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JB NEWS
Informativo Nr. 335
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Florianópolis(SC), 29 de julho de 2011
Índice desta sexta-feira:
1. Almanaque
2. Inteligência Emocional (DanielGoleman, ph D.)
3. O Ritual Maçônico na Inglaterra e nos Estados Unidos (Ir. Denilson Forato)
4. Painel do Grau de Aprendiz-Maçom no REAA e sua explicação)
5. Destaques JB
6.
 1588 - Na Batalha de Gravelines, a Invencível Armada espanhola é derrotada pelos
ingleses próximo à costa de Gravelines, França.
 1684 - A vila de "Santo Antônio dos Anjos de Laguna", atual cidade de Laguna (Santa
Catarina) é fundada pelo bandeirante Domingos de Brito Peixoto.
 1836 - Inauguração do Arco do Triunfo em Paris. A primeira pedra foi colocada em
1806.
 1839 - Os Farroupilhas proclamam a República Catarinense, também chamada de
República Juliana, em Laguna, Santa Catarina.
 1856 - Assinado o tratado de amizade e navegação em Assunção - Paraguai entre a
Confederação Argentina e a República do Paraguai.
 1860 - S.A.I. a Princesa Isabel jurava perante a Assembleia Geral como herdeira do trono
brasileiro.
 1886 - Inauguração do navio espanhol de guerra "Destructor", idealizado pelo marinheiro
Fernando Villaamil e que serviu de modelo para todas as Marinhas do mundo.
 1899 - Assinada a Convenção de Haia, através do qual todos os países europeus se
comprometem a não usar gases asfixiantes nas guerras.
 1900 - O anarquista Breci assassina em Monza o rei da Itália, Humberto I, que é sucedido
por Víctor Manuel III.
 1907 - O coronel britânico Robert Baden-Powell funda a organização dos escoteiros, no
acampamento juvenil da ilha de Brownsea, no condado de Dorset.
 1925 - Fundado o jornal carioca O Globo, por Irineu Marinho.
 1943 - É fundado o Vila Nova Futebol Clube,time de Goiania,Goiás.
 1948 - O rei George VI, da Inglaterra, comanda a cerimônia de abertura da primeira
Olimpíada depois da Segunda Guerra Mundial.
 1957 - É estabelecida a Agência Internacional da Energia Atômica.
 1960 - A Nasa divulga o programa espacial civil Apollo. O programa deveria abranger
vôos tripulados à Lua e enviar sondas aos planetas Marte e Vênus.
 1962 - O presidente do Peru, Manuel Prado, após onze dias de confinamento na Ilha de
San Lorenzo, parte para o exílio em Paris, por imposição da Junta Militar presidida pelo
general Ricardo Pérez Godoy.
 1965 - É lançado o filme Help!, o segundo filme do grupo britânico The Beatles
 1968 - A Checoslováquia e a União Soviética se reúnem para acertar a paz durante a
Primavera de Praga na tentativa de aproximação com o Ocidente.
 1975 - A OEA revoga o bloqueio imposto a Cuba em 1964.
 1981 - Charles, Príncipe de Gales casa com Diana Spencer, a cerimônia foi ovacionada
por cerca de 600.000 pessoas nas ruas de Londres e assistida por 750 milhões de pessoas
em todo mundo.
 1983 - O cineasta espanhol Luis Buñuel, diretor de O discreto charme da burguesia e
Esse obscuro objeto do desejo, morre aos 83 anos de cirrose hepática.
 1984 - Seqüestro de um avião venezuelano, com 82 passageiros a bordo, por um
comando que exige a entrega de 250 armas. A policia resgata os reféns e mata os dois
membros do comando, em Curaçao.
 1986 - Os presidentes da Argentina, Raúl Alfonsín, e do Brasil, José Sarney, firmam em
Buenos Aires os acordos econômicos de integração mútua, base da futura criação de um
Mercado Comum Latinoamericano - ( Mercosul).
 1987 - Uma rebelião na Penitenciária do Carandiru, em São Paulo, deixa 30 mortos.
 1994 - O comediante Mussum, que iniciou sua carreira no grupo Os Originais do Samba
e consagrou-se nos Trapalhões, morre aos 53 anos.
 1998 - O Governo Federal privatiza a Telebrás.
 1999 - Morre aos 45 anos o ex-atleta João do Pulo, de cirrose hepática e hepatite B e C.
Sua saúde piorou depois que ele teve que amputar a perna após um acidente de carro em
1980
 2000 - O presidente do Peru, Alberto Fujimori, toma posse, no seu terceiro mandato
consecutivo, com protestos nas ruas por suposta fraude eleitoral.
 2005 - Os astrônomos Michael Brown, Chad Trujillo e David Rabinowitz anunciam,
oficialmente, a descoberta do décimo planeta do Sistema Solar, o Éris, depois rebaixado a
planeta-anão, junto com Plutão.
 Dia da Identificação
 Aniversário da cidade de Macaé - RJ
 Aniversário da cidade de Concórdia - SC
 Aniversário da cidade de Paranaguá - PR
 Aniversário da cidade de Cruz das Almas - BA
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1733:
Fundação da Grande Loja Provincial de São João, em Boston, então colônia
britânica.
1808:
Nasce o Ir Joaquim José Inácio, visconde de Inhaúma, herói da Guerra do
Paraguai e Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Passeio.
1873:
Fundação da Loja Duque de Caxias Luzeiro do Oriente nr. 0252, Recife
GOB/PE
1892:
Decreto do Grande Oriente do Brasil determina reformas em seu Rito oficial,
o Rito Moderno. Imitando o GO de França, o Livro da Lei e a Invocação ao
Grande Arquiteto do Universo foram eliminados do novo ritual do Rito
Moderno, o que seria usado pelos dissidentes de 1927 para retirar do GOB
quase todos os reconhecimentos internacionais da época.
1921:
Fundação do Grande Oriente Estadual de São Paulo, federado ao GOB.
1996:
Fundação da Loja Estrela Matutina nr. 2965, de Florianópolis, que trabalha
no Rito Schröder - GOB/SC
(Daniel Goleman, ph, D.)
No seu livro "Inteligência Emocional" Daniel Goleman parte de uma
pesquisa científica para afirmar que o controle das emoções contribui de
forma essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo.
Essa tese científica revela de que modo a incapacidade de lidar com as
próprias emoções pode dificultar ou até destruir nossas vidas.
O autor ressalta que a crise que a humanidade vive hoje, com aumento
da criminalidade, violência e infelicidade é o reflexo de uma cultura que
se preocupou apenas com o intelecto, esquecendo o lado emocional da
pessoa. Registramos a afirmativa de que existem duas mentes: a que
raciocina e a que sente. Esses dois modos de conhecimento diferentes
interagem na construção de nossa vida mental. Um, a mente racional, é o
modo de compreensão, de que quase sempre temos consciência, é mais
destacado na consciência, mais atento, capaz de ponderar e refletir. Já, o
outro modo, a mente emocional, é um sistema de conhecimento
impulsivo. Na maior parte do tempo, essas duas mentes operam em
harmonia, mesclando seus modos de conhecimento para que nos
orientemos no mundo. Em muitos momentos, essas mentes se
coordenam; os sentimentos são essenciais para o pensamento e vice-
versa. Mas quando as paixões surgem, esse equilíbrio se desfaz. E então
a mente emocional assume o comando.
Muitas das nossas ações são determinadas pelas emoções que têm sua
razão e uma lógica peculiar. A mente emocional é muito mais rápida do
que a racional, levando à ação, sem dar tempo para pensar. Essa rapidez
não permite a reflexão que caracteriza a mente racional. Provavelmente,
essa rapidez na ação, se explique, no curso da evolução humana, como
um meio de preservação da vida, da necessidade de defesa diante do
perigo.
As ações que provêm da mente emocional trazem uma sólida sensação
de certeza, permitem que determinadas coisas sejam encaradas de forma
simplificada, coisas essas que, para a mente racional seriam intrigantes e
questionáveis. Passado o momento de ímpeto, surgirá um
questionamento sobre o motivo da ação; aí está o sinal da percepção da
mente racional. As emoções se apossam de nós com muita rapidez, antes
mesmo de nos darmos conta de que já se instalaram em nós. O autor
Ekman, citado por Goleman, afirma que o auge da emoção dura um
momento breve, segundos apenas. Segundo ele, as emoções teriam um
mau resultado caso se apoderassem do cérebro e do corpo por muito
tempo. Se as emoções nos tomassem por muito tempo, os sentimentos
gerados por elas seriam péssimos orientadores para a ação. Para que as
emoções permaneçam em nós, é preciso que se mantenha o gatilho, ou
seja, o sentimento que as desencadearam. A mente racional demora mais
para registrar os fatos e para reagir a eles do que a mente emocional. Em
circunstâncias emotivas, o primeiro impulso vem do coração e não da
cabeça. Existe também o tipo de reação emocional que não é tão rápida,
desenvolve-se e fermenta-se no pensamento até configurar-se como
sentimento. Esse caminho é mais deliberado e permite que se tenha
consciência do raciocínio que leva à eclosão da emoção. Nesse caso, a
reação que se desencadeia é precedida de uma avaliação extensa que
engloba o pensamento, o processo cognitivo. Nesse processo mais lento,
um pensamento mais articulado precede o sentimento e surge a resposta
emocional adequada. No processo de resposta rápida, ao contrário, o
sentimento precede ou é simultâneo ao pensamento. Essa reação
emocional assume o comando em situações de urgência, por isso, essa
reação tem o poder de mobilizar-nos quando se trata de sobreviver a um
iminente perigo. Da mesma forma que há caminhos rápidos e lentos para
o desencadeamento de uma emoção, há emoções que alimentamos e que
convidamos para permanecer conosco. São sensações provocadas
propositalmente. Embora não saibamos, com certeza, qual o tipo de
emoção que um pensamento pode desencadear, podemos escolher em
que pensar. A mente racional, por outro lado, não decide que emoções
devemos ter. Diante disso, o que a mente racional pode fazer é controlar
o curso da nossa reação, pois não podemos decidir quando ficar tristes,
furiosos, alegres, etc. A mente emocional considera que suas crenças são
totalmente verdadeiras e assim despreza qualquer coisa que lhe seja
contrária. Por isso, é muito difícil fazer com que uma pessoa, sob
perturbação emocional, raciocine; não há argumento do ponto de vista
lógico que o demova de suas convicções. A mente emocional reage, no
presente, a um fato, como reagiu no passado a esse mesmo fato. Assim,
se na infância, uma fisionomia raivosa nos causou medo, sentiremos
medo, hoje, ao depararmos uma fisionomia semelhante. Se as sensações
são fortes, então as reações que causam são claras. Mas, se são vagas ou
sutis, é possível que as emoções não sejam percebidas com clareza.
Talvez, não saibamos que emoção estamos sentindo. A tarefa de uma
mente emocional é, em sua essência, determinar um estado emocional
específico, ditado por determinadas sensações que são dominantes num
certo momento. No campo da emoção, cada sentimento tem um
diferente repertório de pensamentos. A maneira como pensamos e
agimos quando nos sentimos românticos é diferente da forma como nos
comportamos quando estamos abatidos ou com raiva. A obra de Daniel
Goleman -- Inteligência Emocional -- ressalta a importância de
conhecermos nossos sentimentos, ter consciência de que estamos sendo
arrebatados por eles. O autor salienta os pensamentos de outros teóricos
sobre a inteligência emocional e cita cinco domínios principais em que
se expandem as aptidões desse tipo de inteligência:
1 - conhecer as próprias emoções, reconhecendo um sentimento quando
ele ocorre.
2 - Lidar com emoções.
3 - Motivar-se.
4 - reconhecer emoções nos outros.
5 - Lidar com relacionamentos.
Ir Denilson Forato
Contato: http://denilsonforato.blogspot.com
(do Livro O Ofício do Maçom)
P. Qual é o costume na Inglaterra relacionado á distribuição e
manutenção da forma padrão do ritual maçônico? Existem muitas
variações na prática dos Estados Unidos, gostaríamos de saber como
você compara as duas práticas.
R. A Grande Loja Unida da Inglaterra não publica e nem dá autorização
a qualquer forma específica de ritual, seja escrita, impressa ou falada.
Por muitos anos, antes da União das duas Grandes Lojas rivais, em
1813, foram feitos esforços nos bastidores no sentido de uni-las. Em
1809, o premier da Grande Loja (Modernos) deu o maior passo nessa
direção, pela formação da loja de Promulgação, 1809-1811. Seus
associados consistiam sete Grandes Oficiais seniores daquele ano, junto
a um certo número de Irmãos eleitos, todos estes considerados peritos
nos temas ritualísticos. A tarefa deles era estudar os Landmarks, as
práticas esotéricas e recomendar as mudanças que seriam feitas no ritual,
trazendo-o para uma forma que deveria ser aceita por ambos os lados.
Em 7 de dezembro de 1813, vinte dias antes da união, a Loja de
Reconciliação foi reconhecida pelos modernos, e um corpo similar foi
erguido no mesmo dia (por Desígnio) para os Antigos. Quando da
União, em 27 de dezembro de 1813, com a combinação dos dois corpos,
o principal dever era ensinar e demonstrar as cerimônias oficialmente
adotadas. A parte o Grão-Mestre e outros oficiais seniores das duas
Grandes Lojas, agora os principais afiliados consistiam de 18 peritos em
ritual e procedimentos, i.e., nove apontados por cada lado.
Documentos remanescentes da época posterior á união indicam que o
ritual da Reconciliação não era idêntico ás recomendações da
Promulgação, visto algumas mudanças terem sido feitas, porém,
nenhuma cópia do material novo e aprovado foi impressa. Em Londres,
a Loja de Reconciliação deu várias demonstrações para o grande público
representativo tanto das Lojas de Londres quanto das Provinciais, e foi
fechada em 1816.
Depois, alguns dos peritos tomaram para si a tarefa de demonstrar as
novas formas rituais às Lojas da área de Londres, fazendo o mesmo em
visitas às Províncias. Isso foi, é claro, um processo muito lento, e
considerando que nenhuma versão oficial havia sido impressa com base
de instrução, os numerosos modos de trabalho hoje existentes por toda a
Inglaterra alcançaram grau verdadeiramente notável de padronização.
Sem dúvida, existem poucas diferenças na fraseologia, no modo de
comunicação dos sinais e alguma variação marcante nas “palavras” do
Terceiro Grau.
Ocasionalmente, no norte e no oeste da Inglaterra existem amplas
variações, grande parte das quais em virtude da retenção da práticas
antigas, por exemplo, “Trabalho de Bristol”, porém, mesmo com essas
exceções, pode ser dito que o padrão de uniformidade é muito alto,
especialmente quando nos lembramos de que a Grande Loja não
interfere nessas questões, além de não exercer controle oficial.
O primeiro ritual posterior à união a aparecer impresso foi An Exposure
of Freemasonry, por Richard Carlile, que era o tipógrafo e editor do
semanário The Republican, Ele foi um personagem pitoresco, livre-
pensador e grande ativista em favor da liberdade de imprensa. Carlile
não tinha sobretudo, respeito pelas pessoas, servindo-se dos baixos
termos dos presídios para publicar “jornalecos escandalosos, ímpios,
blasfemos e profanos”.
Seus rituais para os Graus do Ofício, em Lições e seus próprios
comentários, começaram a aparecer semanalmente em seções do The
Republican, a partir de 8 de julho de 1825, quando ele ainda estava
preso. O texto de sua publicação espúria era extremamente interessante,
porém, a série como um todo era um grosseiro ataque à Maçonaria. Seu
ritual, tosquiado do material antimaçônico, foi publicado como The
Manual of Freemasonry, em 1831, 1836 e 1843, alcançando uma rápida
venda.
O primeiro ritual “respeitável” posterior à união foi publicada por
George. Claret em 1838, sem aprovação oficial, é claro. Ele havia
comparecido a pelo menos seis encontros da Loja de Reconciliação,
atuando como candidato aos três graus em uma daquelas demonstrações.
Claret's Ritual (121 páginas) foi impresso em linguagem clara, com
traços e pontos para indicar palavras e letras necessariamente omitidas.
Seu livro alcançou numerosas edições e foi indubitavelmente o ancestral
da maioria dos “pequenos livros azuis” usados hoje na Inglaterra.
Os dois formulários que orgulhosamente reclamam para si a posição
mais próxima da forma adotada em 1813 são reconhecidos como
Emulação e Stability. Estes, juntos com outras versões mais modernas,
têm aparecido publicados, sendo todos prontamente adquiridos por
maçons (e frequentemente por não-maçons) nos comércio maçônico. O
Ritual de Emulação aprovado por seu corpo de governantes, a Loja de
Emulação e Aperfeiçoamento, não foi publicado antes de 1969, embora
existiam muitas versões não autorizadas durante o século XIX que
reivindicaram estar estritamente de acordo com o trabalho de Emulação.
No século XIX, e também em tempos mais recentes, a opinião
amplamente sustentada era a de que o trabalho de Emulação se
encontrava favorecido pela Grande Loja. Essa sensação pode ter surgido
porque a Emulação é certamente uma das formas mais antigas a possuir
seu próprio corpo governante, existente desde 1823, contudo, nem esse
nem outro trabalho tem endosso oficial. Todos foram impressos em
linguagem simples, com omissões nos pontos apropriados, sendo que
elas apenas apresentam pequenas diferenças na fraseologia e nas
instruções. A manutenção das “formas padronizadas” é algo amplamente
buscado por meio das Lojas de Instrução, em encontros cujo objetivo é o
ensaio, normalmente realizados uma vez por semana.
O ponto de vista da Grande Loja sobre os costumes do ritual não é
precisamente explicado no Livros das Constituições. De fato, a palavra
“ritual” nem aparece nele. Entretanto,a Regra 155 diz:
Os membros presentes em qualquer Loja devidamente reunida tem
indubitável direito de regular seus próprios procedimentos, desde que
estes estejam em conformidade com as leis gerais e regulamentos do
Ofício.
O Regulamento, como posto, é um tanto obscuro em relação à prática
ritual, porém sua relevância foi esclarecida no Year Book, por meio das
decisões da Comissão de Propósitos Gerais sobre Pontos de
Procedimento.
P. O Mestre está encarregado de decidir qual ritual será praticado
durante seu ano de Ofício?
R. A Regra 155, do B. Of C., declara que a maioria da Loja regulará os
procedimentos.
A questão foi alterada no Year Book de 1966, encontrando-se hoje na
Information for the Guidance of Members of the Graft, p. 35:
P. O Mestre está encarregado de decidir qual procedimento será
praticado durante seu ano de Ofício? (itálicos são meus)
Contudo, a resposta permanece a mesma. Em efeito, o ritual nas Lojas
inglesas é tratado como um assunto puramente doméstico, em todos os
seus objetivos e propósitos, embora a Grande Loja certamente possa
intervir em casos de qualquer inovação considerada indesejável.
Para proveito dos Irmãos alheios à comparação dos costumes dos
Estados Unidos, foram acrescentadas as seguintes anotações.
As várias Grandes Lojas em muito diferem quanto a suas abordagens
dos métodos de instrução e difusão. Na Pensilvânia e na Califórnia todos
os rituais, manuscritos ou impressos, estão proibidos e a instrução segue
meramente de “boca a ouvido”. Quem quiser ser Oficiante de uma Loja
deve comparecer ao ensaio até obter proficiência naquilo que escutar.
Entretanto, na maioria das jurisdições, rituais impressos (assim
chamados de monitores) são permitidos, publicados pela autoridade da
Grande Loja e, é claro, sendo oficialmente reconhecidos. Alguns poucos,
como nossos Rituais ingleses, se encontram em linguagem bem clara,
mas com lacunas. Outros estão em códigos de duas letras, i.e., as
primeiras duas letras de cada palavra. Existem alguns em códigos de
uma letra, ou seja, a primeira letra de cada palavra. É desnecessário dizer
que esses códigos representam grande dificuldade para olhos e ouvidos
não treinados. Outro código, particularmente mais cômodo de ser lido,
usualmente dá as duas ou três principais consoantes de cada palavra, por
exemplo, qq para qualquer. Várias jurisdições usam os códigos junto
tipo de cifra geométrica, que, apesar não ser assim tão difícil, é
assustadora á primeira vista.
A Grande Loja do Estado do Kansas publica um ritual contendo a
maioria de seu material em código e, adicionalmente, distribui um guia
com, literalmente, muitas das lições e Escrituras. Parece ser essa a
prática de várias Grandes Lojas.
A uniformidade das práticas é assegurada pela indicação de “Grandes
Instrutores”, cada um encarregado de grupo “controlável” de Lojas.. Na
Inglaterra podemos, talvez, descrevê-los como “Grandes Preceptores”,
pois sua principal tarefa não é dar palestras, mas supervisionar as Lojas
sob seus cuidados, garantindo que não se desviem do trabalho oficial. Os
preceptores realizam a tarefa por meio de “Exemplificações”, ou seja,
ensaios completos, inclusive em nível de paramentos, nos quais
participam todos os Oficiantes das Lojas. Ocasionalmente, os Oficiais de
um “Distrito” inteiro (variando de cinco a quinze Lojas) participam da
exemplificações, quando uma primeira equipe fará parte da cerimônia e,
depois de comentários e correções do Grande Preceptor, outra equipe
continuará a partir do ponto em que a primeira parou.
A Seção 355 dos Regulamentos da Grande Loja de Massachusetts pode
ser citada como exemplo normal de procedimento:
É dever de cada Grão-Mestre Adjunto Distrital reunir as Lojas de seu
Distrito pelo menos uma vez a cada dois anos, no sentido de realizar
uma Exemplificação Distrital do trabalho e das lições, sob a supervisão
de um dos Grandes Instrutores, a menos que, por uma justa causa, seja
dispensado pelo Grão-Mestre.
Digno de atenção é que, em muitas jurisdições, os Grandes Instrutores
são “compensados” por seus serviços mediante fundos providos tanto
pela Grande Loja, quanto pelas Lojas sob sua supervisão.
Se a uniformidade das práticas rituais é avaliada como um objetivo em si
mesmo, os métodos adotados pelas autoridades maçônicas dos Estados
Unidos, para preservar suas formas particulares, são extremamente
efetivos. Se a uniformidade é considerada salvaguarda contra Lojas, as
quais individualmente se entregam á confusão, modificando “trabalhos”
que podem facilmente levá-las a toda sorte de práticas indesejáveis,
então o zelo pela uniformidade também poderá ser inteiramente
justificável.
Entretanto, na Inglaterra, a despeito do alto grau de padronização geral,
o zeloso visitador de Lojas freqüentemente se estressa em relação a uma
determinada palavra, frase ou ação; vendo sempre algum pequeno
procedimento costumeiro sendo conduzido de maneira inteiramente
diferente daquela feita em sua própria Loja. Essas variações, que dão
uma espécie de tom local e personalidade ao trabalho, são sempre
interessantes e freqüentemente admiráveis, devendo existir pouca dúvida
se elas são os melhores argumentos contra a padronização.
Repasse: Ir Cesar Augusto Valduga
ARLS Fraternidade das Termas nr. 68 GLSC
Sempre que a Loja estiver em Sessão o painel deve ser colocado na
frente do Altar para indicar o grau em que a Of∴ está trabalhando.
O painel do Gr∴orienta o caminho que o Maç∴deve trilhar, para
atingir, pelo trabalho e pela observação, o domínio de si mesmo.
Devido a posição em que o painel se acha exposto, ao pé do Altar, no
Or∴, o desenho deste naturalmente aparece como se fosse refletido por
um espelho. ( Invertido)
Tem a forma quadrilonga, apresentando os seguintes símbolos
1. Os três degraus que conduzem ao T∴
2. A porta de entrada do T∴
3. A estrela rutilante sobreposta a essa entrada com o monograma (ou
tetragrama) de Jehovah
4. As duas CCol∴da Ord∴cada uma com o respectivo monograma de
seu nome B∴ao lado direito ou Sul e J∴ao lado esquerdo ou Norte
5. Três romãs, entreabertas, em cima de cada capitel
6. Entre as CCol∴à altura dos capitéis , um Esq∴sobre um
Comp∴com as pontas abertas
7. O nível ao lado interno da Col∴J∴
8. O prumo ao lado interno da Col∴B∴
9. A P∴B∴à esquerda da Col∴J∴
10. A P∴P∴ `a direita da Col∴B∴
11. Acima da P∴B∴à altura do capitel da Col∴J∴ a prancheta da
Loj∴
12.Entre esta e a P∴B∴o maço e o cinzel
13. Na parte superior à direita, a imagem do Sol
14. À esquerda, a Lua, em seu quarto crescente, circundada de nuvens e
numerosas estrelas
15.Três janelinhas, uma no Or∴, outra no Oc∴e a terceira ao Sul
16. Todo o quadro está orlado pelo cordão de sete nós, tendo uma borla
pendente em cada um dos lados.
17. O quadro é emoldurado pela orla dentada, mostrando em cada um
dos quatro cantos uma borla.
A forma quadrilonga é o símbolo da Loja e seu comprimento é do
Or∴ao Oc∴, sua largura do Norte ao Sul, sua profundidade, da
superfície ao centro da terra, e sua altura, da terra ao céu.
A Loja é representada, desse modo, numa tão vasta extensão, para
simbolizar a Universalidade da nossa Instituição, e para mostrar que a
caridade do Maç∴ não tem limites, a não ser a ditada pela prudência.
Orienta-se a Loj∴do Or∴ao Oc∴, porque como todos os lugares do
culto divino e todos os antigos templos, também todas as
LLoj∴MMaç∴regularmente constituídas, assim devem estar, e isso por
três razões:
1. Porque o Sol, que á a maior glória do Senhor, nasce no Or∴e se
oculta no Oc∴
2. Porque a civilização e a ciência nos vieram do Or∴, espalhando
suas benéficas influências para o Oc∴
3. Porque o evangelho, a doutrina do amor e da fraternidade, e o
exemplo do cumprimento da lei vieram, também do Or∴para o Oc∴,
trazidos pelo Divino M∴
Depois do êxodo dos Israelitas do Egito, sob a direção de Moisés,
construiu ele uma tenda, o Tabernáculo, erigida no deserto, para abrigar
a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei bem como nele ser solenizado o
culto divino.
Esse Tabernáculo foi sempre armado no deserto, do Or∴para o Oc∴e
serviu, muito tempo depois, de modelo, na sua planta e posição, ao
magnífico templo erigido em Jerusalém pelo sábio e poderoso monarca,
o Rei Salomão, e cuja construção, por seu esplendor, riqueza e
majestade, fez com que fosse considerada a maior maravilha da época.
Esta é a razão principal por que todas as LLoj∴MMaç∴, que
representam, simbolicamente, o Templo de Salomão, são sempre
orientadas do Or∴para o Oc∴.
Os três degraus, sobre os quais se sobe ao T∴, representam os três anos
da idade ao Apr∴Maç∴ e se referem particularmente às três primeiras
artes: a gramática, a retórica e a lógica, que o Apr∴tinha de estudar
durante três anos consecutivos, empregando um ano para o domínio de
cada uma.
Os três degraus ainda significam o Uno, isto é, o símbolo da unidade
universal; o Dois, a dualidade da manifestação e o Três a trindade ou a
perfeição.
Acima destes degraus levanta-se o T∴da virtude e da verdade com a sua
porta sempre aberta aos homens livres e de bons costumes, que, estando
nas trevas, procuram e desejam a luz.
Em cima da porta de entrada no T∴acha-se a estrela rutilante em forma
de um triângulo eqüilateral, em cujo centro está monograma ou
tetragrama em letras hebraicas, do nome inefável de Jehovah.
De cada lado do T∴ encontram-se uma Col∴ de ordem coríntia, com
um capitel suportando três romãs entreabertas. No fuste da col∴à direita
do quadro, isto é no sul ou meio-dia, está gravada a letra B e no da
Col∴à esquerda do quadro ou do norte, a letra J.
Hiram Abiff, o grandioso arquiteto que construiu o T∴ do rei Salomão,
mandou levantar estas duas CCol∴, fundidas de bronze, porém, ocas
representando os dois PP∴ solsticiais, e determinou que os AApr∴
recebessem seus salários na Col∴B∴(posição muito discutida)
As duas CCol∴ são tidas como de 18 côvados (isto é, 11 metros 88 cm)
de altura, de 12 côvados (7 metros 92 cm) de circunferência, 12 côvados
(7 metros 92 cm) na base e 5 côvados (3 metros 30 cm) nos capiteis.
Estas dimensões estão contra todas as regras da arquitetura com o
propósito de mostrar que a sabedoria e o poder do Divino Arquiteto
estão além das dimensões e dos julgamentos humanos; são de bronze
para resistir ao dilúvio, isto é, à barbárie, pois o bronze é o emblema da
eterna estabilidade das leis da natureza, base da doutrina Maç∴. São
ocas para esconder e guardar os utensílios apropriados aos
conhecimentos humanos.
As romãs são símbolo equivalente ao feixe de Esopo; milhares de
sementes contidas no mesmo fruto, num mesmo germe, numa mesma
substância, num mesmo invólucro, imagem do povo maç∴, que por
mais multiplicado que seja, constituiu, constitui e sempre constituirá
uma e a mesma família, Assim, a romã é o símbolo da harmonia social,
porque só como as sementes, apoiadas umas às outras, é que o fruto
toma sua verdadeira forma.
Entre as CCol∴, à altura dos seus capitéis, vemos um esq∴cujo ponto
central está virado para cima e cujos ângulos estão virados para baixo, e
um comp∴ com as pontas abertas para cima, embaixo dos ângulos do
esq∴. É essa a posição exata em que ambos, estes símbolos se
encontram no altar dos juramentos, sobre o L∴da L∴, vistos do
Or∴para o Oc∴
Entre os doze instrumentos necessários para a construção, o Esq∴ e o
Comp∴são os mais importantes: o Esq∴representando a retidão que
deve presidir a todas as nossas ações regendo todos os atos de um
verdadeiro Maç∴ao passo que o Comp∴ significa a medida justa e
perfeita de que nunca se pode afastar a justiça.
Em Loj∴ ambos só se mostram unidos durante os trabalhos,
simbolizando a sua separação o fechamento da Loj∴, o encerramento
dos trabalhos.
O Esq∴é o inverso do Comp∴. O Esq∴é a razão, o Comp∴a intuição.
O Esq∴é o conhecimento externo, o Comp∴a sabedoria interna,
porém, ambos são indispensáveis ao homem no mundo físico.
As pontas do Comp∴, ocultas sob o Esq∴significam que o Apr∴,
trabalhando somente na P∴B∴, ainda não sabe fazer uso daquele,
enquanto sua obra ainda não estiver perfeitamente acabada, polida e
esquadrejada.
O Esq∴e o Comp∴unidos, sobre o L∴ da L∴, portanto da P∴divina
e das revelações, são os símbolos que nos ajudam a interpretá-lo e usá-lo
construtivamente.
O Esq∴suspenso do colar do Ven∴M∴ , significa, portanto, que um
chefe deve sempre agir de uma única forma: COM RETIDÃO.
Ao lado interno da Col∴ J∴ , vemos o NÍVEL, e ao lado oposto,
internamente da Col∴ B∴ , o prumo, mais dois dos doze instrumentos
indispensáveis para a construção do T∴ da virtude.
O NÍVEL simboliza a igualdade social, base sólida do direito natural; é
por isso que o nível decora a o colar do 1°Vig∴ , que tem seu lugar em
frente da Col∴ J∴
O PRUMO significa que o maç∴ deve ser reto e imparcial nos seus
julgamentos, sem nunca se deixar dominar pelos interesses nem pelas
afeições pessoais; é por essa razão que ele orna o colar do 2°Vig∴ que
toma seu assento em frente da Col∴ B∴
O nível sem o prumo nada vale, do mesmo modo que este sem aquele,
em qualquer construção perde sua finalidade e importância. Por isso, os
dois se completam, para assim mostrar que o Maç∴ tem o culto da
igualdade baseada na imparcialidade de julgamento, nivelando tos os
homens e cultuando a retidão, e que nunca se deixará pender pela
amizade ou pelo interesse.
O esq∴ , o nível e o prumo são as três Jóias Móveis da Loj∴ , assim
chamadas porque sempre são transferidas aos novos VVen∴ MM∴ e
VVig∴ , com passagem da administração da Loj∴
À esquerda da Col∴ J∴ encontram a P∴ B∴
É na P∴ B∴ que os AApr∴ MMaç∴ iniciam os seus primeiros trabalhos,
marcando-a e desbastando-a, até que seja julgada devidamente polida,
pelos MM∴ da Loj∴
A P∴ B∴ é o material retirado da jazida no estado da natureza inalterada
e sem nenhuma deformação, até que pela constância e perseverança dos
trabalhos do Obr∴ fique na sua devida forma, para poder ser enquadrada
na construção do edifício. Ela representa a inteligência, o sentimento não
adulterado do homem ainda no estado primitivo, áspero e despolido e
que nesse estado se conserva até que pelos cuidados de seus pais e pelas
instruções e ensinamentos dos MM∴ , adquire a educação liberal,
virtuosa e indispensável para que se torne num ente culto e valioso capaz
de fazer parte de uma sociedade civilizada.
A P∴ B∴ representa portanto o Apr∴ que fez os primeiros PP∴ no
caminho do aperfeiçoamento.
Ao lado oposto, à direita da col∴ B∴ acha-se a P∴ P∴ ou P∴ C∴
A P∴ P∴ é o material já perfeitamente desbastado, trabalhado e polido
de linhas e ângulos retos, no qual o uso do esq∴ e do comp∴ comprova
estar talhado de acordo com todas as exigências da arte.
A P∴ P∴ , por isso, representa o saber do homem no fim da sua vida,
quando a aplicou em atos de piedade e virtude, verificáveis pelo Esq∴
da P∴ Divina e pelo Comp∴ da própria consciência esclarecida.
Também à esquerda Col∴ J∴ à altura do seu capitel, vemos uma pedra de
escrever, a Pr∴ da Loj∴
A Pr∴ da Loj∴ serve para o M∴ desenhar e traçar, o que
simbolicamente exprime que o M∴ guia os AApr∴ , no trabalho
indicado pela Pr∴ da Loj∴ o caminho justo que eles devem seguir para
o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da ARTE
REAL.
São a Pr∴ da Loj∴ a P∴ B∴ e a P∴ P∴ as jóias fixas da Loj∴ .
Chamamo-las fixas a estas jóias, porque permanecem imóveis em Loj∴
tal como um código de moral, sempre aberto ao estudo e compreensão
de todos os MMaç∴
De mesmo modo que a Pr∴ da Loj∴ é o traçado eletivo, o L∴ da L∴ é o
traçado espiritual para o aperfeiçoamento do Maç∴ , que queira atingir o
topo da escada de Jacob, após haver desbastado as asperezas do seu “eu”
, asperezas representadas pela ambição, orgulho, egoísmo e demais
paixões, que torturam os corações PProf∴
Entre P∴ B∴ e a Pr∴ da Loj∴ à esquerda da Col∴ J∴ , vemos o maço e o
cinzel, outros dois instrumentos imprescindíveis para a construção do
T∴ da verdade.
Estes dois instrumentos, destinados a desbastar a P∴ B∴ , representam as
duas faculdades gêmeas no homem, a saber: a vontade e o livre arbítrio.
Fortificando a vontade por meio do auto-sacrifício, chega-se ao livre-
arbítrio.
O maço é o símbolo da vontade de desejar e de trabalhar; é a vontade
que, guiada pela inteligência nos habilita a desejar o bom e o justo, e nos
impulsiona à ação.
O cinzel significa o livre arbítrio que se forma e existe no homem em
proporção de seu desenvolvimento espiritual. O homem é tal como
pensa em seu coração, recebendo o fruto de seus pensamentos e de suas
ações de acordo com o que faz e realiza, consciente ou
inconscientemente.
Na parte superior do painel, à direita, vemos a imagem do sol, a Glória
do Criador, que nos dá o exemplo da maior e da melhor virtude, que
deve enche o coração do Maç∴ : A CARIDADE.
Espalhando luz e calor, ensino e conforto, por toda parte onde atingem
seus raios vivificantes, o sol nos ensina a praticar o bem, não em um
círculo restrito de amigos ou de afeiçoados, mas a todos aqueles que
necessitam e até onde nossa caridade possa alcançar.
Em posição oposta ao sol vemos à esquerda, a lua , em seu quarto
crescente, sob céu parcialmente nublado, e semeado de numerosas
estrelas. Estes dois grandes luzeiros do universo que iluminam nosso
planeta são manifestações direta e reflexa da luz invisível.
Os dois luminares são dois símbolos que nos ensinam a dualidade da
manifestação: ao passo que o sol representa a mente divina no homem, a
qual corresponde a parte direita do cérebro, pai de toda idéia altruísta,
simboliza a lua, que vemos à esquerda, a parte esquerda do cérebro, o
intelecto, origem de todo egoísmo.
Sol e lua representam dois princípios complementares, humanizados em
nossos dois olhos, correspondem à atividade e inércia, à energia e
matéria, à essência e substância, e, metaforicamente, correspondem aos
dois aspectos masculino e feminino da Divindade de todas as religiões.
As nuvens e as estrelas em torno da lua devem lembrar a abóbada celeste
que forma o teto da Loj∴ que é a imagem do Universo.
As três janelinhas visíveis no painel, uma no Or∴ , outra no Oc∴ e a
terceira no meio-dia, representam a luz interna que se manifesta por
meio do desenvolvimento espiritual, psíquico e mental.
A luz do Or∴ é a realidade, que governa as leis do Universo; a do Oc∴ é
o reflexo da primeira na matéria; a do meio-dia, é a do mundo interior do
homem e da sua inteligência, consciente daquela luz.
São três experiências nos três mundos: o mundo divino, ou a realidade
transcendente; o mundo interior ou a realidade subjetiva e o mundo
exterior ou a realidade objetiva.
Todo o quadro do painel está orlado por um grosso cordão, formando em
distâncias proporcionais, sete nós ou voltas cujos extremos terminam
em borlas pendentes em cada um dos lados.
Essa cadeia ou laço interior explica-nos a relação que se acha entre uma
faculdade espiritual e outra. Esse laço interno deve ser procurado
individualmente e cada qual deve manifestar o mais elevado de suas
faculdades em pensamentos, sentimentos e obras.
Não basta a manifestação boa de uma só qualidade, senão que todas
devem vibrar em uníssono, pois que uma vibração negativa tende a
anular a positiva. Assim, o laço simboliza a união de todas as
faculdades espirituais e a união de todos os MMaç∴ , para
aperfeiçoamento primeiro de si mesmo e depois da humanidade, dela
fazendo uma única família universal.
Os setes nós ou voltas simbolizam os sete anos exigidos, antigamente,
do Apr∴ para o compromisso no primeiro Gr∴ : Cinco anos que passava
encerrado no T∴ , para o qual entrava após dois anos de observação por
parte dos CComp∴ e Mestres.
A orla dentada que emoldura o painel, mostra-nos o princípio da atração
universal, simbolizado no amor. Representa, com seus múltiplos dentes,
os planetas que gravitam em torno do sol; os povos reunidos em torno de
um chefe nacional; os filhos reunidos em volta dos seus pais, enfim, os
MMaç∴ unidos e reunidos no seio da Loj∴ , cujos ensinamentos e cuja
moral aprendem para espalhá-los aos quatro ventos do orbe.
Pendentes dos cantos, vemos quatro borlas, colocadas nos pontos
extremos da Loj∴ para nos lembrarem as quatro virtudes:
TEMPERANÇA, JUSTIÇA, CORAGEM, E PRUDÊNCIA, que, diz
nossa tradição, foram sempre praticadas por nossos ant∴ IIr∴
HINO NACIONAL BRASILEIRO EXECUTADO NA
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DOS 5º.
JOGOS MUNDIAIS MILITARES
Arranjo a seis pianos com Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Arthur Moreira
Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres e Amilton Godoy.
Antonio Adolfo
Filho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa
Teresa, aos 16 anos, como pianista, já pertencia ao fechado clube da Bossa Nova.
De volta ao Brasil, em 1977, foi pioneiro da produção independente com o disco
"Feito em Casa", do selo Artezanal, vendido por ele mesmo às lojas em 1977.
Iniciou assim um movimento parte de uma tendência libertária - a do disco
independente - que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do
mercado tradicional.
Desde 1985, se dedica a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo,
além de participar em eventos internacionais como músico e educador, sem deixar
de lado sua carreira como intérprete.
Recebeu dois Prêmios Sharp por seus trabalhos Antonio Adolfo e Chiquinha com
jazz, respectivamente.
Wagner Tiso
Tendo, pelo lado paterno (Correia de Figueiredo), ascendência na antiga
aristocracia lusitana; pelo lado materno (Tiso), ascendência cigana,[1] Tiso
aprendeuteoria musical com Paulo Moura e especializou-se em teclados. Participou
do conjunto Sambacana em 1964 e dois anos depois foi trabalhar com o antigo
mestre. Acompanhou diversos artistas, como Cauby Peixoto, Ivon
Cury, Maysa e Marcos Valle. Em 1970 entrou para a banda Som Imaginário, que
acompanhava os shows de Milton Nascimento.
Integrante do Clube da Esquina, logo começou a fazer sucesso no exterior,
apresentando-se em Atenas e Montreux, e também acompanhando não só Milton,
como também Flora Purim, Ron Carter e Airto Moreira.
Nos anos 70, fez arranjos para Gonzaguinha, Paulo Moura, Johnny Alf, MPB-
4, Dominguinhos, o próprio Milton e outros.
Arthur Moreira Lima
Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos. Aos nove, tocou um
concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Seus mestres foram
Lúcia Branco (Rio de Janeiro), Marguerite Long (Paris) e Rudolf Kehrer
(Conservatório Tchaikovskyde Moscou).
Arthur Moreira Lima projetou-se internacionalmente no Concurso Chopin
de Varsóvia. Laureou-se também nos Concursos de Leeds(Inglaterra) e
Tchaikovsky (Moscou).
Arthur criou um projeto o Piano pela Estrada, na área social que mescla o popular
e o erudito. O projeto faz parte uma campanha de democratização da cultura e leva
a música erudita, através de um caminhão, que monta um palco em uma hora, aos
mais distantes cantos do país. O Caminhão de Teatro participou antes de outros
projetos sociais, antes de Arthur decidir criar o próprio, como 'Francisco - Um Rio
de Música (2003), São Paulo 450 Anos, CTBC 40 Anos, Embratel 21 (todos
em 2004), Light 100 Anos(2005), Nos Caminhos da Fronteira (2005/06), Nos
Caminhos de JK (2007), e atualmente, Nos Caminhos dos Tropeiros (2009).
João Carlos de Assis Brasil
Pianista de formação erudita, irmão gêmeo do saxofonista Victor Assis Brasil, João
Carlos nasceu no Rio, no dia 28 de agosto de 1945. Começou a estudar piano ainda
na infância, e aos 15 anos já era acompanhado por orquestras em concertos.
Foi aluno de Jacques Klein e aperfeiçoou os estudos em Londres, Paris e Viena. Na
década de 60, na Áustria, ganhou o terceiro prêmio do Concurso Internacional
Beethoven,
tocando em seguida com a Filarmônica de Viena e excursionando pela Europa.
Nelson Ayres
Nelson Luís Ayres de Almeida Freitas, mais conhecido como Nelson Ayres (São
Paulo, 14 de janeiro de 1947) iniciou seus estudos musicais com Paul Urbach entre
os anos de 1959 e 1962. Foi aluno ainda de Luís Schiavo (1963-1965) e Conrad
Bernhard (1966-1967). Foi professor e diretor do Centro de Desenvolvimento
Artístico, de São Paulo, de 1966 a 1969. No mesmo ano, fez o curso de regência
com Diogo Pacheco e viajou para os EUA para estudar na Berklee School of
Music (Boston), sendo o primeiro brasileiro a receber bolsa para a renomada escola
de música. Ainda nos Estados Unidos, estudou piano com Margareth Chaloff e
composição com John Adams. Em 1985, foi co-realizador do "Projeto Prisma"
(disco e show) com César Camargo Mariano, realizando turnês de dois anos pelo
Brasil. Desde 1992, é diretor artístico e regente da Orquestra Jazz Sinfônica do
Estado de São Paulo.
Amilton Godói
Iniciou seus estudos musicais com os professores Nida Marchione e Efísio Aneda,
completando sua formação musical em São Paulo com Nellie Braga, na Escola
Magda Tagliaferro. Graduou-se em Filosofia. Na década de 1960, foi premiado nos
seguintes concursos nacionais de piano: 1962: 3º Prêmio no Concurso Nacional da
Bahia; 1963: 3º Prêmio no Concurso Nacional do Rio de Janeiro; 1964: Vencedor
do IV Concurso Nacional Eldorado; 1964: Medalha de Ouro - Prêmio Governador
do Estado de São Paulo; 1964: Vencedor do Concurso Nacional Hora de Arte
como Melhor Intérprete de Villa-Lobos.
Agora clique no link para ver este grande time!
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JB NEWS 335 - Inteligência Emocional e Ritual Maçônico

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 335 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC Florianópolis(SC), 29 de julho de 2011 Índice desta sexta-feira: 1. Almanaque 2. Inteligência Emocional (DanielGoleman, ph D.) 3. O Ritual Maçônico na Inglaterra e nos Estados Unidos (Ir. Denilson Forato) 4. Painel do Grau de Aprendiz-Maçom no REAA e sua explicação) 5. Destaques JB 6.
  • 2.
  • 3.  1588 - Na Batalha de Gravelines, a Invencível Armada espanhola é derrotada pelos ingleses próximo à costa de Gravelines, França.  1684 - A vila de "Santo Antônio dos Anjos de Laguna", atual cidade de Laguna (Santa Catarina) é fundada pelo bandeirante Domingos de Brito Peixoto.  1836 - Inauguração do Arco do Triunfo em Paris. A primeira pedra foi colocada em 1806.  1839 - Os Farroupilhas proclamam a República Catarinense, também chamada de República Juliana, em Laguna, Santa Catarina.  1856 - Assinado o tratado de amizade e navegação em Assunção - Paraguai entre a Confederação Argentina e a República do Paraguai.  1860 - S.A.I. a Princesa Isabel jurava perante a Assembleia Geral como herdeira do trono brasileiro.  1886 - Inauguração do navio espanhol de guerra "Destructor", idealizado pelo marinheiro Fernando Villaamil e que serviu de modelo para todas as Marinhas do mundo.  1899 - Assinada a Convenção de Haia, através do qual todos os países europeus se comprometem a não usar gases asfixiantes nas guerras.  1900 - O anarquista Breci assassina em Monza o rei da Itália, Humberto I, que é sucedido por Víctor Manuel III.  1907 - O coronel britânico Robert Baden-Powell funda a organização dos escoteiros, no acampamento juvenil da ilha de Brownsea, no condado de Dorset.  1925 - Fundado o jornal carioca O Globo, por Irineu Marinho.  1943 - É fundado o Vila Nova Futebol Clube,time de Goiania,Goiás.  1948 - O rei George VI, da Inglaterra, comanda a cerimônia de abertura da primeira Olimpíada depois da Segunda Guerra Mundial.  1957 - É estabelecida a Agência Internacional da Energia Atômica.  1960 - A Nasa divulga o programa espacial civil Apollo. O programa deveria abranger vôos tripulados à Lua e enviar sondas aos planetas Marte e Vênus.
  • 4.  1962 - O presidente do Peru, Manuel Prado, após onze dias de confinamento na Ilha de San Lorenzo, parte para o exílio em Paris, por imposição da Junta Militar presidida pelo general Ricardo Pérez Godoy.  1965 - É lançado o filme Help!, o segundo filme do grupo britânico The Beatles  1968 - A Checoslováquia e a União Soviética se reúnem para acertar a paz durante a Primavera de Praga na tentativa de aproximação com o Ocidente.  1975 - A OEA revoga o bloqueio imposto a Cuba em 1964.  1981 - Charles, Príncipe de Gales casa com Diana Spencer, a cerimônia foi ovacionada por cerca de 600.000 pessoas nas ruas de Londres e assistida por 750 milhões de pessoas em todo mundo.  1983 - O cineasta espanhol Luis Buñuel, diretor de O discreto charme da burguesia e Esse obscuro objeto do desejo, morre aos 83 anos de cirrose hepática.  1984 - Seqüestro de um avião venezuelano, com 82 passageiros a bordo, por um comando que exige a entrega de 250 armas. A policia resgata os reféns e mata os dois membros do comando, em Curaçao.  1986 - Os presidentes da Argentina, Raúl Alfonsín, e do Brasil, José Sarney, firmam em Buenos Aires os acordos econômicos de integração mútua, base da futura criação de um Mercado Comum Latinoamericano - ( Mercosul).  1987 - Uma rebelião na Penitenciária do Carandiru, em São Paulo, deixa 30 mortos.  1994 - O comediante Mussum, que iniciou sua carreira no grupo Os Originais do Samba e consagrou-se nos Trapalhões, morre aos 53 anos.  1998 - O Governo Federal privatiza a Telebrás.  1999 - Morre aos 45 anos o ex-atleta João do Pulo, de cirrose hepática e hepatite B e C. Sua saúde piorou depois que ele teve que amputar a perna após um acidente de carro em 1980  2000 - O presidente do Peru, Alberto Fujimori, toma posse, no seu terceiro mandato consecutivo, com protestos nas ruas por suposta fraude eleitoral.  2005 - Os astrônomos Michael Brown, Chad Trujillo e David Rabinowitz anunciam, oficialmente, a descoberta do décimo planeta do Sistema Solar, o Éris, depois rebaixado a planeta-anão, junto com Plutão.  Dia da Identificação  Aniversário da cidade de Macaé - RJ  Aniversário da cidade de Concórdia - SC  Aniversário da cidade de Paranaguá - PR  Aniversário da cidade de Cruz das Almas - BA
  • 5. (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1733: Fundação da Grande Loja Provincial de São João, em Boston, então colônia britânica. 1808: Nasce o Ir Joaquim José Inácio, visconde de Inhaúma, herói da Guerra do Paraguai e Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Passeio. 1873: Fundação da Loja Duque de Caxias Luzeiro do Oriente nr. 0252, Recife GOB/PE 1892: Decreto do Grande Oriente do Brasil determina reformas em seu Rito oficial, o Rito Moderno. Imitando o GO de França, o Livro da Lei e a Invocação ao Grande Arquiteto do Universo foram eliminados do novo ritual do Rito Moderno, o que seria usado pelos dissidentes de 1927 para retirar do GOB quase todos os reconhecimentos internacionais da época. 1921: Fundação do Grande Oriente Estadual de São Paulo, federado ao GOB. 1996: Fundação da Loja Estrela Matutina nr. 2965, de Florianópolis, que trabalha no Rito Schröder - GOB/SC
  • 6. (Daniel Goleman, ph, D.) No seu livro "Inteligência Emocional" Daniel Goleman parte de uma pesquisa científica para afirmar que o controle das emoções contribui de forma essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Essa tese científica revela de que modo a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode dificultar ou até destruir nossas vidas. O autor ressalta que a crise que a humanidade vive hoje, com aumento da criminalidade, violência e infelicidade é o reflexo de uma cultura que se preocupou apenas com o intelecto, esquecendo o lado emocional da pessoa. Registramos a afirmativa de que existem duas mentes: a que raciocina e a que sente. Esses dois modos de conhecimento diferentes interagem na construção de nossa vida mental. Um, a mente racional, é o modo de compreensão, de que quase sempre temos consciência, é mais destacado na consciência, mais atento, capaz de ponderar e refletir. Já, o outro modo, a mente emocional, é um sistema de conhecimento impulsivo. Na maior parte do tempo, essas duas mentes operam em harmonia, mesclando seus modos de conhecimento para que nos orientemos no mundo. Em muitos momentos, essas mentes se coordenam; os sentimentos são essenciais para o pensamento e vice-
  • 7. versa. Mas quando as paixões surgem, esse equilíbrio se desfaz. E então a mente emocional assume o comando. Muitas das nossas ações são determinadas pelas emoções que têm sua razão e uma lógica peculiar. A mente emocional é muito mais rápida do que a racional, levando à ação, sem dar tempo para pensar. Essa rapidez não permite a reflexão que caracteriza a mente racional. Provavelmente, essa rapidez na ação, se explique, no curso da evolução humana, como um meio de preservação da vida, da necessidade de defesa diante do perigo. As ações que provêm da mente emocional trazem uma sólida sensação de certeza, permitem que determinadas coisas sejam encaradas de forma simplificada, coisas essas que, para a mente racional seriam intrigantes e questionáveis. Passado o momento de ímpeto, surgirá um questionamento sobre o motivo da ação; aí está o sinal da percepção da mente racional. As emoções se apossam de nós com muita rapidez, antes mesmo de nos darmos conta de que já se instalaram em nós. O autor Ekman, citado por Goleman, afirma que o auge da emoção dura um momento breve, segundos apenas. Segundo ele, as emoções teriam um mau resultado caso se apoderassem do cérebro e do corpo por muito tempo. Se as emoções nos tomassem por muito tempo, os sentimentos gerados por elas seriam péssimos orientadores para a ação. Para que as emoções permaneçam em nós, é preciso que se mantenha o gatilho, ou seja, o sentimento que as desencadearam. A mente racional demora mais para registrar os fatos e para reagir a eles do que a mente emocional. Em circunstâncias emotivas, o primeiro impulso vem do coração e não da cabeça. Existe também o tipo de reação emocional que não é tão rápida, desenvolve-se e fermenta-se no pensamento até configurar-se como sentimento. Esse caminho é mais deliberado e permite que se tenha consciência do raciocínio que leva à eclosão da emoção. Nesse caso, a reação que se desencadeia é precedida de uma avaliação extensa que engloba o pensamento, o processo cognitivo. Nesse processo mais lento, um pensamento mais articulado precede o sentimento e surge a resposta emocional adequada. No processo de resposta rápida, ao contrário, o
  • 8. sentimento precede ou é simultâneo ao pensamento. Essa reação emocional assume o comando em situações de urgência, por isso, essa reação tem o poder de mobilizar-nos quando se trata de sobreviver a um iminente perigo. Da mesma forma que há caminhos rápidos e lentos para o desencadeamento de uma emoção, há emoções que alimentamos e que convidamos para permanecer conosco. São sensações provocadas propositalmente. Embora não saibamos, com certeza, qual o tipo de emoção que um pensamento pode desencadear, podemos escolher em que pensar. A mente racional, por outro lado, não decide que emoções devemos ter. Diante disso, o que a mente racional pode fazer é controlar o curso da nossa reação, pois não podemos decidir quando ficar tristes, furiosos, alegres, etc. A mente emocional considera que suas crenças são totalmente verdadeiras e assim despreza qualquer coisa que lhe seja contrária. Por isso, é muito difícil fazer com que uma pessoa, sob perturbação emocional, raciocine; não há argumento do ponto de vista lógico que o demova de suas convicções. A mente emocional reage, no presente, a um fato, como reagiu no passado a esse mesmo fato. Assim, se na infância, uma fisionomia raivosa nos causou medo, sentiremos medo, hoje, ao depararmos uma fisionomia semelhante. Se as sensações são fortes, então as reações que causam são claras. Mas, se são vagas ou sutis, é possível que as emoções não sejam percebidas com clareza. Talvez, não saibamos que emoção estamos sentindo. A tarefa de uma mente emocional é, em sua essência, determinar um estado emocional específico, ditado por determinadas sensações que são dominantes num certo momento. No campo da emoção, cada sentimento tem um diferente repertório de pensamentos. A maneira como pensamos e agimos quando nos sentimos românticos é diferente da forma como nos comportamos quando estamos abatidos ou com raiva. A obra de Daniel Goleman -- Inteligência Emocional -- ressalta a importância de conhecermos nossos sentimentos, ter consciência de que estamos sendo arrebatados por eles. O autor salienta os pensamentos de outros teóricos sobre a inteligência emocional e cita cinco domínios principais em que se expandem as aptidões desse tipo de inteligência:
  • 9. 1 - conhecer as próprias emoções, reconhecendo um sentimento quando ele ocorre. 2 - Lidar com emoções. 3 - Motivar-se. 4 - reconhecer emoções nos outros. 5 - Lidar com relacionamentos.
  • 10. Ir Denilson Forato Contato: http://denilsonforato.blogspot.com (do Livro O Ofício do Maçom) P. Qual é o costume na Inglaterra relacionado á distribuição e manutenção da forma padrão do ritual maçônico? Existem muitas variações na prática dos Estados Unidos, gostaríamos de saber como você compara as duas práticas. R. A Grande Loja Unida da Inglaterra não publica e nem dá autorização a qualquer forma específica de ritual, seja escrita, impressa ou falada. Por muitos anos, antes da União das duas Grandes Lojas rivais, em 1813, foram feitos esforços nos bastidores no sentido de uni-las. Em 1809, o premier da Grande Loja (Modernos) deu o maior passo nessa direção, pela formação da loja de Promulgação, 1809-1811. Seus associados consistiam sete Grandes Oficiais seniores daquele ano, junto a um certo número de Irmãos eleitos, todos estes considerados peritos nos temas ritualísticos. A tarefa deles era estudar os Landmarks, as práticas esotéricas e recomendar as mudanças que seriam feitas no ritual, trazendo-o para uma forma que deveria ser aceita por ambos os lados.
  • 11. Em 7 de dezembro de 1813, vinte dias antes da união, a Loja de Reconciliação foi reconhecida pelos modernos, e um corpo similar foi erguido no mesmo dia (por Desígnio) para os Antigos. Quando da União, em 27 de dezembro de 1813, com a combinação dos dois corpos, o principal dever era ensinar e demonstrar as cerimônias oficialmente adotadas. A parte o Grão-Mestre e outros oficiais seniores das duas Grandes Lojas, agora os principais afiliados consistiam de 18 peritos em ritual e procedimentos, i.e., nove apontados por cada lado. Documentos remanescentes da época posterior á união indicam que o ritual da Reconciliação não era idêntico ás recomendações da Promulgação, visto algumas mudanças terem sido feitas, porém, nenhuma cópia do material novo e aprovado foi impressa. Em Londres, a Loja de Reconciliação deu várias demonstrações para o grande público representativo tanto das Lojas de Londres quanto das Provinciais, e foi fechada em 1816. Depois, alguns dos peritos tomaram para si a tarefa de demonstrar as novas formas rituais às Lojas da área de Londres, fazendo o mesmo em visitas às Províncias. Isso foi, é claro, um processo muito lento, e considerando que nenhuma versão oficial havia sido impressa com base de instrução, os numerosos modos de trabalho hoje existentes por toda a Inglaterra alcançaram grau verdadeiramente notável de padronização. Sem dúvida, existem poucas diferenças na fraseologia, no modo de comunicação dos sinais e alguma variação marcante nas “palavras” do Terceiro Grau. Ocasionalmente, no norte e no oeste da Inglaterra existem amplas variações, grande parte das quais em virtude da retenção da práticas antigas, por exemplo, “Trabalho de Bristol”, porém, mesmo com essas exceções, pode ser dito que o padrão de uniformidade é muito alto, especialmente quando nos lembramos de que a Grande Loja não interfere nessas questões, além de não exercer controle oficial. O primeiro ritual posterior à união a aparecer impresso foi An Exposure of Freemasonry, por Richard Carlile, que era o tipógrafo e editor do
  • 12. semanário The Republican, Ele foi um personagem pitoresco, livre- pensador e grande ativista em favor da liberdade de imprensa. Carlile não tinha sobretudo, respeito pelas pessoas, servindo-se dos baixos termos dos presídios para publicar “jornalecos escandalosos, ímpios, blasfemos e profanos”. Seus rituais para os Graus do Ofício, em Lições e seus próprios comentários, começaram a aparecer semanalmente em seções do The Republican, a partir de 8 de julho de 1825, quando ele ainda estava preso. O texto de sua publicação espúria era extremamente interessante, porém, a série como um todo era um grosseiro ataque à Maçonaria. Seu ritual, tosquiado do material antimaçônico, foi publicado como The Manual of Freemasonry, em 1831, 1836 e 1843, alcançando uma rápida venda. O primeiro ritual “respeitável” posterior à união foi publicada por George. Claret em 1838, sem aprovação oficial, é claro. Ele havia comparecido a pelo menos seis encontros da Loja de Reconciliação, atuando como candidato aos três graus em uma daquelas demonstrações. Claret's Ritual (121 páginas) foi impresso em linguagem clara, com traços e pontos para indicar palavras e letras necessariamente omitidas. Seu livro alcançou numerosas edições e foi indubitavelmente o ancestral da maioria dos “pequenos livros azuis” usados hoje na Inglaterra. Os dois formulários que orgulhosamente reclamam para si a posição mais próxima da forma adotada em 1813 são reconhecidos como Emulação e Stability. Estes, juntos com outras versões mais modernas, têm aparecido publicados, sendo todos prontamente adquiridos por maçons (e frequentemente por não-maçons) nos comércio maçônico. O Ritual de Emulação aprovado por seu corpo de governantes, a Loja de Emulação e Aperfeiçoamento, não foi publicado antes de 1969, embora existiam muitas versões não autorizadas durante o século XIX que reivindicaram estar estritamente de acordo com o trabalho de Emulação. No século XIX, e também em tempos mais recentes, a opinião amplamente sustentada era a de que o trabalho de Emulação se
  • 13. encontrava favorecido pela Grande Loja. Essa sensação pode ter surgido porque a Emulação é certamente uma das formas mais antigas a possuir seu próprio corpo governante, existente desde 1823, contudo, nem esse nem outro trabalho tem endosso oficial. Todos foram impressos em linguagem simples, com omissões nos pontos apropriados, sendo que elas apenas apresentam pequenas diferenças na fraseologia e nas instruções. A manutenção das “formas padronizadas” é algo amplamente buscado por meio das Lojas de Instrução, em encontros cujo objetivo é o ensaio, normalmente realizados uma vez por semana. O ponto de vista da Grande Loja sobre os costumes do ritual não é precisamente explicado no Livros das Constituições. De fato, a palavra “ritual” nem aparece nele. Entretanto,a Regra 155 diz: Os membros presentes em qualquer Loja devidamente reunida tem indubitável direito de regular seus próprios procedimentos, desde que estes estejam em conformidade com as leis gerais e regulamentos do Ofício. O Regulamento, como posto, é um tanto obscuro em relação à prática ritual, porém sua relevância foi esclarecida no Year Book, por meio das decisões da Comissão de Propósitos Gerais sobre Pontos de Procedimento. P. O Mestre está encarregado de decidir qual ritual será praticado durante seu ano de Ofício? R. A Regra 155, do B. Of C., declara que a maioria da Loja regulará os procedimentos. A questão foi alterada no Year Book de 1966, encontrando-se hoje na Information for the Guidance of Members of the Graft, p. 35: P. O Mestre está encarregado de decidir qual procedimento será praticado durante seu ano de Ofício? (itálicos são meus)
  • 14. Contudo, a resposta permanece a mesma. Em efeito, o ritual nas Lojas inglesas é tratado como um assunto puramente doméstico, em todos os seus objetivos e propósitos, embora a Grande Loja certamente possa intervir em casos de qualquer inovação considerada indesejável. Para proveito dos Irmãos alheios à comparação dos costumes dos Estados Unidos, foram acrescentadas as seguintes anotações. As várias Grandes Lojas em muito diferem quanto a suas abordagens dos métodos de instrução e difusão. Na Pensilvânia e na Califórnia todos os rituais, manuscritos ou impressos, estão proibidos e a instrução segue meramente de “boca a ouvido”. Quem quiser ser Oficiante de uma Loja deve comparecer ao ensaio até obter proficiência naquilo que escutar. Entretanto, na maioria das jurisdições, rituais impressos (assim chamados de monitores) são permitidos, publicados pela autoridade da Grande Loja e, é claro, sendo oficialmente reconhecidos. Alguns poucos, como nossos Rituais ingleses, se encontram em linguagem bem clara, mas com lacunas. Outros estão em códigos de duas letras, i.e., as primeiras duas letras de cada palavra. Existem alguns em códigos de uma letra, ou seja, a primeira letra de cada palavra. É desnecessário dizer que esses códigos representam grande dificuldade para olhos e ouvidos não treinados. Outro código, particularmente mais cômodo de ser lido, usualmente dá as duas ou três principais consoantes de cada palavra, por exemplo, qq para qualquer. Várias jurisdições usam os códigos junto tipo de cifra geométrica, que, apesar não ser assim tão difícil, é assustadora á primeira vista. A Grande Loja do Estado do Kansas publica um ritual contendo a maioria de seu material em código e, adicionalmente, distribui um guia com, literalmente, muitas das lições e Escrituras. Parece ser essa a prática de várias Grandes Lojas. A uniformidade das práticas é assegurada pela indicação de “Grandes Instrutores”, cada um encarregado de grupo “controlável” de Lojas.. Na Inglaterra podemos, talvez, descrevê-los como “Grandes Preceptores”, pois sua principal tarefa não é dar palestras, mas supervisionar as Lojas
  • 15. sob seus cuidados, garantindo que não se desviem do trabalho oficial. Os preceptores realizam a tarefa por meio de “Exemplificações”, ou seja, ensaios completos, inclusive em nível de paramentos, nos quais participam todos os Oficiantes das Lojas. Ocasionalmente, os Oficiais de um “Distrito” inteiro (variando de cinco a quinze Lojas) participam da exemplificações, quando uma primeira equipe fará parte da cerimônia e, depois de comentários e correções do Grande Preceptor, outra equipe continuará a partir do ponto em que a primeira parou. A Seção 355 dos Regulamentos da Grande Loja de Massachusetts pode ser citada como exemplo normal de procedimento: É dever de cada Grão-Mestre Adjunto Distrital reunir as Lojas de seu Distrito pelo menos uma vez a cada dois anos, no sentido de realizar uma Exemplificação Distrital do trabalho e das lições, sob a supervisão de um dos Grandes Instrutores, a menos que, por uma justa causa, seja dispensado pelo Grão-Mestre. Digno de atenção é que, em muitas jurisdições, os Grandes Instrutores são “compensados” por seus serviços mediante fundos providos tanto pela Grande Loja, quanto pelas Lojas sob sua supervisão. Se a uniformidade das práticas rituais é avaliada como um objetivo em si mesmo, os métodos adotados pelas autoridades maçônicas dos Estados Unidos, para preservar suas formas particulares, são extremamente efetivos. Se a uniformidade é considerada salvaguarda contra Lojas, as quais individualmente se entregam á confusão, modificando “trabalhos” que podem facilmente levá-las a toda sorte de práticas indesejáveis, então o zelo pela uniformidade também poderá ser inteiramente justificável. Entretanto, na Inglaterra, a despeito do alto grau de padronização geral, o zeloso visitador de Lojas freqüentemente se estressa em relação a uma determinada palavra, frase ou ação; vendo sempre algum pequeno procedimento costumeiro sendo conduzido de maneira inteiramente diferente daquela feita em sua própria Loja. Essas variações, que dão
  • 16. uma espécie de tom local e personalidade ao trabalho, são sempre interessantes e freqüentemente admiráveis, devendo existir pouca dúvida se elas são os melhores argumentos contra a padronização.
  • 17. Repasse: Ir Cesar Augusto Valduga ARLS Fraternidade das Termas nr. 68 GLSC Sempre que a Loja estiver em Sessão o painel deve ser colocado na frente do Altar para indicar o grau em que a Of∴ está trabalhando. O painel do Gr∴orienta o caminho que o Maç∴deve trilhar, para atingir, pelo trabalho e pela observação, o domínio de si mesmo. Devido a posição em que o painel se acha exposto, ao pé do Altar, no Or∴, o desenho deste naturalmente aparece como se fosse refletido por um espelho. ( Invertido) Tem a forma quadrilonga, apresentando os seguintes símbolos 1. Os três degraus que conduzem ao T∴
  • 18. 2. A porta de entrada do T∴ 3. A estrela rutilante sobreposta a essa entrada com o monograma (ou tetragrama) de Jehovah 4. As duas CCol∴da Ord∴cada uma com o respectivo monograma de seu nome B∴ao lado direito ou Sul e J∴ao lado esquerdo ou Norte 5. Três romãs, entreabertas, em cima de cada capitel 6. Entre as CCol∴à altura dos capitéis , um Esq∴sobre um Comp∴com as pontas abertas 7. O nível ao lado interno da Col∴J∴ 8. O prumo ao lado interno da Col∴B∴ 9. A P∴B∴à esquerda da Col∴J∴ 10. A P∴P∴ `a direita da Col∴B∴ 11. Acima da P∴B∴à altura do capitel da Col∴J∴ a prancheta da Loj∴ 12.Entre esta e a P∴B∴o maço e o cinzel 13. Na parte superior à direita, a imagem do Sol 14. À esquerda, a Lua, em seu quarto crescente, circundada de nuvens e numerosas estrelas 15.Três janelinhas, uma no Or∴, outra no Oc∴e a terceira ao Sul 16. Todo o quadro está orlado pelo cordão de sete nós, tendo uma borla pendente em cada um dos lados. 17. O quadro é emoldurado pela orla dentada, mostrando em cada um dos quatro cantos uma borla. A forma quadrilonga é o símbolo da Loja e seu comprimento é do Or∴ao Oc∴, sua largura do Norte ao Sul, sua profundidade, da superfície ao centro da terra, e sua altura, da terra ao céu. A Loja é representada, desse modo, numa tão vasta extensão, para simbolizar a Universalidade da nossa Instituição, e para mostrar que a caridade do Maç∴ não tem limites, a não ser a ditada pela prudência. Orienta-se a Loj∴do Or∴ao Oc∴, porque como todos os lugares do culto divino e todos os antigos templos, também todas as
  • 19. LLoj∴MMaç∴regularmente constituídas, assim devem estar, e isso por três razões: 1. Porque o Sol, que á a maior glória do Senhor, nasce no Or∴e se oculta no Oc∴ 2. Porque a civilização e a ciência nos vieram do Or∴, espalhando suas benéficas influências para o Oc∴ 3. Porque o evangelho, a doutrina do amor e da fraternidade, e o exemplo do cumprimento da lei vieram, também do Or∴para o Oc∴, trazidos pelo Divino M∴ Depois do êxodo dos Israelitas do Egito, sob a direção de Moisés, construiu ele uma tenda, o Tabernáculo, erigida no deserto, para abrigar a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei bem como nele ser solenizado o culto divino. Esse Tabernáculo foi sempre armado no deserto, do Or∴para o Oc∴e serviu, muito tempo depois, de modelo, na sua planta e posição, ao magnífico templo erigido em Jerusalém pelo sábio e poderoso monarca, o Rei Salomão, e cuja construção, por seu esplendor, riqueza e majestade, fez com que fosse considerada a maior maravilha da época. Esta é a razão principal por que todas as LLoj∴MMaç∴, que representam, simbolicamente, o Templo de Salomão, são sempre orientadas do Or∴para o Oc∴. Os três degraus, sobre os quais se sobe ao T∴, representam os três anos da idade ao Apr∴Maç∴ e se referem particularmente às três primeiras artes: a gramática, a retórica e a lógica, que o Apr∴tinha de estudar durante três anos consecutivos, empregando um ano para o domínio de cada uma. Os três degraus ainda significam o Uno, isto é, o símbolo da unidade universal; o Dois, a dualidade da manifestação e o Três a trindade ou a perfeição. Acima destes degraus levanta-se o T∴da virtude e da verdade com a sua porta sempre aberta aos homens livres e de bons costumes, que, estando nas trevas, procuram e desejam a luz.
  • 20. Em cima da porta de entrada no T∴acha-se a estrela rutilante em forma de um triângulo eqüilateral, em cujo centro está monograma ou tetragrama em letras hebraicas, do nome inefável de Jehovah. De cada lado do T∴ encontram-se uma Col∴ de ordem coríntia, com um capitel suportando três romãs entreabertas. No fuste da col∴à direita do quadro, isto é no sul ou meio-dia, está gravada a letra B e no da Col∴à esquerda do quadro ou do norte, a letra J. Hiram Abiff, o grandioso arquiteto que construiu o T∴ do rei Salomão, mandou levantar estas duas CCol∴, fundidas de bronze, porém, ocas representando os dois PP∴ solsticiais, e determinou que os AApr∴ recebessem seus salários na Col∴B∴(posição muito discutida) As duas CCol∴ são tidas como de 18 côvados (isto é, 11 metros 88 cm) de altura, de 12 côvados (7 metros 92 cm) de circunferência, 12 côvados (7 metros 92 cm) na base e 5 côvados (3 metros 30 cm) nos capiteis. Estas dimensões estão contra todas as regras da arquitetura com o propósito de mostrar que a sabedoria e o poder do Divino Arquiteto estão além das dimensões e dos julgamentos humanos; são de bronze para resistir ao dilúvio, isto é, à barbárie, pois o bronze é o emblema da eterna estabilidade das leis da natureza, base da doutrina Maç∴. São ocas para esconder e guardar os utensílios apropriados aos conhecimentos humanos. As romãs são símbolo equivalente ao feixe de Esopo; milhares de sementes contidas no mesmo fruto, num mesmo germe, numa mesma substância, num mesmo invólucro, imagem do povo maç∴, que por mais multiplicado que seja, constituiu, constitui e sempre constituirá uma e a mesma família, Assim, a romã é o símbolo da harmonia social, porque só como as sementes, apoiadas umas às outras, é que o fruto toma sua verdadeira forma. Entre as CCol∴, à altura dos seus capitéis, vemos um esq∴cujo ponto central está virado para cima e cujos ângulos estão virados para baixo, e um comp∴ com as pontas abertas para cima, embaixo dos ângulos do
  • 21. esq∴. É essa a posição exata em que ambos, estes símbolos se encontram no altar dos juramentos, sobre o L∴da L∴, vistos do Or∴para o Oc∴ Entre os doze instrumentos necessários para a construção, o Esq∴ e o Comp∴são os mais importantes: o Esq∴representando a retidão que deve presidir a todas as nossas ações regendo todos os atos de um verdadeiro Maç∴ao passo que o Comp∴ significa a medida justa e perfeita de que nunca se pode afastar a justiça. Em Loj∴ ambos só se mostram unidos durante os trabalhos, simbolizando a sua separação o fechamento da Loj∴, o encerramento dos trabalhos. O Esq∴é o inverso do Comp∴. O Esq∴é a razão, o Comp∴a intuição. O Esq∴é o conhecimento externo, o Comp∴a sabedoria interna, porém, ambos são indispensáveis ao homem no mundo físico. As pontas do Comp∴, ocultas sob o Esq∴significam que o Apr∴, trabalhando somente na P∴B∴, ainda não sabe fazer uso daquele, enquanto sua obra ainda não estiver perfeitamente acabada, polida e esquadrejada. O Esq∴e o Comp∴unidos, sobre o L∴ da L∴, portanto da P∴divina e das revelações, são os símbolos que nos ajudam a interpretá-lo e usá-lo construtivamente. O Esq∴suspenso do colar do Ven∴M∴ , significa, portanto, que um chefe deve sempre agir de uma única forma: COM RETIDÃO. Ao lado interno da Col∴ J∴ , vemos o NÍVEL, e ao lado oposto, internamente da Col∴ B∴ , o prumo, mais dois dos doze instrumentos indispensáveis para a construção do T∴ da virtude. O NÍVEL simboliza a igualdade social, base sólida do direito natural; é por isso que o nível decora a o colar do 1°Vig∴ , que tem seu lugar em frente da Col∴ J∴
  • 22. O PRUMO significa que o maç∴ deve ser reto e imparcial nos seus julgamentos, sem nunca se deixar dominar pelos interesses nem pelas afeições pessoais; é por essa razão que ele orna o colar do 2°Vig∴ que toma seu assento em frente da Col∴ B∴ O nível sem o prumo nada vale, do mesmo modo que este sem aquele, em qualquer construção perde sua finalidade e importância. Por isso, os dois se completam, para assim mostrar que o Maç∴ tem o culto da igualdade baseada na imparcialidade de julgamento, nivelando tos os homens e cultuando a retidão, e que nunca se deixará pender pela amizade ou pelo interesse. O esq∴ , o nível e o prumo são as três Jóias Móveis da Loj∴ , assim chamadas porque sempre são transferidas aos novos VVen∴ MM∴ e VVig∴ , com passagem da administração da Loj∴ À esquerda da Col∴ J∴ encontram a P∴ B∴ É na P∴ B∴ que os AApr∴ MMaç∴ iniciam os seus primeiros trabalhos, marcando-a e desbastando-a, até que seja julgada devidamente polida, pelos MM∴ da Loj∴ A P∴ B∴ é o material retirado da jazida no estado da natureza inalterada e sem nenhuma deformação, até que pela constância e perseverança dos trabalhos do Obr∴ fique na sua devida forma, para poder ser enquadrada na construção do edifício. Ela representa a inteligência, o sentimento não adulterado do homem ainda no estado primitivo, áspero e despolido e que nesse estado se conserva até que pelos cuidados de seus pais e pelas instruções e ensinamentos dos MM∴ , adquire a educação liberal, virtuosa e indispensável para que se torne num ente culto e valioso capaz de fazer parte de uma sociedade civilizada. A P∴ B∴ representa portanto o Apr∴ que fez os primeiros PP∴ no caminho do aperfeiçoamento. Ao lado oposto, à direita da col∴ B∴ acha-se a P∴ P∴ ou P∴ C∴ A P∴ P∴ é o material já perfeitamente desbastado, trabalhado e polido de linhas e ângulos retos, no qual o uso do esq∴ e do comp∴ comprova estar talhado de acordo com todas as exigências da arte. A P∴ P∴ , por isso, representa o saber do homem no fim da sua vida, quando a aplicou em atos de piedade e virtude, verificáveis pelo Esq∴ da P∴ Divina e pelo Comp∴ da própria consciência esclarecida.
  • 23. Também à esquerda Col∴ J∴ à altura do seu capitel, vemos uma pedra de escrever, a Pr∴ da Loj∴ A Pr∴ da Loj∴ serve para o M∴ desenhar e traçar, o que simbolicamente exprime que o M∴ guia os AApr∴ , no trabalho indicado pela Pr∴ da Loj∴ o caminho justo que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da ARTE REAL. São a Pr∴ da Loj∴ a P∴ B∴ e a P∴ P∴ as jóias fixas da Loj∴ . Chamamo-las fixas a estas jóias, porque permanecem imóveis em Loj∴ tal como um código de moral, sempre aberto ao estudo e compreensão de todos os MMaç∴ De mesmo modo que a Pr∴ da Loj∴ é o traçado eletivo, o L∴ da L∴ é o traçado espiritual para o aperfeiçoamento do Maç∴ , que queira atingir o topo da escada de Jacob, após haver desbastado as asperezas do seu “eu” , asperezas representadas pela ambição, orgulho, egoísmo e demais paixões, que torturam os corações PProf∴ Entre P∴ B∴ e a Pr∴ da Loj∴ à esquerda da Col∴ J∴ , vemos o maço e o cinzel, outros dois instrumentos imprescindíveis para a construção do T∴ da verdade. Estes dois instrumentos, destinados a desbastar a P∴ B∴ , representam as duas faculdades gêmeas no homem, a saber: a vontade e o livre arbítrio. Fortificando a vontade por meio do auto-sacrifício, chega-se ao livre- arbítrio. O maço é o símbolo da vontade de desejar e de trabalhar; é a vontade que, guiada pela inteligência nos habilita a desejar o bom e o justo, e nos impulsiona à ação. O cinzel significa o livre arbítrio que se forma e existe no homem em proporção de seu desenvolvimento espiritual. O homem é tal como pensa em seu coração, recebendo o fruto de seus pensamentos e de suas ações de acordo com o que faz e realiza, consciente ou inconscientemente.
  • 24. Na parte superior do painel, à direita, vemos a imagem do sol, a Glória do Criador, que nos dá o exemplo da maior e da melhor virtude, que deve enche o coração do Maç∴ : A CARIDADE. Espalhando luz e calor, ensino e conforto, por toda parte onde atingem seus raios vivificantes, o sol nos ensina a praticar o bem, não em um círculo restrito de amigos ou de afeiçoados, mas a todos aqueles que necessitam e até onde nossa caridade possa alcançar. Em posição oposta ao sol vemos à esquerda, a lua , em seu quarto crescente, sob céu parcialmente nublado, e semeado de numerosas estrelas. Estes dois grandes luzeiros do universo que iluminam nosso planeta são manifestações direta e reflexa da luz invisível. Os dois luminares são dois símbolos que nos ensinam a dualidade da manifestação: ao passo que o sol representa a mente divina no homem, a qual corresponde a parte direita do cérebro, pai de toda idéia altruísta, simboliza a lua, que vemos à esquerda, a parte esquerda do cérebro, o intelecto, origem de todo egoísmo. Sol e lua representam dois princípios complementares, humanizados em nossos dois olhos, correspondem à atividade e inércia, à energia e matéria, à essência e substância, e, metaforicamente, correspondem aos dois aspectos masculino e feminino da Divindade de todas as religiões. As nuvens e as estrelas em torno da lua devem lembrar a abóbada celeste que forma o teto da Loj∴ que é a imagem do Universo. As três janelinhas visíveis no painel, uma no Or∴ , outra no Oc∴ e a terceira no meio-dia, representam a luz interna que se manifesta por meio do desenvolvimento espiritual, psíquico e mental. A luz do Or∴ é a realidade, que governa as leis do Universo; a do Oc∴ é o reflexo da primeira na matéria; a do meio-dia, é a do mundo interior do homem e da sua inteligência, consciente daquela luz. São três experiências nos três mundos: o mundo divino, ou a realidade transcendente; o mundo interior ou a realidade subjetiva e o mundo exterior ou a realidade objetiva. Todo o quadro do painel está orlado por um grosso cordão, formando em distâncias proporcionais, sete nós ou voltas cujos extremos terminam em borlas pendentes em cada um dos lados.
  • 25. Essa cadeia ou laço interior explica-nos a relação que se acha entre uma faculdade espiritual e outra. Esse laço interno deve ser procurado individualmente e cada qual deve manifestar o mais elevado de suas faculdades em pensamentos, sentimentos e obras. Não basta a manifestação boa de uma só qualidade, senão que todas devem vibrar em uníssono, pois que uma vibração negativa tende a anular a positiva. Assim, o laço simboliza a união de todas as faculdades espirituais e a união de todos os MMaç∴ , para aperfeiçoamento primeiro de si mesmo e depois da humanidade, dela fazendo uma única família universal. Os setes nós ou voltas simbolizam os sete anos exigidos, antigamente, do Apr∴ para o compromisso no primeiro Gr∴ : Cinco anos que passava encerrado no T∴ , para o qual entrava após dois anos de observação por parte dos CComp∴ e Mestres. A orla dentada que emoldura o painel, mostra-nos o princípio da atração universal, simbolizado no amor. Representa, com seus múltiplos dentes, os planetas que gravitam em torno do sol; os povos reunidos em torno de um chefe nacional; os filhos reunidos em volta dos seus pais, enfim, os MMaç∴ unidos e reunidos no seio da Loj∴ , cujos ensinamentos e cuja moral aprendem para espalhá-los aos quatro ventos do orbe. Pendentes dos cantos, vemos quatro borlas, colocadas nos pontos extremos da Loj∴ para nos lembrarem as quatro virtudes: TEMPERANÇA, JUSTIÇA, CORAGEM, E PRUDÊNCIA, que, diz nossa tradição, foram sempre praticadas por nossos ant∴ IIr∴
  • 26.
  • 27. HINO NACIONAL BRASILEIRO EXECUTADO NA CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DOS 5º. JOGOS MUNDIAIS MILITARES Arranjo a seis pianos com Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres e Amilton Godoy. Antonio Adolfo Filho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa Teresa, aos 16 anos, como pianista, já pertencia ao fechado clube da Bossa Nova. De volta ao Brasil, em 1977, foi pioneiro da produção independente com o disco "Feito em Casa", do selo Artezanal, vendido por ele mesmo às lojas em 1977. Iniciou assim um movimento parte de uma tendência libertária - a do disco independente - que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do mercado tradicional. Desde 1985, se dedica a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo, além de participar em eventos internacionais como músico e educador, sem deixar de lado sua carreira como intérprete. Recebeu dois Prêmios Sharp por seus trabalhos Antonio Adolfo e Chiquinha com jazz, respectivamente. Wagner Tiso Tendo, pelo lado paterno (Correia de Figueiredo), ascendência na antiga aristocracia lusitana; pelo lado materno (Tiso), ascendência cigana,[1] Tiso aprendeuteoria musical com Paulo Moura e especializou-se em teclados. Participou do conjunto Sambacana em 1964 e dois anos depois foi trabalhar com o antigo mestre. Acompanhou diversos artistas, como Cauby Peixoto, Ivon Cury, Maysa e Marcos Valle. Em 1970 entrou para a banda Som Imaginário, que acompanhava os shows de Milton Nascimento. Integrante do Clube da Esquina, logo começou a fazer sucesso no exterior, apresentando-se em Atenas e Montreux, e também acompanhando não só Milton, como também Flora Purim, Ron Carter e Airto Moreira. Nos anos 70, fez arranjos para Gonzaguinha, Paulo Moura, Johnny Alf, MPB- 4, Dominguinhos, o próprio Milton e outros.
  • 28. Arthur Moreira Lima Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos. Aos nove, tocou um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Seus mestres foram Lúcia Branco (Rio de Janeiro), Marguerite Long (Paris) e Rudolf Kehrer (Conservatório Tchaikovskyde Moscou). Arthur Moreira Lima projetou-se internacionalmente no Concurso Chopin de Varsóvia. Laureou-se também nos Concursos de Leeds(Inglaterra) e Tchaikovsky (Moscou). Arthur criou um projeto o Piano pela Estrada, na área social que mescla o popular e o erudito. O projeto faz parte uma campanha de democratização da cultura e leva a música erudita, através de um caminhão, que monta um palco em uma hora, aos mais distantes cantos do país. O Caminhão de Teatro participou antes de outros projetos sociais, antes de Arthur decidir criar o próprio, como 'Francisco - Um Rio de Música (2003), São Paulo 450 Anos, CTBC 40 Anos, Embratel 21 (todos em 2004), Light 100 Anos(2005), Nos Caminhos da Fronteira (2005/06), Nos Caminhos de JK (2007), e atualmente, Nos Caminhos dos Tropeiros (2009). João Carlos de Assis Brasil Pianista de formação erudita, irmão gêmeo do saxofonista Victor Assis Brasil, João Carlos nasceu no Rio, no dia 28 de agosto de 1945. Começou a estudar piano ainda na infância, e aos 15 anos já era acompanhado por orquestras em concertos. Foi aluno de Jacques Klein e aperfeiçoou os estudos em Londres, Paris e Viena. Na década de 60, na Áustria, ganhou o terceiro prêmio do Concurso Internacional Beethoven, tocando em seguida com a Filarmônica de Viena e excursionando pela Europa. Nelson Ayres Nelson Luís Ayres de Almeida Freitas, mais conhecido como Nelson Ayres (São Paulo, 14 de janeiro de 1947) iniciou seus estudos musicais com Paul Urbach entre os anos de 1959 e 1962. Foi aluno ainda de Luís Schiavo (1963-1965) e Conrad Bernhard (1966-1967). Foi professor e diretor do Centro de Desenvolvimento Artístico, de São Paulo, de 1966 a 1969. No mesmo ano, fez o curso de regência com Diogo Pacheco e viajou para os EUA para estudar na Berklee School of Music (Boston), sendo o primeiro brasileiro a receber bolsa para a renomada escola de música. Ainda nos Estados Unidos, estudou piano com Margareth Chaloff e composição com John Adams. Em 1985, foi co-realizador do "Projeto Prisma" (disco e show) com César Camargo Mariano, realizando turnês de dois anos pelo Brasil. Desde 1992, é diretor artístico e regente da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
  • 29. Amilton Godói Iniciou seus estudos musicais com os professores Nida Marchione e Efísio Aneda, completando sua formação musical em São Paulo com Nellie Braga, na Escola Magda Tagliaferro. Graduou-se em Filosofia. Na década de 1960, foi premiado nos seguintes concursos nacionais de piano: 1962: 3º Prêmio no Concurso Nacional da Bahia; 1963: 3º Prêmio no Concurso Nacional do Rio de Janeiro; 1964: Vencedor do IV Concurso Nacional Eldorado; 1964: Medalha de Ouro - Prêmio Governador do Estado de São Paulo; 1964: Vencedor do Concurso Nacional Hora de Arte como Melhor Intérprete de Villa-Lobos. Agora clique no link para ver este grande time! http://www.youtube.com/watch?v=wcYK4XvAyXU
  • 30.
  • 31. ARLS Duque de Caxias Luzeiro do Oriente Nº 0252 de Recife PE. Loja centenária federada ao Grande Oriente do Brasil (GOB) e jurisdicionada ao Grande Oriente de Pernambuco (GOPE) fundada em 29 de Julho De 1873 E Condecorada Com a Cruz de Perfeição Maçônica.