do Estado. Crê que se a idéia do Bem é a suprem a idéia, aquela
que rege e manda em todas as outras idéias, do mesmo modo, entre
tudo o que existe no mundo sensível, o que deve e tem que coincidir
com a idéia do Bem é o Estado. Por isso, ele escreve esses dois livros
admiráveis, A República, e As Leis, onde mais profundamente estuda a
formação do Estado ideal e chega à conclusão de que o Estado ideal
seria aquele em que os mandantes fossem filósofos.
Não se pense, contudo, que a filosofia platônica seja idealista, como
querem muitos. Não, para Platão, as idéias são realidades que existem,
aliás, as únicas verdadeiramente existentes, uma vez que as coisas que
vemos e tocamos são como sombras efêmeras. Deve-se, pois, entender
a filosofia de Platão como um realismo das idéias.
Na Alegoria da Caverna, Platão resume a aprendizagem do homem,
buscando as verdadeiras idéias no mundo maravilhoso do
incognoscível. E nessa alegoria que Platão estabelece a comparação
entre o mundo sensível e o mundo inteligível. Para tanto, lança mão de
sombras que se projetam no fundo de uma caverna escura, quando
pela sua entrada passam objetos iluminados pela luz do sol.
ALEGORIA DA CAVERNA
Imagine alguns homens vivendo em uma moradia em forma de
caverna, com uma grande abertura do lado da luz. Encontram-se ali
desde a sua meninice, presos por correntes que os imobilizam
totalmente e de tal modo que não podem nem mudar de lugar, nem
volver a cabeça e não vêem mais que aquilo que lhes está na frente. A
luz lhes vem de um fogo aceso a uma certa distância, por trás deles, em
uma eminência do terreno. Entre esse fogo e os prisioneiros há uma
passagem elevada, ao longo da qual imagine-se um pequeno muro,
semelhante aos balcões que os ilusionistas levantam entre si e os
assistentes e por cima dos quais mostram seus prodígios. Pensa agora
que ao lado desse muro alguns homens levam objetos de todos os
tipos. Tais objetos são levados acima da altura do muro e os homens
que os transportam alguns falam, outros seguem calados. Os
prisioneiros, nessa situação, jamais viram outra coisa senão as
sombras, jamais ouviram outra voz senão os ecos que reboam no fundo
da caverna. Falarão das sombras como se fossem objetos reais, terão os
ecos como vozes verdadeiras. Esses estranhos prisioneiros são
semelhantes a nós, homens. Pensa agora no que lhes acontecerá se
forem libertados das cadeias que os prendem e curados da ignorância
em que jazem. Se um dentre eles se levantar e volver o pescoço e
caminhar, erguendo os olhos para o lado da luz, certamente tais
movimentos o farão sofrer e a luz ofuscar-lhe-á a visão e impedirá que
ele veja os objetos cuja sombra enxergava há pouco. Ficará deveras
embaraçado e dirá que as sombras que via antes são mais verdadeiras
que os objetos que são agora mostrados. E se tal prisioneiro, arrancado
à força do lugar onde se encontra for conduzido para fora, para plena
luz do sol, por acaso não ficaria ele irritado e os seus olhos feridos?
Deslumbrado pela luz, porventura não precisaria acostumar-se para
ver o espetáculo da região superior? O que a princípio mais facilmente
verá serão as sombras, depois as imagens dos homens e dos demais
objetos refletidos nas águas, e finalmente será capaz de veres próprios
objetos. Então olhará para o céu. Suportará mais facilmente, à noite, a
visão da lua e das estrelas. Só mais tarde será capaz de contemplara luz
do sol. Quando isso acontecer reconhecerá que o sol governa todas as
coisas visíveis e também aquelas sombras no fundo da caverna.
O próprio Platão, interpretando a Alegoria da Caverna, explica que:
A caverna subterrânea é o mundo visível. O fogo que a ilumina é a luz
do sol. O prisioneiro que sobe à região superior e contempla suas
maravilhas é a alma que ascende ao mundo inteligível. E o que eu
penso, mas só Deus sabe se é verdade. Em todo caso, eu creio que nos
mais altos limites do mundo inteligível está a idéia do bem que
dificilmente percebemos, mas que ao contemplá-la, concluímos que ela
é a causa de tudo o que é belo e bom. (A República, VII, 518b-d).
A partir de Sócrates se define o conceito, isto é, o conhecimento. Platão
define as idéias e suas relações dando-lhes valores, perfazendo um
pensamento lógico e aritmético. Mostra em sua alegoria que o homem
poderá viver no mundo das sombras (ignorância) acreditando em um
mundo completamente diferente da realidade, podendo talvez, atingir
a luz (sabedoria), para viver livre de preconceitos, conhecedor da
verdade.
O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO:
PERJÚRIO:
1. Juramento falso. 2. Falta à fé jurada. 3. Quebra de um juramento.
4. Bíblia: Deus proíbe o juramento falso em seu nome, sob pena de castigos.
(Lev. 19,12).
5. Igreja Católica: Perjúrio é um juramento falso, uma mentira deliberada e
consciente, a negação da verdade com malícia. É uma ação ou atitude não só
contra a lei moral, mas também contra a religião, porque, quando se faz um
juramento toma-se Deus como testemunha, e quando se faz um perjúrio,
indireta e implicitamente se toma Deus por mentiroso, o que representa uma
grave ofensa contra Ele.
Diz o Catecismo da Igreja Católica: 2475. - Falso testemunho e perjúrio.
Quando assumida publicamente, uma posição contrária à verdade reveste
gravidade particular: perante um tribunal, torna-se falso testemunho; quando
mantida sob juramento, é um perjúrio. Estes modos de agir contribuem quer
para condenar um inocente, quer para absolver um culpado ou aumentar a pena
incorrida pelo acusado. E comprometem gravemente o exercício da justiça e a
equidade da sentença pronunciada pelos juizes.
Quanto à pena do Perjúrio diz o Direito Canônico: Cân.1368. - Se alguém
cometer perjúrio, ao afirmar ou prometer alguma coisa perante a autoridade
eclesiástica, seja punido com pena justa.
6. Maçonaria: Aquele que comete perjúrio, que falte à fé jurada; por isso são
indignos de participar das atividades maçônicas. A Maçonaria, de modo prosaico
ameaça com os mais cruéis castigos aquele que desonrar o seu juramento. Triste
é constatarmos quando um maçom atual não é aquele iniciado em que a Ordem
depositou sua confiança e esperança.
7. Quebra de Sigilo: A quebra do sigilo é enquadrável como perjúrio porque o
obreiro jura na Iniciação e reitera sempre a manutenção do segredo sobre tudo
que lhe é revelado. Crime punível com radiação (1).
8. Ensaio: Por trás do Juramento: Todos os maçons prestam, de tempos em
tempos, juramentos à ordem, como compromissos destinados a estabelecer e
ampliar os seus vínculos exotéricos e esotéricos com a Maçonaria.
Ao pronunciarem as palavras ritualísticas, eles recebem um influxo de ideias que
têm a intenção de excitar-lhes a imaginação e a mente, a fim de que refletindo
sobre cada passagem dos compromissos, possa aperceber-se dos seus
significados ocultos, substância primordial e insubstituível da sua imersão na
Ordem.
Vamos nos ater ao juramento do Aprendiz, tão divulgado na Internet e nos livros
ao alcance de qualquer profano que julgá-lo secreto é uma infantilidade. Depois
de um intróito que varia, de uma obediência para outra, o compromisso formal
do Aprendiz declara: Se eu for perjuro e trair meu juramento, seja-me arrancada
a língua, o pescoço cortado e meu corpo jogado nas areias do mar, no lugar onde o
fluxo e o refluxo da maré me mergulhem em completo esquecimento.
Tentemos, agora, entender o profundo e oculto sentido dessas frases
aparentemente tão assustadoras quanto irreais. Seja-me Arrancada a Língua.
A língua é, entre outras funções, o órgão articulador da fonação, por excelência,
combinando os seus movimentos com os do maxilar e das faces, tocando os
dentes, o palato e os lábios e provendo, assim, as palavras sonoras que
pronunciamos. Alegoricamente, a língua é, ainda, o próprio idioma, sendo, nesta
acepção, sinônimo de linguagem. Ao afirmar que consente que lhe seja
arrancada a língua, o neófito declara que, caso perjure, aceita a punição de que
não mais possa pronunciar qualquer palavra, tornando-se estéril, do ponto de
vista da comunicação verbal. Ou seja, a partir do momento em que perjura, ele se
submete a não ter mais credibilidade entre os seus Irmãos, pois a sua palavra -
antes empregada para assegurar a sua fidelidade aos nossos princípios - perdera
o seu valor maçônico.
Quando se torna indiscreto e infiel, ele tem a sua língua arrancada, quer dizer,
ele perde a credibilidade da palavra e as suas declarações deixam de significar
qualquer valor para os Maçons.
Seja-me o Pescoço Cortado. Ao ser degolado, o corpo humano perde a sua força
vital e morre. Separada do corpo, a cabeça não mais lhe pode comunicar as suas
ordens, decisões, reações e sensações. Essa dissociação da parte pensante e da
parte executora do corpo sugere que, a partir da aplicação do castigo, o perjuro
não mais realizará qualquer ação maçônica, pois a sua cabeça não mais
representará um maçom vivo e o seu corpo não terá condições de praticar a Arte
Real com propriedade, morta que está a origem do seu saber. Cortar o pescoço
priva o Maçom da capacidade de agir em nome da Ordem ou a seu serviço
permanecendo para sempre profano irredimível.
Seja o Meu Corpo Atirado nas Areias do Mar. As areias do mar representam os
bilhões de grãos que forram o fundo do mar, sendo, alegoricamente, uma
representação da população da Terra. O corpo sem vida maçônica do perjuro, ao
ser atirado às areias do mar, passa a se confundir com essa população incógnita
e não identificada, misturando-se às massas das quais havia saído, quando, ao
ser iniciado, ganhou o direito de percorrer o caminho destinados aos iluminados
pela razão e pelo discernimento.
Depois de perjurar, o iniciado desiste desse caminho e aceita ser, então,
devolvido às suas origens profanas, onde Maçom nenhum voltará a reconhecê-lo
com tal, ficando, assim, ignorado pelos que foram seus irmãos, que a sua desídia
lhe permitiu trair.
Onde o Fluxo e Refluxo da Maré. O subir e descer alternado, ininterrupto,
regular e constante das águas do mar, formando as marés, representa as
alternâncias da vida humana que, sem o apoio de uma filosofia pura, própria,
forte e objetiva, representa as venturas e desventuras profanas, ao sabor dos
acasos e sujeita às vicissitudes de intensidade variável. O perjuro, atirado ao
mar, na linha da maré, volta a ser profano, sem as colunas da força e da beleza a
lhe proporcionarem proteção e defesa contra os infortúnios e sem lhe
proporcionar entusiasmo e incentivo, nos êxitos. Ali, na areia do mar, a maré da
vida o fará balouçar ao sabor da força das águas, atirando-o a esmo, à esquerda e
à direita, sem que a Ordem, que traiu pelo perjúrio, tal possa impedir. A sua vida
deixa de ter o sentido de fraternidade coletiva que cada Maçom nutre pelos seus
Irmãos, passando a ser vivida como uma etapa insossa da sua existência
temporal neste mundo.
Me Mergulhem no Mais Completo Esquecimento. Finalmente, sem voz nem
voto, sem o direito de ser acreditado, sem qualquer possibilidade de agir e
proceder como Maçom que deixou de ser, porque não respeitou a sua própria
palavra empenhada à Ordem, o perjuro é deixado à sua própria sorte, ignorado
pelos Irmãos que traiu vilmente, desconhecido pela Maçonaria que abandonou
ao ferir o seu compromisso de honra e riscado do rol de homens livres e de bons
costumes para sempre.
O juramento do Aprendiz contém, como percebemos, muito mais significado do
que podem sugerir as palavras que o compõem, se entendidas pelo seu sentido
exotérico. Para perceber a extensão do castigo e a sua real aplicação, na vida
prática, é necessário que saibamos interpretar o profundo significado esotérico
do compromisso que, num momento glorioso, o Maçom assumiu, como primeiro
e mais importante vínculo espontaneamente admitido com a Ordem.
Sob o ponto de vista iniciático, a relação existente entre o neófito e a Maçonaria
tem início, exatamente, no momento em que conclui a prestação do seu
juramento sagrado, num momento solene e com o testemunho daqueles que são,
a partir daí, inseparavelmente ligados ao seu próprio destino.
Tal compromisso, se quebrado, por infelicidade ou má-fé, tem o seu castigo
terrível no corte, definitiva e permanentemente, de todos os liames criados
desde a iniciação. Outros juramentos acompanham a vida do Maçom, na sua
subida pela escada de Jacó, todos com interpretações igualmente fascinantes e
inspiradoras, mas nenhum com tanto significado simbólico e esotérico como o
que o neófito faz, um pouco antes de ser recebido e constituído Aprendiz-
Maçom. (José Pinto de Sá).
9. Rituais: (...) Toda ocasião que perder de ser útil é uma infidelidade; todo o
socorro que recusar é um perjúrio. (...) se eu for perjuro e trair meus deveres...
que a doçura desta bebida se converta em amargor... (RA). (V. Equidade,
Infidelidade, Iniciação, Juramento, Maledicência, Radiação, Sigilo).
(1) Radiação: Equivale a Irradiação, Separação, Expulsão, que se aplica aos
maçons que se tornaram indignos deste nome. É a penalidade mais severa que
se pode cominar (ameaçar) na Maçonaria.
O Ir. Pedro Juk responde:
Questão apresentada pelo Respeitável
Irmão Tavares – Loja Estrela do Mar –
Oriente de Matinhos – Paraná – Obediência
GOB-PR.
dtj9@hotmail.com
Caro Irmão Pedro Juk.
Aproveito a oportunidade para tirar 02 dúvidas:
1) Banquete Ritualístico só nas datas específicas, ou pode-se realizar
quando bem entender? É que no dia 20 de março (quinta-feira), a
Loja irá realizar um Banquete em comemoração a Páscoa, e fico na
dúvida.
2)
2) No Livro da INBRAPEM, volume 3, da Trolha, edição de 2002,
onde inclusive aproveito para parabenizar o valioso e brilhante
trabalho de autoria do Irmão intitulado O SINAL COM O
INSTRUMENTO DE TRABALHO, mas mais especificamente no
trabalho do grande Irmão JOSÉ CASTELLANI - POR QUE SÃO JOÃO,
"NOSSO PADROEIRO"? (página 105), consta o seguinte:
"No Templo Maçônico, essas datas solsticiais estão representadas
num símbolo, que é o Círculo entre Paralelas Verticais e
Tangenciais. Este significa que o Sol não transpõe os trópicos, o
que sugere, ao Maçom, que a consciência religiosa do Homem é
inviolável; as paralelas representam os trópicos de Câncer e de
Capricórnio e os dois S. João."
Pergunto: Onde está simbolizado no Templo o símbolo do
Círculo entre as Paralelas Verticais e Tangenciais?
Respostas:
01 – À bem da verdade esse termo “Banquete Ritualístico”
deveria ser suprimido, pois na realidade o nome correto seria
“Loja de Mesa”. Quanto {s datas, seguem algumas
considerações. Tradicionalmente as Lojas se reuniam nas
datas solsticiais – época em que o sol passa pela sua maior
declinação boreal ou austral, e da qual cessa o seu
afastamento do equador terrestre. Nesse sentido as Lojas
adquiriram por influência religiosa o termo {s “Lojas de São
João” j| que esses períodos correspondem {s datas
comemorativas de João, o Batista (que anteviu a Luz – 24 de
junho, verão no hemisfério norte) e João, o Evangelista (que
pregou a Luz – 27 de dezembro, inverno no hemisfério norte).
Sob o ponto de vista religioso e relacionado à meia esfera
norte do Planeta Terra, “Jesus” se tomado como a “Luz do
Mundo”, fora anunciado por João, o Batista, enquanto que a
sua doutrina está simbolizada nos evangelhos de João, o
Evangelista, ou o que pregou a Luz. Sob esse aspecto não há
como se confundir Maçonaria com religião, apenas uma
aplicação de renovação e renascimento do Homem baseado
nas escrituras – cultos solares, ancestrais de quase todas as
religiões terrenas. Por esse prisma, as antigas agremiações de
construtores usavam essa data para as suas reuniões
semestrais e anuais realizadas em torno de uma mesa onde
eram discutidos planos e assuntos relativos à obra, bem como
um momento especial utilizado normalmente para o ingresso
de novos integrantes ao grêmio. Após os trabalhos de praxe
era então realizado um banquete fraternal, costume haurido
das antigas “Guildas” a quem se deve também o uso da
palavra “Loja”.
Em relação aos equinócios – ponto da órbita terrestre em que
se registra igual duração do dia e da noite (21 de março,
primavera no hemisfério norte e 23 de setembro, outono na
mesma meia esfera) – a Maçonaria os associa no que
corresponde às chamadas meias estações (primavera e verão)
relacionadas à situação acima da linha do equador
(hemisfério boreal) e que determina por sua vez o
renascimento da Natureza (março, primavera - ponto vernal)
e o seu amadurecimento (setembro, outono – ponto de Libra).
Em relação ao ciclo natural, essas estações representam,
dentre outras, pela posição do Sol em relação à Terra, um
aspecto de igualdade (dias iguais às noites na sua duração) o
que sugere uma lição de moral. Ainda, e sob a influência
religiosa conjugada ao fator da geração humana (nove meses)
a gênese simbólica de João, o Batista teria ocorrido sob a
influência outonal de setembro (hemisfério norte) e o seu
nascimento nove meses depois no solstício de verão
(hemisfério norte). J| “Jesus – A Luz do Mundo”,
simbolicamente teria sido gerada no equinócio de primavera
(março – hemisfério norte) para nove meses depois nascer em
pleno solstício de inverno (dezembro – hemisfério norte)
quando as trevas lá imperavam. O Seu nascimento viria
simbolizar a esperança de renovação e redenção - a volta da
Luz (Natalis Invicti Solis – Nascimento do Sol Invicto). Por
assim ser, a Maçonaria, porém nunca de forma religiosa, toma
essa alegoria como símbolo de igualdade e de renovação entre
os homens, o que, no desenvolvimento especulativo da ordem,
seria comemorado através das Lojas de Mesa nesses períodos
correspondentes.
Sob esse feitio e, em linhas gerais, as datas próprias para as
Lojas de Mesa estão relacionadas aos períodos de solstício (as
Lojas de São João) e de equinócio (renascimento da Natureza,
o seu amadurecimento com os frutos produzidos pelas
estações e a igualdade entre os homens). É bem verdade que
se deve considerar a aparência cultural e religiosa tão
particular das civilizações terrenas, o que não faz dessa
assertiva, sob o ponto de vista maçônico, uma regra básica
consolidada.
02 – As Paralelas Verticais e Tangenciais – Esse símbolo quase
que completamente esquecido pela moderna Maçonaria,
reflete exatamente o contido nas explanações expostas no
primeiro item e deveria estar representado na Loja no
frontispício imediatamente abaixo de onde são colocadas as
Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria. Fazendo
justiça, a Maçonaria Inglesa, eterna guardiã das nossas
tradições, usos e costumes, esta apresenta o símbolo na sua
Tábua de Delinear do Primeiro Grau, cujas paralelas
tangenciais representam o Rei Salomão, idealizador e
construtor do Templo de Jerusalém e Moisés que instituiu o
governo e a lei (sobre esse contexto recomendo o livro de
minha autoria – Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom –
Editora A Trolha – Dezembro de 2007, página 141). Dentre
outras considerações, para os ritos maçônicos que possuem a
porta principal de entrada da Loja na porção central da
parede ocidental, ladeadas no |trio pelas Colunas “B” e “J”,
esses pilares tomam a conotação solsticial por representarem
o marco de passagem do trópico de Câncer ao norte (B) e
Capricórnio ao sul (J). Ao centro, da entrada até o Delta, passa
a linha imaginária do Equador que divide simbolicamente o
espaço da Oficina, no ocidente, em dois hemisférios
denominados Coluna do Norte e Coluna do Sul (para melhores
esclarecimentos, ver no Livro INBRAPEN – Vol. 4, Editora A
Trolha, novembro de 2007, página 77 a peça de minha autoria
intitulada “E o Topo da Coluna do Norte... Conclusões?).
Finalizando, devo dizer que infelizmente enquanto uma boa
parte das nossas “autoridades” se preocupa em aumentar o
espaço do Oriente das Lojas visando à colocação de mais
poltronas confortáveis para a sustentação de certas vaidades
empurradas “democraticamente” através dos nossos
regulamentos, esses, justamente esses, esquecem que somos
uma instituição que prega a igualdade entre os Homens e
combate a fatuidade. Enquanto isso, símbolos importantes
que regem o arcabouço doutrinário maçônico são legados ao
esquecimento, justamente em uma Instituição
definitivamente iniciática.
ATENÇÃO - Não confundir a Loja de Mesa dos graus
simbólicos com o Banquete do Cordeiro Pascal realizado na
quinta-feira de Endoenças pelo Grau 18, Cavaleiro Rosa Cruz –
Grau Capitular do Rito Escocês Antigo e Aceito, Daí a
inexistência de qualquer comemoração da Páscoa (religiosa)
pela Maçonaria Simbólica tradicional, porém sim, a passagem
para o renascimento da Natureza e, por extensão, do próprio
Homem com elemento integrante de todo o processo cósmico
natural – cosmo vivido, nunca “egus vivendi”.
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Set/2011.
Envie suas perguntas para
jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo,
Loja, Oriente, Rito praticado
e Obediência.
O Irmão receberá a resposta
diretamente do Ir Pedro Juk,
e através do JB News.
A Ciência da Simbologia Maçônica
É o tema da palestra que estaremos ministrando na próxima
quarta-feira, dia 28, na Loja “Manoel Gomes” (GLSC). Uma
Loja que vem se destacando pelo esforço e dedicação de sua
equipe pela venerabilidade do Ir Bruno Mello.
Crack, nem pensar!
Este é o “slogan” que uma emissora de TV utiliza nas
constantes campanhas contra o uso das drogas. Inúmeros
veículos circulam na capital catarinense com adesivos que
foram distribuídos por essa TV com os mesmos dizeres.
Como perguntar não ofende, será que se pode pensar então
nas demais drogas?
“O livro é um mudo que fala,
um surdo que responde,
um cego que guia,
um morto que vive.”
Pe. Antônio Vieira
(Lisboa-Portugal 1608-1697 Salvador-BA)
No programa MINAS URGENTE exibido pela Band, nosso Irmão
Professor Maurício Ferreira fala sobre a Maçonaria.
- Por que a Maçonaria é uma ORDEM?
- Como uma pessoa se torna Maçom?
- Por que a Maçonaria não é uma RELIGIÃO?
- Por que O SIGILO na Maçonaria?
- Há um Ente acima das Lojas.
- Qual o papel das MULHERES na Maçonaria?
- A Maçonaria diante da questão da Segurança Pública.
- O que mantém vivas as Tradições Maçônicas?
- O Simbolismo como recurso pedagógico.
- Os ritos e os rituais como recurso disciplinar.
- As especulações oriundas das antigas perseguições.
- A organização e a sobrevivência das Lojas Maçônicas e o
comprometimento.
- O auxílio fraterno.
CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA:
http://www.youtube.com/watch?v=Wo5KWRqj7vI&feature=
related
Ah, quem me dera, voltar aos tempos de menino,
falar com aquela menina, e dizer-lhe o quanto eu a
estimava.
Pedir desculpas aos bichinhos, plantar flores
sem espinhos, e cultivar amor, sem despertar rancor.
Brincar, sem brigar. Estudar mais, e pouco vadiar.
Falar menos, e escutar muito.
A vida observar e navegar, sem se deixar levar.
Planejar o futuro, que é hoje, sem esquecer do
passado, que poderia ser o amanhã.
Ah, quem me dera ter sido melhor, para hoje
não conhecer o pior.
Mas, fico a pensar, se tudo fosse deste jeito,
certamente não teria sido criança, nem guardaria
nas lembranças, tantas coisas bonitas e feias !
Creio que a sabedoria reside em aproveitar, hoje,
tudo o que deu certo no passado, e até o que não
deu, repetindo o que foi bom, e alertando o que
não foi.
Por isto, sigo a vida, dizendo que amo, a quem
amar, plantando flores cheirosas e sem espinhos,
e ouvindo, mais atento, a voz dos passarinhos!
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro
Maçonaria Hoje na Inglaterra e o Futuro da Ordem

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Maçonaria Hoje na Inglaterra e o Futuro da Ordem

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 390 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 25 de setembro de 2011 Índice deste domingo: 1. Almanaque 2. Freenasonry in England Today (Brother David Castle) 3. Eu sou a Maçonaria 4. Verbete do Vade-Mécum: Perjúrio (Ir. João Ivo Girardi) 5. Questões sobre Maçonaria – Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk) 6. Destaques JB
  • 2. livros Indicados Livro de autoria do IrAquiles Garcia Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina SINOPSE: Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários. Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com alexandra@editoralexia.com via telefone: (11) 3020 3009
  • 3. VISITE O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com RÁDIO SINTONIA 33 E jb news UMA DOBRADINHA INCRÍVEL ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
  • 4.  233 - Alexandre Severo é derrotado pelos persas durante a reconquista de uma província romana na Mesopotâmia (atual Iraque).  275 - Marco Cláudio Tácito é nomeado imperador pelo senado.  1066 - Batalha de Stamford Bridge.  1143 - Guido del Castello é eleito Papa Celestino II.  1176 - O corpo de São Vicente é trasladado para Lisboa, Portugal.  1340 - Inglaterra e França assinam um tratado de desarmamento.  1513 - Balboa descobre o Oceano Pacífico.  1555 - Assinatura da Paz de Augsburgo.  1561 - Bayezid é morto por ordem de seu irmão Solimão I.  1619 - Primeira apresentação, em Florença, da ópera O casamento de Medoro e Angélica dos compositores Jacopo Peri e Marco da Gagliano.  1734 - Primeira apresentação, em Nápolis, da ópera Adriano na Síria, do compositor italiano Giovanni Battista Pergolesi.  1776 - Primeira apresentação, na cidade de Gotha, Alemanha, da ópera Romeu e Julieta do compositor boêmio Jiří Antonín Benda.  1782 - Primeira apresentação, em Londres, da ópera cômica, A Donzela do Moinho de Thomas Arne, baseada em uma comédia escrita por John Fletcher no ano de (1626).  1789 - Criada a Carta dos Direitos dos Estados Unidos.  1818 - Primeira apresentação, no Teatro alla Scalla, de Milão, da óperaO Barão de Dolsheim, do compositor italiano, Giovanni Pacini.  1834 - Primeira apresentação, em Paris, da opereta Le Châlet, do compositor francês Adolphe Adam.  1870 - Primeira apresentação da ópera cômica A Noiva Negociada, do compositor tcheco Bedřich Smetana, no Teatro Provisório, de Praga.  1935 - Assis Chateaubriand inaugura em a PRG-3, Rádio Tupi do Rio de Janeiro.  1960 - A ONU realiza plebiscito em Ruanda para decidir entre monarquia ou república (v. História do Ruanda).  1964 - Início da luta armada de libertação em Moçambique.
  • 5.  1967 o Carlos Lacerda e João Goulart emitem nota conjunta no Uruguai defendendo a Frente Ampla. o Os Estados Unidos da América condenam o governo de Cuba e propõem o início do bloqueio econômico.  1980 - Cerca de 240 mil trabalhadores rurais de Pernambuco paralisam as atividades. Eles reivindicam aumentos salariais, carteira assinada e o cumprimento da Lei de Sítio, que garantia terra para subsistência.  1981 - Belize é admitido como Estado-Membro da ONU.  1991 - O então presidente brasileiro Fernando Collor de Mello institui o horário de verão em parte do território nacional.  1998 - Reinauguração do Museu do Café do Brasil  2003 - Um sismo de magnitude 8 ocorre perto da ilha de Hokkaido, no norte do Japão.  2006 - Estréia nos EUA a série de televisão Heroes.  Dia da Radiodifusão (Brasil).  Dia do Trânsito (Brasil).  Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.  Dia Mundial do Coração (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1978: Fundação da Loja Harmonia e Fraternidade, de Joinville (GLSC).
  • 6. O Ir David Castle que recebe diariamente o JB News em Londres, envia hoje o seu artigo. Embora em língua inglesa, agradecemos a gentileza do Ir. David. Tank you, Brother David. Freemasonry in England Today Having recently been asked to write about freemasonry in England today, I found that I needed to reflect on what freemasonry stood for and how to interpret this in order to translate the real meaning. As a Senior Deacon in a freemasonry lodge in Cheshire, as part of my duties I escort candidates through various degrees. It was after a third degree, or ceremony of passing, that I found an answer to a dilemma that had been puzzling me for some time. I asked the new Master Mason how he felt and he simply said: “reborn”. I thought about this answer and found myself inwardly agreeing. I drifted back to 1955 – the year I was born and found myself thinking about the type of person who would have joined freemasonry then. Most were men in positions of authority – for example, Doctors, solicitors and bankers etc. and not a humble person like me from a more modest background.
  • 7. Many of these men probably had money, power and time, which enabled them to have a greater access to freemasonry. Freemasonry was often inaccessible to men from working class backgrounds. However, modernisation and changes to the working environments has opened the door for a wider range of men from a greater variety of professions. Freemasonry was once thought of as a secret society, but there have been over 50,000 books printed on the subject. As technology has progressed and as a result, internet communication grown, freemasons who have a more traditionalist ethos, have found difficulties in adapting to the new and more modern technologies. An increase in overt communication through technology has made freemasonry less secretive and made it simpler and easier for new applicants to join without detracting from the foundations of freemasonry. Freemasonry is about brotherly love, relief and truth. In England there are over 300 different languages spoken this is as a result of the integration of different cultures. So we need to consider men from within the different ethnic backgrounds as potential freemasons in order to prevent the decline in freemasonry. We also need to reach out to the diverse ethnic communities in order to prevent freemasonry from being perceived as something that is not accessible for them. For the future of English freemasonry and freemasonry in general
  • 8. we have to address this problem. For the youth of today are the freemasons of tomorrow. Freemasonry is not a religion but has religious links and all that it asks is that one believes in a supreme being. In England the congregation of some traditional churches appear to be in decline, yet the churches which incorporate a more modern approach seem to be witnessing and increase in membership, particularly with younger people. So should English Freemasonry look at what is attracting younger men to some churches? It is my view that this would benefit freemasonry. Therefore, without changing our values and beliefs we need to look at what the young people of today require. This again, may be more difficult for the more traditional freemasons to accept. It is quite understandable that some people view change with suspicion – this is usually because they are less familiar with the unknown, yet we must accept that without change and progress, man would still be living in caves. But man has evolved and so must freemasonry, otherwise – given that the average age of most lodges is 55 years – freemasonry could become extinct within a few years. This is not acceptable, as all the hard work of the past, much carried out by the traditionalists, would be wasted. Charities rely quite heavily on donations from organisations such as freemasons, and I`m sure the brethren of today what this to continue. Therefore we need to be more open and speak to the younger
  • 9. men of today to identify what they feel freemasonry needs to do. We must speak to the younger freemasons and investigate how they feel, so that freemasonry will appeal to their friends and colleagues. With the pace of life today being so much faster and people having multiple duties, new freemasons need to be given time to develop within the early stages of their life in the brotherhood. We should embrace change and innovation, as without these two entities this letter of communication would not be possible. Yours Sincerely and Fraternally Brother David Castle Four Cardinal Virtues Lodge No. 979 Tradução aproximada: : A Maçonaria hoje na Inglaterra Tendo sido recentemente convidado a escrever sobre a maçonaria na Inglaterra hoje, descobri que precisava refletir sobre o que ficou para a maçonaria e como interpretar isso de forma a traduzir o significado real. Como Diácono em uma loja maçônica em Cheshire, como parte de minhas funções, é a escolta de Candidatos através de vários graus. Foi depois de um terceiro grau, ou cerimônia de passagem, que encontrei uma resposta para um dilema que vinha me intrigando há algum tempo. Pedi ao novo Mestre-Maçom como ele se sentia e ele simplesmente disse: "renascer". Eu pensei sobre esta resposta e encontrei-me interiormente concordando. Eu volto a 1955 - ano em que nasci, e me vi pensando sobre o
  • 10. tipo de pessoa que teria entrado para a Maçonaria em seguida. A maioria era homens em posições de autoridade – por exemplo, médicos, advogados e banqueiros etc, e não uma pessoa humilde como eu de um fundo mais modesto. Muitos desses homens, provavelmente, tinha poder, dinheiro e tempo, o que lhes permitiu ter um maior acesso à maçonaria. Maçonaria foi muitas vezes inacessível aos homens do trabalho de classe social. No entanto, a modernização e as mudanças nos ambientes de trabalho abriu as portas para uma ampla gama de homens de uma maior variedade de profissões. A Maçonaria já foi pensado como uma sociedade secreta, mas houve mais de 50.000 livros impressos sobre o assunto. Como a tecnologia avançou e, como resultado, a comunicação na Internet cresceu, maçons que têm um espírito mais tradicionalista, têm encontrado dificuldades em se adaptar às novas tecnologias e mai modernas. Um aumento na comunicação aberta através da tecnologia Fez a maçonaria menos secreta e a tornou mais simples e mais fácil para os novos candidatos a aderir, sem esquecer os seus fundamentos. A Maçonaria é sobre amor fraterno, relevo e verdade. Na Inglaterra existem mais de 300 diferentes línguas faladas isto é, como resultado da integração de diferentes culturas. Então, precisamos considerar os homens de dentro da diferentes origens como maçons potenciais a fim de evitar o declínio da maçonaria. Precisamos também chegar a diversas comunidades étnicas, a fim de evitar a maçonaria de ser percebida como algo que não acessível para eles. Para o futuro da maçonaria Inglesa e maçonaria em geral, nós temos que resolver este problema. Para os jovens de hoje serão os maçons de amanhã. Maçonaria não é uma religião, mas tem vínculos religiosos e tudo o que ela pede é que se acredita num ser supremo. Na Inglaterra, a congregação de algumas igrejas tradicionais parecem estar em declínio, mas as igrejas que incorporam
  • 11. uma abordagem mais moderna parecem estar testemunhando e aumento da adesão, em especial com os jovens. Assim deve Inglês olhar para o que a Maçonaria é atrair os homens mais jovens para algumas igrejas? É minha opinião que esta beneficiaria maçonaria. Portanto, sem mudar nossos valores e crenças que nós precisamos olhar para o que os jovens de hoje exigem. Esta vez, pode ser mais difícil para os maçons mais Tradicionais para aceitar. É perfeitamente compreensível que algumas pessoas vêem a mudança com desconfiança - isto é, normalmente, porque eles estão menos familiarizados com o desconhecido, as temos de aceitar que, sem mudança e do progresso, o homem ainda estaria vivendo em cavernas. Mas o homem evoluiu e por isso deve maçonaria, caso contrário - uma vez que a idade média da maioria das lojas é de 55 anos - maçonaria poderá ser extinta dentro de poucos anos. Isto não é aceitável, pois todo o trabalho duro do passado, tem sido muito realizado pelos tradicionalistas, e seriam certamente desperdiçados. Caridade muito dependentes de doações de organizações como a maçonaria, e eu estou certo que os irmãos de hoje continuarão.. Portanto, precisamos ser mais abertos e falar com os jovens de hoje para identificar o que eles sentem sobre o que a maçonaria precisa fazer. Devemos falar com os maçons mais jovens e investigar como eles se sentem, de forma que a maçonaria vai apelar para os seus amigos e colegas. Com o ritmo da vida de hoje tudo deve ser muito mais rápido nas pessoas com funções múltiplas. Os maçons precisam de ser dado tempo para desenvolver-se nos primeiros estágios de sua vida na fraternidade. Devemos aceitar a mudança e inovação, pois sem essa comunicação, nada seria possível. Atenciosa e Fraternalmente Irmão David Castle Loja Quatro Virtudes Cardeais Nr. 979
  • 12. Repasse: Ir. Mário Júlio da Silva Brito MM Or de Piracicaba - SP Platão e a Alegoria da Caverna Imagine alguns homens vivendo em uma moradia em forma de caverna, com uma grande abertura do lado da luz. Encontram-se ali desde a sua meninice, presos por correntes que os imobilizam totalmente e de tal modo que não podem nem mudar de lugar... Platão nasceu em Atenas em 427 a.C, era filho de Artíston e Perictioné. Seu pai era um homem rico cuja dinastia remontava aos primórdios de Atenas. Deu ao filho uma excelente educação, a quem deu o nome de Aristocles. Platão era um apelido adquirido quando já moço, designando alguém que tenha um porte atlético, com ombros largos. Platão não teve esposa nem deixou filhos. Viajou pela Magna Grécia, onde aprendeu os ensinamentos deixados por Pitágoras, andou pelo Egito e muitos afirmam que esteve no Oriente. Platão No início se dedicou a poesia e depois à filosofia. Conheceu Sócrates com dezoito anos e o acompanhou por dez anos, até em 399 A.C., quando Sócrates morreu. Em 387 A.C. fundou sua escola nos jardins de Academus, dedicando-se ao ensino e composição de suas obras. Foi sem dúvida um dos maiores filósofos que humanidade já possuiu, o sábio dos sábios, durante 22 séculos. Já sabemos que Sócrates é, pode-se dizer, o descobridor do conceito. Sabemos ainda que o interesse primeiro da filosofia socrática é a moral. Sócrates deseja que a moral possa ser aprendida e possa ser ensinada, como se aprende e se ensina gramática. Daí a razão por que Sócrates tem a convicção de que aquele que é mau, o é porque não sabe. Platão, por sua vez, abraça a idéia de conceito esposada por Sócrates, só que amplia a idéia de conceito. Para ele, essa idéia não se
  • 13. circunscreve apenas à virtude, mas abarca tudo, todas as coisas em geral. Neste caso, deve-se reconhecer que Platão junta a contribuição conceitual de Sócrates aos ensinamentos de Parmênides: une a idéia do ser à idéia de conceito, estabelecendo assim a sua teoria das idéias. Platão faz distinção entre aparência e realidade. Ora, se existe um mundo de realidade e um mundo de aparência, deve-se procurar saber como se pode distinguir um do outro. Sabe-se que as aparências são diagnosticadas por nossas sensações, ao passo que as nossas idéias diagnosticam o mundo da realidade. Por aí se vê que só podemos aproximar-nos da realidade através do pensamento. A teoria do ser deduzida por Platão é aparência ilusória o que corresponde à enganosa opinião sensível; o conhecimento verdadeiro é aquele que se refere às essências, às idéias. É aí que se firma o ideal platônico e temos então o estabelecimento da antítese entre o mundo fenomenológico, formado pelos postulados da sensibilidade, e o mundo das essências que só pode ser alcançado por intermédio da indução e da definição, como também ensinava Sócrates. Platão afirma que as idéias são vivas e não inertes, como a muitos poderia parecer. Para ele a idéia mais importante é a do Bem, porque constitui a natureza de Deus criador soberano do Cosmo. Não pode o Bem ser causa do Mal. Todavia, a existência do Mal não pode ser negada, é o inverso, que se opõe ao Bem. O que importa é que todas as idéias se inclinam para aquela idéia superior a todas elas, que é a idéia do Bem. Ele quer que o Estado se ajuste à idéia do Bem, dai por que coloca sua filosofia, sua metafísica e sua ontologia a serviço da teoria política do Estado. Crê que se a idéia do Bem é a suprem a idéia, aquela que rege e manda em todas as outras idéias, do mesmo modo, entre tudo o que existe no mundo sensível, o que deve e tem que coincidir com a idéia do Bem é o Estado. Por isso, ele escreve esses dois livros admiráveis, A República, e As Leis, onde mais profundamente estuda a formação do Estado ideal e chega à conclusão de que o Estado ideal seria aquele em que os mandantes fossem filósofos. Não se pense, contudo, que a filosofia platônica seja idealista, como querem muitos. Não, para Platão, as idéias são realidades que existem, aliás, as únicas verdadeiramente existentes, uma vez que as coisas que vemos e tocamos são como sombras efêmeras. Deve-se, pois, entender a filosofia de Platão como um realismo das idéias.
  • 14. Na Alegoria da Caverna, Platão resume a aprendizagem do homem, buscando as verdadeiras idéias no mundo maravilhoso do incognoscível. E nessa alegoria que Platão estabelece a comparação entre o mundo sensível e o mundo inteligível. Para tanto, lança mão de sombras que se projetam no fundo de uma caverna escura, quando pela sua entrada passam objetos iluminados pela luz do sol. ALEGORIA DA CAVERNA Imagine alguns homens vivendo em uma moradia em forma de caverna, com uma grande abertura do lado da luz. Encontram-se ali desde a sua meninice, presos por correntes que os imobilizam totalmente e de tal modo que não podem nem mudar de lugar, nem volver a cabeça e não vêem mais que aquilo que lhes está na frente. A luz lhes vem de um fogo aceso a uma certa distância, por trás deles, em uma eminência do terreno. Entre esse fogo e os prisioneiros há uma passagem elevada, ao longo da qual imagine-se um pequeno muro, semelhante aos balcões que os ilusionistas levantam entre si e os assistentes e por cima dos quais mostram seus prodígios. Pensa agora que ao lado desse muro alguns homens levam objetos de todos os tipos. Tais objetos são levados acima da altura do muro e os homens que os transportam alguns falam, outros seguem calados. Os prisioneiros, nessa situação, jamais viram outra coisa senão as sombras, jamais ouviram outra voz senão os ecos que reboam no fundo da caverna. Falarão das sombras como se fossem objetos reais, terão os ecos como vozes verdadeiras. Esses estranhos prisioneiros são semelhantes a nós, homens. Pensa agora no que lhes acontecerá se forem libertados das cadeias que os prendem e curados da ignorância em que jazem. Se um dentre eles se levantar e volver o pescoço e caminhar, erguendo os olhos para o lado da luz, certamente tais movimentos o farão sofrer e a luz ofuscar-lhe-á a visão e impedirá que ele veja os objetos cuja sombra enxergava há pouco. Ficará deveras embaraçado e dirá que as sombras que via antes são mais verdadeiras que os objetos que são agora mostrados. E se tal prisioneiro, arrancado à força do lugar onde se encontra for conduzido para fora, para plena luz do sol, por acaso não ficaria ele irritado e os seus olhos feridos? Deslumbrado pela luz, porventura não precisaria acostumar-se para ver o espetáculo da região superior? O que a princípio mais facilmente verá serão as sombras, depois as imagens dos homens e dos demais objetos refletidos nas águas, e finalmente será capaz de veres próprios objetos. Então olhará para o céu. Suportará mais facilmente, à noite, a
  • 15. visão da lua e das estrelas. Só mais tarde será capaz de contemplara luz do sol. Quando isso acontecer reconhecerá que o sol governa todas as coisas visíveis e também aquelas sombras no fundo da caverna. O próprio Platão, interpretando a Alegoria da Caverna, explica que: A caverna subterrânea é o mundo visível. O fogo que a ilumina é a luz do sol. O prisioneiro que sobe à região superior e contempla suas maravilhas é a alma que ascende ao mundo inteligível. E o que eu penso, mas só Deus sabe se é verdade. Em todo caso, eu creio que nos mais altos limites do mundo inteligível está a idéia do bem que dificilmente percebemos, mas que ao contemplá-la, concluímos que ela é a causa de tudo o que é belo e bom. (A República, VII, 518b-d). A partir de Sócrates se define o conceito, isto é, o conhecimento. Platão define as idéias e suas relações dando-lhes valores, perfazendo um pensamento lógico e aritmético. Mostra em sua alegoria que o homem poderá viver no mundo das sombras (ignorância) acreditando em um mundo completamente diferente da realidade, podendo talvez, atingir a luz (sabedoria), para viver livre de preconceitos, conhecedor da verdade.
  • 16. O Ir. João Ivo Girardi da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas. “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”. Contato: joaogira@terra.com.br VERBETE DESTE DOMINGO: PERJÚRIO: 1. Juramento falso. 2. Falta à fé jurada. 3. Quebra de um juramento. 4. Bíblia: Deus proíbe o juramento falso em seu nome, sob pena de castigos. (Lev. 19,12). 5. Igreja Católica: Perjúrio é um juramento falso, uma mentira deliberada e consciente, a negação da verdade com malícia. É uma ação ou atitude não só contra a lei moral, mas também contra a religião, porque, quando se faz um juramento toma-se Deus como testemunha, e quando se faz um perjúrio, indireta e implicitamente se toma Deus por mentiroso, o que representa uma grave ofensa contra Ele.
  • 17. Diz o Catecismo da Igreja Católica: 2475. - Falso testemunho e perjúrio. Quando assumida publicamente, uma posição contrária à verdade reveste gravidade particular: perante um tribunal, torna-se falso testemunho; quando mantida sob juramento, é um perjúrio. Estes modos de agir contribuem quer para condenar um inocente, quer para absolver um culpado ou aumentar a pena incorrida pelo acusado. E comprometem gravemente o exercício da justiça e a equidade da sentença pronunciada pelos juizes. Quanto à pena do Perjúrio diz o Direito Canônico: Cân.1368. - Se alguém cometer perjúrio, ao afirmar ou prometer alguma coisa perante a autoridade eclesiástica, seja punido com pena justa. 6. Maçonaria: Aquele que comete perjúrio, que falte à fé jurada; por isso são indignos de participar das atividades maçônicas. A Maçonaria, de modo prosaico ameaça com os mais cruéis castigos aquele que desonrar o seu juramento. Triste é constatarmos quando um maçom atual não é aquele iniciado em que a Ordem depositou sua confiança e esperança. 7. Quebra de Sigilo: A quebra do sigilo é enquadrável como perjúrio porque o obreiro jura na Iniciação e reitera sempre a manutenção do segredo sobre tudo que lhe é revelado. Crime punível com radiação (1). 8. Ensaio: Por trás do Juramento: Todos os maçons prestam, de tempos em tempos, juramentos à ordem, como compromissos destinados a estabelecer e ampliar os seus vínculos exotéricos e esotéricos com a Maçonaria. Ao pronunciarem as palavras ritualísticas, eles recebem um influxo de ideias que têm a intenção de excitar-lhes a imaginação e a mente, a fim de que refletindo sobre cada passagem dos compromissos, possa aperceber-se dos seus significados ocultos, substância primordial e insubstituível da sua imersão na Ordem. Vamos nos ater ao juramento do Aprendiz, tão divulgado na Internet e nos livros ao alcance de qualquer profano que julgá-lo secreto é uma infantilidade. Depois de um intróito que varia, de uma obediência para outra, o compromisso formal do Aprendiz declara: Se eu for perjuro e trair meu juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo jogado nas areias do mar, no lugar onde o fluxo e o refluxo da maré me mergulhem em completo esquecimento. Tentemos, agora, entender o profundo e oculto sentido dessas frases aparentemente tão assustadoras quanto irreais. Seja-me Arrancada a Língua.
  • 18. A língua é, entre outras funções, o órgão articulador da fonação, por excelência, combinando os seus movimentos com os do maxilar e das faces, tocando os dentes, o palato e os lábios e provendo, assim, as palavras sonoras que pronunciamos. Alegoricamente, a língua é, ainda, o próprio idioma, sendo, nesta acepção, sinônimo de linguagem. Ao afirmar que consente que lhe seja arrancada a língua, o neófito declara que, caso perjure, aceita a punição de que não mais possa pronunciar qualquer palavra, tornando-se estéril, do ponto de vista da comunicação verbal. Ou seja, a partir do momento em que perjura, ele se submete a não ter mais credibilidade entre os seus Irmãos, pois a sua palavra - antes empregada para assegurar a sua fidelidade aos nossos princípios - perdera o seu valor maçônico. Quando se torna indiscreto e infiel, ele tem a sua língua arrancada, quer dizer, ele perde a credibilidade da palavra e as suas declarações deixam de significar qualquer valor para os Maçons. Seja-me o Pescoço Cortado. Ao ser degolado, o corpo humano perde a sua força vital e morre. Separada do corpo, a cabeça não mais lhe pode comunicar as suas ordens, decisões, reações e sensações. Essa dissociação da parte pensante e da parte executora do corpo sugere que, a partir da aplicação do castigo, o perjuro não mais realizará qualquer ação maçônica, pois a sua cabeça não mais representará um maçom vivo e o seu corpo não terá condições de praticar a Arte Real com propriedade, morta que está a origem do seu saber. Cortar o pescoço priva o Maçom da capacidade de agir em nome da Ordem ou a seu serviço permanecendo para sempre profano irredimível. Seja o Meu Corpo Atirado nas Areias do Mar. As areias do mar representam os bilhões de grãos que forram o fundo do mar, sendo, alegoricamente, uma representação da população da Terra. O corpo sem vida maçônica do perjuro, ao ser atirado às areias do mar, passa a se confundir com essa população incógnita e não identificada, misturando-se às massas das quais havia saído, quando, ao ser iniciado, ganhou o direito de percorrer o caminho destinados aos iluminados pela razão e pelo discernimento. Depois de perjurar, o iniciado desiste desse caminho e aceita ser, então, devolvido às suas origens profanas, onde Maçom nenhum voltará a reconhecê-lo com tal, ficando, assim, ignorado pelos que foram seus irmãos, que a sua desídia lhe permitiu trair. Onde o Fluxo e Refluxo da Maré. O subir e descer alternado, ininterrupto, regular e constante das águas do mar, formando as marés, representa as alternâncias da vida humana que, sem o apoio de uma filosofia pura, própria, forte e objetiva, representa as venturas e desventuras profanas, ao sabor dos acasos e sujeita às vicissitudes de intensidade variável. O perjuro, atirado ao mar, na linha da maré, volta a ser profano, sem as colunas da força e da beleza a lhe proporcionarem proteção e defesa contra os infortúnios e sem lhe proporcionar entusiasmo e incentivo, nos êxitos. Ali, na areia do mar, a maré da
  • 19. vida o fará balouçar ao sabor da força das águas, atirando-o a esmo, à esquerda e à direita, sem que a Ordem, que traiu pelo perjúrio, tal possa impedir. A sua vida deixa de ter o sentido de fraternidade coletiva que cada Maçom nutre pelos seus Irmãos, passando a ser vivida como uma etapa insossa da sua existência temporal neste mundo. Me Mergulhem no Mais Completo Esquecimento. Finalmente, sem voz nem voto, sem o direito de ser acreditado, sem qualquer possibilidade de agir e proceder como Maçom que deixou de ser, porque não respeitou a sua própria palavra empenhada à Ordem, o perjuro é deixado à sua própria sorte, ignorado pelos Irmãos que traiu vilmente, desconhecido pela Maçonaria que abandonou ao ferir o seu compromisso de honra e riscado do rol de homens livres e de bons costumes para sempre. O juramento do Aprendiz contém, como percebemos, muito mais significado do que podem sugerir as palavras que o compõem, se entendidas pelo seu sentido exotérico. Para perceber a extensão do castigo e a sua real aplicação, na vida prática, é necessário que saibamos interpretar o profundo significado esotérico do compromisso que, num momento glorioso, o Maçom assumiu, como primeiro e mais importante vínculo espontaneamente admitido com a Ordem. Sob o ponto de vista iniciático, a relação existente entre o neófito e a Maçonaria tem início, exatamente, no momento em que conclui a prestação do seu juramento sagrado, num momento solene e com o testemunho daqueles que são, a partir daí, inseparavelmente ligados ao seu próprio destino. Tal compromisso, se quebrado, por infelicidade ou má-fé, tem o seu castigo terrível no corte, definitiva e permanentemente, de todos os liames criados desde a iniciação. Outros juramentos acompanham a vida do Maçom, na sua subida pela escada de Jacó, todos com interpretações igualmente fascinantes e inspiradoras, mas nenhum com tanto significado simbólico e esotérico como o que o neófito faz, um pouco antes de ser recebido e constituído Aprendiz- Maçom. (José Pinto de Sá). 9. Rituais: (...) Toda ocasião que perder de ser útil é uma infidelidade; todo o socorro que recusar é um perjúrio. (...) se eu for perjuro e trair meus deveres... que a doçura desta bebida se converta em amargor... (RA). (V. Equidade, Infidelidade, Iniciação, Juramento, Maledicência, Radiação, Sigilo). (1) Radiação: Equivale a Irradiação, Separação, Expulsão, que se aplica aos maçons que se tornaram indignos deste nome. É a penalidade mais severa que se pode cominar (ameaçar) na Maçonaria.
  • 20. O Ir. Pedro Juk responde: Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Tavares – Loja Estrela do Mar – Oriente de Matinhos – Paraná – Obediência GOB-PR. dtj9@hotmail.com Caro Irmão Pedro Juk. Aproveito a oportunidade para tirar 02 dúvidas: 1) Banquete Ritualístico só nas datas específicas, ou pode-se realizar quando bem entender? É que no dia 20 de março (quinta-feira), a Loja irá realizar um Banquete em comemoração a Páscoa, e fico na dúvida. 2) 2) No Livro da INBRAPEM, volume 3, da Trolha, edição de 2002, onde inclusive aproveito para parabenizar o valioso e brilhante trabalho de autoria do Irmão intitulado O SINAL COM O INSTRUMENTO DE TRABALHO, mas mais especificamente no trabalho do grande Irmão JOSÉ CASTELLANI - POR QUE SÃO JOÃO, "NOSSO PADROEIRO"? (página 105), consta o seguinte:
  • 21. "No Templo Maçônico, essas datas solsticiais estão representadas num símbolo, que é o Círculo entre Paralelas Verticais e Tangenciais. Este significa que o Sol não transpõe os trópicos, o que sugere, ao Maçom, que a consciência religiosa do Homem é inviolável; as paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio e os dois S. João." Pergunto: Onde está simbolizado no Templo o símbolo do Círculo entre as Paralelas Verticais e Tangenciais? Respostas: 01 – À bem da verdade esse termo “Banquete Ritualístico” deveria ser suprimido, pois na realidade o nome correto seria “Loja de Mesa”. Quanto {s datas, seguem algumas considerações. Tradicionalmente as Lojas se reuniam nas datas solsticiais – época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e da qual cessa o seu afastamento do equador terrestre. Nesse sentido as Lojas adquiriram por influência religiosa o termo {s “Lojas de São João” j| que esses períodos correspondem {s datas comemorativas de João, o Batista (que anteviu a Luz – 24 de junho, verão no hemisfério norte) e João, o Evangelista (que pregou a Luz – 27 de dezembro, inverno no hemisfério norte). Sob o ponto de vista religioso e relacionado à meia esfera norte do Planeta Terra, “Jesus” se tomado como a “Luz do Mundo”, fora anunciado por João, o Batista, enquanto que a sua doutrina está simbolizada nos evangelhos de João, o Evangelista, ou o que pregou a Luz. Sob esse aspecto não há como se confundir Maçonaria com religião, apenas uma aplicação de renovação e renascimento do Homem baseado nas escrituras – cultos solares, ancestrais de quase todas as religiões terrenas. Por esse prisma, as antigas agremiações de construtores usavam essa data para as suas reuniões semestrais e anuais realizadas em torno de uma mesa onde eram discutidos planos e assuntos relativos à obra, bem como um momento especial utilizado normalmente para o ingresso
  • 22. de novos integrantes ao grêmio. Após os trabalhos de praxe era então realizado um banquete fraternal, costume haurido das antigas “Guildas” a quem se deve também o uso da palavra “Loja”. Em relação aos equinócios – ponto da órbita terrestre em que se registra igual duração do dia e da noite (21 de março, primavera no hemisfério norte e 23 de setembro, outono na mesma meia esfera) – a Maçonaria os associa no que corresponde às chamadas meias estações (primavera e verão) relacionadas à situação acima da linha do equador (hemisfério boreal) e que determina por sua vez o renascimento da Natureza (março, primavera - ponto vernal) e o seu amadurecimento (setembro, outono – ponto de Libra). Em relação ao ciclo natural, essas estações representam, dentre outras, pela posição do Sol em relação à Terra, um aspecto de igualdade (dias iguais às noites na sua duração) o que sugere uma lição de moral. Ainda, e sob a influência religiosa conjugada ao fator da geração humana (nove meses) a gênese simbólica de João, o Batista teria ocorrido sob a influência outonal de setembro (hemisfério norte) e o seu nascimento nove meses depois no solstício de verão (hemisfério norte). J| “Jesus – A Luz do Mundo”, simbolicamente teria sido gerada no equinócio de primavera (março – hemisfério norte) para nove meses depois nascer em pleno solstício de inverno (dezembro – hemisfério norte) quando as trevas lá imperavam. O Seu nascimento viria simbolizar a esperança de renovação e redenção - a volta da Luz (Natalis Invicti Solis – Nascimento do Sol Invicto). Por assim ser, a Maçonaria, porém nunca de forma religiosa, toma essa alegoria como símbolo de igualdade e de renovação entre os homens, o que, no desenvolvimento especulativo da ordem, seria comemorado através das Lojas de Mesa nesses períodos correspondentes. Sob esse feitio e, em linhas gerais, as datas próprias para as Lojas de Mesa estão relacionadas aos períodos de solstício (as Lojas de São João) e de equinócio (renascimento da Natureza, o seu amadurecimento com os frutos produzidos pelas
  • 23. estações e a igualdade entre os homens). É bem verdade que se deve considerar a aparência cultural e religiosa tão particular das civilizações terrenas, o que não faz dessa assertiva, sob o ponto de vista maçônico, uma regra básica consolidada. 02 – As Paralelas Verticais e Tangenciais – Esse símbolo quase que completamente esquecido pela moderna Maçonaria, reflete exatamente o contido nas explanações expostas no primeiro item e deveria estar representado na Loja no frontispício imediatamente abaixo de onde são colocadas as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria. Fazendo justiça, a Maçonaria Inglesa, eterna guardiã das nossas tradições, usos e costumes, esta apresenta o símbolo na sua Tábua de Delinear do Primeiro Grau, cujas paralelas tangenciais representam o Rei Salomão, idealizador e construtor do Templo de Jerusalém e Moisés que instituiu o governo e a lei (sobre esse contexto recomendo o livro de minha autoria – Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom – Editora A Trolha – Dezembro de 2007, página 141). Dentre outras considerações, para os ritos maçônicos que possuem a porta principal de entrada da Loja na porção central da parede ocidental, ladeadas no |trio pelas Colunas “B” e “J”, esses pilares tomam a conotação solsticial por representarem o marco de passagem do trópico de Câncer ao norte (B) e Capricórnio ao sul (J). Ao centro, da entrada até o Delta, passa a linha imaginária do Equador que divide simbolicamente o espaço da Oficina, no ocidente, em dois hemisférios denominados Coluna do Norte e Coluna do Sul (para melhores esclarecimentos, ver no Livro INBRAPEN – Vol. 4, Editora A Trolha, novembro de 2007, página 77 a peça de minha autoria intitulada “E o Topo da Coluna do Norte... Conclusões?). Finalizando, devo dizer que infelizmente enquanto uma boa parte das nossas “autoridades” se preocupa em aumentar o espaço do Oriente das Lojas visando à colocação de mais poltronas confortáveis para a sustentação de certas vaidades empurradas “democraticamente” através dos nossos regulamentos, esses, justamente esses, esquecem que somos
  • 24. uma instituição que prega a igualdade entre os Homens e combate a fatuidade. Enquanto isso, símbolos importantes que regem o arcabouço doutrinário maçônico são legados ao esquecimento, justamente em uma Instituição definitivamente iniciática. ATENÇÃO - Não confundir a Loja de Mesa dos graus simbólicos com o Banquete do Cordeiro Pascal realizado na quinta-feira de Endoenças pelo Grau 18, Cavaleiro Rosa Cruz – Grau Capitular do Rito Escocês Antigo e Aceito, Daí a inexistência de qualquer comemoração da Páscoa (religiosa) pela Maçonaria Simbólica tradicional, porém sim, a passagem para o renascimento da Natureza e, por extensão, do próprio Homem com elemento integrante de todo o processo cósmico natural – cosmo vivido, nunca “egus vivendi”. T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Set/2011. Envie suas perguntas para jbnews@floripa.com.br mencionando nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk, e através do JB News.
  • 25. A Ciência da Simbologia Maçônica É o tema da palestra que estaremos ministrando na próxima quarta-feira, dia 28, na Loja “Manoel Gomes” (GLSC). Uma Loja que vem se destacando pelo esforço e dedicação de sua equipe pela venerabilidade do Ir Bruno Mello. Crack, nem pensar! Este é o “slogan” que uma emissora de TV utiliza nas constantes campanhas contra o uso das drogas. Inúmeros veículos circulam na capital catarinense com adesivos que foram distribuídos por essa TV com os mesmos dizeres. Como perguntar não ofende, será que se pode pensar então nas demais drogas?
  • 26. “O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.” Pe. Antônio Vieira (Lisboa-Portugal 1608-1697 Salvador-BA)
  • 27. No programa MINAS URGENTE exibido pela Band, nosso Irmão Professor Maurício Ferreira fala sobre a Maçonaria. - Por que a Maçonaria é uma ORDEM? - Como uma pessoa se torna Maçom? - Por que a Maçonaria não é uma RELIGIÃO? - Por que O SIGILO na Maçonaria? - Há um Ente acima das Lojas. - Qual o papel das MULHERES na Maçonaria? - A Maçonaria diante da questão da Segurança Pública. - O que mantém vivas as Tradições Maçônicas? - O Simbolismo como recurso pedagógico. - Os ritos e os rituais como recurso disciplinar. - As especulações oriundas das antigas perseguições. - A organização e a sobrevivência das Lojas Maçônicas e o comprometimento. - O auxílio fraterno. CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA: http://www.youtube.com/watch?v=Wo5KWRqj7vI&feature= related
  • 28. Ah, quem me dera, voltar aos tempos de menino, falar com aquela menina, e dizer-lhe o quanto eu a estimava. Pedir desculpas aos bichinhos, plantar flores sem espinhos, e cultivar amor, sem despertar rancor. Brincar, sem brigar. Estudar mais, e pouco vadiar. Falar menos, e escutar muito. A vida observar e navegar, sem se deixar levar. Planejar o futuro, que é hoje, sem esquecer do passado, que poderia ser o amanhã. Ah, quem me dera ter sido melhor, para hoje
  • 29. não conhecer o pior. Mas, fico a pensar, se tudo fosse deste jeito, certamente não teria sido criança, nem guardaria nas lembranças, tantas coisas bonitas e feias ! Creio que a sabedoria reside em aproveitar, hoje, tudo o que deu certo no passado, e até o que não deu, repetindo o que foi bom, e alertando o que não foi. Por isto, sigo a vida, dizendo que amo, a quem amar, plantando flores cheirosas e sem espinhos, e ouvindo, mais atento, a voz dos passarinhos! Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro