O documento descreve um evento realizado pela ONG Viver para a Vida na Ilha Bela para promover alternativas de prevenção ao uso de drogas. Participantes do projeto "28 Dias" apresentaram depoimentos, palestras e músicas sobre dependência química e onde encontrar ajuda. O projeto Atração Total busca gerar informações sobre adição e problemas relacionados.
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
Evento promove prevenção à dependência química
1. A
ONG Viver para a Vida esteve na Ilha
Bela realizando um evento que fomen-
ta uma nova alternativa de Prevenção
Primária e Secundária em Dependência Quí-
mica!
Foram apresentados depoimentos, pales-
tras, músicas e poesias na Câmara de Verea-
dores para multiplicadores de opinião. Algo
completamente interativo e dinâmico com
apresentação de vídeo motivacional e mídia
impressa na qual dá segmento à população.
O Atração Total (AT) é um projeto do que
intenciona gerar informação à população sob
a doença da Adicção (Dependência Química)
e toda problemática que a envolve, incluindo
onde encontrar ajuda e como lidar. Este proje-
to está inserido no Programa Brasil Melhor que
intenciona melhorar os serviços de Dependên-
cia Química no País oferecendo suporte e in-
formação.
Nas ações do AT, os residentes do Projeto
28 Dias participam de forma direta desde a
organização até a execução. Os depoimentos,
as músicas e peças de teatro são montados e
apresentados por tais residentes. A palestra é
realizada por um psicólogo especializado que
utiliza recursos áudio visuais e responde per-
guntas diretas da plateia. Todos participam
durante a apresentação. Acompanham atra-
vés da mídia impressa, cantam e se encantam.
Juntos sob empatia, apoiam a ação de forma
motivadora e especial.
Agora a população de Ilha Bela pode contar
com o apoio de pessoas de bem na própria
comunidade e sabem onde encontrar ajuda.
VIV
E R P A R A A
V
IDA
Jornal
Ceasa para a Vida
São Paulo, 12 de Junho de 2013 - Edição 2
Projeto Atração Total
O Projeto Atração Total possui vários
modelos sendo apresentado
em diversas cidades.
As Prefeituras e a colaboração
da iniciativa privada patrocinam o Projeto.
Os eventos acontecem geralmente em locais
públicos, empresas ou escolas.
Associe marca e entre em contato.
(11) 3777- 9373
A
Cesta Especial de Alimentos Sociais
Aplicada (CEASA), nome que ho-
menageia o CEAGESP, vem sendo
distribuída desde o início das ar-
recadações às famílias carentes no Bairro de
Itaquera - Zona Leste da Cidade de São Paulo.
Nesta última semana, levamos 24 CEASAs
para um trabalho na Zona Norte que oferece
assistência a 500 crianças. Ao todo foram 32
CEASAs distribuídas e hoje intencionamos me-
lhorar nossos números.
Nossos voluntários registram os momentos
da entrega e na próxima edição mostraremos
quem doa e quem recebe tanto por fotos
como por entrevista.
Esta é a forma de agradecimento e o mínimo
que podemos fazer para retribuir tal doação
feita com amor e carinho: mostrar em nossos
veículos de comunicação quem realmente faz.
Obrigado por nos ajudarem nessa jornada de
acolhimento, amor ao próximo e solidariedade!
Problemas com álcool e drogas:
Se você precisa de AJUDA,
entre em contato conosco.
11 3777-9373 11 98371-8976
2. Dependência
Química
28
dias
O
projeto 28 dias é um dos proje-
tos realizados pela ONG- Viver
Para a Vida no modelo de mo-
radia assistida uma imersão profunda
em recuperação de pessoas adictas. Os
residentes participam de um tratamento
intensivo de 28 dias, com socialização
total podendo realizar algumas tarefas
do dia dia como ir em um supermerca-
do e culto religioso, isso ocorre dentro
de horários, regras e supervisão. Exclui
internação involuntária, os participantes
são completamente voluntários e pre-
cisam estar dispostos a dedicar esforço
necessário para atingir uma nova ma-
neira de viver. Após o período de 28
dias a possibilidade de o paciente par-
ticipar da casa de apoio que séria um
local de mora dia, saindo para a rotina
da sociedade como, por exemplo, tra-
balho e estudo e voltando para a casa
de apoio, essa possibilidade varia de
cada quadro apresentado.
Diariamente eles participam de reu-
niões de Narcóticos anônimos fora do
projeto e atendimento individual do psi-
cólogo responsável.
Nosso foco principal é em cima dos
comportamentos e pensamentos, ob-
sessivos e compulsivos causados pela
adicção. A doença da adicção causa
falsas crenças, que por sua vez, faz com
que o adicto aja de acordo com o que
acredita ser o certo para a vida dele,
mergulhando em um mar de obsessões
e compulsões errôneas.
Para que possa ser feito um trabalho
de imersão, o paciente tem que estar
consciente de que, seu modo de pensar
está o levando para o “buraco”. Quan-
do ele tiver essa ideia ele está mostran-
do para si, uma oportunidade de fazer
algo diferente.
Segue uma rápida entrevista com o
gestor deste projeto Edson. Ele vai falar,
para nós, um pouco de como conscien-
tizar o adicto a mudar seu pensamento
e comportamento e sua historia pessoal.
Como fazemos isso?
Como você veio parar no 28 dias?
Vim devido a minha própria adicção, pois me
levou a alguns padrões de comportamento
fora da realidade em que vivemos em socie-
dade. Fui um paciente do 28 dias.
Como passou de paciente para coordena-
dor?
Após ter me dado mais uma oportunidade
de querer viver, percebi que só posso manter
o que tenho passando para o outro o que
deu certo para mim.
O que deu certo para você que é passado
para os outros?
A adicção ativa ( o uso de drogas ) me ma-
chucou demais, fisicamente, espiritualmente
e mentalmente. Cheguei muito debilitado
nessas três características.
Fui muito bem acolhido, aprendi a ter disci-
plina, a focar-me na minha vida, a me colo-
car em base de igualdade, para com aqueles
que me receberam. Isso é apenas o inicio de
um relacionamento sadio.
Ou seja, tive amor, acolhimento, paciência, e
da minha parte, uma determinação e valori-
zação da minha vida.
Isso está funcionando para mim que durante
14 anos fui “desfuncional”, então dou tudo
isso. Amor, paciência, palavras e ações de es-
perança, tudo isso, porque, foi a adicção que
nos uniu.
Baseando-se nisto que você falou. Qual a sua
esperança nesse trabalho?
A minha esperança é que, os adictos che-
guem em maior número para poder me aju-
dar a levar essa mensagem de que há vida
após as drogas. Porque sozinho não consigo.