3. A Humanidade de Cristo - Características
O nascimento
virginal.
Mt 1.18-20;
Lc 1.35; Gn 3.15; Gl
4.4-5
Jesus possuía um
corpo humano.
Lc 2.7-52; Jo 4.6; Mt
4.2; Lc 23.46; Lc
24.42; Jo 20.17, Jo
20, 27; 21.9, 13
Jesus possuía uma
mente humana.
Lc 2.52;
Hb 5.8; Mc 13.32
Impecabilidade.
Lc 2.40; Jo 8.46; At
2.27; 3.14; 4.30; At
7.52; 13.35; 2Co
5.21; Hb 4.15
As pessoas
próximas de Jesus
consideravam-no
apenas humano.
Mt 4.23-25; Mt13.
53-58; Mc 6.3; Jo
7.5
Jesus possuía alma
humana e emoções
humanas.
Jo 12.27; Jo 13.21;
Mt 26.38; Hb 5.7; Tg
1.13.
4. I Possibilitar uma obediência representativa.
II Ser um sacrifício substitutivo.
III Ser o único mediador entre Deus e os homens.
IV Ser nosso exemplo e padrão na vida.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente
humano?
5. Jesus Cristo: O Deus Homem
Jo 20.25-27; Lc 24.39-42;
At 1.11; 1Co 9.1; 15.8;
Ap 1.13; Mt 26.29
6. As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo
A palavra Deus (Theos)
atribuída a Cristo.
Jo 1.1; 1.18; Rm 9.5; Tt
2.13; Hb 1.8; 2 Pe
1.1.
A palavra Senhor (kyrios)
atribuída a Cristo.
Mt 13.27; 21.30; 27.63;
Jo 4.11; Mt 6.24; 21.40;
Lc 2.11
7. Sinais de que Jesus Possuía Atributos
de Divindade
Onipotência
Mt 8.26-27 Onisciência
Mc 2.8
Onipresença
Mt 28.20 Imortalidade
Jo 2.19
8. Por que é necessária a divindade de Jesus?
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
I Só alguém que fosse Deus infinito poderia arcar com toda a pena de todos os
pecados de todos os que cressem nele. Qualquer criatura finita não seria capaz de
arcar com tal pena.
II A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a mensagem das Escrituras é moldada
para mostrar que nenhum ser humano, nenhuma criatura, jamais conseguiria salvar o
homem — só Deus mesmo poderia.
III Só alguém que fosse verdadeira e plenamente Deus poderia ser o mediador
entre Deus e homem (1Tm 2.5), tanto para nos levar de volta a Deus como também
para revelar Deus de maneira mais completa a nós (Jo 14.9).
9. Concepções Inadequadas sobre a Divindade de
Cristo na História da Teologia
Apolinarismo
Idéia de que a pessoa de Cristo possuía
um corpo humano, mas não uma mente
ou um espírito humano, e que a mente e
o espírito de Cristo provinham da
natureza divina do Filho de Deus.
Nestorianismo
Doutrina de que havia duas pessoas
distintas em Cristo, uma pessoa humana
e outra divina.
Monofisismo
(Eutiquianismo)
Idéia de que Cristo possuía só uma
natureza.
10. “Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
A Definição de Calcedônia (451 d.C.)
11. A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis
Natureza humana sem
pecado
Natureza plenamente
divina
Uma natureza não anula a outra.
12. “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.”
Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o que
era (ou seja, plenamente divino), ele também se tornou o
que não fora antes (ou seja, também plenamente
humano). Jesus não deixou nada de sua divindade quando
se tornou homem, mas assumiu a humanidade que antes
não lhe pertencia.
Resumo Sobre a Divindade e Humanidade
de Cristo
13. A Obra Perfeita
Da natureza divina para a
natureza humana
Ainda que a natureza
humana de Jesus não tenha
mudado em seu caráter
essencial, porque ela foi
unida à natureza divina na
pessoa única de Cristo, a
natureza humana de Jesus
obteve:
Dignidade para ser
cultuada.
Incapacidade de
pecar.
14. A Obra Perfeita
A natureza humana para a
natureza divina
A natureza humana de
Jesus lhe deu:
A capacidade de
experimentar o
sofrimento e a
morte.
A capacidade de ser
nosso sacrifício
substitutivo.
15. A Expiação
Expiação é a obra que Cristo
realizou em sua vida e morte para
obter nossa salvação.
Wayne Grudem
16. Aspectos Teológicos da Expiação
Causa
O amor e a justiça de Deus.
Jo 3.16; Rm 3.25
Necessidade
A expiação não era absolutamente necessária,
mas, como “conseqüência” da decisão divina de
salvar alguns seres humanos, a expiação era
absolutamente necessária.
2Pe 2.4; Mt 26.39; Lc 24.25-26; Rm 3.26;Hb 2.17.
Natureza
Jesus obedeceu ao Pai em nosso lugar e cumpriu
de maneira perfeita as exigências da lei.
17. A obediência de Cristo por nós.
“Obediência ativa”
Cristo vivei uma vida de perfeita
obediência a Deus obtendo justiça por
nós. Ele obedeceu à lei ao longo de
toda a sua vida por nós, e os méritos de
sua perfeita obediência foram contados
em nosso favor.
Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt 3.15
As Conseqüências da Expiação
18. A Situação do Homem A Obra de Cristo
Estamos escravizados ao
pecado e ao reino de Satanás. Sacrifício
Merecemos morrer como
castigo pelo pecado. Propiciação
Merecemos receber a ira de
Deus contra o pecado. Reconciliação
Estamos separados de Deus
pelos nossos pecados. Redenção
Os Efeitos da Obra de Cristo
19. Termos Teológicos do Novo Testamento
Sacrifício
Cristo morreu como sacrifício por nós.
Hb 9.26
Propiciação
Cristo morreu como propiciação pelos
nossos pecados. 1Jo 4.10
Reconciliação
Cristo nos trouxe de volta à comunhão com
Deus. 2Co 5.18-19
Redenção
Cristo pagou o preço pela nossa libertação
do pecado. Hb 2.15
20. Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo
O castigo foi infligido
por Deus Pai
2Co 5.21; Is 53.10;
Rm 5.8
Não um sofrimento
eterno, mas um
pagamento integral
Is 53.11; Jo 19.30; Rm 8.1
O significado do sangue
de Cristo
1Pe 1.18-19; Hb 9.14; 1Jo
1.7; Ap 1.5b
21. Teorias na História da Teologia Sobre a Expiação
(Algumas dessa heresias duram até hoje)
A teoria do resgate pago a
Satanás
Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.)
O resgate que Cristo pagou para
nos redimir foi dado a Satanás,
em cujo reino se encontravam
todas as pessoas devido ao
pecado.
22. Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação
A teoria da influência moral
Pedro Abelardo (1079-1142)
Sustenta que Deus não exige o
pagamento de um castigo pelo
pecado, mas que a morte de Cristo
era simplesmente um modo pelo
qual Deus mostrou o quanto amava
os seres humanos ao identificar-se,
até a morte, com os sofrimentos
deles.
23. Teorias na História da Teologia Sobre a
Expiação
A teoria do exemplo
Ensinada pelos socinianos,
seguidores de Fausto Socino
(1539-1604)
A morte de Cristo nos provê de
exemplo de como devemos
confiar em Deus e obedecer-lhe
de modo perfeito, mesmo que
essa confiança e obediência nos
levem a uma morte horrível.
24. Teorias na História da Teologia Sobre a
Expiação
A teoria governamental
Ensinada por Hugo Grotius
(1583-1645).
Demonstração divina do fato
de que as leis de Deus foram
infringidas, e isso exigia
reparação.
25. Evidências do Novo Testamento
Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25
Ressurreição e Ascensão
26. O Significado Doutrinário da Ressurreição
A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração
1Pe 1.3; Ef 2.5-6; Cl 3.1; Fp 3.10; Rm 6.4, 11
A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação
Rm 4.25; Fp 2.8-9; Rm 4.2; Ef 2.6
A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber
igualmente corpos ressurretos perfeitos
1Co 6.14; Jo 20.27
27. Cristo subiu para um lugar
At 1.3; Lc 24.50
Cristo recebeu mais glória e honra
como Deus-Homem
1Tm 3.16; Hb 1.4; Ap 5.12
A Ascensão
28. Cristo assentou-se à destra de Deus
Hb 1.3; Ef 1.20-21; 1Pe 3.22
A ascensão de Cristo tem importância
para nossa vida
2Co 10.4; Hb 2.5-8; Ap 2.26-28
A Ascensão
30. Cristo como Profeta
Ele é aquele sobre quem foram
feitas as profecias do Antigo
Testamento. Ele não era
meramente um mensageiro da
revelação de Deus, mas era ele
mesmo a fonte da revelação de
Deus.
Lc 7.16; Jo 4.19; Dt 18.15, 18; Jo
6.14; 7.40; Hb 1.1-2
31. Cristo como Sacerdote
Jesus tornou-se nosso grande
sumo sacerdote, ofereceu um
sacrifício perfeito pelo pecado
e nos aproxima continuamente
de Deus e ora continuamente
por nós.
Hb 9.24, 10.4; Lc 23.45; Rm
8.34
32. Cristo como Rei
Após sua ressurreição,
Deus Pai deu a Jesus
muito maior autoridade
sobre a igreja e sobre o
universo.
Mt 28.18; 1Co 15.25; 2Ts
1.7-10; Ap 19.11-16
33. A Obra do Espírito Santo
O Espírito Santo
Dá poder
Sl 104.30; Jó 34.14-15; Jo 3.6-7; 2Co 3.6;
At 10.44-47; Mt 1.18, 20
Purifica
Jo 16.8-11; At 7.51; 1Co 6.11; Tt 3.5; Mt 3.11; Lc
3.16; Gl 5.22-23
Revela
Nm 24.2; Ez 11.5; Zc 7.12; Mt 22.43; At 1.16;
1Pe 1.21; Jo 16.13
Unifica
Jl 2.28-32; At 2.44-47; 2Co 13.13; Fp 2.1-2;
Ef 2.18; 1Co 12.11; Gl 5.18; Cl 3.14
Dá evidência da presença e
bênção de Deus
Jo 3.34; Jz 13.25; 1Sm 16.14; Is 63.10; At 7.51;
1Ts 5.19; 1Co 6.19-20; At 5.3; Hb 10.29