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O contributo da análise espacial multicritério para a
utilização sustentável do solo
Luís Quinta-Nova1,2 e Natália Roque1
1 Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior Agrária, Quinta da Senhora de Mércules, 6001-909 Castelo Branco, lnova@ipcb.pt.2 Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, Escola Superior Agrária, 6001-909 Castelo Branco.
Objetivos
Para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáveis climáticas, edáficas e topográficas,
tendo como base um modelo digital do terreno, cartografia de solos e cartografia
fitossociológica e biogeográfica
A AHP mostrou-se adequada na avaliação da aptidão da área de estudo, por permitir a
integração dos vários critérios estudados em função dos pesos atribuídos, sendo uma
ferramenta interativa muito útil na análise do território, que possibilita a tomada de decisão e a
resolução de problemas.
Esta metodologia permite a exploração da aptidão natural do território, com base num conjunto
de fatores biofísicos, contribuindo para uma reflexão sobre a adequação das ocupações atuais
e futuras face à capacidade de carga do meio.
Conclusões
Resultados
Materiais e Métodos
!
Classe	
  de	
  
potencialidade
Caracterís0cas	
  dos	
  solos Uso	
  potencial
I
Solos	
   muito	
   variados	
   que	
   apresentam	
  
severas	
   ou	
   muito	
   severas	
   limitações	
   a	
   um	
  
uso	
  produ4vo	
  direto	
  devido	
  a	
  problemas	
  de	
  
espessura	
   efe4va,	
   riscos	
   de	
   erosão	
   ou	
  
pedregosidade.	
  Com	
  fer4lidade	
  muito	
  baixa.
Mata	
   e	
   matos	
   com	
   funções	
   essencialmente	
   de	
   proteção	
   e	
  
recuperação.	
   Em	
   alguns	
   casos	
   mais	
   favoráveis,	
   pastagem	
  
permanente	
  melhorada	
  e	
  integrada	
  no	
  sistema	
  montado.	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
II
Solos	
   de	
   textura	
   grosseira,	
   sem	
   problemas	
  
graves	
   de	
   erosão,	
   em	
   geral	
   de	
   fer4lidade	
  
muito	
  baixa	
  a	
  baixa.
Sistemas	
  florestais	
  (pinhal	
  e	
  montado	
  de	
  sobro),	
  pastagens,	
  
vinha,	
  susceEveis	
  de	
  u4lização	
  arvense	
  ou	
  horEcola	
  intensiva	
  
dispondo-­‐se	
  de	
  água	
  e	
  matéria	
  orgânica.	
  
III
Solos	
  mediterrâneos	
  sem	
  problemas	
  graves	
  
de	
  erosão.	
  Fer4lidade	
  baixa	
  a	
  mediana.
Sistemas	
   culturais	
   arvenses	
   cerealíferos,	
   horEcolas	
   ou	
  
fruEcolas	
   e	
   até	
   pratenses	
   e	
   florestais	
   apropriados,	
   pouco	
  
intensivos.	
  	
  
IV
Solos	
   mediterrâneos	
   para-­‐barros	
   e	
   solos	
  
calcários	
   sem	
   problemas	
   de	
   erosão.	
  
Fer4lidade	
  mediana	
  a	
  boa.
Sistemas	
  culturais	
  arvenses	
  cerealíferos	
  intensivos,	
  fruEcolas,	
  
pratenses,	
   montados	
   ou	
   florestais.	
   Par4cularmente	
   aptos	
  
para	
  olival	
  e	
  proteaginosas	
  se	
  de	
  reação	
  alcalina.	
  
V
Apresentam	
  uma	
  fer4lidade	
  elevada. SusceEveis	
   de	
   usos	
   diferenciados	
   consoante	
   a	
   drenagem,	
  
textura	
   e	
   disponibilidade	
   de	
   água	
   de	
   rega:	
   Sistemas	
   de	
  
regadio	
   e	
   Sistemas	
   de	
   sequeiro.	
   Sistemas	
   florestais	
  
intensivos.	
  
Afloramentos	
  
rochosos
Sem	
  ap4dão	
  
Áreas	
  sociais Sem	
  ap4dão	
  
Potencialidade	
  do	
  
Solo	
  
Análise	
  	
  espacial	
  
Al4metriac	
  
Declives	
  
Orientação	
  
MDT	
  
Interpolação	
  
Informação	
  Geográfica	
  de	
  Base	
  
Solosa	
  
Determinar os diferentes níveis de aptidão para a utilização de culturas agrícolas,
povoamentos florestais e sistemas agro-silvo-pastoris no território da Beira Baixa
Figura 1. Análise	
  Geográfica	
  e	
  Geoprocessamento	
  
Figura 2. Processo	
  Hierárquico	
  Analí4co	
  (AHP)	
  
Figura 3. Cartogramas	
  de	
  ap4dão	
  por	
  uso	
  agroflorestal	
  	
  
Bioclima	
   Solo	
   Declive	
   Exposições	
  
Bioclima	
   1	
   3	
   7	
   9	
  
Solo	
   1/3	
   1	
   5	
   7	
  
Declive	
   1/7	
   1/5	
   1	
   5	
  
Exposições	
   1/9	
   1/7	
   1/5	
   1	
  
Variáveis Valor	
  próprio	
  	
   Vetor	
  próprio	
  	
   Ponderação
Bioclima	
   4,3066	
   0,8819	
   57,74%	
  
Solo	
  
	
  
-­‐0,0325	
  
	
  
	
  
0,4423	
  
	
  
28,82%	
  
Declive	
   -­‐	
  0,0325	
  
	
  
0,1525	
  
	
  
9,94%	
  
Exposições	
   -­‐	
  0,2416	
  
	
  
0,058	
   3,78%	
  
Tabela 1. Caraterís4cas	
  e	
  potencialidades	
  do	
  solo	
  
Tabela 4. Análise Multicritério a) Matriz	
  de	
  relação	
  das	
  variáveis;	
  b)	
  Matriz	
  de	
  validação	
  do	
  método	
  
a)	
   b)	
  
Bioclimab	
  
Carta	
  fitoclimá0ca	
  
Tabela	
  2	
  .	
  Modelo	
  de	
  classificação	
  das	
  variáveis	
  	
  
Critérios Classes	
  
Ap0dão
Pinhal	
  de	
  
produção	
  
(Pinus	
  pinaster)
Culturas	
  agrícolas	
  	
  
de	
  regadio	
  	
  
(regime	
  
intensivo)
	
  
Culturas	
  agrícolas	
  	
  
de	
  sequeiro	
  
(regime	
  
extensivo)	
  
	
  
Montado	
  ou	
  
bosque	
  de	
  
sobreiro	
  
(Quercus	
  suber)	
  
Montado	
  ou	
  
bosque	
  de	
  
azinheira	
  	
  
(Quercus	
  
rotundifolia)
Bosque	
  de	
  	
  
carvalho	
  negral	
  	
  
(Quercus	
  
pyrenaica)	
  
	
  
Potencialidade	
  	
  
do	
  solo
Classe	
  I	
  
Classe	
  II	
  
Classe	
  III	
  
Classe	
  IV	
  
Classe	
  V	
  
Áreas	
  sociais	
  	
  
Afloramentos	
  rochosos
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3	
  
3	
  
2	
  
2	
  
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1
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2	
  
3	
  
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Declives
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10%	
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20%	
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Superior	
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Bioclima	
  
AM	
  
AM.SM	
  
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MA.AM	
  
SA	
  
SA.AM	
  
SA.MA.AM	
  
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SA.SM	
  
SM	
  
SM.IM	
  
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Exposições	
  
Áreas	
  planas	
  
Encostas	
  quentes	
  
Encostas	
  temperadas	
  
Encostas	
  frias	
  
3	
  
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2	
  
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3	
  
Floresta	
  de	
  Produção	
  
Tipos	
  de	
  uso	
  potencial	
  
	
  
Culturas	
  de	
  regadio	
  
	
  
Montado	
  ou	
  bosque	
  de	
  Azinheira	
  
Potencialidade	
  	
  do	
  
Solo	
  
Declives	
  Orientação	
  
AHP	
  
Bioclima	
  
	
  
Culturas	
  de	
  sequeiro	
  
	
  
Bosque	
  de	
  Carvalho	
  negral	
  
Montado	
  ou	
  bosque	
  de	
  Sobreiro	
  
RECLASSIFICAÇÃO	
  
APTIDÃO	
  ELEVADA	
  
[3]	
   APTIDÃO	
  MÉDIA	
  
[2]	
  
APTIDÃO	
  
REDUZIDA	
  /NULA	
  	
  [1]	
  
O processo AHP é concluído pela determinação da importância relativa de cada critério/subcritério
e pela validação da consistência destas operações. Se o índice de razão de consistência (RC) for
inferior a 10% (RC <0,1) significa que existe uma coerência na comparação par a par da matriz.
Como o valor da Razão de Consistência (RC) foi de 0,11 (muito próximo de 0,1), admite-se a
existência de uma boa consistência na comparação par a par da matriz (Tabela 4 e 5).
Este	
  trabalho	
  foi	
  desenvolvido	
  no	
  âmbito	
  do	
  programa	
  POCTEP.	
  “Observatório	
  Territorial	
  e	
  Ambiental	
  Alentejo-­‐Extremadura-­‐Centro”	
  (Ref.ª	
  0345_OTALEX_C_4_E).	
  	
  
Agradecimentos
a)  Carta de solos de Portugal 1/25000 – Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
b)  Zonas fitogeográficas predominantes – Agência Portuguesa do Ambiente
c)  Modelo digital com informação da série cartográfica M7810 –Direção Geral do Território

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Análise espacial para uso sustentável do solo

  • 1. O contributo da análise espacial multicritério para a utilização sustentável do solo Luís Quinta-Nova1,2 e Natália Roque1 1 Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior Agrária, Quinta da Senhora de Mércules, 6001-909 Castelo Branco, lnova@ipcb.pt.2 Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, Escola Superior Agrária, 6001-909 Castelo Branco. Objetivos Para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáveis climáticas, edáficas e topográficas, tendo como base um modelo digital do terreno, cartografia de solos e cartografia fitossociológica e biogeográfica A AHP mostrou-se adequada na avaliação da aptidão da área de estudo, por permitir a integração dos vários critérios estudados em função dos pesos atribuídos, sendo uma ferramenta interativa muito útil na análise do território, que possibilita a tomada de decisão e a resolução de problemas. Esta metodologia permite a exploração da aptidão natural do território, com base num conjunto de fatores biofísicos, contribuindo para uma reflexão sobre a adequação das ocupações atuais e futuras face à capacidade de carga do meio. Conclusões Resultados Materiais e Métodos ! Classe  de   potencialidade Caracterís0cas  dos  solos Uso  potencial I Solos   muito   variados   que   apresentam   severas   ou   muito   severas   limitações   a   um   uso  produ4vo  direto  devido  a  problemas  de   espessura   efe4va,   riscos   de   erosão   ou   pedregosidade.  Com  fer4lidade  muito  baixa. Mata   e   matos   com   funções   essencialmente   de   proteção   e   recuperação.   Em   alguns   casos   mais   favoráveis,   pastagem   permanente  melhorada  e  integrada  no  sistema  montado.                                                                                                                                                                         II Solos   de   textura   grosseira,   sem   problemas   graves   de   erosão,   em   geral   de   fer4lidade   muito  baixa  a  baixa. Sistemas  florestais  (pinhal  e  montado  de  sobro),  pastagens,   vinha,  susceEveis  de  u4lização  arvense  ou  horEcola  intensiva   dispondo-­‐se  de  água  e  matéria  orgânica.   III Solos  mediterrâneos  sem  problemas  graves   de  erosão.  Fer4lidade  baixa  a  mediana. Sistemas   culturais   arvenses   cerealíferos,   horEcolas   ou   fruEcolas   e   até   pratenses   e   florestais   apropriados,   pouco   intensivos.     IV Solos   mediterrâneos   para-­‐barros   e   solos   calcários   sem   problemas   de   erosão.   Fer4lidade  mediana  a  boa. Sistemas  culturais  arvenses  cerealíferos  intensivos,  fruEcolas,   pratenses,   montados   ou   florestais.   Par4cularmente   aptos   para  olival  e  proteaginosas  se  de  reação  alcalina.   V Apresentam  uma  fer4lidade  elevada. SusceEveis   de   usos   diferenciados   consoante   a   drenagem,   textura   e   disponibilidade   de   água   de   rega:   Sistemas   de   regadio   e   Sistemas   de   sequeiro.   Sistemas   florestais   intensivos.   Afloramentos   rochosos Sem  ap4dão   Áreas  sociais Sem  ap4dão   Potencialidade  do   Solo   Análise    espacial   Al4metriac   Declives   Orientação   MDT   Interpolação   Informação  Geográfica  de  Base   Solosa   Determinar os diferentes níveis de aptidão para a utilização de culturas agrícolas, povoamentos florestais e sistemas agro-silvo-pastoris no território da Beira Baixa Figura 1. Análise  Geográfica  e  Geoprocessamento   Figura 2. Processo  Hierárquico  Analí4co  (AHP)   Figura 3. Cartogramas  de  ap4dão  por  uso  agroflorestal     Bioclima   Solo   Declive   Exposições   Bioclima   1   3   7   9   Solo   1/3   1   5   7   Declive   1/7   1/5   1   5   Exposições   1/9   1/7   1/5   1   Variáveis Valor  próprio     Vetor  próprio     Ponderação Bioclima   4,3066   0,8819   57,74%   Solo     -­‐0,0325       0,4423     28,82%   Declive   -­‐  0,0325     0,1525     9,94%   Exposições   -­‐  0,2416     0,058   3,78%   Tabela 1. Caraterís4cas  e  potencialidades  do  solo   Tabela 4. Análise Multicritério a) Matriz  de  relação  das  variáveis;  b)  Matriz  de  validação  do  método   a)   b)   Bioclimab   Carta  fitoclimá0ca   Tabela  2  .  Modelo  de  classificação  das  variáveis     Critérios Classes   Ap0dão Pinhal  de   produção   (Pinus  pinaster) Culturas  agrícolas     de  regadio     (regime   intensivo)   Culturas  agrícolas     de  sequeiro   (regime   extensivo)     Montado  ou   bosque  de   sobreiro   (Quercus  suber)   Montado  ou   bosque  de   azinheira     (Quercus   rotundifolia) Bosque  de     carvalho  negral     (Quercus   pyrenaica)     Potencialidade     do  solo Classe  I   Classe  II   Classe  III   Classe  IV   Classe  V   Áreas  sociais     Afloramentos  rochosos 1   3   3   2   2   1   1 1   2   2   3   3   1   1 1   3   3   3   3   1   1   2   3   3   3   3   1   2 2   3   3   3   3   1   2 2   3   3   3   3   1   2   Declives 0  -­‐  10%   10%  -­‐  20%   20%  -­‐  30%   Superior  a  30% 3   3   2   1 3   1   1   1 3   2   1   1   3   3   3   2 3   3   3   2 3   3   3   2 Bioclima   AM   AM.SM   IM   MA.AM   SA   SA.AM   SA.MA.AM   SA.OA   SA.SM   SM   SM.IM   3 3 1 2 3 3 3 1 2 3 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 1 2 1 2 2 1 2 3 2 2 1 3 1 1 1 2 1 2 2 2 2 3 1 2 1 1 2 1 2 3 2 Exposições   Áreas  planas   Encostas  quentes   Encostas  temperadas   Encostas  frias   3   3   3   3   3   2   3   2   3   2   3   2   3   3   3   2   3   3   3   3   3   2   3   3   Floresta  de  Produção   Tipos  de  uso  potencial     Culturas  de  regadio     Montado  ou  bosque  de  Azinheira   Potencialidade    do   Solo   Declives  Orientação   AHP   Bioclima     Culturas  de  sequeiro     Bosque  de  Carvalho  negral   Montado  ou  bosque  de  Sobreiro   RECLASSIFICAÇÃO   APTIDÃO  ELEVADA   [3]   APTIDÃO  MÉDIA   [2]   APTIDÃO   REDUZIDA  /NULA    [1]   O processo AHP é concluído pela determinação da importância relativa de cada critério/subcritério e pela validação da consistência destas operações. Se o índice de razão de consistência (RC) for inferior a 10% (RC <0,1) significa que existe uma coerência na comparação par a par da matriz. Como o valor da Razão de Consistência (RC) foi de 0,11 (muito próximo de 0,1), admite-se a existência de uma boa consistência na comparação par a par da matriz (Tabela 4 e 5). Este  trabalho  foi  desenvolvido  no  âmbito  do  programa  POCTEP.  “Observatório  Territorial  e  Ambiental  Alentejo-­‐Extremadura-­‐Centro”  (Ref.ª  0345_OTALEX_C_4_E).     Agradecimentos a)  Carta de solos de Portugal 1/25000 – Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural b)  Zonas fitogeográficas predominantes – Agência Portuguesa do Ambiente c)  Modelo digital com informação da série cartográfica M7810 –Direção Geral do Território