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Introcução
Há inúmeros pontos da cristologia dignos de ocupar a
mente e o coração de todos os seres humanos. O
nosso espaço aqui é exíguo para um estudo completo.
Temos de nos contentar com alguns pontos relevantes
sobre a verdadeira identidade de Jesus. A provisão do
Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em
Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo
Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo
na história da redenção, nas suas instituições e festas.
O nosso enfoque aqui é a verdadeira identidade Jesus.
I - O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
1. O Filho de Deus.
O apóstolo João explica o motivo que o levou a escrever o seu
evangelho com as seguintes palavras: "Estes, porém, foram escritos
para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20.31). Temos aqui dois pontos
importantes. O primeiro é sobre a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e
o Filho de Deus; o outro é o motivo dessa revelação, a redenção de
todo aquele que crê nessa verdade. É de toda importância saber o
significado do título "Filho de Deus". A profecia de Isaías anuncia:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu" (Is 9.6). Note
que o menino nasceu, mas o Filho, segundo a palavra profética, não
nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse menino aconteceu em
Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5, 24), pois
transcende a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas as
coisas subsistem por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta
aos arianistas, referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não seria Pai
se não existisse o Filho".
2. Significado.
O significado do termo "filho" nas Escrituras é amplo, e
uma das acepções diz respeito à mesma natureza do pai
(Jo 14.8,9). Quando Jesus se declarou Filho de Deus, Ele
estava reafirmado sua divindade, e os judeus entenderam
perfeitamente a mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse:
"Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). E, mais adiante, no
mesmo debate com os judeus, Jesus esclareceu o que
significa ser Filho de Deus: "àquele a quem o Pai santificou
e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse:
Sou Filho de Deus?" (Jo 10.36). Alegar que Jesus não é
Deus, mas o Filho de Deus, como fazem alguns, é uma
contradição.
3. Significado de "unigênito" (v.14b).
A etimologia do termo "unigênito", monogenés, em grego,
indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes
no Novo Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38),
uma em Hebreus (11.17) e as outras cinco em referência a
Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1 Jo 4.9). O
vocábulo vem de monós, "único", e de genés, que nos
parece derivar de genós, "raça, tipo", e não necessariamente
do verbo gennao, "gerar". Então, unigênito, quando
empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo
Niceno: "E [cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de
Deus, o Unigênito do Pai, que é da substância do Pai, Deus
de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus,
gerado, não feito, de uma só substância com o Pai".
II - A DEIDADE DO FILHO DE DEUS
1. O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O "Verbo" é a Palavra, do grego Logos. O termo "Deus" aparece
duas vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: "e o
Verbo estava com Deus". Aqui temos uma indicação do
relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes
mesmo da fundação do mundo. A preposição grega pros, usada
para "com" nessa segunda cláusula, diz respeito ao plano de
igualdade e intimidade, face a face, além de mostrar a distinção
entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o sabelianismo. A
segunda referência,"e o Verbo era Deus", aponta para o Filho. Não
se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que ao apóstolo
foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído
na essência una e indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto
do Pai (Jo 8.17,18; 2 Jo 3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo
transmitiu essa verdade, ao dizer que "para nós há um só Deus, o
Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor,
Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele" (1 Co 8.6).
Trata-se do monoteísmo cristão.
2. Reações à divindade de Jesus.
É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os
demais, eram judeus e foram criados num contexto
monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma
outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de
Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do
Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade
com o Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos
judeus como protesto (Jo 5.18; 8.58,59; 10.30-33). Mesmo
assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com
ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo
20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1 Jo 5.20).
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ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo
20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1 Jo 5.20).
III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
1. "E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14a).
O prólogo do Evangelho de João começa com a divindade
de Jesus e conclui com a sua humanidade. O Senhor Jesus
Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem. A sua
divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta
e indireta, nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal
abundância de detalhes que infelizmente não é possível
mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A
encarnação do Verbo significa que Deus assumiu a forma
humana. A concepção e o nascimento virginal de Jesus (Is
7.14; Mt 1.12) são obra do Espírito Santo (Mt 1.20; Lc
1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1 Tm 3.16).
2. Características humanas.
Assim como as Escrituras revelam a deidade absoluta de
Jesus, da mesma forma elas ensinam que Ele é plenamente
homem: "Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5). Há abundantes
e incontestáveis provas de sua humanidade, ou seja, de
que Ele nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu nascimento
é contado com detalhes nos dois primeiros capítulos de
Mateus e de Lucas. Ele cresceu em estatura física e
intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede, sono e cansaço
(Mt 4.2; 8.24; Jo 4.6; 19.28).
3. Necessidade da encarnação do Verbo.
Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou
na humanidade por meio do casal Adão e Eva, seres humanos,
e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser vencido também
por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se
homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e
venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que
todo o gênero humano está condenado; que o homem está
perdido e debaixo da maldição do pecado (Sl 14.2,3; Rm 3.23).
Todos são devedores, por isso, ninguém pode pagar a dívida do
outro. A Bíblia afirma que somente Deus pode salvar (Is 43.11).
Então, esse mesmo Deus tornou-se homem, trazendo-nos o
perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que
promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14).
CONCLUSÃO
O Senhor Jesus Cristo é a mais controvertida de todas as
personagens da História porque é o único que é o
verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua
verdadeira identidade só é possível pela revelação (Mt
16.17; 1 Co 12.3). Isso revela a sua divindade.
Acesse o site
www.escola-dominical.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Oliveira

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Lição 04 - O senhor e salvador Jesus Cristo

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  • 6. Introcução Há inúmeros pontos da cristologia dignos de ocupar a mente e o coração de todos os seres humanos. O nosso espaço aqui é exíguo para um estudo completo. Temos de nos contentar com alguns pontos relevantes sobre a verdadeira identidade de Jesus. A provisão do Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo na história da redenção, nas suas instituições e festas. O nosso enfoque aqui é a verdadeira identidade Jesus.
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  • 8. I - O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS 1. O Filho de Deus. O apóstolo João explica o motivo que o levou a escrever o seu evangelho com as seguintes palavras: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20.31). Temos aqui dois pontos importantes. O primeiro é sobre a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho de Deus; o outro é o motivo dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê nessa verdade. É de toda importância saber o significado do título "Filho de Deus". A profecia de Isaías anuncia: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu" (Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo a palavra profética, não nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse menino aconteceu em Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5, 24), pois transcende a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta aos arianistas, referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não seria Pai se não existisse o Filho".
  • 9.
  • 10. 2. Significado. O significado do termo "filho" nas Escrituras é amplo, e uma das acepções diz respeito à mesma natureza do pai (Jo 14.8,9). Quando Jesus se declarou Filho de Deus, Ele estava reafirmado sua divindade, e os judeus entenderam perfeitamente a mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). E, mais adiante, no mesmo debate com os judeus, Jesus esclareceu o que significa ser Filho de Deus: "àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?" (Jo 10.36). Alegar que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus, como fazem alguns, é uma contradição.
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  • 12. 3. Significado de "unigênito" (v.14b). A etimologia do termo "unigênito", monogenés, em grego, indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38), uma em Hebreus (11.17) e as outras cinco em referência a Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1 Jo 4.9). O vocábulo vem de monós, "único", e de genés, que nos parece derivar de genós, "raça, tipo", e não necessariamente do verbo gennao, "gerar". Então, unigênito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo Niceno: "E [cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai".
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  • 15. II - A DEIDADE DO FILHO DE DEUS 1. O Verbo de Deus (Jo 1.1). O "Verbo" é a Palavra, do grego Logos. O termo "Deus" aparece duas vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: "e o Verbo estava com Deus". Aqui temos uma indicação do relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da fundação do mundo. A preposição grega pros, usada para "com" nessa segunda cláusula, diz respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a face, além de mostrar a distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o sabelianismo. A segunda referência,"e o Verbo era Deus", aponta para o Filho. Não se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que ao apóstolo foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído na essência una e indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo 8.17,18; 2 Jo 3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao dizer que "para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele" (1 Co 8.6). Trata-se do monoteísmo cristão.
  • 16.
  • 17. 2. Reações à divindade de Jesus. É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com o Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo 5.18; 8.58,59; 10.30-33). Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1 Jo 5.20).
  • 18.
  • 19. 2. Reações à divindade de Jesus. É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com o Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo 5.18; 8.58,59; 10.30-33). Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1 Jo 5.20).
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  • 22. III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS 1. "E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14a). O prólogo do Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua humanidade. O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem. A sua divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta e indireta, nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal abundância de detalhes que infelizmente não é possível mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A encarnação do Verbo significa que Deus assumiu a forma humana. A concepção e o nascimento virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.12) são obra do Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1 Tm 3.16).
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  • 24. 2. Características humanas. Assim como as Escrituras revelam a deidade absoluta de Jesus, da mesma forma elas ensinam que Ele é plenamente homem: "Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5). Há abundantes e incontestáveis provas de sua humanidade, ou seja, de que Ele nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu nascimento é contado com detalhes nos dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas. Ele cresceu em estatura física e intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede, sono e cansaço (Mt 4.2; 8.24; Jo 4.6; 19.28).
  • 25.
  • 26. 3. Necessidade da encarnação do Verbo. Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por meio do casal Adão e Eva, seres humanos, e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser vencido também por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está condenado; que o homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (Sl 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma que somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se homem, trazendo-nos o perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14).
  • 27.
  • 28.
  • 29. CONCLUSÃO O Senhor Jesus Cristo é a mais controvertida de todas as personagens da História porque é o único que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira identidade só é possível pela revelação (Mt 16.17; 1 Co 12.3). Isso revela a sua divindade.
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  • 32.
  • 33. Acesse o site www.escola-dominical.com Produção dos slides Pr. Ismael Oliveira

Notas do Editor

  1. Estudaremos hoje mais uma vez a identidade de Jesus, quando falamos sobre a identidade de Jesus precisamos rever alguns conceitos formados ao longo dos anos pelo religiosíssimo sistema em que vivíamos, quebrar alguns protocolos e enxerga-lo em sua plenitude tanto humana, quanto divina. Veremos que na abertura do versículo do Evangelho de João, ele chamou o Filho de Deus de “a Palavra. ” Como “a Palavra”, o Filho de Deus totalmente transmite e comunica quem é Deus. Gn: 1:1
  2. A revelação do filho de Deus a humanidade não acontece em seu nascimento em Belém, mas sim desde a antiguidade nos relatos bíblicos e detalhes sobre as profecias ao longo do tempo (Is. 7. 14) nos mostra o nome “Emanuel” Deus conosco Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. Isaías 7:14 (Miqueias 5. 2). E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2 Ao observarmos a leitura bíblica já podemos entender que Sua existência no começo, no princípio era a Palavra, isso revela sua existência não apenas antes de sua encarnação, mas antes de todo tempo. O início dos tempos em que todas as criaturas foram produzidas e trazidas encontramos esta Palavra eterna em ser. O mundo era desde o início, mas a Palavra estava no começo. A eternidade geralmente é expressa por estar antes da fundação do mundo, como relata o Salmista (Sl 90:2) Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus Salmos 90:2
  3. Filho (do latim: filius) é o nome que se dá aos descendentes em relação aos seus respectivos pai e mãe, muito embora o termo também seja utilizado como vocativo em conversas informais, especialmente entre pessoas com um certo grau de intimidade. Quando lemos, Ele é a imagem do Deus invisível (Cl. 1. 15), O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Colossenses 1:15 a imagem expressa da substância de Deus (Hb 1. 3) podemos entender em uma rápida analise o quanto o Espirito conduzia os escritores ao entendimento de que o primogênito de Adonai realmente esteve entre os homens. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Hebreus 1:3 Na Trindade, o Filho não só revela Deus, mas também revela a realidade de Deus, que é um tema central em todo o Evangelho de João. João usou um título semelhante em sua primeira epístola: “A Palavra da vida” (1 João 1.1-3), e em No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1-3 (Ap. 19.11-16), Jesus é apresentado como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que tem um nome nEle: “a Palavra de Deus.” E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. Apocalipse 19:11-16
  4. A palavra Consubstancialidade é composta por duas partículas: homo e ousios, ambas do vocabulário grego. O termo homo significa o mesmo e o termo ousios significa essência, substância. Assim sua definição seria ALGO DA MESMA SUBSTÂNCIA, COM A MESMA ESSÊNCIA, nos mostrando que realmente Ele é o único de Deus entre os homens. Podemos entender o equívoco da revista ao dizer que Jesus não foi gerado, do grego “Gennao”, realmente Ele não foi gerado por Deus, mas sim por Maria, Ele por si só já existia, Ele por si só já existia, do grego “monogenés” que é “monós, único” e “genes, raça, tipo” isso é deidade. (Tese que Ele só existia Após Maria cai por terra).
  5. Deidade é o conjunto de forças ou intenções que materializam a divindade. A deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. palavra nos leva e nos mostra que Jesus é a materialização de Deus em nosso meio, antes de vir para a Terra, “a Palavra” viveu no princípio com Deus e era o próprio Deus. Este é um paradoxo além de uma explicação: como pode alguém estar com Deus e ainda assim ser Deus? O que se reúne a partir do primeiro versículo é que “a Palavra”, que é tanto o Filho de Deus e Deus, viveu em comunhão face a face com Deus Pai. O último versículo do prólogo (João 1.18) nos diz que o filho estava no seio do Pai. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. João 1:18 Na oração de intercessão de Jesus (João 17) Ele revelou que o pai o amava antes da fundação do mundo. Não podemos imaginar a extensão da sua união e comunhão entre ambos, pois ainda estamos em um plano carnal.
  6. Não é licito a um judeu ter outro Deus se não Adonai, porque então os discípulos e demais seguidores apoiaram Jesus? Simples, pelo fato de em todo o tempo Ele mesmo exaltar o pai celeste e não a si mesmo, logo todos entenderam o plano do Pai ainda em uma atmosfera carnal, e declarar sua identidade entre os homens.
  7. O texto de (2 Pe 1. 1,2) nos mostra que somente quem está em conexão com o Pai, Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; 2 Pedro 1:1,2 entende que o filho tem o mesmo poder, a mesma divindade e a mesma majestade, isso nos mostra que ambos são diferentes na forma e na função, mas são os mesmos em substância e poder.
  8. A Bíblia em todos os relatos nos mostrará que Jesus teve em sua passagem terrena características humanas, sentiu dores, teve fome, chorou, as mesmas características que nós temos como homens em um corpo mortal, seu nascimento, infância e demais acontecimentos são provas que realmente Ele existiu, muitas coisas desde de seu nascimento ainda é intrigante e misterioso, mas os relatos que temos é suficientemente uma prova de sua existência e sua notável história em um corpo humano. (Quando alguém é sentenciado a morte cessa-se a mentira)
  9. Jesus nos mostrou que era filho de Deus, mas ao mesmo tempo homem com os mesmo problemas, sofrimentos e dores, como diz o profeta Isaías 53. 1-7 Ele foi verdadeiramente varão de dores, homem experimentado em trabalhos, desprezado pelos homens, porque não viam n'Ele parecer, nem formosura. Estava marcado pelos nossos pecados. Nós o desprezámos e abandonamos, mas Ele levava sobre Si mesmo, no Seu corpo, o castigo que nos traz a paz e nos abriu a porta do céu, nos revelando verdadeiramente que Ele viria em um corpo humano. Ele precisava vir em corpo humano para nos abrir as portas do céu.
  10. O primeiro ato da “Palavra” foi de trabalhar com Deus na criação do universo, no homem que habitaria nessa obra maravilhosa. Seu segundo ato grande de Jesus foi vir aos homens como a luz da vida. A natureza essencial da “Palavra” é “vida” (em grego, zoe), e está vida traz luz para as pessoas que vivem na escuridão. A vida divina reside na “Palavra” que é Yeshua Hamashia, o enviado de Deus, o Messias tão esperado e almejado pelas nações e Ele se fez disponível para todos os que nEle creem.