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Aqui está a parábolado fermento (v. 33). O esco-
po é basicamente o mesmo da parábolaanterior,
para mostrar que o Evangelhodeveria prevalecer e ter
um sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pre-
gação do Evangelhoé como o fermento, e trabalhacomo
fermento nos corações daquelesque a recebem.
1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho
dela. Os ministros são empregados para fermentar as
almas com o Evangelho.A mulher é o vaso mais fraco, e
nós temos este tesouro em vasos frágeis.
2 .0 fermento foi escondidoem três medidasde fari-
nha. O coração é, como a farinha, leve e maleável. E é o
coração macio que tende a ser beneficiadopela Palavra.
O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não
tem efeito. Da mesma forma, o Evangelho, em almas al-
tivas e não quebrantadasem relação ao pecado, não traz
os benefícios que estão disponíveis.A lei mói o coração,
e então o Evangelhoage nele como fermento. Aqui se
fala de três medidas de fermento, que é uma grande
quantidade,poisum pouco de fermento faz crescer a
massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba
o fermento. Da mesma forma, os nossos corações devem
ser quebrantadose umedecidos, e devemos ter o cuidado
de prepará-lospara a Palavra, para que recebam as
bênçãosque estão disponíveis.O fermento deve ser
escondido no coração (SI 119.11), nem tanto pelo
segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o
nosso pensamento interior deve estar nele, e devemos
guardá-lo como Maria guardou as palavrasde Jesus (Lc
2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a
intençãoé que ele transmita a sua essência, para que
possa agir nela. E assim que devemos guardar e
reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos
santificadospor ela (Jo 17.17).
3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha,ele
fermenta; a Palavra é rápida e poderosa (Hb4.12). O
fermento trabalhavelozmente, como a Palavra,
mas ele trabalhagradualmente. Que súbita mudança o
manto de Eliascausou na vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A
Palavra trabalhasilenciosa e imperceptivelmente (Mc
4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o
seu trabalho sem barulho - pois esse é o modo do Espíri-
to -, mas o faz sem falhar. Basta esconder o fermento na
massa, e nem mesmo o mundo todo poderá impedi-lo de
passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado.
Embora ninguém veja como isso é feito, aos poucostudo
se torna levedado.
(1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação,
esconderam um punhadode fermento na grande massa
da humanidade,e ele teve um poderoso efeito; ele
colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de
certa forma, virou-o de ponta cabeça (At 17.6), e aos pou-
cos fez uma mudançaincrível no gosto e no apetite. O sa-
bor do Evangelhose manifestou em todos os lugares (2
Co 2.14; Rm 15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma
força exterior, por alguma força resistível e conquistável,
mas pelo Espírito do Senhor dos Exércitos, que trabalhae
ninguém pode impedir.
(2) Assim é no coração. Quandoo Evangelhoentra na
alma: [1] Ele causa uma mudança,não na essência
(pois a massa continua sendo a mesma), mas na
qualidade;ele nos traz um paladardiferente daqueleque
temos, e faz com que saboreemos as coisas de uma forma
diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2] Ele causa
uma mudançauniversal; ele se difunde em todos os
poderes e faculdades da alma, alterando até mesmo as
propriedades dos membros do corpo (Rm 6.13). [3] Essa
mudança é tal que faz com que a alma compartilhea
natureza da Palavra, assim como a massa compartilhaa
natureza do fermento. Nós somos postos nele como em
um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na
mesma imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um
selo sobre a cera. O Evangelhotem o sabor de Deus, de
Cristo, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro
mundo; e essas coisas agora se misturam com a nossa
alma, trazendo um sabor extremamente agradável.A
Palavra de Deus é uma palavra de fé e arrependimento,
santidadee amor, e estas virtudes são trabalhadasna
alma por esta Palavra. Este sabor tão precioso é
transmitido de uma forma imperceptível, poisa nossa
vida está escondida. Mas a graça que permeia todo este
processo, e que está na alma de cada um de nós, é
inseparável,pois é uma boa parte que jamaissei*á tirada
daqueles que a possuem.
Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é
levedada.Entãoela é levada ao forno; as provas e as
aflições geralmente participam dessa mudança. Masé
assim que os santos são preparadospara que se tornem
pão para a mesa do nosso Mestre.

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  • 1. Aqui está a parábolado fermento (v. 33). O esco- po é basicamente o mesmo da parábolaanterior, para mostrar que o Evangelhodeveria prevalecer e ter um sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pre- gação do Evangelhoé como o fermento, e trabalhacomo fermento nos corações daquelesque a recebem. 1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho dela. Os ministros são empregados para fermentar as almas com o Evangelho.A mulher é o vaso mais fraco, e nós temos este tesouro em vasos frágeis. 2 .0 fermento foi escondidoem três medidasde fari- nha. O coração é, como a farinha, leve e maleável. E é o coração macio que tende a ser beneficiadopela Palavra. O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não tem efeito. Da mesma forma, o Evangelho, em almas al- tivas e não quebrantadasem relação ao pecado, não traz os benefícios que estão disponíveis.A lei mói o coração, e então o Evangelhoage nele como fermento. Aqui se fala de três medidas de fermento, que é uma grande quantidade,poisum pouco de fermento faz crescer a massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba
  • 2. o fermento. Da mesma forma, os nossos corações devem ser quebrantadose umedecidos, e devemos ter o cuidado de prepará-lospara a Palavra, para que recebam as bênçãosque estão disponíveis.O fermento deve ser escondido no coração (SI 119.11), nem tanto pelo segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o nosso pensamento interior deve estar nele, e devemos guardá-lo como Maria guardou as palavrasde Jesus (Lc 2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a intençãoé que ele transmita a sua essência, para que possa agir nela. E assim que devemos guardar e reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos santificadospor ela (Jo 17.17). 3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha,ele fermenta; a Palavra é rápida e poderosa (Hb4.12). O fermento trabalhavelozmente, como a Palavra, mas ele trabalhagradualmente. Que súbita mudança o manto de Eliascausou na vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A Palavra trabalhasilenciosa e imperceptivelmente (Mc 4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o seu trabalho sem barulho - pois esse é o modo do Espíri- to -, mas o faz sem falhar. Basta esconder o fermento na massa, e nem mesmo o mundo todo poderá impedi-lo de passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado.
  • 3. Embora ninguém veja como isso é feito, aos poucostudo se torna levedado. (1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação, esconderam um punhadode fermento na grande massa da humanidade,e ele teve um poderoso efeito; ele colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de certa forma, virou-o de ponta cabeça (At 17.6), e aos pou- cos fez uma mudançaincrível no gosto e no apetite. O sa- bor do Evangelhose manifestou em todos os lugares (2 Co 2.14; Rm 15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma força exterior, por alguma força resistível e conquistável, mas pelo Espírito do Senhor dos Exércitos, que trabalhae ninguém pode impedir. (2) Assim é no coração. Quandoo Evangelhoentra na alma: [1] Ele causa uma mudança,não na essência (pois a massa continua sendo a mesma), mas na qualidade;ele nos traz um paladardiferente daqueleque temos, e faz com que saboreemos as coisas de uma forma diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2] Ele causa uma mudançauniversal; ele se difunde em todos os poderes e faculdades da alma, alterando até mesmo as propriedades dos membros do corpo (Rm 6.13). [3] Essa mudança é tal que faz com que a alma compartilhea
  • 4. natureza da Palavra, assim como a massa compartilhaa natureza do fermento. Nós somos postos nele como em um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na mesma imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um selo sobre a cera. O Evangelhotem o sabor de Deus, de Cristo, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro mundo; e essas coisas agora se misturam com a nossa alma, trazendo um sabor extremamente agradável.A Palavra de Deus é uma palavra de fé e arrependimento, santidadee amor, e estas virtudes são trabalhadasna alma por esta Palavra. Este sabor tão precioso é transmitido de uma forma imperceptível, poisa nossa vida está escondida. Mas a graça que permeia todo este processo, e que está na alma de cada um de nós, é inseparável,pois é uma boa parte que jamaissei*á tirada daqueles que a possuem. Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é levedada.Entãoela é levada ao forno; as provas e as aflições geralmente participam dessa mudança. Masé assim que os santos são preparadospara que se tornem pão para a mesa do nosso Mestre.