2. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
218/6/2013
3. 1 - INTRODUÇÃO
O estudo sobre Jesus e tudo o que
envolve sua vida surge da necessidade
de combater as diferentes doutrinas a
respeito de sua vida.
Cristologia
Doutrina
de Jesus
Cristo
3I.E.P Missionária18/6/2013
4. 1 - INTRODUÇÃO
O ensinamento que mais foi atacado se refere a
união HIPOSTÁTICA de Jesus que afirma que Ele
possuia duas naturezas.
Natureza
divina
Natureza
humana
4I.E.P Missionária18/6/2013
5. 1 - INTRODUÇÃO
Durante a história da igreja muitos grupos
defendiam que Jesus era somente um homem que foi
qualificado para ser o messias após o batismo e a
descida do Espírito Santo sobre Ele.
Por outro lado haviam aqueles grupos que
defendiam que Jesus era somente um ser divino, pois
o contato com o corpo material produziria o pecado.
5I.E.P Missionária18/6/2013
6. 1 - INTRODUÇÃO
No século XIX iniciou-se a divulgação de um novo
ensino a respeito da natureza de Cristo que passou a
abranger todos os seres humanos.
A ideia principal era que Jesus passou a ser uma
nova criação devido a união da natureza divina com a
humana.
Todos os seres humanos são divinos, desde que
todos têm em si um elemento divino (Espírito Santo); e
todos são filhos de Deus diferindo de Cristo somente em
grau.
6I.E.P Missionária18/6/2013
7. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
718/6/2013
8. 2 - PREEXISTÊNCIA
A existência de Jesus é provada pelas escrituras:
―Eu sou o Alfa e Ômega, o Primeiro e o Último, o
Princípio e o Fim‖ (Ap 22:13).
As letras alfa e ômega são, respectivamente, a
primeira e a última letra do alfabeto grego. Jesus declara
que Ele próprio é o inicio e o fim de tudo.
8I.E.P Missionária18/6/2013
9. 2 - PREEXISTÊNCIA
A existência de Jesus Cristo também é provada pelo Antigo
Testamento:
―O Senhor Deus diz: — Belém-Efrata, você é uma das
menores cidades de Judá, mas do seu meio farei sair aquele
que será o rei de Israel. Ele será descendente de uma família
que começou em tempos antigos, num passado muito distante‖
(Mq 5:2).
―Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino
que será o nosso rei. Ele será chamado de ―Conselheiro
Maravilhoso‖, ―Deus Poderoso‖, ―Pai Eterno‖, ―Príncipe da Paz‖
(Is 9:6).
9I.E.P Missionária18/6/2013
10. 2 - PREEXISTÊNCIA
A preexistência de Cristo também é provada por
obras que são atribuídas a Ele e que exigem sua
existência para a concretização das mesmas.
10I.E.P Missionária
A criação de todas as coisas é atribuida a Ele (1Co 8:6).
18/6/2013
11. 2 - PREEXISTÊNCIA
A preexistência de Cristo também é provada por
suas aparições, em particular, no Antigo Testamento
(Gn 48:16; Ex 3:2,4; Jz 13:18).
Essas aparições são chamadas de teofanias.
Teofania é derivado do grego e é utilizado para
descrever alguma manifestação visível de Deus na
forma que Ele quiser.
Théos = Deus Phaneroô = Aparecer
11I.E.P Missionária18/6/2013
12. 2 - PREEXISTÊNCIA
A preexistência de Jesus também é provada por seus
nomes:
Logos: o apóstolo João descreve Jesus como a
palavra personificada, o verbo criador (Jo 1:1).
Deus: a palavra Deus é atribuida a Jesus
demonstrando assim que Ele próprio é um ser divino (Hb
1:8; 2Pe 1:1).
Javé ou Iavé: do hebraico YHWH significa Senhor que
nos contextos apropriados era o nome do Criador.
12I.E.P Missionária18/6/2013
13. 2 - PREEXISTÊNCIA
Obs: a forma correta de se pronunciar YHWH é Javé ou
Iavé, e não Jeová. O termo Jeová surge da fusão entre o
tetagrama YHWH com as vogais da palavra ADONAY resultando
na seguinte forma YEHOVAH (Jeová).
O Jerome Biblical Commentary chama "Jeová" de um "não-
nome" (77.11), e o Interpreter’s Dictionary of the Bible o chama
de "nome artificial" (s. v. Jehovah). O Lexicon in Veteris
Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner (s. v. YHVH), chama a
grafia "Jeová" de "errada" e defende como "correta e original" a
pronúncia "Yahveh".
13I.E.P Missionária18/6/2013
14. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
1418/6/2013
15. 3 - KENOSIS
A palavra Kenosis significa literalmente
esvaziamento (Fp 2:7).
A kenosis envolve o encobrimento da glória de
Jesus e o não uso voluntário de alguns de seus
atributos divinos durante sua vida terrena.
O grande erro cometido em relação a teoria do
Kenosis é afirmar que Jesus transformou-se
completamente em homem e por isso perdeu sua
divindade.
15I.E.P Missionária18/6/2013
16. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
1618/6/2013
17. 4 - ENCARNAÇÃO
A encarnação de Jesus diz respeito a sua manifestação em
natureza humana. O nascimento de Jesus foi por meio virginal (Is
7:14) através de um milagre e com duas naturezas, a humana
(sem pecado) e a divina.
As razões para sua encarnação envolviam:
• A revelação de Deus ao homem (Jo 1:18);
• Prover um exemplo de vida (1Pe 2:21);
• Prover sacrificio pelo pecado (Mc 10:45; Hb 10:1-10);
• Destruir as obras do diabo (Lc 4:18; 1Jo 3:8; Hb 2:14);
• Reconciliar o homem com Deus (2Co 5:19; 1Tm 2:5-6), etc.
17I.E.P Missionária18/6/2013
18. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
1818/6/2013
19. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
A natureza humana de Jesus procede de
Maria, sua mãe, assim como a natureza divina de
Jesus procede do Deus Pai.
Para que Jesus pudesse cumprir sua tarefa de
Redentor era necessário que Ele tivesse uma natureza
humana.
19I.E.P Missionária18/6/2013
20. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1 - O Redentor tinha de ser um verdadeiro
homem para substituir homens
Jesus tinha que ser semelhante ao ser humano
para que pudesse ser o substituto perfeito. Era
necessário que Ele tivesse todas as propriedades de
um ser humano para experimentar todas as coisas
próprias de um homem e mostrar que poderia ser um
legitimo substituto do homem.
2018/6/2013
21. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
Análise de Hebreus 2:17
“Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas,
se tornasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas
referentes a Deus e para fazer propiciação pelos
pecados do povo (Hb 2:17)”.
Da carta aos Hebreus, em particular do capítulo
2, pode ser extraído grandes ―verdades‖ a respeito
do Redentor.
21I.E.P Missionária18/6/2013
22. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.1 - O Redentor tinha de ser homem em todas as
coisas
Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos
irmãos (Hb 2:17a)
Jesus como homem possui todas as propriedades
de um homem. Ele possuia uma parte material
(corpo) e uma parte imaterial (alma).
Jesus possuia o intelecto humano, tinha
emoções, em tudo era igual ao homem, exceto no
pecado.
22I.E.P Missionária18/6/2013
23. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.2 - O Redentor tinha de ter as mesmas
experiências humanas
―… para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote (Hb 2:17b)
Jesus como homem sofreu para que pudesse
compreender o que é ser misericordioso. Ele
experimentou tudo o que é próprio ao ser
humano, exceto o pecado, o que possibilitou que Ele
tivesse misericórdia da raça humana.
23I.E.P Missionária18/6/2013
24. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.3 - O Redentor tinha de ser homem para tratar
com Deus das coisas dos homens
―… e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus (Hb 2:17c)
A função do sacerdote, como pode ser observado no
decorrer do Antigo Testamento, era oferecer algo para Deus
que aplacasse sua ira em relação ao pecado do homem.
Jesus precisava ser homem para que pudesse representar
os homens perante Deus. As coisas referentes a Deus
precisavam ser tratadas e Jesus era o sumo sacerdote
capacitado para isso.
24I.E.P Missionária18/6/2013
25. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.4 - O Redentor tinha de ser homem para fazer propiciação
pelos pecados
―… para fazer propiciação pelos pecados do povo (Hb 2:17d)
Deus não propicia pecados porque Ele não tem a natureza
humana. A propiciação necessitava de um corpo para sofrer a
punição.
Por isso o Verbo se fez carne para que pudesse oferecer a si
mesmo como sacrificio pelos homens (Hb 10:12).
Só pode fazer propiciação quem tem algo a oferecer a
Deus e Jesus tinha seu próprio corpo para oferecer em sacrificio
pelo pecado.
25I.E.P Missionária18/6/2013
26. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.5 - O Redentor tinha que ser um homem ideal e
não somente um homem real (Hb 7:26)
Jesus era um homem real feito de carne, osso e
sujeito as tentações. Ele como qualquer outro homem
sofreu as consequências da queda, por exemplo:
Teve que trabalhar (Mc 6:3; Gn 3:19);
Sofreu (Jo 11:35);
Foi traido (Mt 26:47-49); etc.
26I.E.P Missionária18/6/2013
27. 5 – A HUMANIDADE DE JESUS
Entretanto, diferentemente dos demais
homens, Jesus não pecou.
Por ideal pode ser entendido a sua santidade, sua
inculpabilidade e uma vida sem mancha (Hb 7:26).
Sua perfeição moral o torna um homem ideal. Um
alvo a ser alcançado pela igreja no momento da
glorificação dos corpos.
27I.E.P Missionária18/6/2013
28. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
2818/6/2013
29. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus recebeu de Maria, sua mãe terrena, a
substância humana dividida em 2 partes:
Embora houvesse uma corrente teológica que
afirmasse que Jesus não tinha um corpo natural, a
Bíblia deixa bem claro que Jesus possuia um corpo
natural.
CORPO ALMA
29I.E.P Missionária18/6/2013
30. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
O apóstolo Paulo defendeu a verdadeira
corporeidade de Cristo (Cl 2:9).
Paulo ainda afirma que a reconciliação entre
Deus e o homem se deu através do corpo de Jesus
(Cl 1:22).
O apóstolo João também afirma que Jesus
possuiu um corpo humano (1Jo 1:1)
3018/6/2013
31. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus esteve preso a
Maria por um cordão
umbilical
Jesus foi
amamentado
Jesus passou por
aprendizado
Jesus teve infância
como qualquer
outro ser humano
3118/6/2013
32. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Além do corpo fisico, material, palpável, Jesus ainda possuia
uma alma (Jo 12:27).
6.1 – Jesus possuia uma mente humana
A mente de Jesus possuia um desenvolvimento natural (Lc
2:52). A única diferença entre a mente de Jesus e a dos homens
é que a mente Dele não tinha os efeitos do pecado.
A alma é composta por
emoções, vontade e intelecto.
32I.E.P Missionária18/6/2013
33. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
A mente humana de Jesus não conhecia aquilo
que era exclusivo da mente divina (Mc 13:32).
Mediante a ação divina sobre a mente humana
de Jesus era que Ele conhecia as coisas sobrenaturais
(Lc 2:47; Lc 2:49).
Exemplos:
Jesus conhecia o caráter de Natanael (Jo 1:47);
33I.E.P Missionária18/6/2013
34. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus sabia que Lazáro estava morto, embora a
noticia que Lhe deram era de que seu amigo estava
doente (Jo 11:3-11); e
Jesus antecipadamente afirmou que Pedro
encontraria dinheiro dentro de um peixe (Mt
17:27), etc.
34I.E.P Missionária18/6/2013
35. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2 - Jesus possuia emoções
As emoções são características dos seres
racionais, sejam eles homens, anjos e o próprio Deus.
6.2.1 – Jesus demonstrou alegria
Jesus foi um homem marcado por dores e
sofrimento (Is 53:3), mas também foi marcada por
alegria.
35I.E.P Missionária18/6/2013
36. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Através dos discípulos, Ele ensinou que o homem
deveria estar contente sempre (Fp 4:11; 1TS 5:16).
O próprio Jesus se alegrava com os discípulos (Lc
10:21).
6.2.2 - Jesus demonstrava admiração
A admiração é um sentimento puramente humano e
Jesus a demonstrou mediante a fé encontrada em um
gentio (Mt 8:8-10).
36I.E.P Missionária18/6/2013
37. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.3 - Jesus demonstrou compaixão
A compaixão é o reflexo da imagem de Deus no
homem. A compaixão é um sentimento que surge
mediante alguma situação de miséria, seja ela
espiritual, física ou social.
Exemplos:
a) Jesus teve compaixão de um leproso, desprezado e
segregado da sociedade (Mc 1:40:41);
37I.E.P Missionária18/6/2013
38. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
b) Jesus teve compaixão de um grupo de pessoas que
andavam sem direção (Mc 6:34-44); e
c) Jesus teve compaixão das pessoas que estavam sem
comer há 3 dias (Mc 8:2).
6.2.4 - Jesus demonstrou tristeza
Vendo a família de Lázaro triste por causa de sua
morte, Jesus também chorou pela morte de seu amigo (Jo
11:33-35).
38I.E.P Missionária18/6/2013
39. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.5 – Jesus demonstrou ira
Jesus ficou irado ao ver o comércio que estavam
realizando no Templo. A ira é um sentimento humano que
foi demonstrada por Jesus em defesa da santidade e
reverência em relação a Deus (Jo 2:15-17).
O que Jesus
pensaria da
igreja hoje?
39I.E.P Missionária18/6/2013
40. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.6 – Jesus possuia volições humanas
Jesus, mediante sua natureza humana, possuia
vontades diferentes da vontade divina (Mt 26:39).
“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu
rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este
cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres
(Mt 26:39)”.
Volição significa o ato pela qual a vontade se determina
Vontade humana de
Jesus
Vontade divina do Pai
4018/6/2013
41. 6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Neste trecho do livro de Mateus é possível verificar
duas vontades: a vontade humana de Jesus e a
vontade divina do Pai.
Assim como as duas naturezas em Jesus pensam
diferente, sentem diferente, as volições também são
diferentes.
Entretanto, a vontade divina sempre terá
preeminência sobre a vontade humana (Jo 6:38).
41I.E.P Missionária18/6/2013
42. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
4218/6/2013
43. 7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA
Se Jesus fosse somente um homem ele não poderia
fazer o que veio fazer em favor da humanidade.
7.1 – Jesus tinha que ser Deus para ser um Salvador
A sua divindade o capacitou para trilhar o caminho
oposto deixado por Adão. A sua natureza divina o fez
vencer a morte e oferecer a vida eterna ao ser humano
(Jo 17:2; Hb 2:14)
43I.E.P Missionária18/6/2013
44. 7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA
7.2 – Jesus tinha que ser divino para oferecer um sacrificio
de valor infinito
Um Redentor que fosse somente um homem, ainda
que santo, sem pecado e perfeito, poderia redimir apenas
uma única pessoa. Seria um sacrificio finito.
Ao assumir a natureza humana, Jesus estava tomando
o lugar de muitos para resgatar vidas através de sua
própria vida. Foi um sacrificio infinito que ainda oferece
salvação à humanidade.
4418/6/2013
45. 7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA
7.3 – Jesus tinha que ser divino para suportar a ira divina
Os homens como forma de aplacar a ira de Deus
ofereciam holocaustos para cobrirem seus pecados,
porém isso não era suficiente.
No entanto, Jesus veio para libertar os homens da
condenação de uma vez por todas e para que isso
acontecesse o Redentor não poderia ser somente
humano, pois não teria forças para aguentar a ira divina
(Hb 10:11-12).
4518/6/2013
46. 7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA
7.4 – Jesus tinha que ser divino para aplicar sua obra
ao seu povo
Somente um Redentor divino poderia satisfazer
eternamente a justiça de Deus. A justificação é
oferecida a todos aqueles que aceitam a salvação
proporcionada por Jesus Cristo (Rm 4:25).
4618/6/2013
47. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
4718/6/2013
48. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.1 – A divindade de Jesus é comprovada por Seu nome
O nome de Jesus por si só prova sua divindade:
4818/6/2013
JESUS É a forma grega do hebraico
Jehoshua, Joshua (Js 1:1; Zc 3:1) e
significa salvação ou redenção.
CRISTO É o nome oficial do Messias
(Maschiach) e significa ―UNGIDO‖.
49. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos
A divindade de Jesus também é provada por atributos que
são exclusivos de Deus:
Onipotência: é aquele que pode tudo; todo-poderoso. O
poder de Jesus é ilimitado e esse poder foi demonstrado
quando:
Acalmou a tempestade (Mt 8:26-27);
Multiplicou pães e peixes (Mt 14:19);
Transformou água em vinho (Jo 2:1-11);
Fazia sinais e maravilhas (Mt 28:18).
4918/6/2013
50. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos
Onisciência: é a capacidade de saber tudo
infinitamente, incluindo
pensamentos, sentimentos, vida, passado, presente, fu
turo etc.
Jesus conhecia os pensamentos (Mc 2:8);
Jesus sabia quem o haveria de traí-lo (Jo 6:64);
Conhecia os sentimentos de Natanael (Jo 1:47-48).
5018/6/2013
51. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos
Onipresença: é a capacidade de estar em todos
os lugares ao mesmo tempo. Esse é o único dos
atributos divinos que não foi manifesto por Jesus em
sua vida terrena.
No entanto, Jesus deixa bem claro sua
onipresença (Mt 18:20; Mt 28:20).
5118/6/2013
52. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos
Eternidade: Jesus possui em si a imortalidade e a
incapacidade de morrer (Jo 1:4; Jo 5:26). É fato que a
missão de Jesus incluia sua morte, entretanto a morte
não podia detê-lo (Jo 2:19).
5218/6/2013
53. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos
Imutabilidade: é um atributo divino segundo o qual
Deus não pode mudar (Hb 13:8; Ml 9:6; Tg 1:17). Por
causa dessa imutabilidade, Jesus é totalmente
confiável.
5318/6/2013
É por isso que
confiamos nas
promessas de Deus
54. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.3 – A divindade de Jesus é provada por Suas obras
A divindade de Jesus também é provada por suas
obras:
A criação (Jo 1:3; Cl 1:16);
Preservação do universo (Cl 1:17; Hb 1:3);
Perdão dos pecados (Lc 7:48);
Ressurreição dos mortos (Jo 5:25; Fp 3:21);
Cura dos enfermos (Mt 9:21);
Sujeitou os espíritos (Lc 8:26-34); etc.
5418/6/2013
55. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.4 – A co-essencialidade de Jesus com seu Pai aponta para a
sua divindade
Jesus é idêntico ao Pai, não como pessoa, mas em essência
(divina)
8.4.1 – Crer em Cristo é o mesmo que crer no Pai
É tão grande a identidade entre o Pai e Jesus Cristo que não
se pode ter fé em um e não ter em outro (Jo 12:44; Jo 14:1). Essa
fé não está relacionada a pessoa de Cristo, e sim a sua natureza
divina.
5518/6/2013
56. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.4.2 – Ver Jesus é o mesmo que ver ao Pai
Jesus quando afirma que quem o vê, vê o Pai (Jo 12:45) não
está falando da forma física, pois a divindade não possui um
elemento material em sua constituição.
Jesus é a expressão perfeita do Pai (Hb 1:3) e qualquer um
que quisesse ver ao Pai era só olhar para Jesus (Jo 14:9).
5618/6/2013
Jesus refletia em si a natureza do Pai, afinal ambos
possuem a natureza divina
57. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.4.3 – Odiar a Cristo é o mesmo que odiar ao Pai
Aquele que ama ao Pai também ama ao Filho, e quem
odeia a Cristo também odeia ao Pai (Jo 15:23-24).
Não há como separar o amor ao Filho do amor ao Pai
porque o que se faz a um se faz também ao outro por
causa da mesma essência.
5718/6/2013
58. 8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS
8.4.4 – Receber a Cristo é o mesmo que receber ao Pai
Não há como crer em Deus ou recebê-lo na vida sem
que se receba a Cristo pela fé (Jo 1:12).
Aquele que recebe as palavras de Jesus recebe as
palavras do Pai, porque Jesus falou aquilo que o Pai lhe
ordenara (Jo 12:47-50).
Receber a Cristo é o mesmo que receber ao Pai porque
não são duas pessoas distintas, mas o o mesmo Deus.
5818/6/2013
59. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
5918/6/2013
60. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1 – O contraste entre as duas naturezas de Cristo
6018/6/2013
De acordo com a natureza divina
o Redentor é:
De acordo com a natureza
humana o Redentor era:
Infinito Finito
Independente Dependente
Imutável Mutável
Não sujeito ao espaço Sujeito ao espaço
Não sujeito ao tempo Sujeito ao tempo
Não passível de tentação Passível de tentação
Todo-poderoso Com fraquezas
Conhecimento ilimitado Conhecimento limitado
61. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.2 – Jesus era ao mesmo tempo infinito e finito
A infinidade é um atributo exclusivo de Deus não
comunicável ao homem. Esté é um atributo que não foi
utilizado por Jesus durante sua vida na terra.
Jesus como homem era finito, pois passou a existir no
tempo e no espaço. Essa finitude é derivada de Maria, sua
mãe.
6118/6/2013
62. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.3 – Jesus era ao mesmo tempo independente e dependente
A independência é um atributo exclusivo de Deus.
Jesus é auto-suficiente, tem existência por si mesmo e se
basta. A vida está em si mesmo (Jo 5:26; Jo 14:6).
Jesus como homem era dependente. Ele necessitou de
cuidados de seus pais, necessitou de
alimentação, precisava beber, necessitava de descanso
etc. 6218/6/2013
63. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.4 – Jesus era ao mesmo tempo imutável e mutável
A imutabilidade é um atributo exclusivo de Deus. Jesus
é sempre constante (Hb 13:8); o seu amor é imutável, pois
Ele ama até o fim (Jo 13:1).
Jesus como homem era mutável. Está relacionada a
capacidade humana em desenvolver-se, crescer,
aperfeiçoar-se e amadurecer.
6318/6/2013
64. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.5 – Jesus era ao mesmo tempo não sujeito ao espaço e sujeito ao
espaço
Jesus em sua natureza divina não é sujeito ao espaço. Ele
pode estar em qualquer lugar ao mesmo tempo (Mt 18:20; Mt
28:20).
Jesus em sua natureza humana ocupou espaço e estava
preso nele. Enquanto esteve fisicamente na terra, sempre ficou
em um único lugar onde a sua natureza humana condicionava
ficar.
6418/6/2013
65. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.6 – Jesus era ao mesmo tempo eterno e temporal
Nunca houve um tempo em que o Redentor não tenha
existido com respeito a sua natureza divina. Ele já existia
antes de haver tempo (Cl 1:17)
Como homem, Jesus estava sujeito ao tempo desde de
seu nascimento. Todo ser humano é temporal e Jesus
também era temporal, pois entre outras coisas, sua vida na
terra teve um inicio e um fim.
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66. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.7 – Jesus era ao mesmo tempo não sujeito a tentação e sujeito a
tentação
A tentação é uma impossibilidade para a natureza divina de
Jesus porque não há nada que Ele possa cobiçar (Tg 1:13). Jesus é
superior e não pode ser tentado pelo inferior.
Jesus em sua natureza humana foi tentado devido a sua
dependência. Quando Ele foi tentado no deserto estava sem as
coisas básicas para sua existência. Ele foi tentado a fugir da dor
quando os soldados romanos disseram para Ele descer da cruz.
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67. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.8 – Jesus era ao mesmo tempo força e fraqueza
Segundo a sua natureza divina, Jesus exerce domínio sobre
cada esfera do universo que Ele criou. Ele mudou a água em
vinho; multiplicou pães e peixes (Jo 6:1-14); acalmou águas e
ventos (Mt 8:23-27); curou enfermos (Jo 4:46-54): etc.
A fraqueza é caracteristica das coisas que são criadas.
Jesus sentiu fome, sede e cansaço, além de sofrer como
substituto do homem na cruz.
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68. 9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
9.1.9 – Jesus era ao mesmo tempo onisciente e limitado em
conhecimento
A mente divina não possui limitação e ninguém é
capaz de conhecê-la (Rm 11:34; Is 55:8).
A mente humana pensa limitadamente, pensa
sucessivamente (uma coisa de cada vez); adquire
conhecimento e se desenvolve.
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69. AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
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70. 10 – OS OFICIOS DE JESUS
Os oficios de Jesus são:
1 – Profeta
2 – Sacerdote
3 - Rei
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71. 10 – OS OFICIOS DE JESUS
10.1 – Profeta
O trabalho do profeta era o de ser o porta-voz de
Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus e
orientava o povo no caminho traçado por Deus.
Jesus foi um profeta (Dt 18:15; Jo 6:14; At 3:22).
Durante sua vida Ele mostrou Deus ao homem, bem
como a sua vontade para a humanidade.
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72. 10 – OS OFICIOS DE JESUS
10.2 – Sacerdote
O sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e
consagrada (Hb 5:4) para representar os homens diante de
Deus e oferecer sacrificios para asseguar o favor divino.
Jesus foi o perfeito sacerdote e teve o ápice de seu
sacerdócio na cruz do calvário (Hb 10:12-14). O sacrificio
de Jesus é único e definitivo (Hb 10:10).
Além disso, Jesus continua intercedendo por seu povo
(Hb 7:25; 1Jo 2:1-2)
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73. 10 – OS OFICIOS DE JESUS
10.3 – Rei
Jesus é o rei profetizado no Antigo Testamento
para governar as nações com justiça e prosperidade
(Is 11:1-9). O próprio Jesus afirmou ser rei (Jo 18:36-37).
Na ascensão, Ele foi coroado e entronizado como
rei (Ef 1:20-22; Ap 3:21) e seu reinado será pleno após o
período escatológico (Ap 11:15).
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74. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABIBLIA. Qual o significado da palavra logos. Disponível em <
http://www.abiblia.org/ver.php?id=674&id_autor=2&id_utente=&ca
so=perguntas>. Acesso em 30 de abril de 2012.
ASSIS, L.S. As Teofanias e a encarnação do verbo. Disponível em
<http://www.atosdois.com.br/print2.php?codigo=3416>. Acesso em
30 de abril de 2012.
CRISTOLOGIA. Bibliologia/Cristologia. Disponível em
http://pt.wikibooks.org/wiki/Bibliologia/Cristologia. Acesso em 30 de
maio de 2012.
Martins, V. G. As Duas Naturezas do Redentor. 1º ed. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, 2003.
VIVOS! O Termo Jeová na Bíblia. Disponível em <
http://www.vivos.com.br/184.htm>. Acesso em 30 de abril de 2012.
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