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PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922 
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL- DEP. LEGAL Nº6711/93 - ANO XXXIV- Nº325 - SETEMBRO/OUTUBRO 2014*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:10 000EXS * PREÇO: 1€ 
Vivemos numa correria constante, de um lado para o outro, não temos tempo para nada e temos tendência para nos isolarmos !... 
Vivemos em função de um relógio quer não nos dá liberdade de ir sonhar, de voar!.. 
Vivemos presos às malhas da nova sociedade : 
escola casa-casa trabalho, e só temos um minuto para nos isolarmos no nosso mundo em que centra todas as nossas atenções para um mundo visual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras, tantas provocações, tantas imagens dum mundo dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita dum mundo ainda mais perfeito!... (Pág.6) 
O serviço dos cristãos prestado aos mais neces- sitados, não é um mero ato social, uma simples ajuda, mas um ato religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousadia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangelização. (Pág. 7) 
E assim como os apóstolos recebido o Espírito Santo escancararam as portas do cenáculo e vieram para a praça anunciar Jesus Cristo, à multidão que se aglomerara, assim também estes jovens no fim deste 3 dias de experiência de Deus, desassombradamente, com os seus testemunhos, proclamaram Jesus Cristo como seu Salvador e libertador a todos aqueles que estavam presentes. (Pág. 2) 
Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local privilegiado para o Encontro nacional dos Convívios –Fraternos, no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro. 
Logo no início da tarde, apesar da chuva que, por vezes caía impiedosamente, o colorido das t’shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas diferenciando pela sua cor os participantes das 19 dioceses presentes, davam ao recinto do santuário 
um tom de alegria, de juventude e, por isso mesmo também de esperança pouco habitual. (Pág.2) 
Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. (Pág.7) 
O MEU AVIVAR DE COMPROMISSO 
E assim como está determinado que os homens morram uma só vez, depois do que vem o juízo, (2º Cor. 5,10 Job 30,23), assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para apagar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, mas não por causa do pecado, àqueles que O esperam para lhes dar salvação. (Heb. 10,12) 
ATREVE-TE A.... 
XLI ENCONTRO NACIONAL DOS CONVÍVIOS 
O GRÃO DE MOSTARDA GERMINOU 
CRISTÃOS AO SERVIÇO DOS QUE SOFREM 
O VALOR DA COMUNICAÇÃO 
A VIDA POR INTEIRO 
Não nos queres mais ou menos alegres, 
Mais ou menos realizados... 
É por isso que deste tudo- Que Ter deste todo... 
Para nos dizeres que é assim que tem de ser... 
Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. 
Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. 
És um Deus cheio de amor 
E não há nada tão inteiro como o amor. (Pág. 2) 
QUINZE ANOS 
DE FELICIDADE 
Nem tudo foram rosas durante este quinze anos!.. Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios na vida pessoal de cada um, desencontros e algumas tristezas, mas a alegria e o amor a Jesus Cristo prevaleceram sempre. 
A vontade de ir mais além na nossa fé, move- nos em cada dia que passa, em cada convívio 
que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vais contagiando o meio social e paroquial em que está inserido. (Pág. 2) 
A ATENÇÃO A PRESTAR AOS DOENTES MENTAIS 
Não são só as comunidades que devem colaborar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está chamado a dar a sua ajuda para que se reconheça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. (Pág.7) 
Não estamos apenas perante um meio, mas peranteum verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. (Pág.8) 
O Terço do Rosário 
Arma de Conversão 
Vivência do Movimento 
nas Dioceses 
Apesar de ser tempo de férias, e se calhar por isso mesmo, o trabalho apostólico do movimento e a realização de convívios também aconteceu. Embora as notícias e as fotografias de alguns convívios já tenham sido publicadas no jornal digital de Julho, são também agora publicadas nesta ediçáo a papel. (Pág. 3 e 4) 
Equipa coordenadora do 5º Convívio
BALADA DA UNIÃO 
Setembro/Outubro 2014 
2 
Feita a experiência do Encontro com DEUS no 3º convívio, aqueles 10 jovens, entusiasmados e seduzidos pelo JC (Jesus Cristo), jamais descansaram enquanto não conseguiram motivar os seus amigos para o convívio que ansiosamente desejavam realizar nos dias 11, 12, 13 e 14 de Agosto 1971. Para a equipa foram escolhidos o Ernesto Figueiredo como 1º Coordenador, o Serafim Pestana, o Valentim Maravilha, estudantes, o Abel, aluno de Teologia do Seminário de Lamego, o Manuel Gomes Valente, o António Neto, e o Manuel Martins, estes últimos militares. 
O P. Joaquim Silvestre, Assistente Diocesano da JAC, enviou a todos os párocos uma carta dando a conhecer este novo meio apostólico de formação dos jovens, iniciado na diocese. 
Foi assim que se inscreveram 28 jovens, de diversas paróquias para participarem no 4º Convívio Fraterno. 
Dado conhecimento da sua realização ao Bispo de Lamego, D. Américo Henriques, e feito convite para, se possível, apoiar com a sua presença este trabalho, na impossibilidade de estar fisicamente presente, enviou, pelo seu secretário particular, um cartão manifestando a sua alegria e a sua esperança por esta iniciativa apostólica.. 
Os sete jovens que participaram na equipa coordenadora , fizeram uma preparação espiritual muito intensa, pois tinham consciência de que da sua doação total e muito séria a estes jovens , dependia a implantação dos convívios. 
Chegara o tão desejado dia 11 de Agosto para fazer a primeira experiência dum convívio Fraterno agora para militares e jovens civis , uma vez que os dois primeiros, feitos em Castelo Branco, apenas se destinaram a militares. 
O Convívio tinha início com o jantar do dia da entrada. A tarde do dia 11 fora preenchida com a preparação minuciosa de todos os pormenores para bem receber os participantes, uma vez que o convívio tinha início com o jantar do dia de acolhimento. Era profunda a ansiedade no coração dos elementos da equipa mas também grande a esperança de que, como instrumentos dóceis para transmitir Jesus Cristo aqueles 28 jovens, o Senhor estava com eles e, por isso, não podiam temer. Da preparação do convívio fez parte a celebração da Eucaristia só para a equipa. 
Os participantes iam chegando e ,entre dúvidas e incertezas, iam sendo acolhidos com muito carinho e amor pela equipa. Terminado o jantar, na sala de testemunhos teve lugar o sarau de acolhimento! Durante ele as dúvidas dos participantes forem desaparecendo, a confiança aumentou no coração dos elementos da equipa e, ao fim já transparecia dos rostos duns e outros o sorriso de confiança, um despertar de amizade. 
Ao fim dos três dias de convívio a transformação interior e a felicidade daqueles jovens, manifestadas no encerramento realizado no salão de festas, era total assim como a alegria da equipa. Os testemunhos dos participantes dados com muita profundidade e por vezes emoção, manifestavam a felicidade e a alegria sentidas. Os pais, os amigos e familiares e alguns párocos, presentes, curiosos questionavam: que havia acontecido àqueles jovens para se encontrarem naquele estado de transformação? Parecia que, como no Cenáculo há dois mil anos, também naquela noite o Espírito Santo transformara aqueles jovens. E se eles não sabiam explicar o que neles estava a acontecer nos presentes crescia a admiração e surgiam as dúvidas do porquê de tanta alegria e de tanta emoção?! Seria uma “lavagem ao cérebro“, uma “ espécie de alienação“? “Obra de Deus ?!...” 
O entusiasmo por Jesus Cristo daqueles 28 jovens unido à alegria extraordinária dos 10 que fizeram a experiência de Deus no 3º convívio, eram contagiantes, imparáveis!...Há que fazer mais convívios para que todos os jovens possam sentir a inexplicável felicidade deste encontro com Deus. 
Para apoiar, unir e fortalecer na Fé todos os que haviam participado nos 2 primeiros convívios, começou a ser editada uma folha A4 que, mensalmente lhes era enviada . Era já um elo de união e de partilha de todos os convivas. Escrevia-se na primeira edição desta folha, datada de 30 de Setembro de 1971 com o nome CONVÍVIOS– FRATERNOS: POR UMA JUVENTUDE MELHOR. 
O Grão de mostarda germinou 
Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local privilegiado para o Encontro Nacional do movimento dos Convívios Fraternos no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro. 
Logo no inicio da tarde, apesar da chuva que, por vezes, caia impiedosamente, o colorido das t-shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas, diferenciando pela sua cor os participantes das 19 dioceses de Portugal, davam ao recinto do Santuário um tom de alegria, de juventude e, por isso, também de esperança. 
O acolhimento dos peregrinos foi feito pelos convivas da diocese de Beja com muita alegria e muito entusiasmo enquanto, através de um cântico, pelo o seu refrão, eram convidados os participantes de todas as dioceses presentes a ocuparem os seus lugares no Anfiteatro do Centro Paulo VI, onde a seguir teve lugar o primeiro ato litúrgico do encontro: a celebração da Penitência colectiva e invidual. 
Ao suar no relógio da Basílica as 17H 00 e com o ecoar no recinto pelos auto falantes cânticos de louvor a Nossa Senhora entoados na capelinha das aparições pelos convivas de Santarém, iniciou-se, a partir da Igreja da Santíssima Trindade, o desfile dos peregrinos para o local onde Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos, para a saudação aos peregrinos e celebrar Maria como nossa Mãe e Mãe de Deus, junto à sua imagem de Senhora de Fátima. 
Ao saudar os peregrinos, o Diretor Nacional do Movimento convidou-os ao atrevimento na manifestação do seu amor e da sua Fé a Jesus Cristo que um dia os seduziu , afirmando : 
“Felicito-vos jovens e casais convivas, pela alegria, pela partilha e pelo entusiasmo que neste momento transparecem dos vossos rostos ao iniciarmos este encontro de partilha de fé e de amor uns com os outros a nível nacional e também com a presença de convivas da diocese de Paris. 
Terminada a Celebração em honra de Nossa Senhora, os participantes na peregrinação, por dioceses, dirigiram-se para os locais destinados à celebração diocesana, subordinada ao tema “ Atreve-te a amar.” 
Depois da recitação do Terço do Rosário na Capela das Aparições em que a reflexão dos mistérios foi feita por jovens do movimento, e do deslumbrante espetáculo de luz que foi a Procissão de Velas com milhares de luzes a cintilar, por volta das 23h00 iniciou-se, com o anfiteatro do Centro Apostólico Paulo VI esgotado, o sarau em que participaram 16 dioceses. Foi um espetáculo cheio de fantasia, de alegria, de juventude, de sonho, de criatividade, de ar e de magia orientado pela diocese de Évora. Estão de parabéns todas as dioceses que nele quiseram participar. 
O momento alto da peregrinação foi vivido na Eucaristia concelebrada por por perto de 3 dezenas de sacerdotes e presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria que, na sua homilia referindo-se aos jovens do movimento, exortou- os a aceitarem Jesus Cristo e, sem medo ou respeitos humanos, viverem e anunciarem A Boa Nova de Jesus Cristo. Nos jovens, disse D. António, coloca a Igreja a esperança de uma IGREJA MAIS JOVEM EM QUE Cristo seja o centro de suas vidas para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais humana. 
No momento der ação de graças, 16 dioceses dirigiram a Deus por Maria, enquanto na escadaria se realizando uma coreografia feita por 70 jovens num espetáculo de beleza quer encantou os Igreja mais jovem milhares de peregrinos que se encontravam na Cova da Iria. Finalmente os milhares de lenços brancos agitados durante a procissão do ADEUS A Nossa Senhora, completou aquele espetáculo que dificilmente se apagará da memória de todos. 
Ás 14 H 30 NO Parque auto nº 2 , realizou-se a Festa da Despedida . Foram momentos des- contraídos , mas controlados , de partilha , de alegria , em que todos os convivas iam participando e partilhando a alegria e a felicidade da sua juventude marcada pela presença de Jesus Cristo nas suas vidas. 
No fim o “recado “ dirigido a todos em geral e a cada um particular ao terminar este XLI Encontro Nacional : Vai pelo mostrara a tua herança : sê conviva da paz e do amor. 
XLI Encontro Animação Nacional 
dos Convívios – Fraternos 
7º Convívio Fraterno, em Lamego
A vida por inteiro 
Quinze anos de felicidade 
No próximo dia 15 de outubro contam-se 15 anos da realização do Convívio–Fraterno número 765, o primeiro da diocese Bragança- Miranda! 
Corria o ano de 1999 e, após algumas tentativas frustradas, realizou- se o tão esperado primeiro convívio fraterno para os jovens desta diocese, pela mão do nosso carismático fundador, Padre Valente Matos, em conjunto com jovens das dioceses do Porto e Braga. Os anfitriões desta importante iniciativa foram, o então bispo da diocese, D. António Rafael e o nosso incansável diretor espiritual, Padre Aníbal da Anunciação, que desde há muito tempo sentiam a necessidade de unir e congregar os jovens da diocese. 
De então para cá mais de 1000 jovens realizaram o seu convívio. O movimento foi crescendo sempre com a paixão a Cristo e com a enorme fome de dar algo mais a cada convívio, acrescentando cada vez mais valor a esta experiência espiritual. O movimento foi-se dando a conhecer à diocese, no princípio simplesmente com os encerramentos de cada convívio que foram despertando a consciência na população para uma maneira alegre e descontraída de viver a religião católica. Depois seguiram-se as animações eucarísticas, pontuais e/ou regulares, encontros e jornadas diocesanas da juventude, festivais da canção entre outras. 
Todas estas actividades desenvolvidas ao longo da geografia diocesana, fizeram com que mais jovens se aproximassem do movimento, talvez na descoberta da fonte da alegria daqueles jovens das camisolas de cor estranha. Essa curiosidade levou- os à descoberta daquilo que já conheciam ou do que conheciam mal ou até, em alguns casos, daquilo que praticamente nunca tinham ouvido falar, o verdadeiro amor de JC. 
Testemunhos de vida provam- nos que o convívio foi para muitos um marco histórico da sua vida pessoal, um marco de mudança em comportamentos, em juízos de valor, em orientação para um rumo de vida e, em alguns casos, uma pedra fulcral na confirmação da sua vocação. 
Nem tudo foram rosas durante estes 15 anos!... Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios da vida pessoal de cada um, desencontros e algumas tristezas, mas a alegria e o amor a JC prevaleceu sempre. A vontade de ir mais além na nossa fé, move-nos em cada dia que passa, em cada convívio que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vai contagiando o meio social e paroquial onde está inserido. 
A todos que contribuíram para este projeto, a que carinhosamente chamamos FAMÍLIA CONVIVA, um grande BEM AJA! 
Dino Gomes CF 980 
Bragança-Miranda 
Não nos queres mais ou menos alegres. Mais ou menos confiantes... 
Mais ou menos realizados... 
É por isso que deste tudo. Que Te deste todo. 
Para nos dizeres que é assim que tem de ser. 
Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. 
Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. 
És um Deus cheio de amor. 
E não há nada tão inteiro como o amor. 
Um Pai, nunca desiste... 
"Onde estás?" - perguntas Tu, Senhor. É uma pergunta de Pai, esta que Tu fazes. De um Pai atento e preocupado, de um Pai que quer ter a certeza que estou bem no lugar onde estou, no lugar que escolhi!... 
E são tantas as vezes em que não sei responder-Te!...São tantos os momentos em que ando perdida dentro de mim... das minhas confusões, dos meus medos, das minhas inseguranças, do meu pecado!... 
Eu queria responder-Te, mas não sei. Não tenho uma resposta firme e concreta para Te dar, porque os lugares por onde ando, não são, tantas vezes, os lugares que pensaste para mim. Por isso, são lugares estranhos e assustadores. São lugares longe da Tua casa, que é também a minha... 
Mas Tu insistes, - (um Pai, nunca desiste) - até eu me encontrar. Até eu encontrar um lugar onde me sinta em segurança e consiga avistar o horizonte e possa então dizer: "Estou aqui Papá!...Aqui neste lugar que conheço bem e que não me assusta!" 
Um Pai, nunca desiste, e Tu nunca desistes de mim, de me chamar, de me procurar e de me ir buscar. Sempre!... Até ao fim... Porque um Pai nunca desiste!... 
Fabíola Mourinho CF 833 
Bragança-Miranda 
CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO 
NOS DIAS 10, 11 e 12 DE OUTUBRO DE 2014 
1255 – Em S. Lourenço do Palmeiral para jovens da diocese de Bragança-Miranda 
NOS DIAS 19, 20 e 21 DE DEZEMBRO DE 2014 
1257 – No IDESO, em Eirol, para jovens da diocese de Aveiro 
NOS DIAS 27, 28 e 29 DE DEZEMBRO DE 2014 
1257 – Em Eirol, Aveiro, para jovens da diocese do Porto 
CONVÍVIO PARA CASAIS 
NOS DIAS 6, 7 e 8 DE DEZEMBRO DE 2014 
35 – Em Eirol, Aveiro, para casais da diocese de Porto
JOVENS EM ALERTA 
Setembro/Outubro 2014 
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Com o Ideal em Jesus Cristo eis que se realizou mais um convívio Fraterno na diocese de Bragança-Miranda, concretamente na aldeia de Caravela em Bragança. Para tal contamos com a casa de turismo rural "O casarão dos Reis" que nos dias 31 de Julho, 1, 2 e 3 de Agosto, nos acolheu, a nós convivas, juntamente com dezanove jovens que souberam dizer o seu Sim a Jesus Cristo. Deixando as ruas rotinas diárias de lado aceitaram o desafio de pararem nas suas vidas, nas ruas rotinas para poderem abrir os seus corações a Jesus e assim trilharem um Ideal de fé, esperança, amor e fraternidade, na certeza de que somos a Sua igreja viva. 
Nesta família conviva e em espírito de fraternidade concretizamos o CF1252 onde todos fomos chamados a "trilhar o nosso Ideal", conscientes que somente juntos conseguimos ultrapassar as barreiras que se nos colocam nesta corrida para a meta, a Santidade. Só a santidade nos leva a Jesus e só com Ele e em comunhão com o Seu amor conseguimos avançar contra a corrente. Quantas vezes trilhamos caminhos incertos, inseguros e difíceis? Quantas vezes os nossos ideais não são os mais honestos? Perdidos nas correrias do dia a dia nos levamos pelo mais fácil, pelo imediato, pelo supérfluo? O mundo e os jovens em particular, precisam de parar, de escutar! Precisam de conhecer Jesus e saber que apenas o ideal do Amor de Deus nos traz a calma de coração, a felicidade verdadeira e a coragem de remar contra as adversidades. Que só a oração e a fé são a luz que guia os nossos passos e as únicas capazes de nos ajudar na nossa caminhada de jovens Cristãos. 
Desta forma todos nós, durantes estes três dias soubemos trilhar o nosso Ideal, enraizando as nossas raízes nesta rocha que é jesus Cristo. 
Pela Equipa Coordenadora 
Cátia Fernandes 
Bragança 
"Trilhando o Ideal!" 
"O CF 1250 foi vivido de uma forma especial, diferente daquilo que estamos habituados a fazer, porém com o mesmo sentido de fazer caminhar, em comunhão os novos convivas que estiveram intensamente a viver as experiências inesquecíveis próprias de um Convívio. 
Deus quis revelar-se a todos os que participaram neste Convívio. Novos ou antigos, Nosso Senhor deu-nos um sinal claro de que os baptizados deverão desempenhar um papel puro de vivência Cristã. Este papel exige dar um pouco mais de si aos outros, para que estes possam reconhecer a palavra de Deus, conhecer aquela que é a Sua Igreja, e saber que existem outros tantos jovens que partilham de experiências iguais às suas. 
Cristo pede-nos firmemente, desde há mais de dois mil anos, que nos empenhemos na herança que nos deixou. Tomando como exemplo um grão de mostarda, percebemos que a realidade do Reino de Deus é viver na simplicidade, na fraterna união, e no esforço de cada um dos pequenos passos que Ele nos vai permitindo dar. 
Possamos nós, também, ser como um pequeno grão, ou como muitos pequenos grãos, porque é na pequenez que Deus se revela grandiosamente." 
Alexandre 
Setúbal 
Deus Revela-se a Todos 
De 11 a 14 de Abril, em final de Quaresma, realizou-se na diocese de Santarém, mais um Convívio Fraterno, na Casa das Irmãs de S. José de Cluny. O Convívio Fraterno 1241 reuniu trinta e um jovens de várias paróquias da diocese que vieram conhecer o Cristo, Aquele que se entregou na cruz e que percorreu o caminho do calvário para nos dar a salvação e para nos libertar todos os dias das nossas vidas. Ao longo dos três dias de Convívio Fraterno alguns destes jovens vieram para ter um primeiro encontro com Jesus, outros vieram continuar a sua caminhada na fé e prosseguir em Igreja. Ao longo destes três dias, nós, jovens convivas pudemos acolher e alegrar-nos com os sorrisos e com a transformação que só o Amor de Deus e a vivência a partir d’Ele podia devolver àqueles jovens. 
Estar em Convívio Fraterno é viver plenamente em família, no dinamismo do jovem que vive e que dá testemunho da Ressurreição de Jesus junto dos outros jovens e junto das Irmãs de S. José de Cluny, que nos acolhem sempre tão generosamente e com os seus corações carregados de amor. 
Que saibamos assemelhar-nos cada vez mais a este Amor e a ter no mundo o olhar amoroso do Pai. 
Liliana Nabais 
Santarém 
Mais um encontro de jovens com Deus 
A aventura, para 14 jovens de Viana do Castelo, começou no dia 16 de Julho de 2014, data que certamente figurará para sempre nas suas memórias. O convívio fraterno 1249 teve lugar no Seminário dos Passionistas, em Barroselas, Viana do Castelo, e acolheu durante os dias 16, 17 e 18 de Julho 30 jovens desta diocese. O slogan publicitário de uma conhecida marca portuguesa deu o mote para a criação do grito que alia o passado e a consciência del que se trata de uma actividade realizada por muitos e há muito tempo com o dinamismo e alegria do movimento: “CF: a cantar desde 1249” irá imortalizar esta experiência. 
Um convite para participar nos Convívios Fraternos faz-se constituir de palavras como “inesquecível”, “marcante”, “reflexão”, “paragem”, “vai mudar a tua vida”… algo vago para alguém que se calhar nunca ouviu falar do movimento e que tem as suas 24h diárias ocupadas com actividades de utilidade por vezes duvidosa. Por isso mesmo, aceitar este chamado exige coragem, ousadia e desprendimento, características demonstradas pelos novos convivas ao longo dos três dias. 
As promessas iniciais foram de que estes seriam dias de encontros. Encontro com Deus, através de momentos de profunda e íntima ligação com alguém que muitas vezes afastamos ou não sabes como abordar; Encontros connosco, para reflectirmos acerca das nossas vivências, ideologias e objetivos de futuro; Encontros com os outros, com a sociedade que nos rodeia e, de um modo muito particular, com aqueles que ali se apresentaram como irmãos convivas. 
A festa de encerramento foi no Centro Paulo VI em Darque que contou com a presença de convivas, familiares e amigos que transformaram o espaço num local bastante acolhedor. Contamos também com a presença amiga, sempre muito importante, do D. Anacleto Oliveira, Bispo desta diocese. 
Os jovens transmitiram a sua alegria, trocaram experiências, e o encerramento culminou com a celebração da Eucaristia, onde todos celebraram as graças concedidas. 
No 1249 houve lugar para momentos de comédia, de questionamento, de reflexão e de partilha, e ainda de crescimento pessoal, de aceitação do outro e de mudança. O que acontece nos Convívios Fraternos, fica entre os convivas, mas a verdade é que este movimento não só canta desde 1249 (como relembra figurativamente o nosso grito) mas também renova e transforma os seus membros há muitos e muitos anos. 
Viana do Castelo 
CONVÍVIOS FRATERNOS: A CANTAR DESDE 1249
JOVENS EM ALERTA 
Setembro/Outubro 2014 
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Foi nos passados dias 1, 2 e 3 de Agosto que teve lugar o convívio n.º 1251 da diocese Porto Sul em Eirol. Ao todo 48 jovens fizeram o seu convívio tendo a oportunidade de se encontrarem consigo, com o próximo e com DEUS. 
Estávamos todos ansiosos pelo início do convívio, os novos convivas sem saber muito bem o que fazer e a estranhar um pouco o ambiente e as equipas com aquele típico nervoso miudinho, mas sempre com espírito de missão. Mas a equipa estava bastante satisfeita pois o número de convivas tinha superado as expectativas! 
A verdade é que desde cedo sentimos aquela tranquilidade e um amor que nos unia a todos desde os novos, á equipa coordenadora até á equipa de apoio. Era o amor de CRISTO, que com todo o seu carinho rapidamente nos envolveu a todos até ser-mos capazes de o SENTIR, apesar de estarmos num mês de férias onde a maior preocupação é saber para que praia se vai a seguir ou qual a próxima festa para “curtir”. Bem, na realidade neste convívio, á medida que o mesmo se ia desenrolando aquela felicidade que só quem vive com CRISTO presente consegue compreender e juntando á energia e alegria dos novos convivas, o que não faltou foi festa e alegria. 
Hoje vivemos num mundo cheio de ruído, onde não se consegue parar para pensar ou amar, onde as relações são feitas através de um pequeno ecrã e onde o materialismo e superficialidade impera, a procura de sensações e prazeres instantâneos são objectivo de vida, vida essa que é despojada de todo o sentido e se torna vazia. Quando paramos para reflectir na nossa vida, a sua importância, conseguimos escutar o próximo e a nós mesmos sem qualquer tipo de hipocrisia ou ruído muitos não conseguiram conter as suas emoções. 
Muitos não conheciam CRISTO verdadeiramente, julgavam “era uma quimera que já passou …” e quando finalmente o SENTIRAM e conheceram a sua mensagem de amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", sentiram a alegria de viver nesta Igreja onde todos temos os nossos dons e defeitos, mas onde todos procuram ver no outro um irmão. 
Se pudessemos todos viveriamos naquela casa para sempre, mas os dons que descobrimos e a luz do Espirito Santo que se reacende no coração de cada um de nós, tem que ser partilhada com todos os que nos são queridos e que se cruzam nos caminhos da nossa vida. 
No encerramento, apesar da hora tardia tivemos a surpresa e a alegria de ter a presença do nosso Bispo do Porto, D. António Francisco! Foi muito bom te- lo connosco a escutar o testemunho de todos os jovens que participaram no convivio, assim como nós escutamos com atenção o testemunho e a força que ele nos transmitiu para continuar a nossa missão de PROFETAS de CRISTO. A palavra de carinho e apoio que ele nos transmitiu rapidamente sensibilizou todos os presentes. 
É certo que o quarto dia nem sempre é fácil, que o mundo nem sempre é justo, mas somos todos parte da IGREJA de CRISTO, temos a força para mudar e transmitir ao mundo a mensagem de esperança e de amor. 
Hélder Pinho 
Porto 
Jesus Cristo “já não é uma quimera que passou” 
Moçambique 
Porque razão estamos aqui 
O convívio Fraterno Nr.1254 foi realizado nos dias 22,23 e 24 do mês de Agosto do ano de 2014 na província de Maputo Distrito de Namaacha, onde alguns questionavam: 
"Por que razão estamos aqui?". Havia razão de questionar, pois eram jovens vindos de diferentes lugares, cada um com suas inspirações e anseios. Jovens que embora desconhecessem a razão de ser conviva, notava- se nos seus semblantes a enorme vontade de encontrar a felicidade, que como se sabe só se encontra em Cristo Jesus. Os rapazes e raparigas decorrendo o Convívio, iam partilhando as suas frustrações, mágoas e seus fracassos. Na qual o encerramento teve alguns testemunhos dos Participantes onde cada um deles pode expressar o sentimento que lhe vinha a alma: 
Estou muito feliz por cá estar. Cheguei aqui por via de um aviso dado na igreja, mas o que mais me indignou e que nas duas noites antes de vir ao convívio tive um sonho isso e que me deu mais vontade de vir para o convívio. Aprende muito neste convívio e nesse momento sinto que vou encontrar o meu caminho e também preciso de tomar algumas decisões muito importante e agora sinto que venci e vou sempre vencer pois estou com Deus. Virgínia 
Meus muitos agradecimentos pela oportunidade e pelo convite, agradeço também por me mostrar o verdadeiro Caminho, a Verdade e a Vida que é Cristo que morreu para nos salvar, meus agradecimentos vão também a este movimento por terem me dado mais uma família, família essa que e a família de Cristo Redentor e Sedutor. Nilza 
"Não se Escolhe quem vai" muito obrigado muito obrigado a Deus por me ter escolhido a participar nesta festa. Mineses 
A minha maneira de Viver, Fazer e Falar como Cristão estão fortificadas e por isso digo agora estou preparado para anunciar o nome de Jesus no Mundo a fora, Já Alguma vez participei neste convívio, pois sinto que sinto que já alguma vez cá estive, pois na minha Comunidade de Cuamba em Niassa trabalho com crianças e por isso que digo já cá estive. Mas este momento foi e será um dos melhores em minha vida. Guilherme 
O convívio mudou muita coisa em mim, pois o que eu pensava que era, na verdade sei agora que não é o correcto. É bonito este movimento, por isso digo a todos que foram bons para nos, nunca se vão apenas saiem para preparar outro encontro. Maina 
Meus agradecimentos e muita Felicidade, Paz e Amor que sinto em meu coração. Jessica 
Na minha vida desde o dia do meu baptismo me comprometi a servir a Igreja. Num belo dia vi uns irmãos a voltarem do convívio então me deram a boa nova acerca dos convívios fraternos por isso cá estou. Mesmo terem me avisado tarde, deixei meu Pai em casa embora deficiente, minha Mãe Doente e meus irmãos, pois senti algo me chamando. Também no meu serviço não queriam me conceder a dispensa, mais após muita insistência acabaram cedendo me. Triste fiquei por saber que havia de ficar longe de casa por três dias, mas agora prefiro cá ficar ate o ultimo dia da minha vida. Alexandre 
Voltei do jogo muito cansado, chegado a casa pus-me a escutar música para descontrair, pensando em não vir ao convívio. Mas a quando da minha chegada no convívio, revoltado fiquei por saber que não havia de dormir no local habitual que e minha casa nesse caso. Mas os dia foram passando e aprendi “que é bom Sacrificar” por isso me sinto imensamente feliz e grato por tudo. Efigénio 
Aprendi muito no Convívio. Não foi fácil estar aqui, mas com a graça de Deus estou aqui pois tenho a Certeza de que fui escolhido e vos amo muito meus irmãos. Elton da Costa 
Assim foi o enceramento do Convívio Fraterno N˚1254. 
Assim, decorreu mais um Convívio Fraterno em Moçambique. Tomara que estes Rapazes e Raparigas participantes, recebam a graça de se destacarem no meio do povo de Deus e da Sociedade em Geral como "Servos", participando deste modo, na construção de um Mundo mais Humano. 
Maputo 
Luís Alves
Foram dezoito os jovens que aceitaram um convite, meu, teu ou de alguém não importa de quem em primeiro. Somos apenas instrumentos de DEUS para chegar a alguém. 
Sim, fizemos CONVIVIO FRATERNO naquela casa guardada pela SENHORA DA PAZ que nos abençoou e aconchegou o coração com o seu FILHO JESUS. Vivemos num mundo em que procuramos desenfreadamente a FELICIDADE por todos os meios menos pelo AMOR DE DEUS. Aventurámo- nos então à descoberta DELE, do seu amor por NÓS, e do OUTRO, que muitas vezes estão aqui tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Durante o encontro dava a sensação que o objectivo estava tão distante, mas, o ESPIRITO SANTO pairava por ali insistentemente a operar em NÓS, e finalmente no último dia encontrámos o OUTRO por intermédio DELE. O encerramento foi rico de testemunhos e abrilhantado com a presença de D.António Carrilho Bispo do Funchal, que nos presenteou com palavras de ânimo e estimulo para continuarmos a caminhar com o movimento após um “adormecimento” de 6 anos. O mesmo realizou-se no salão paroquial de São Martinho,e terminamos com o momento mais alto, a Eucaristia na igreja dessa mesma paróquia. 
Sérgio Nascimento 
JOVENS EM ALERTA 
Setembro/Outubro 2014 
6 
Funchal 
INSTRUMENTOS DE DEUS 
Tic-tac… tic-tac…Vivemos numa correria constante, vivemos de um lado para o outro. Não temos tempo para nada e temos tendência a isolar-nos e a deixar tudo para trás. 
Vivemos em função de um relógio,que não noa dá liberdade de sonhar e de voar !... 
Vivemos presos as malhas da nova sociedade, escola- casa, trabalho- casa e só temos uns minutos para nos isolarmos no nosso mundo em que centramos todas as nossas atenções para um mundo virtual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras. Tantas provocações, tantas imagens de um mundo perfeito dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita num mundo ainda mais perfeito… 
BASTA… 
Vamos parar o relógio, vamos tentar acalmar a nossa correria, vamos atrever-nos a cair no mundo real e deixar para trás o mundo virtual onde tudo parece tão perfeito… 
Calma! … Não estou a dizer que o mundo aqui na terra, onde reina a correria, é imperfeito : tem coisas menos boas, tem dias de chuva, de frio, de dor… mas é o nosso mundo, onde as pessoas são reais, onde também podemos sonhar e voar… 
Eu própria, dou por mim muitas e muitas vezes perdida nesse outro mundo que parece perfeito mas ,digo-vos, o mundo aqui na terra é bem melhor!!! 
Até nos dias de chuva, frio e dor… o sol brilha sempre!… 
Um dia alguém me disse: “– O mundo é aqui o que nós quisermos, nós é que o moldamos, somos como a semente da melancia, não vamos mudá-lo todo, mas podemos tentar mudar o que está mais próximo de nós!!!” 
Hoje quero atrever-me… 
Sim vou-me atrever a mudar pelo menos o meu próprio mundo, não vou deixar de ir para a escola ou para o trabalho, mas vou tentar que ao sair de lá em vez de viver em função de um mundo virtual, vou me dar um pouco mais aos que me rodeiam, vou atrever-me a ir ter com o próximo e a dar-lhe um pouco de mim. 
Vou atrever-me a Amar mais e mais quem está ao meu lado,Vou atrever- me a Olhar para quem nunca olhei (com os olhos do coração)!... 
Vou atrever-me a Sorrir mais para o pobre e deprimido, 
Vou atrever-me a Dar um abraço a quem parece deseja-lo e ninguém lho dá, 
Vou atrever-me a Partilhar mais com os meus Amigos, 
Vou atrever-me a “Curtir” mais e mais a minha FAMILIA, 
Vou atrever-me a ir mais além, a dar voz aos meus sonhos: ACREDITO QUE O MUNDO AINDA SERÁ BEM MELHOR : este ano no nosso Encontro Nacional o tema era ATREVE-TE A AMAR, E tu?!... 
Já te atreveste a Amar, a dar um pouco mais de ti?? 
Pensa nisso, pois, estamos sempre a tempo de ser como a semente da melancia, e ai sim os alicerces deste mundo vão tremer… 
Ana Seca CF. 936 
Bragança-Miranda 
ATREVE-TE A... 
TAIZÉ, um paraíso na Terra! 
Entre os dias 15 e 25 de Agosto, alguns jovens convivas da diocese do Porto peregrinaram até à comunidade de Taizé, uma pequena comunidade ecuménica situada em Borgonha, França. 
Esta comunidade foi fundada em 1940 pelo irmão Roger com o objectivo de ajudar os refugiados e alguns judeus que estavam perto de Taizé na II Guerra Mundial. Como era uma aldeia pobre, existiam poucos recursos, daí a vida ser de extrema simplicidade e humildade. Roger, por respeito às pessoas que acolhia, rezava todos os dias e cantarolava em locais onde ninguém o ouvisse, apenas Deus. Aos poucos, alguns jovens juntaram-se ao irmão Roger para o ajudar e em 1949 sete irmãos comprometeram-se a viver uma vida de celibato em comunidade com a maior simplicidade possível. Em Agosto de 2005, deu-se a trágica notícia da morte do irmão Roger, então a partir desse momento foi o irmão Alois que ficou como prior de Taizé. 
Taizé é de facto um paraíso na terra pois mostra-nos uma forma diferente de ver as coisas na vida: a simplicidade, a humildade e a paz que esta comunidade nos transmite é inexplicável e só vivendo esta experiência é que se consegue entender o verdadeiro significado de amizade e de servir os outros, servir a Deus. 
A comunidade “vive” de três orações diárias: a oração da manhã, do almoço e a da noite e é incrível que, quando se ouve o som dos sinos, a igreja fica repleta de pessoas oriundas de todo o mundo. Na semana de 15 a 25 de Agosto, estavam representadas 70 nacionalidades. 
Ao longo da semana fomos envergando a nossa tshirt azul e não demorou muito até as outras dioceses manifestarem a sua presença. Fomos encontrando convivas de Santarém, Leiria- Fátima, Coimbra e Aveiro. 
No fim da semana ficou a promessa de nos encontrarmos no XLI Encontro Nacional em Fátima, 6 e 7 de setembro, como também um dia de voltar a repetir a experiência naquela colina. 
Tânia Pinho 
CF 1231 
CF 1253
BALADA DA UNIÃO 
Setembro/Outubro 2014 
7 
A aproximação das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que este ano abordam o tema “Uma rede de pessoas”, traz de novo a debate a relação da Igreja Católica com as novas tecnologias da comunicação e a necessidade de olhar para estes fenómenos como realidades humanas e não apenas como questões técnicas. Estão em causa contactos, relacionamentos, formas de pensamento e até ambientes culturais que fazem das redes sociais e da dinâmica comunicativa da era digital um novo continente, a evangelizar. 
Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital, daí a importância do convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convida a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. 
Também nestes espaços, contudo, é difícil estabelecer um verdadeiro diálogo, sem querer subjugar o outro à nossa visão do mundo, à nossa palavra definitiva que não admite contraditório, à redução a preconceitos e fanatismos da opinião diversa. 
A mensagem e a experiência da mensagem são igualmente importantes nestes espaços virtuais, nos quais é importante fugir ao capricho da tecnofilia e superar, também, a idolatria do conteúdo para evitar a comunicação unidirecional, limitada ao anúncio. Como diz um especialista, é preciso passar da comunicação da experiência cristã à comunicação como experiência cristã. 
Os responsáveis por este setor têm debatido a importância de, seguindo o exemplo de Francisco, considerar a comunicação em termos de proximidade e de reduzir distâncias, para que a mensagem da Igreja chegue a todos. Estamos perante uma mudança cultural e não apenas tecnológica, num continente digital em que não há espaços em branco. A nova evangelização exige que também aí os católicos apresentem a sua proposta de sentido: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. 
Octávio Carmo 
O valor da comunicação 
A atenção a prestar aos doentes mentais 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de portadores de doenças mentais ascende aos milhões e este número está a aumentar de dia para dia, por razões que seria longo enumerar. 
As doenças mentais representam um caso de particular gravidade, dadas as suas características. Os doentes mentais encontram-se em total dependência dos outros e o próprio carácter da doença dificulta a assistência que deve ser prestada a estes doentes. 
Por isso, são, tantas vezes, marginalizados pela sociedade e até pela própria família, que vê neles um peso que não pode ou não quer suportar. E para a sociedade tornam-se objecto de desprezo e até de escárnio. Se pudessem expressar-se, muitos diriam como o paralítico do Evangelho: Senhor, não tenho ninguém que me ajude» (Jo 5, 7). 
Em muitas partes do mundo, não existem serviços para estes doentes, ou esses serviços não são adequados. É por isso necessária a formação e actualização de pessoas que trabalham neste sector tão delicado da sociedade. 
Em muitos casos, tão pouco existe uma legislação que prepare as pessoas para o trabalho com os deficientes mentais, trabalho difícil, que exige, para além da terapia conveniente, uma grande sensibilidade para perceber que estes doentes não são de segunda categoria e possuem os mesmos direitos que todos os outros. 
As comunidades cristãs devem estar particularmente atentas àquilo de que estes doentes necessitam e mostrar solidariedade com as famílias que, em muitos casos, são incapazes de lhes prestar a devida ajuda, por razões económicas ou doutro género. 
Mas não são só as comunidades que devem colaborar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está chamado a dar a sua ajuda para que se reconheça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. 
O cristão é chamado a servir todos os seus irmãos, mas de um modo particular os pobres e os que sofrem, já que são eles que mais precisam da sua ajuda, porque, para além das suas carências, são os mais marginalizados pela sociedade. 
É este serviço que descobrimos na vida dos santos que, de um modo ou de outro, viveram ao serviço dos mais necessitados. Basta pensar em S. Francisco de Assis, S. Vicente de Paulo, S. João Bosco e tantos outros. E não só os santos canonizados, mas todos os verdadeiros cristãos do passado e do presente têm como característica a dedicação àqueles que dela mais necessitam. Com efeito, são muitos os exemplos de leigos e leigas que oferecem o seu tempo, as suas energias e os seus bens para cuidar dos mais fracos: doentes, presos refugiados, drogados... 
O serviço cristão prestado aos mais necessitados não é um mero acto social, uma simples ajuda, mas um acto religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousadia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangelização. 
Esta afirmação vai claramente na linha daquilo que afirma Mateus, no capítulo 25 do seu Evangelho, a saber, que Cristo, no juízo final, dará como razão para a entrada no Reino de Deus o serviço aos mais necessitados: «Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber...». E Cristo conclui: «Tudo o que fizestes aos meus irmãos mais pequenos, foi a Mim que o fizestes». 
Tudo isto significa que a ajuda prestada aos mais carenciados deve ser inspirada, como diz a Intenção pela Evangelização deste mês, na Palavra de Deus. Esta constitui o verdadeiro fundamento de tudo o que pudermos fazer pelos que mais precisam da nossa compreensão e ajuda. É esta Palavra que nos deve levar a fugir da nossa comodidade e indiferença e a escutar o grito dos pobres. 
S.J. 
Cristãos ao serviço dos que sofrem 
Encontro Nacional de Fátima 
“Atreve-te a amar!”, foi o desafio que nos foi lançado no XLI encontro nacional dos Convívios Fraternos que se realizou nos dias 6 e 7 de Setembro, em Fátima. Durante estes dois dias num encontro próximo com a nossa querida mãe do céu, Maria, tivemos a oportunidade de relembrar a alegria, a dádiva e o grande privilégio que é encontrarmo-nos com Cristo. O espirito jovem que nos caracteriza é o espelho deste mesmo encontro, pois é nele que buscamos a energia, o sorriso, a irreverencia e a ousadia de dizer SIM! A nossa sociedade está formatada por um dia-a-dia de monotonia, de preguiça, de tal forma que os desafios que nos mostram o verdadeiro sentido da vida estão a ser esquecidos e deixados para trás. Porém, a nossa missão enquanto jovens Cristãos que somos, enquanto seguidores do olhar especial de Jesus, começa aqui! O mundo que nos foi oferecido por Deus precisa urgentemente de uma Humanidade que não tenha medo de se atrever, de sair à rua e abraçar alguém, de ir à Igreja para falar com Jesus, que não tenha medo de se atrever a Amar porque este, sim é o caminho da verdade, o único que nos pode fazer realmente felizes. Nestes dias, unidos pela mesma Fé, a Fé em Deus e na Igreja, partilhamos mensagens de esperança de uma forma irreverente e jovem como só quem tem Deus no coração sabe fazer. “Parte hoje! Deus quer-te maior!” e sem medo, vamos ser felizes no amor! 
Ana Saldanha CF 1148 
Bragança-Miranda
BALADA DA UNIÃO 
Setembro/Outubro 2014 
8 
BALADA DA UNIÃO 
Propriedade Editorial e Administração 
Convívios Fraternos 
N.I.P.C. 503298689 
Tlef: 234 884474 Fax: 234 880904 
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Director e Redactor: 
P. Valente Matos 
Depósito Legal: 634/82 - Nº de Registo 
108164 
Este Jornal encontra-se em 
www.conviviosfraternos.com 
Rua Júlio Narciso Neves 
nº65 3860-129 
Avanca 
Amar é dar-se, é encontrar a própria felicidade ao fazer o outro feliz. O verdadeiro amor baseia-se no esquecimento de si próprio, mas implica uma contradição porque, ao mesmo tempo, ama-se porque se encontra a própria felicidade no outro, pois é uma tendência natural fazer do outro o instrumento da própria felicidade. O amor oscila do próprio para o outro. 
No ponto de partida do amor humano, o amor de si mesmo, a procura da felicidade, ocupa inevitavelmente o primeiro lugar. Ninguém se casa por espírito de sacrifício e, se alguma alma generosa pensa fazê-lo, é preciso desviá-la dessa ideia. Sucede de vez em quando que um rapaz - ou mais frequentemente uma rapariga - amado por alguém a quem não ama, comovido por este amar, aterrorizado com o pensamento de poder despedaçar uma vida com uma recusa, aceita o casamento. A única coisa que com isso consegue é, por via de regra, despedaçar duas vidas em vez de uma, porque uma condição da felicidade conjugal é que cada um dos esposos faça o outro feliz. 
O homem novo, no limiar da vida, quer realizar a sua vida e isso leva-o a procurar uma companheira. A rapariga sonha com um companheiro. É natural, legitimo e são que pensem em si mesmos neste momento, e que o outro lhes apareça como aquilo que para eles representa. Mas a purificação deste amor natural, nitidamente egocêntrico, está em que, muito em breve, logo que o amor se assegura da reciprocidade, ultrapassa a simples procura da felicidade pessoal, sentindo-se aquele que ama feliz em fazer a felicidade do outro, pensando nessa felicidade e experimentando o assombro feliz e o enternecimento das almas puras ao ver que constitui toda a felicidade de um outro ser humano. O desejo de tornar o outro feliz, o reconhecimento pela felicidade recebida tomam então lugar a par ou, mais exactamente, no íntimo do desejo de felicidade pessoal. No entanto, continua a ser próprio da natureza do amor humano desejar que o ser amado seja feliz por nós, queremo- lo feliz, mas não suportaríamos que devesse a sua felicidade a outra pessoa, desejamos realizar nós próprios a sua felicidade porque o amamos e porque é esse um dos elementos do amor. O ser amado é tudo para nós, e pretendemos ser tudo para ele, a sua felicidade entra nesse todo, a par do que é próprio de si mesmo. O amor humano é uma associação de dois seres e de duas felicidades, está na sua natureza não mais fazer distinções. 
Encontra-se de vez em quando um homem que se sacrifiO 
amor humano 
Entre as devoções a Nossa Senhora sobressai a recitação Terço do Rosário, espalhada já por S. Domingos de Gusmão século XIII e por ele recomendada para vencer os inimigos da Fé, como uma das de mais devoção do povo e, talvez, das queridas da Mãe de Deus. Mais tarde, em 7 de Outubro 1571, Pio V instituiu a festa da Senhora do Rosário, para comemorar a Vitória de Lepanto que atribui à sua recitação. Maria, como afirma o Vaticano II, brilha na terra como de esperança segura e de consolação para o Povo de ainda peregrinante. Por isso a ela recorre nos momentos difíceis da sua vida e, a sua ajuda poderosa, continente se faz senhora na Igreja. Ela é a omnipotência suplicante, a poderosa intercessora junto de Deus. 
Ela, jamais tem abandonado, como mãe de Deus e dos homens, a humanidade nos momentos difíceis da sua caminhada. 
E é curioso que, sempre que se tem revelado aos homens nova economia da Redenção, para suplicar a sua conversão pede sempre a recitação do terço do Rosário como eficaz de mudança da vida. Foi assim em Lourdes, em 1858, quando se revelou a Bernardette. Em Fátima, em 1917, depois de insistantemente, em todas as aparições, pedir aos pastorinhos a recitação do terço, apelidou-se de Senhora do Rosário. 
Na Jugoslávia, em Muchorge, desde 1981 — aparições não confirmadas pela autoridade eclesiástica — a Senhora aparece a 6 adolescentes, apelidando- se de Senhora da Paz e pedindo a recitação do terço como meio de alcançar a paz para o coração do homem e para o mundo. 
Do Japão chega a notícia que, numa imagem de madeira, Nossa Senhora chora e se revela a uma religiosa, na diocese de Aiksta, num Instituto das Servas da Eucaristia. 
Estes prodígios foram confirmados a 24 de Julho de 1973 próprio bispo, Monsenhor Jean Itô. 
A 3.ª mensagem comunicada pela Senhora a 13 de Outubro de 1973 à Irmã Agnês, assim se chama a vidente, tem o seguinte teor: 
Como já te disse, se os homens não se arrependerem, não melhorem, o Pai infligirá um castigo terrível à humanidade inteira... As únicas armas que restam serão o Rosário. Com o Rosário rezai pelo Papa, pelos bispos e pelos padres». 
O terço do Rosário é devoção querida por Nossa Senhora e arma eficaz de conversão e de combate ao mal. 
Os Santos Padres continuamente têm lembrado a eficácia desta devoção a Nossa Senhora. Pio XII recomenda o terço em família. 
Os nossos predecessores, declara Paulo VI, consideram- lhe uma atenção vigilante, recomendaram por várias vezes a sua recitação frequente, e favoreceram a sua difusão. 
O mesmo Paulo VI, tanto na Encíclica do Rosário de 15/SET/66 como em várias alocuções, recomendou vivamente o terço do Rosário. 
João Paulo II ajoelhou devotamente aos pés da Senhora em Fátima, a rezar o terço, cuja devoção continuamente recomenda. 
O Rosário do terço é e permanecerá sempre, afirmou em Fátima, uma oração de reconhecimento de amor e de confiante súplica, à oração da Mãe da Igreja. Estamos no mês chamado do Rosário. Ele é um apelo lançado a cada um de nós, jovens, para a recitação do terço do Rosário em particular ou em família. 
Apesar de oração repetitiva, ela transmite toda a ternura e carinho dum filho para com sua mãe. 
Outrora o terço do Rosário era o espaço de oração comunitária da maioria das famílias cristãs portuguesas. 
Pais e filhos, diariamente, encontravam um espaço de tempo para se unirem espíritualmente através da recitação do terço. Infelizmente tão salutar costume desapareceu da maioria famílias portuguesas. 
Que o terço do Rosário volte a oração predilecta das famílias portuguesas. Que ele continua a ser a eficaz de conversão dos homens nos nossos dias, a arma eficaz contra o mal. 
O pedido insistente de Nossa Senhora aos três pastorinhos é feito também a cada um de nós, jovens católicos, a cada um de nós convivas, neste mês. 
No último dia de convívio, foi-te entregue um Terço do Rosário, que retiraste da mão da Imagem de nossa Senhora de Fátima, e, foi-te recomendado seu uso como arma de conversão e de perseverança, para a tua caminhada de jovem cristão. 
«Rezai, rezai o terço todos os dias». 
O TERÇO DO ROSÁRIO—ARMA DE CONVERSÃOca à mulher que ama, ao ver que está mais feliz com outro. É um caso anormal, que nos deixa uma impressão doentia e que, em todo o caso, só é compatível com o despedaçar do coração do que se dispõe ao sacrifício. O amor humano, o amor que conduz ao matrimónio, tende à união, isto é, tende a uma felicidade em que sejam dois, dois felizes. Não está feito para a felicidade de um só em prejuízo de um outro.

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O Grão de mostarda germinou

  • 1. PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922 PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL- DEP. LEGAL Nº6711/93 - ANO XXXIV- Nº325 - SETEMBRO/OUTUBRO 2014*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:10 000EXS * PREÇO: 1€ Vivemos numa correria constante, de um lado para o outro, não temos tempo para nada e temos tendência para nos isolarmos !... Vivemos em função de um relógio quer não nos dá liberdade de ir sonhar, de voar!.. Vivemos presos às malhas da nova sociedade : escola casa-casa trabalho, e só temos um minuto para nos isolarmos no nosso mundo em que centra todas as nossas atenções para um mundo visual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras, tantas provocações, tantas imagens dum mundo dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita dum mundo ainda mais perfeito!... (Pág.6) O serviço dos cristãos prestado aos mais neces- sitados, não é um mero ato social, uma simples ajuda, mas um ato religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousadia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangelização. (Pág. 7) E assim como os apóstolos recebido o Espírito Santo escancararam as portas do cenáculo e vieram para a praça anunciar Jesus Cristo, à multidão que se aglomerara, assim também estes jovens no fim deste 3 dias de experiência de Deus, desassombradamente, com os seus testemunhos, proclamaram Jesus Cristo como seu Salvador e libertador a todos aqueles que estavam presentes. (Pág. 2) Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local privilegiado para o Encontro nacional dos Convívios –Fraternos, no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro. Logo no início da tarde, apesar da chuva que, por vezes caía impiedosamente, o colorido das t’shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas diferenciando pela sua cor os participantes das 19 dioceses presentes, davam ao recinto do santuário um tom de alegria, de juventude e, por isso mesmo também de esperança pouco habitual. (Pág.2) Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. (Pág.7) O MEU AVIVAR DE COMPROMISSO E assim como está determinado que os homens morram uma só vez, depois do que vem o juízo, (2º Cor. 5,10 Job 30,23), assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para apagar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, mas não por causa do pecado, àqueles que O esperam para lhes dar salvação. (Heb. 10,12) ATREVE-TE A.... XLI ENCONTRO NACIONAL DOS CONVÍVIOS O GRÃO DE MOSTARDA GERMINOU CRISTÃOS AO SERVIÇO DOS QUE SOFREM O VALOR DA COMUNICAÇÃO A VIDA POR INTEIRO Não nos queres mais ou menos alegres, Mais ou menos realizados... É por isso que deste tudo- Que Ter deste todo... Para nos dizeres que é assim que tem de ser... Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. És um Deus cheio de amor E não há nada tão inteiro como o amor. (Pág. 2) QUINZE ANOS DE FELICIDADE Nem tudo foram rosas durante este quinze anos!.. Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios na vida pessoal de cada um, desencontros e algumas tristezas, mas a alegria e o amor a Jesus Cristo prevaleceram sempre. A vontade de ir mais além na nossa fé, move- nos em cada dia que passa, em cada convívio que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vais contagiando o meio social e paroquial em que está inserido. (Pág. 2) A ATENÇÃO A PRESTAR AOS DOENTES MENTAIS Não são só as comunidades que devem colaborar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está chamado a dar a sua ajuda para que se reconheça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. (Pág.7) Não estamos apenas perante um meio, mas peranteum verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. (Pág.8) O Terço do Rosário Arma de Conversão Vivência do Movimento nas Dioceses Apesar de ser tempo de férias, e se calhar por isso mesmo, o trabalho apostólico do movimento e a realização de convívios também aconteceu. Embora as notícias e as fotografias de alguns convívios já tenham sido publicadas no jornal digital de Julho, são também agora publicadas nesta ediçáo a papel. (Pág. 3 e 4) Equipa coordenadora do 5º Convívio
  • 2. BALADA DA UNIÃO Setembro/Outubro 2014 2 Feita a experiência do Encontro com DEUS no 3º convívio, aqueles 10 jovens, entusiasmados e seduzidos pelo JC (Jesus Cristo), jamais descansaram enquanto não conseguiram motivar os seus amigos para o convívio que ansiosamente desejavam realizar nos dias 11, 12, 13 e 14 de Agosto 1971. Para a equipa foram escolhidos o Ernesto Figueiredo como 1º Coordenador, o Serafim Pestana, o Valentim Maravilha, estudantes, o Abel, aluno de Teologia do Seminário de Lamego, o Manuel Gomes Valente, o António Neto, e o Manuel Martins, estes últimos militares. O P. Joaquim Silvestre, Assistente Diocesano da JAC, enviou a todos os párocos uma carta dando a conhecer este novo meio apostólico de formação dos jovens, iniciado na diocese. Foi assim que se inscreveram 28 jovens, de diversas paróquias para participarem no 4º Convívio Fraterno. Dado conhecimento da sua realização ao Bispo de Lamego, D. Américo Henriques, e feito convite para, se possível, apoiar com a sua presença este trabalho, na impossibilidade de estar fisicamente presente, enviou, pelo seu secretário particular, um cartão manifestando a sua alegria e a sua esperança por esta iniciativa apostólica.. Os sete jovens que participaram na equipa coordenadora , fizeram uma preparação espiritual muito intensa, pois tinham consciência de que da sua doação total e muito séria a estes jovens , dependia a implantação dos convívios. Chegara o tão desejado dia 11 de Agosto para fazer a primeira experiência dum convívio Fraterno agora para militares e jovens civis , uma vez que os dois primeiros, feitos em Castelo Branco, apenas se destinaram a militares. O Convívio tinha início com o jantar do dia da entrada. A tarde do dia 11 fora preenchida com a preparação minuciosa de todos os pormenores para bem receber os participantes, uma vez que o convívio tinha início com o jantar do dia de acolhimento. Era profunda a ansiedade no coração dos elementos da equipa mas também grande a esperança de que, como instrumentos dóceis para transmitir Jesus Cristo aqueles 28 jovens, o Senhor estava com eles e, por isso, não podiam temer. Da preparação do convívio fez parte a celebração da Eucaristia só para a equipa. Os participantes iam chegando e ,entre dúvidas e incertezas, iam sendo acolhidos com muito carinho e amor pela equipa. Terminado o jantar, na sala de testemunhos teve lugar o sarau de acolhimento! Durante ele as dúvidas dos participantes forem desaparecendo, a confiança aumentou no coração dos elementos da equipa e, ao fim já transparecia dos rostos duns e outros o sorriso de confiança, um despertar de amizade. Ao fim dos três dias de convívio a transformação interior e a felicidade daqueles jovens, manifestadas no encerramento realizado no salão de festas, era total assim como a alegria da equipa. Os testemunhos dos participantes dados com muita profundidade e por vezes emoção, manifestavam a felicidade e a alegria sentidas. Os pais, os amigos e familiares e alguns párocos, presentes, curiosos questionavam: que havia acontecido àqueles jovens para se encontrarem naquele estado de transformação? Parecia que, como no Cenáculo há dois mil anos, também naquela noite o Espírito Santo transformara aqueles jovens. E se eles não sabiam explicar o que neles estava a acontecer nos presentes crescia a admiração e surgiam as dúvidas do porquê de tanta alegria e de tanta emoção?! Seria uma “lavagem ao cérebro“, uma “ espécie de alienação“? “Obra de Deus ?!...” O entusiasmo por Jesus Cristo daqueles 28 jovens unido à alegria extraordinária dos 10 que fizeram a experiência de Deus no 3º convívio, eram contagiantes, imparáveis!...Há que fazer mais convívios para que todos os jovens possam sentir a inexplicável felicidade deste encontro com Deus. Para apoiar, unir e fortalecer na Fé todos os que haviam participado nos 2 primeiros convívios, começou a ser editada uma folha A4 que, mensalmente lhes era enviada . Era já um elo de união e de partilha de todos os convivas. Escrevia-se na primeira edição desta folha, datada de 30 de Setembro de 1971 com o nome CONVÍVIOS– FRATERNOS: POR UMA JUVENTUDE MELHOR. O Grão de mostarda germinou Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local privilegiado para o Encontro Nacional do movimento dos Convívios Fraternos no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro. Logo no inicio da tarde, apesar da chuva que, por vezes, caia impiedosamente, o colorido das t-shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas, diferenciando pela sua cor os participantes das 19 dioceses de Portugal, davam ao recinto do Santuário um tom de alegria, de juventude e, por isso, também de esperança. O acolhimento dos peregrinos foi feito pelos convivas da diocese de Beja com muita alegria e muito entusiasmo enquanto, através de um cântico, pelo o seu refrão, eram convidados os participantes de todas as dioceses presentes a ocuparem os seus lugares no Anfiteatro do Centro Paulo VI, onde a seguir teve lugar o primeiro ato litúrgico do encontro: a celebração da Penitência colectiva e invidual. Ao suar no relógio da Basílica as 17H 00 e com o ecoar no recinto pelos auto falantes cânticos de louvor a Nossa Senhora entoados na capelinha das aparições pelos convivas de Santarém, iniciou-se, a partir da Igreja da Santíssima Trindade, o desfile dos peregrinos para o local onde Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos, para a saudação aos peregrinos e celebrar Maria como nossa Mãe e Mãe de Deus, junto à sua imagem de Senhora de Fátima. Ao saudar os peregrinos, o Diretor Nacional do Movimento convidou-os ao atrevimento na manifestação do seu amor e da sua Fé a Jesus Cristo que um dia os seduziu , afirmando : “Felicito-vos jovens e casais convivas, pela alegria, pela partilha e pelo entusiasmo que neste momento transparecem dos vossos rostos ao iniciarmos este encontro de partilha de fé e de amor uns com os outros a nível nacional e também com a presença de convivas da diocese de Paris. Terminada a Celebração em honra de Nossa Senhora, os participantes na peregrinação, por dioceses, dirigiram-se para os locais destinados à celebração diocesana, subordinada ao tema “ Atreve-te a amar.” Depois da recitação do Terço do Rosário na Capela das Aparições em que a reflexão dos mistérios foi feita por jovens do movimento, e do deslumbrante espetáculo de luz que foi a Procissão de Velas com milhares de luzes a cintilar, por volta das 23h00 iniciou-se, com o anfiteatro do Centro Apostólico Paulo VI esgotado, o sarau em que participaram 16 dioceses. Foi um espetáculo cheio de fantasia, de alegria, de juventude, de sonho, de criatividade, de ar e de magia orientado pela diocese de Évora. Estão de parabéns todas as dioceses que nele quiseram participar. O momento alto da peregrinação foi vivido na Eucaristia concelebrada por por perto de 3 dezenas de sacerdotes e presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria que, na sua homilia referindo-se aos jovens do movimento, exortou- os a aceitarem Jesus Cristo e, sem medo ou respeitos humanos, viverem e anunciarem A Boa Nova de Jesus Cristo. Nos jovens, disse D. António, coloca a Igreja a esperança de uma IGREJA MAIS JOVEM EM QUE Cristo seja o centro de suas vidas para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais humana. No momento der ação de graças, 16 dioceses dirigiram a Deus por Maria, enquanto na escadaria se realizando uma coreografia feita por 70 jovens num espetáculo de beleza quer encantou os Igreja mais jovem milhares de peregrinos que se encontravam na Cova da Iria. Finalmente os milhares de lenços brancos agitados durante a procissão do ADEUS A Nossa Senhora, completou aquele espetáculo que dificilmente se apagará da memória de todos. Ás 14 H 30 NO Parque auto nº 2 , realizou-se a Festa da Despedida . Foram momentos des- contraídos , mas controlados , de partilha , de alegria , em que todos os convivas iam participando e partilhando a alegria e a felicidade da sua juventude marcada pela presença de Jesus Cristo nas suas vidas. No fim o “recado “ dirigido a todos em geral e a cada um particular ao terminar este XLI Encontro Nacional : Vai pelo mostrara a tua herança : sê conviva da paz e do amor. XLI Encontro Animação Nacional dos Convívios – Fraternos 7º Convívio Fraterno, em Lamego
  • 3. A vida por inteiro Quinze anos de felicidade No próximo dia 15 de outubro contam-se 15 anos da realização do Convívio–Fraterno número 765, o primeiro da diocese Bragança- Miranda! Corria o ano de 1999 e, após algumas tentativas frustradas, realizou- se o tão esperado primeiro convívio fraterno para os jovens desta diocese, pela mão do nosso carismático fundador, Padre Valente Matos, em conjunto com jovens das dioceses do Porto e Braga. Os anfitriões desta importante iniciativa foram, o então bispo da diocese, D. António Rafael e o nosso incansável diretor espiritual, Padre Aníbal da Anunciação, que desde há muito tempo sentiam a necessidade de unir e congregar os jovens da diocese. De então para cá mais de 1000 jovens realizaram o seu convívio. O movimento foi crescendo sempre com a paixão a Cristo e com a enorme fome de dar algo mais a cada convívio, acrescentando cada vez mais valor a esta experiência espiritual. O movimento foi-se dando a conhecer à diocese, no princípio simplesmente com os encerramentos de cada convívio que foram despertando a consciência na população para uma maneira alegre e descontraída de viver a religião católica. Depois seguiram-se as animações eucarísticas, pontuais e/ou regulares, encontros e jornadas diocesanas da juventude, festivais da canção entre outras. Todas estas actividades desenvolvidas ao longo da geografia diocesana, fizeram com que mais jovens se aproximassem do movimento, talvez na descoberta da fonte da alegria daqueles jovens das camisolas de cor estranha. Essa curiosidade levou- os à descoberta daquilo que já conheciam ou do que conheciam mal ou até, em alguns casos, daquilo que praticamente nunca tinham ouvido falar, o verdadeiro amor de JC. Testemunhos de vida provam- nos que o convívio foi para muitos um marco histórico da sua vida pessoal, um marco de mudança em comportamentos, em juízos de valor, em orientação para um rumo de vida e, em alguns casos, uma pedra fulcral na confirmação da sua vocação. Nem tudo foram rosas durante estes 15 anos!... Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios da vida pessoal de cada um, desencontros e algumas tristezas, mas a alegria e o amor a JC prevaleceu sempre. A vontade de ir mais além na nossa fé, move-nos em cada dia que passa, em cada convívio que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vai contagiando o meio social e paroquial onde está inserido. A todos que contribuíram para este projeto, a que carinhosamente chamamos FAMÍLIA CONVIVA, um grande BEM AJA! Dino Gomes CF 980 Bragança-Miranda Não nos queres mais ou menos alegres. Mais ou menos confiantes... Mais ou menos realizados... É por isso que deste tudo. Que Te deste todo. Para nos dizeres que é assim que tem de ser. Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. És um Deus cheio de amor. E não há nada tão inteiro como o amor. Um Pai, nunca desiste... "Onde estás?" - perguntas Tu, Senhor. É uma pergunta de Pai, esta que Tu fazes. De um Pai atento e preocupado, de um Pai que quer ter a certeza que estou bem no lugar onde estou, no lugar que escolhi!... E são tantas as vezes em que não sei responder-Te!...São tantos os momentos em que ando perdida dentro de mim... das minhas confusões, dos meus medos, das minhas inseguranças, do meu pecado!... Eu queria responder-Te, mas não sei. Não tenho uma resposta firme e concreta para Te dar, porque os lugares por onde ando, não são, tantas vezes, os lugares que pensaste para mim. Por isso, são lugares estranhos e assustadores. São lugares longe da Tua casa, que é também a minha... Mas Tu insistes, - (um Pai, nunca desiste) - até eu me encontrar. Até eu encontrar um lugar onde me sinta em segurança e consiga avistar o horizonte e possa então dizer: "Estou aqui Papá!...Aqui neste lugar que conheço bem e que não me assusta!" Um Pai, nunca desiste, e Tu nunca desistes de mim, de me chamar, de me procurar e de me ir buscar. Sempre!... Até ao fim... Porque um Pai nunca desiste!... Fabíola Mourinho CF 833 Bragança-Miranda CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO NOS DIAS 10, 11 e 12 DE OUTUBRO DE 2014 1255 – Em S. Lourenço do Palmeiral para jovens da diocese de Bragança-Miranda NOS DIAS 19, 20 e 21 DE DEZEMBRO DE 2014 1257 – No IDESO, em Eirol, para jovens da diocese de Aveiro NOS DIAS 27, 28 e 29 DE DEZEMBRO DE 2014 1257 – Em Eirol, Aveiro, para jovens da diocese do Porto CONVÍVIO PARA CASAIS NOS DIAS 6, 7 e 8 DE DEZEMBRO DE 2014 35 – Em Eirol, Aveiro, para casais da diocese de Porto
  • 4. JOVENS EM ALERTA Setembro/Outubro 2014 4 Com o Ideal em Jesus Cristo eis que se realizou mais um convívio Fraterno na diocese de Bragança-Miranda, concretamente na aldeia de Caravela em Bragança. Para tal contamos com a casa de turismo rural "O casarão dos Reis" que nos dias 31 de Julho, 1, 2 e 3 de Agosto, nos acolheu, a nós convivas, juntamente com dezanove jovens que souberam dizer o seu Sim a Jesus Cristo. Deixando as ruas rotinas diárias de lado aceitaram o desafio de pararem nas suas vidas, nas ruas rotinas para poderem abrir os seus corações a Jesus e assim trilharem um Ideal de fé, esperança, amor e fraternidade, na certeza de que somos a Sua igreja viva. Nesta família conviva e em espírito de fraternidade concretizamos o CF1252 onde todos fomos chamados a "trilhar o nosso Ideal", conscientes que somente juntos conseguimos ultrapassar as barreiras que se nos colocam nesta corrida para a meta, a Santidade. Só a santidade nos leva a Jesus e só com Ele e em comunhão com o Seu amor conseguimos avançar contra a corrente. Quantas vezes trilhamos caminhos incertos, inseguros e difíceis? Quantas vezes os nossos ideais não são os mais honestos? Perdidos nas correrias do dia a dia nos levamos pelo mais fácil, pelo imediato, pelo supérfluo? O mundo e os jovens em particular, precisam de parar, de escutar! Precisam de conhecer Jesus e saber que apenas o ideal do Amor de Deus nos traz a calma de coração, a felicidade verdadeira e a coragem de remar contra as adversidades. Que só a oração e a fé são a luz que guia os nossos passos e as únicas capazes de nos ajudar na nossa caminhada de jovens Cristãos. Desta forma todos nós, durantes estes três dias soubemos trilhar o nosso Ideal, enraizando as nossas raízes nesta rocha que é jesus Cristo. Pela Equipa Coordenadora Cátia Fernandes Bragança "Trilhando o Ideal!" "O CF 1250 foi vivido de uma forma especial, diferente daquilo que estamos habituados a fazer, porém com o mesmo sentido de fazer caminhar, em comunhão os novos convivas que estiveram intensamente a viver as experiências inesquecíveis próprias de um Convívio. Deus quis revelar-se a todos os que participaram neste Convívio. Novos ou antigos, Nosso Senhor deu-nos um sinal claro de que os baptizados deverão desempenhar um papel puro de vivência Cristã. Este papel exige dar um pouco mais de si aos outros, para que estes possam reconhecer a palavra de Deus, conhecer aquela que é a Sua Igreja, e saber que existem outros tantos jovens que partilham de experiências iguais às suas. Cristo pede-nos firmemente, desde há mais de dois mil anos, que nos empenhemos na herança que nos deixou. Tomando como exemplo um grão de mostarda, percebemos que a realidade do Reino de Deus é viver na simplicidade, na fraterna união, e no esforço de cada um dos pequenos passos que Ele nos vai permitindo dar. Possamos nós, também, ser como um pequeno grão, ou como muitos pequenos grãos, porque é na pequenez que Deus se revela grandiosamente." Alexandre Setúbal Deus Revela-se a Todos De 11 a 14 de Abril, em final de Quaresma, realizou-se na diocese de Santarém, mais um Convívio Fraterno, na Casa das Irmãs de S. José de Cluny. O Convívio Fraterno 1241 reuniu trinta e um jovens de várias paróquias da diocese que vieram conhecer o Cristo, Aquele que se entregou na cruz e que percorreu o caminho do calvário para nos dar a salvação e para nos libertar todos os dias das nossas vidas. Ao longo dos três dias de Convívio Fraterno alguns destes jovens vieram para ter um primeiro encontro com Jesus, outros vieram continuar a sua caminhada na fé e prosseguir em Igreja. Ao longo destes três dias, nós, jovens convivas pudemos acolher e alegrar-nos com os sorrisos e com a transformação que só o Amor de Deus e a vivência a partir d’Ele podia devolver àqueles jovens. Estar em Convívio Fraterno é viver plenamente em família, no dinamismo do jovem que vive e que dá testemunho da Ressurreição de Jesus junto dos outros jovens e junto das Irmãs de S. José de Cluny, que nos acolhem sempre tão generosamente e com os seus corações carregados de amor. Que saibamos assemelhar-nos cada vez mais a este Amor e a ter no mundo o olhar amoroso do Pai. Liliana Nabais Santarém Mais um encontro de jovens com Deus A aventura, para 14 jovens de Viana do Castelo, começou no dia 16 de Julho de 2014, data que certamente figurará para sempre nas suas memórias. O convívio fraterno 1249 teve lugar no Seminário dos Passionistas, em Barroselas, Viana do Castelo, e acolheu durante os dias 16, 17 e 18 de Julho 30 jovens desta diocese. O slogan publicitário de uma conhecida marca portuguesa deu o mote para a criação do grito que alia o passado e a consciência del que se trata de uma actividade realizada por muitos e há muito tempo com o dinamismo e alegria do movimento: “CF: a cantar desde 1249” irá imortalizar esta experiência. Um convite para participar nos Convívios Fraternos faz-se constituir de palavras como “inesquecível”, “marcante”, “reflexão”, “paragem”, “vai mudar a tua vida”… algo vago para alguém que se calhar nunca ouviu falar do movimento e que tem as suas 24h diárias ocupadas com actividades de utilidade por vezes duvidosa. Por isso mesmo, aceitar este chamado exige coragem, ousadia e desprendimento, características demonstradas pelos novos convivas ao longo dos três dias. As promessas iniciais foram de que estes seriam dias de encontros. Encontro com Deus, através de momentos de profunda e íntima ligação com alguém que muitas vezes afastamos ou não sabes como abordar; Encontros connosco, para reflectirmos acerca das nossas vivências, ideologias e objetivos de futuro; Encontros com os outros, com a sociedade que nos rodeia e, de um modo muito particular, com aqueles que ali se apresentaram como irmãos convivas. A festa de encerramento foi no Centro Paulo VI em Darque que contou com a presença de convivas, familiares e amigos que transformaram o espaço num local bastante acolhedor. Contamos também com a presença amiga, sempre muito importante, do D. Anacleto Oliveira, Bispo desta diocese. Os jovens transmitiram a sua alegria, trocaram experiências, e o encerramento culminou com a celebração da Eucaristia, onde todos celebraram as graças concedidas. No 1249 houve lugar para momentos de comédia, de questionamento, de reflexão e de partilha, e ainda de crescimento pessoal, de aceitação do outro e de mudança. O que acontece nos Convívios Fraternos, fica entre os convivas, mas a verdade é que este movimento não só canta desde 1249 (como relembra figurativamente o nosso grito) mas também renova e transforma os seus membros há muitos e muitos anos. Viana do Castelo CONVÍVIOS FRATERNOS: A CANTAR DESDE 1249
  • 5. JOVENS EM ALERTA Setembro/Outubro 2014 5 Foi nos passados dias 1, 2 e 3 de Agosto que teve lugar o convívio n.º 1251 da diocese Porto Sul em Eirol. Ao todo 48 jovens fizeram o seu convívio tendo a oportunidade de se encontrarem consigo, com o próximo e com DEUS. Estávamos todos ansiosos pelo início do convívio, os novos convivas sem saber muito bem o que fazer e a estranhar um pouco o ambiente e as equipas com aquele típico nervoso miudinho, mas sempre com espírito de missão. Mas a equipa estava bastante satisfeita pois o número de convivas tinha superado as expectativas! A verdade é que desde cedo sentimos aquela tranquilidade e um amor que nos unia a todos desde os novos, á equipa coordenadora até á equipa de apoio. Era o amor de CRISTO, que com todo o seu carinho rapidamente nos envolveu a todos até ser-mos capazes de o SENTIR, apesar de estarmos num mês de férias onde a maior preocupação é saber para que praia se vai a seguir ou qual a próxima festa para “curtir”. Bem, na realidade neste convívio, á medida que o mesmo se ia desenrolando aquela felicidade que só quem vive com CRISTO presente consegue compreender e juntando á energia e alegria dos novos convivas, o que não faltou foi festa e alegria. Hoje vivemos num mundo cheio de ruído, onde não se consegue parar para pensar ou amar, onde as relações são feitas através de um pequeno ecrã e onde o materialismo e superficialidade impera, a procura de sensações e prazeres instantâneos são objectivo de vida, vida essa que é despojada de todo o sentido e se torna vazia. Quando paramos para reflectir na nossa vida, a sua importância, conseguimos escutar o próximo e a nós mesmos sem qualquer tipo de hipocrisia ou ruído muitos não conseguiram conter as suas emoções. Muitos não conheciam CRISTO verdadeiramente, julgavam “era uma quimera que já passou …” e quando finalmente o SENTIRAM e conheceram a sua mensagem de amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", sentiram a alegria de viver nesta Igreja onde todos temos os nossos dons e defeitos, mas onde todos procuram ver no outro um irmão. Se pudessemos todos viveriamos naquela casa para sempre, mas os dons que descobrimos e a luz do Espirito Santo que se reacende no coração de cada um de nós, tem que ser partilhada com todos os que nos são queridos e que se cruzam nos caminhos da nossa vida. No encerramento, apesar da hora tardia tivemos a surpresa e a alegria de ter a presença do nosso Bispo do Porto, D. António Francisco! Foi muito bom te- lo connosco a escutar o testemunho de todos os jovens que participaram no convivio, assim como nós escutamos com atenção o testemunho e a força que ele nos transmitiu para continuar a nossa missão de PROFETAS de CRISTO. A palavra de carinho e apoio que ele nos transmitiu rapidamente sensibilizou todos os presentes. É certo que o quarto dia nem sempre é fácil, que o mundo nem sempre é justo, mas somos todos parte da IGREJA de CRISTO, temos a força para mudar e transmitir ao mundo a mensagem de esperança e de amor. Hélder Pinho Porto Jesus Cristo “já não é uma quimera que passou” Moçambique Porque razão estamos aqui O convívio Fraterno Nr.1254 foi realizado nos dias 22,23 e 24 do mês de Agosto do ano de 2014 na província de Maputo Distrito de Namaacha, onde alguns questionavam: "Por que razão estamos aqui?". Havia razão de questionar, pois eram jovens vindos de diferentes lugares, cada um com suas inspirações e anseios. Jovens que embora desconhecessem a razão de ser conviva, notava- se nos seus semblantes a enorme vontade de encontrar a felicidade, que como se sabe só se encontra em Cristo Jesus. Os rapazes e raparigas decorrendo o Convívio, iam partilhando as suas frustrações, mágoas e seus fracassos. Na qual o encerramento teve alguns testemunhos dos Participantes onde cada um deles pode expressar o sentimento que lhe vinha a alma: Estou muito feliz por cá estar. Cheguei aqui por via de um aviso dado na igreja, mas o que mais me indignou e que nas duas noites antes de vir ao convívio tive um sonho isso e que me deu mais vontade de vir para o convívio. Aprende muito neste convívio e nesse momento sinto que vou encontrar o meu caminho e também preciso de tomar algumas decisões muito importante e agora sinto que venci e vou sempre vencer pois estou com Deus. Virgínia Meus muitos agradecimentos pela oportunidade e pelo convite, agradeço também por me mostrar o verdadeiro Caminho, a Verdade e a Vida que é Cristo que morreu para nos salvar, meus agradecimentos vão também a este movimento por terem me dado mais uma família, família essa que e a família de Cristo Redentor e Sedutor. Nilza "Não se Escolhe quem vai" muito obrigado muito obrigado a Deus por me ter escolhido a participar nesta festa. Mineses A minha maneira de Viver, Fazer e Falar como Cristão estão fortificadas e por isso digo agora estou preparado para anunciar o nome de Jesus no Mundo a fora, Já Alguma vez participei neste convívio, pois sinto que sinto que já alguma vez cá estive, pois na minha Comunidade de Cuamba em Niassa trabalho com crianças e por isso que digo já cá estive. Mas este momento foi e será um dos melhores em minha vida. Guilherme O convívio mudou muita coisa em mim, pois o que eu pensava que era, na verdade sei agora que não é o correcto. É bonito este movimento, por isso digo a todos que foram bons para nos, nunca se vão apenas saiem para preparar outro encontro. Maina Meus agradecimentos e muita Felicidade, Paz e Amor que sinto em meu coração. Jessica Na minha vida desde o dia do meu baptismo me comprometi a servir a Igreja. Num belo dia vi uns irmãos a voltarem do convívio então me deram a boa nova acerca dos convívios fraternos por isso cá estou. Mesmo terem me avisado tarde, deixei meu Pai em casa embora deficiente, minha Mãe Doente e meus irmãos, pois senti algo me chamando. Também no meu serviço não queriam me conceder a dispensa, mais após muita insistência acabaram cedendo me. Triste fiquei por saber que havia de ficar longe de casa por três dias, mas agora prefiro cá ficar ate o ultimo dia da minha vida. Alexandre Voltei do jogo muito cansado, chegado a casa pus-me a escutar música para descontrair, pensando em não vir ao convívio. Mas a quando da minha chegada no convívio, revoltado fiquei por saber que não havia de dormir no local habitual que e minha casa nesse caso. Mas os dia foram passando e aprendi “que é bom Sacrificar” por isso me sinto imensamente feliz e grato por tudo. Efigénio Aprendi muito no Convívio. Não foi fácil estar aqui, mas com a graça de Deus estou aqui pois tenho a Certeza de que fui escolhido e vos amo muito meus irmãos. Elton da Costa Assim foi o enceramento do Convívio Fraterno N˚1254. Assim, decorreu mais um Convívio Fraterno em Moçambique. Tomara que estes Rapazes e Raparigas participantes, recebam a graça de se destacarem no meio do povo de Deus e da Sociedade em Geral como "Servos", participando deste modo, na construção de um Mundo mais Humano. Maputo Luís Alves
  • 6. Foram dezoito os jovens que aceitaram um convite, meu, teu ou de alguém não importa de quem em primeiro. Somos apenas instrumentos de DEUS para chegar a alguém. Sim, fizemos CONVIVIO FRATERNO naquela casa guardada pela SENHORA DA PAZ que nos abençoou e aconchegou o coração com o seu FILHO JESUS. Vivemos num mundo em que procuramos desenfreadamente a FELICIDADE por todos os meios menos pelo AMOR DE DEUS. Aventurámo- nos então à descoberta DELE, do seu amor por NÓS, e do OUTRO, que muitas vezes estão aqui tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Durante o encontro dava a sensação que o objectivo estava tão distante, mas, o ESPIRITO SANTO pairava por ali insistentemente a operar em NÓS, e finalmente no último dia encontrámos o OUTRO por intermédio DELE. O encerramento foi rico de testemunhos e abrilhantado com a presença de D.António Carrilho Bispo do Funchal, que nos presenteou com palavras de ânimo e estimulo para continuarmos a caminhar com o movimento após um “adormecimento” de 6 anos. O mesmo realizou-se no salão paroquial de São Martinho,e terminamos com o momento mais alto, a Eucaristia na igreja dessa mesma paróquia. Sérgio Nascimento JOVENS EM ALERTA Setembro/Outubro 2014 6 Funchal INSTRUMENTOS DE DEUS Tic-tac… tic-tac…Vivemos numa correria constante, vivemos de um lado para o outro. Não temos tempo para nada e temos tendência a isolar-nos e a deixar tudo para trás. Vivemos em função de um relógio,que não noa dá liberdade de sonhar e de voar !... Vivemos presos as malhas da nova sociedade, escola- casa, trabalho- casa e só temos uns minutos para nos isolarmos no nosso mundo em que centramos todas as nossas atenções para um mundo virtual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras. Tantas provocações, tantas imagens de um mundo perfeito dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita num mundo ainda mais perfeito… BASTA… Vamos parar o relógio, vamos tentar acalmar a nossa correria, vamos atrever-nos a cair no mundo real e deixar para trás o mundo virtual onde tudo parece tão perfeito… Calma! … Não estou a dizer que o mundo aqui na terra, onde reina a correria, é imperfeito : tem coisas menos boas, tem dias de chuva, de frio, de dor… mas é o nosso mundo, onde as pessoas são reais, onde também podemos sonhar e voar… Eu própria, dou por mim muitas e muitas vezes perdida nesse outro mundo que parece perfeito mas ,digo-vos, o mundo aqui na terra é bem melhor!!! Até nos dias de chuva, frio e dor… o sol brilha sempre!… Um dia alguém me disse: “– O mundo é aqui o que nós quisermos, nós é que o moldamos, somos como a semente da melancia, não vamos mudá-lo todo, mas podemos tentar mudar o que está mais próximo de nós!!!” Hoje quero atrever-me… Sim vou-me atrever a mudar pelo menos o meu próprio mundo, não vou deixar de ir para a escola ou para o trabalho, mas vou tentar que ao sair de lá em vez de viver em função de um mundo virtual, vou me dar um pouco mais aos que me rodeiam, vou atrever-me a ir ter com o próximo e a dar-lhe um pouco de mim. Vou atrever-me a Amar mais e mais quem está ao meu lado,Vou atrever- me a Olhar para quem nunca olhei (com os olhos do coração)!... Vou atrever-me a Sorrir mais para o pobre e deprimido, Vou atrever-me a Dar um abraço a quem parece deseja-lo e ninguém lho dá, Vou atrever-me a Partilhar mais com os meus Amigos, Vou atrever-me a “Curtir” mais e mais a minha FAMILIA, Vou atrever-me a ir mais além, a dar voz aos meus sonhos: ACREDITO QUE O MUNDO AINDA SERÁ BEM MELHOR : este ano no nosso Encontro Nacional o tema era ATREVE-TE A AMAR, E tu?!... Já te atreveste a Amar, a dar um pouco mais de ti?? Pensa nisso, pois, estamos sempre a tempo de ser como a semente da melancia, e ai sim os alicerces deste mundo vão tremer… Ana Seca CF. 936 Bragança-Miranda ATREVE-TE A... TAIZÉ, um paraíso na Terra! Entre os dias 15 e 25 de Agosto, alguns jovens convivas da diocese do Porto peregrinaram até à comunidade de Taizé, uma pequena comunidade ecuménica situada em Borgonha, França. Esta comunidade foi fundada em 1940 pelo irmão Roger com o objectivo de ajudar os refugiados e alguns judeus que estavam perto de Taizé na II Guerra Mundial. Como era uma aldeia pobre, existiam poucos recursos, daí a vida ser de extrema simplicidade e humildade. Roger, por respeito às pessoas que acolhia, rezava todos os dias e cantarolava em locais onde ninguém o ouvisse, apenas Deus. Aos poucos, alguns jovens juntaram-se ao irmão Roger para o ajudar e em 1949 sete irmãos comprometeram-se a viver uma vida de celibato em comunidade com a maior simplicidade possível. Em Agosto de 2005, deu-se a trágica notícia da morte do irmão Roger, então a partir desse momento foi o irmão Alois que ficou como prior de Taizé. Taizé é de facto um paraíso na terra pois mostra-nos uma forma diferente de ver as coisas na vida: a simplicidade, a humildade e a paz que esta comunidade nos transmite é inexplicável e só vivendo esta experiência é que se consegue entender o verdadeiro significado de amizade e de servir os outros, servir a Deus. A comunidade “vive” de três orações diárias: a oração da manhã, do almoço e a da noite e é incrível que, quando se ouve o som dos sinos, a igreja fica repleta de pessoas oriundas de todo o mundo. Na semana de 15 a 25 de Agosto, estavam representadas 70 nacionalidades. Ao longo da semana fomos envergando a nossa tshirt azul e não demorou muito até as outras dioceses manifestarem a sua presença. Fomos encontrando convivas de Santarém, Leiria- Fátima, Coimbra e Aveiro. No fim da semana ficou a promessa de nos encontrarmos no XLI Encontro Nacional em Fátima, 6 e 7 de setembro, como também um dia de voltar a repetir a experiência naquela colina. Tânia Pinho CF 1231 CF 1253
  • 7. BALADA DA UNIÃO Setembro/Outubro 2014 7 A aproximação das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que este ano abordam o tema “Uma rede de pessoas”, traz de novo a debate a relação da Igreja Católica com as novas tecnologias da comunicação e a necessidade de olhar para estes fenómenos como realidades humanas e não apenas como questões técnicas. Estão em causa contactos, relacionamentos, formas de pensamento e até ambientes culturais que fazem das redes sociais e da dinâmica comunicativa da era digital um novo continente, a evangelizar. Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital, daí a importância do convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convida a Igreja Católica a promover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais. Também nestes espaços, contudo, é difícil estabelecer um verdadeiro diálogo, sem querer subjugar o outro à nossa visão do mundo, à nossa palavra definitiva que não admite contraditório, à redução a preconceitos e fanatismos da opinião diversa. A mensagem e a experiência da mensagem são igualmente importantes nestes espaços virtuais, nos quais é importante fugir ao capricho da tecnofilia e superar, também, a idolatria do conteúdo para evitar a comunicação unidirecional, limitada ao anúncio. Como diz um especialista, é preciso passar da comunicação da experiência cristã à comunicação como experiência cristã. Os responsáveis por este setor têm debatido a importância de, seguindo o exemplo de Francisco, considerar a comunicação em termos de proximidade e de reduzir distâncias, para que a mensagem da Igreja chegue a todos. Estamos perante uma mudança cultural e não apenas tecnológica, num continente digital em que não há espaços em branco. A nova evangelização exige que também aí os católicos apresentem a sua proposta de sentido: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Octávio Carmo O valor da comunicação A atenção a prestar aos doentes mentais Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de portadores de doenças mentais ascende aos milhões e este número está a aumentar de dia para dia, por razões que seria longo enumerar. As doenças mentais representam um caso de particular gravidade, dadas as suas características. Os doentes mentais encontram-se em total dependência dos outros e o próprio carácter da doença dificulta a assistência que deve ser prestada a estes doentes. Por isso, são, tantas vezes, marginalizados pela sociedade e até pela própria família, que vê neles um peso que não pode ou não quer suportar. E para a sociedade tornam-se objecto de desprezo e até de escárnio. Se pudessem expressar-se, muitos diriam como o paralítico do Evangelho: Senhor, não tenho ninguém que me ajude» (Jo 5, 7). Em muitas partes do mundo, não existem serviços para estes doentes, ou esses serviços não são adequados. É por isso necessária a formação e actualização de pessoas que trabalham neste sector tão delicado da sociedade. Em muitos casos, tão pouco existe uma legislação que prepare as pessoas para o trabalho com os deficientes mentais, trabalho difícil, que exige, para além da terapia conveniente, uma grande sensibilidade para perceber que estes doentes não são de segunda categoria e possuem os mesmos direitos que todos os outros. As comunidades cristãs devem estar particularmente atentas àquilo de que estes doentes necessitam e mostrar solidariedade com as famílias que, em muitos casos, são incapazes de lhes prestar a devida ajuda, por razões económicas ou doutro género. Mas não são só as comunidades que devem colaborar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está chamado a dar a sua ajuda para que se reconheça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. O cristão é chamado a servir todos os seus irmãos, mas de um modo particular os pobres e os que sofrem, já que são eles que mais precisam da sua ajuda, porque, para além das suas carências, são os mais marginalizados pela sociedade. É este serviço que descobrimos na vida dos santos que, de um modo ou de outro, viveram ao serviço dos mais necessitados. Basta pensar em S. Francisco de Assis, S. Vicente de Paulo, S. João Bosco e tantos outros. E não só os santos canonizados, mas todos os verdadeiros cristãos do passado e do presente têm como característica a dedicação àqueles que dela mais necessitam. Com efeito, são muitos os exemplos de leigos e leigas que oferecem o seu tempo, as suas energias e os seus bens para cuidar dos mais fracos: doentes, presos refugiados, drogados... O serviço cristão prestado aos mais necessitados não é um mero acto social, uma simples ajuda, mas um acto religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousadia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangelização. Esta afirmação vai claramente na linha daquilo que afirma Mateus, no capítulo 25 do seu Evangelho, a saber, que Cristo, no juízo final, dará como razão para a entrada no Reino de Deus o serviço aos mais necessitados: «Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber...». E Cristo conclui: «Tudo o que fizestes aos meus irmãos mais pequenos, foi a Mim que o fizestes». Tudo isto significa que a ajuda prestada aos mais carenciados deve ser inspirada, como diz a Intenção pela Evangelização deste mês, na Palavra de Deus. Esta constitui o verdadeiro fundamento de tudo o que pudermos fazer pelos que mais precisam da nossa compreensão e ajuda. É esta Palavra que nos deve levar a fugir da nossa comodidade e indiferença e a escutar o grito dos pobres. S.J. Cristãos ao serviço dos que sofrem Encontro Nacional de Fátima “Atreve-te a amar!”, foi o desafio que nos foi lançado no XLI encontro nacional dos Convívios Fraternos que se realizou nos dias 6 e 7 de Setembro, em Fátima. Durante estes dois dias num encontro próximo com a nossa querida mãe do céu, Maria, tivemos a oportunidade de relembrar a alegria, a dádiva e o grande privilégio que é encontrarmo-nos com Cristo. O espirito jovem que nos caracteriza é o espelho deste mesmo encontro, pois é nele que buscamos a energia, o sorriso, a irreverencia e a ousadia de dizer SIM! A nossa sociedade está formatada por um dia-a-dia de monotonia, de preguiça, de tal forma que os desafios que nos mostram o verdadeiro sentido da vida estão a ser esquecidos e deixados para trás. Porém, a nossa missão enquanto jovens Cristãos que somos, enquanto seguidores do olhar especial de Jesus, começa aqui! O mundo que nos foi oferecido por Deus precisa urgentemente de uma Humanidade que não tenha medo de se atrever, de sair à rua e abraçar alguém, de ir à Igreja para falar com Jesus, que não tenha medo de se atrever a Amar porque este, sim é o caminho da verdade, o único que nos pode fazer realmente felizes. Nestes dias, unidos pela mesma Fé, a Fé em Deus e na Igreja, partilhamos mensagens de esperança de uma forma irreverente e jovem como só quem tem Deus no coração sabe fazer. “Parte hoje! Deus quer-te maior!” e sem medo, vamos ser felizes no amor! Ana Saldanha CF 1148 Bragança-Miranda
  • 8. BALADA DA UNIÃO Setembro/Outubro 2014 8 BALADA DA UNIÃO Propriedade Editorial e Administração Convívios Fraternos N.I.P.C. 503298689 Tlef: 234 884474 Fax: 234 880904 Email: convivios_fraternos@hotmail.com Director e Redactor: P. Valente Matos Depósito Legal: 634/82 - Nº de Registo 108164 Este Jornal encontra-se em www.conviviosfraternos.com Rua Júlio Narciso Neves nº65 3860-129 Avanca Amar é dar-se, é encontrar a própria felicidade ao fazer o outro feliz. O verdadeiro amor baseia-se no esquecimento de si próprio, mas implica uma contradição porque, ao mesmo tempo, ama-se porque se encontra a própria felicidade no outro, pois é uma tendência natural fazer do outro o instrumento da própria felicidade. O amor oscila do próprio para o outro. No ponto de partida do amor humano, o amor de si mesmo, a procura da felicidade, ocupa inevitavelmente o primeiro lugar. Ninguém se casa por espírito de sacrifício e, se alguma alma generosa pensa fazê-lo, é preciso desviá-la dessa ideia. Sucede de vez em quando que um rapaz - ou mais frequentemente uma rapariga - amado por alguém a quem não ama, comovido por este amar, aterrorizado com o pensamento de poder despedaçar uma vida com uma recusa, aceita o casamento. A única coisa que com isso consegue é, por via de regra, despedaçar duas vidas em vez de uma, porque uma condição da felicidade conjugal é que cada um dos esposos faça o outro feliz. O homem novo, no limiar da vida, quer realizar a sua vida e isso leva-o a procurar uma companheira. A rapariga sonha com um companheiro. É natural, legitimo e são que pensem em si mesmos neste momento, e que o outro lhes apareça como aquilo que para eles representa. Mas a purificação deste amor natural, nitidamente egocêntrico, está em que, muito em breve, logo que o amor se assegura da reciprocidade, ultrapassa a simples procura da felicidade pessoal, sentindo-se aquele que ama feliz em fazer a felicidade do outro, pensando nessa felicidade e experimentando o assombro feliz e o enternecimento das almas puras ao ver que constitui toda a felicidade de um outro ser humano. O desejo de tornar o outro feliz, o reconhecimento pela felicidade recebida tomam então lugar a par ou, mais exactamente, no íntimo do desejo de felicidade pessoal. No entanto, continua a ser próprio da natureza do amor humano desejar que o ser amado seja feliz por nós, queremo- lo feliz, mas não suportaríamos que devesse a sua felicidade a outra pessoa, desejamos realizar nós próprios a sua felicidade porque o amamos e porque é esse um dos elementos do amor. O ser amado é tudo para nós, e pretendemos ser tudo para ele, a sua felicidade entra nesse todo, a par do que é próprio de si mesmo. O amor humano é uma associação de dois seres e de duas felicidades, está na sua natureza não mais fazer distinções. Encontra-se de vez em quando um homem que se sacrifiO amor humano Entre as devoções a Nossa Senhora sobressai a recitação Terço do Rosário, espalhada já por S. Domingos de Gusmão século XIII e por ele recomendada para vencer os inimigos da Fé, como uma das de mais devoção do povo e, talvez, das queridas da Mãe de Deus. Mais tarde, em 7 de Outubro 1571, Pio V instituiu a festa da Senhora do Rosário, para comemorar a Vitória de Lepanto que atribui à sua recitação. Maria, como afirma o Vaticano II, brilha na terra como de esperança segura e de consolação para o Povo de ainda peregrinante. Por isso a ela recorre nos momentos difíceis da sua vida e, a sua ajuda poderosa, continente se faz senhora na Igreja. Ela é a omnipotência suplicante, a poderosa intercessora junto de Deus. Ela, jamais tem abandonado, como mãe de Deus e dos homens, a humanidade nos momentos difíceis da sua caminhada. E é curioso que, sempre que se tem revelado aos homens nova economia da Redenção, para suplicar a sua conversão pede sempre a recitação do terço do Rosário como eficaz de mudança da vida. Foi assim em Lourdes, em 1858, quando se revelou a Bernardette. Em Fátima, em 1917, depois de insistantemente, em todas as aparições, pedir aos pastorinhos a recitação do terço, apelidou-se de Senhora do Rosário. Na Jugoslávia, em Muchorge, desde 1981 — aparições não confirmadas pela autoridade eclesiástica — a Senhora aparece a 6 adolescentes, apelidando- se de Senhora da Paz e pedindo a recitação do terço como meio de alcançar a paz para o coração do homem e para o mundo. Do Japão chega a notícia que, numa imagem de madeira, Nossa Senhora chora e se revela a uma religiosa, na diocese de Aiksta, num Instituto das Servas da Eucaristia. Estes prodígios foram confirmados a 24 de Julho de 1973 próprio bispo, Monsenhor Jean Itô. A 3.ª mensagem comunicada pela Senhora a 13 de Outubro de 1973 à Irmã Agnês, assim se chama a vidente, tem o seguinte teor: Como já te disse, se os homens não se arrependerem, não melhorem, o Pai infligirá um castigo terrível à humanidade inteira... As únicas armas que restam serão o Rosário. Com o Rosário rezai pelo Papa, pelos bispos e pelos padres». O terço do Rosário é devoção querida por Nossa Senhora e arma eficaz de conversão e de combate ao mal. Os Santos Padres continuamente têm lembrado a eficácia desta devoção a Nossa Senhora. Pio XII recomenda o terço em família. Os nossos predecessores, declara Paulo VI, consideram- lhe uma atenção vigilante, recomendaram por várias vezes a sua recitação frequente, e favoreceram a sua difusão. O mesmo Paulo VI, tanto na Encíclica do Rosário de 15/SET/66 como em várias alocuções, recomendou vivamente o terço do Rosário. João Paulo II ajoelhou devotamente aos pés da Senhora em Fátima, a rezar o terço, cuja devoção continuamente recomenda. O Rosário do terço é e permanecerá sempre, afirmou em Fátima, uma oração de reconhecimento de amor e de confiante súplica, à oração da Mãe da Igreja. Estamos no mês chamado do Rosário. Ele é um apelo lançado a cada um de nós, jovens, para a recitação do terço do Rosário em particular ou em família. Apesar de oração repetitiva, ela transmite toda a ternura e carinho dum filho para com sua mãe. Outrora o terço do Rosário era o espaço de oração comunitária da maioria das famílias cristãs portuguesas. Pais e filhos, diariamente, encontravam um espaço de tempo para se unirem espíritualmente através da recitação do terço. Infelizmente tão salutar costume desapareceu da maioria famílias portuguesas. Que o terço do Rosário volte a oração predilecta das famílias portuguesas. Que ele continua a ser a eficaz de conversão dos homens nos nossos dias, a arma eficaz contra o mal. O pedido insistente de Nossa Senhora aos três pastorinhos é feito também a cada um de nós, jovens católicos, a cada um de nós convivas, neste mês. No último dia de convívio, foi-te entregue um Terço do Rosário, que retiraste da mão da Imagem de nossa Senhora de Fátima, e, foi-te recomendado seu uso como arma de conversão e de perseverança, para a tua caminhada de jovem cristão. «Rezai, rezai o terço todos os dias». O TERÇO DO ROSÁRIO—ARMA DE CONVERSÃOca à mulher que ama, ao ver que está mais feliz com outro. É um caso anormal, que nos deixa uma impressão doentia e que, em todo o caso, só é compatível com o despedaçar do coração do que se dispõe ao sacrifício. O amor humano, o amor que conduz ao matrimónio, tende à união, isto é, tende a uma felicidade em que sejam dois, dois felizes. Não está feito para a felicidade de um só em prejuízo de um outro.