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N° 33-Nasceu-1902
Minas Gerais
Carlos Drummond de Andrade
Morreu-1987
Rio de Janeiro
85 anos
Nasceu em Minas Gerais, numa cidade cuja
memória viria a permear parte de sua obra, Itabira.
Seus antepassados, tanto do lado materno como
paterno, pertencem a famílias de há muito tempo
estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar
em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova
Friburgo com os jesuítas no Colégio Anchieta.
Formado em farmácia pela Universidade
Federal de Minas Gerais , com Emílio
Moura e outros companheiros, fundou
"A Revista", para divulgar o modernismo
no Brasil.
Em 1921, começou a publicar artigos no
Diário de Minas. Em 1922, ganha um prêmio
de 50 mil réis, no Concurso da Novela
Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado".
Em 1923 matricula-se no curso de Farmácia
da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo
Horizonte. Em 1925 conclui o curso.
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de
Morais, com quem teve dois filhos, Carlos
Flávio, que viveu apenas meia hora (e a quem
é dedicado o poema "O que viveu meia hora",
presente em Poesia completa, Ed. Nova
Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond
de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra
poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema
Sentimental é declamado na conferência "Poesia
Moderníssima do Brasil , feita no curso de férias da
Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da
Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza
Pinto, no contexto da política de difusão da
literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.
Drummond leciona português e Geografia em Itabira, mas a
vida no interior não lhe agrada. Volta para Belo Horizonte,
emprega-se como redator no Diário de Minas. Em 1928
publica "No Meio do Caminho", na Revista de Antropofagia
de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da
imprensa. Diziam que aquilo não era poesia e sim uma
provocação, pela repetição do poema. Como também pelo
uso de "tinha uma pedra" em lugar de "havia uma pedra".
Ainda nesse ano, ingressa no serviço público. Foi auxiliar
de gabinete da Secretaria do Interior de Minas.
Durante a maior parte da vida, Drummond
foi funcionário público, embora tenha
começado a escrever cedo e prosseguindo até
seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de
Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.
Além de poesia, produziu livros infantis,
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Em 1946, foi premiado pela Sociedade
Felipe de Oliveira, pelo conjunto da obra.
O modernismo exerceu grande influência em
Carlos Drummond de Andrade. O seu estilo
poético era permeado por traços de ironia,
observações do cotidiano, de pessimismo
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Drummond fazia verdadeiros "retratos
existenciais", e os transformava em
poemas com incrível maestria. Carlos
Drummond de Andrade foi também
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Em 1950, viaja para a Argentina, para
o nascimento de seu primeiro neto, filho
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mesmo ano estréia como ficcionista.
Em 1962 se aposenta do serviço público
mas sua produção poética não para.
Carlos Drummond de Andrade morreu no
Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de
1987, doze dias depois do falecimento de
sua filha, a escritora Maria Julieta
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Grupo
Nossos Poetas de
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Sempre...
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
FONTE: WIKIPÉDIA
POETA: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE-
BIOGRAFIA
COLABORAÇÃO: ZÉLIA BAUER
COLABORAÇÃO: GILENO BEZERRA
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: ERNESTO CORTAZAR DONT LET ME FALL
DATA : 13 DE JANEIRO DE 2016
“Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada
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te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade!”
Carlos Drummond de Andrade

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Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro

  • 1.
  • 2. N° 33-Nasceu-1902 Minas Gerais Carlos Drummond de Andrade Morreu-1987 Rio de Janeiro 85 anos
  • 3. Nasceu em Minas Gerais, numa cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os jesuítas no Colégio Anchieta.
  • 4. Formado em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais , com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.
  • 5. Em 1921, começou a publicar artigos no Diário de Minas. Em 1922, ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso da Novela Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado". Em 1923 matricula-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Em 1925 conclui o curso.
  • 6. Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio, que viveu apenas meia hora (e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora", presente em Poesia completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond de Andrade.
  • 7. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil , feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.
  • 8. Drummond leciona português e Geografia em Itabira, mas a vida no interior não lhe agrada. Volta para Belo Horizonte, emprega-se como redator no Diário de Minas. Em 1928 publica "No Meio do Caminho", na Revista de Antropofagia de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da imprensa. Diziam que aquilo não era poesia e sim uma provocação, pela repetição do poema. Como também pelo uso de "tinha uma pedra" em lugar de "havia uma pedra". Ainda nesse ano, ingressa no serviço público. Foi auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior de Minas.
  • 9. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.
  • 10. Em 1946, foi premiado pela Sociedade Felipe de Oliveira, pelo conjunto da obra. O modernismo exerceu grande influência em Carlos Drummond de Andrade. O seu estilo poético era permeado por traços de ironia, observações do cotidiano, de pessimismo diante da vida, e de humor.
  • 11. Drummond fazia verdadeiros "retratos existenciais", e os transformava em poemas com incrível maestria. Carlos Drummond de Andrade foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.
  • 12. Em 1950, viaja para a Argentina, para o nascimento de seu primeiro neto, filho de Julieta, sua única filha. Nesse mesmo ano estréia como ficcionista. Em 1962 se aposenta do serviço público mas sua produção poética não para.
  • 13. Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987, doze dias depois do falecimento de sua filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
  • 14. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória. Em 1987, meses antes de sua morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval com o enredo "O Reino das Palavras", sagrando-se campeã do Carnaval Carioca naquele ano.
  • 15. Foto do "Memorial Carlos Drummond de Andrade", em Itabira.
  • 16. Nota de cinquenta Cruzados Novos com efígie de Drummond
  • 17. Estátua de bronze em homenagem a Drummond calçadão de Copacabana- Rio de Janeiro.
  • 18. Grupo Nossos Poetas de Ontem, de Hoje, de Sempre...
  • 19. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE EMAIL: luziagabriele@hotmail.com FONTE: WIKIPÉDIA POETA: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE- BIOGRAFIA COLABORAÇÃO: ZÉLIA BAUER COLABORAÇÃO: GILENO BEZERRA FOTOS: INTERNET MÚSICA: ERNESTO CORTAZAR DONT LET ME FALL DATA : 13 DE JANEIRO DE 2016 “Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes. E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade!” Carlos Drummond de Andrade