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Karatê
PLANO DE EXPOSIÇÃO
Karatê
Historia
Graduação
Competição
Olimpíadas
Tabela de pontuação
Karatê no Brasil
Os estilos de Karatê mais praticados atualmente
Objetivos
Benefícios
Lema
Mestres de Karatê na década de 1930
Uniforme
Considerações finais
•Karatê
•É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da
arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês
e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta).
•A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir
nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China
meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do
Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos
e simples, abandonando aquilo que não seria útil.
•Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes —
atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc.,
executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção,
imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza —
também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do
onde ou qual estilo/escola se aprende.
•Historia
• O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de
cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de
563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta
entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana.
• Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou
até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco
estado de debilidade.
• Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu
um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais
tarde até à ilha de Okinawa.
• A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua
riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções
socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
• Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos
povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original
foi sempre preservada.
•Caratê no Japão:
• O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma
província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão.
• Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de
um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a
reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local.
•Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no
próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da
Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto.
•“Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era
chamada de ‘tode’
• Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e
visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o “tode” era
influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China – e,
consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população
enfrentava.
• Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados
da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de
guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o
monge e professor Funakoshi.
• Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em universidades,
onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa científica, aprimorando
técnicas e criando métodos de treinamentos sistemáticos. Após o sucesso de
Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram ao Japão divulgar os seus
estilos de caratê.
• Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande
interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê
pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é
a arte marcial mais praticada no mundo.
•Graduação
• A graduação no caratê é importante para indicar o nível de
experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os
atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas
usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores
das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa
iniciante é a de cor branca.
• Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que
essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas
pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a
segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente.
Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante,
e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de
treinamento.
•Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan:
lBranca (7º kyu)
lAmarela (6º Kyu)
lVermelho (5º Kyu)
lLaranja (4º Kyu)
lverde (3º Kyu)
lRoxa (2º Kyu)
lMarrom (1º Kyu)
lPreta (1º Dan até 9º)
•Competição:
• Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite.
Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de
kata, é a de bunkai.
• Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de
acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga
à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa
performance a correta execução dos movimentos e a interpretação
pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos.
Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas),
também é importante a sincronização dos movimentos entre os
componentes do grupo.
• No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores)
enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos.
Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo
em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos
permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além
disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo Shotokan),
ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
Olimpíadas
Em 19 de junho de 1999, depois de muitos anos e muitos episódios
marcados pela discórdia, na 109ª Sessão do Comitê Olímpico
Internacional - COI, confirmou-se o reconhecimento da Federação
Mundial de Caratê (World Karate Federation - WKF, em inglês)
como o ente governativo do caratê mundial, o que significava o
também reconhecimento do esporte como esporte candidato a
figurar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, como esporte de
demonstração, cuja confirmação dar-se-ia na 111ª Sessão do
Comitê, para o ano seguinte.
O COI estabelece dois parâmetros para a aceitação de um esporte
como olímpico: ser praticado em muitos países (membros) e ser
representado por uma entidade mundialmente reconhecida.
Aparentemente, o caratê possui apenas um desses requisitos.
•Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira
de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de
janeiro de 2012:
lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do
rosto ou costas.
lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute
na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco.
lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do
pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da
categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o
oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar
caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente
completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo
de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter
sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
•No Brasil:
• Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais
japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de
imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano
de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô
em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara
(Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji
Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo
(Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio
Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em
1965.[39]
• A prática da modalidade percebeu um aumento depois que
participantes de competições de artes marciais mistas lograram
vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
Os estilos de Karatê mais praticados atualmente são:
Estilo
Shotokan-Ryu
Wado-Ryu
Goju-Ryu
Shito-Ryu
Shorin-Ryu
Fundador
Gichin Funakoshi
Hironori Otsuka
Chojun Miyagi
Kenwa Mabuni
Choshin Chibana
Existem muitos outros estilos de Karatê, as diferenças entre os
estilos são baseados nos locais de origem.
Haviam três principais núcleos de "Te" (mãos) em Okinawa.
Estes núcleos eram as cidades de Shuri, Tomari e Naha.
Conseqüentemente os três estilos básicos antes de receberem os
nomes mencionados na tabela acima, tornaram-se conhecidos
como Shuri-Te, Tomari-Te e Naha-Te.
A seguir vamos mencionar os nomes dos mestres que
desenvolveram e ensinaram o Karatê nas cidades de Shuri,
Tomari e Naha.
OBJETIVOS DO KARATÊ
Fortalecimento físico e mental.
Ética de conduta moral.O Karate molda o caráter, pacifica a
violência e ao contrário do que alguns pensam,
ele inibe a agressividade.
Ser um karateca significa: adotar a não-violência, respeitar os mais
velhos e as tradições, buscar a humildade, ser disciplinado, aprender
a autodefesa, melhorar a saúde, ter autocontrole, aperfeiçoar a cada
instante e estar em harmonia com o Universo.
BENEFÍCIOS
Utilizar o caminho do karate em
busca do autoconhecimento visando
desenvolver o corpo, a mente e o
espírito, em perfeito estado de
equilíbrio emocional.
•LEMA:
•Mestres de Karatê na década de 1930
UNIFORME DO KARATÊ (KIMONO)
O uniforme foi introduzido no caratê por Sensei Gichin Funakoshi,
por sugestão do Sensei Jigoro Kano.
Sensei Kano padronizou a roupa de treinamento do judô baseado
num vetusto uniforme usado no treinamento tradicional de jiu-jitusu,
logo no alvorecer do século XX. A faixa, ou obi, veio da prática de
os judocas usarem faixas de tecido pretas, para firmarem suas
roupas ao corpo durante o treino.
Devido ao facto de os dois grandes mestres serem grandes
amigos, bem como interessados nas artes um do outro, ambos
compartilhavam ideias e sugestões. Assim, por sugestão de Jigoro
Kano, Gichin Funakoshi adoptou a mesma roupa, só que adaptada,
para os treinos de caratê também. Além disso, como o carategui é
idêntico ao judogui, a aceitação do caratê no resto
do arquipélago japnês foi melhorada. Ao retornar a Oquinaua,
Sensei Funakoshi levou o uniforme, o qual se disseminou perante
os demais estilos e dojos da luta.
•UNIFORME DO KARATÊ (KIMONO)
CONSIDERAÇOES FINAIS
Um bom praticante de karate é o que
possui inteligência para compreender
aquilo que lhe ensinam; paciência
para ensinar o que aprendeu a seus
semelhantes; e fé para acreditar
naquilo que não compreende.
A pratica do karatê é um caminho longo e
requer anos de muita dedicação.
A experiência mostrará que antecipar e evitar
é uma atitude mais sabia do que confronto
físico em si.
Por isso o treinamento do karatê como defesa
pessoal se divide em três etapas:
percepção(captar a intenção do adversário)
reação (decidir a intenção a ser tomada)
ação e execução.
•FONTES:
lhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caratê
lhttp://www.infoescola.com/artes-marciais/carate/
lhttp://vcsabiadisso.blogspot.com.br/2010/05/karate.html
lhttp://esportes.discoverybrasil.uol.com.br/carate-a-arte-marcial-que-nasceu-na-india-2/
lhttp://karate.esporteblog.com.br/7389/Resumo-geral-do-karate/
lhttps://marciogarrido.wordpress.com/uniforme-de-karate/

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  • 2. PLANO DE EXPOSIÇÃO Karatê Historia Graduação Competição Olimpíadas Tabela de pontuação Karatê no Brasil Os estilos de Karatê mais praticados atualmente Objetivos Benefícios Lema Mestres de Karatê na década de 1930 Uniforme Considerações finais
  • 3. •Karatê •É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta). •A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos e simples, abandonando aquilo que não seria útil. •Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
  • 4. •Historia • O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de 563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana. • Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco estado de debilidade. • Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais tarde até à ilha de Okinawa. • A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
  • 5. • Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original foi sempre preservada. •Caratê no Japão: • O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão. • Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local. •Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto. •“Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era chamada de ‘tode’
  • 6. • Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o “tode” era influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China – e, consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população enfrentava. • Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o monge e professor Funakoshi. • Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em universidades, onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram ao Japão divulgar os seus estilos de caratê.
  • 7. • Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é a arte marcial mais praticada no mundo.
  • 8. •Graduação • A graduação no caratê é importante para indicar o nível de experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa iniciante é a de cor branca. • Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.
  • 9. •Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan: lBranca (7º kyu) lAmarela (6º Kyu) lVermelho (5º Kyu) lLaranja (4º Kyu) lverde (3º Kyu) lRoxa (2º Kyu) lMarrom (1º Kyu) lPreta (1º Dan até 9º)
  • 10. •Competição: • Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite. Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de kata, é a de bunkai. • Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa performance a correta execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos. Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas), também é importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
  • 11. • No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores) enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos. Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo Shotokan), ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
  • 12.
  • 13. Olimpíadas Em 19 de junho de 1999, depois de muitos anos e muitos episódios marcados pela discórdia, na 109ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional - COI, confirmou-se o reconhecimento da Federação Mundial de Caratê (World Karate Federation - WKF, em inglês) como o ente governativo do caratê mundial, o que significava o também reconhecimento do esporte como esporte candidato a figurar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, como esporte de demonstração, cuja confirmação dar-se-ia na 111ª Sessão do Comitê, para o ano seguinte. O COI estabelece dois parâmetros para a aceitação de um esporte como olímpico: ser praticado em muitos países (membros) e ser representado por uma entidade mundialmente reconhecida. Aparentemente, o caratê possui apenas um desses requisitos.
  • 14. •Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de janeiro de 2012: lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do rosto ou costas. lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco. lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
  • 15. •No Brasil: • Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara (Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo (Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em 1965.[39] • A prática da modalidade percebeu um aumento depois que participantes de competições de artes marciais mistas lograram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
  • 16. Os estilos de Karatê mais praticados atualmente são: Estilo Shotokan-Ryu Wado-Ryu Goju-Ryu Shito-Ryu Shorin-Ryu Fundador Gichin Funakoshi Hironori Otsuka Chojun Miyagi Kenwa Mabuni Choshin Chibana
  • 17. Existem muitos outros estilos de Karatê, as diferenças entre os estilos são baseados nos locais de origem. Haviam três principais núcleos de "Te" (mãos) em Okinawa. Estes núcleos eram as cidades de Shuri, Tomari e Naha. Conseqüentemente os três estilos básicos antes de receberem os nomes mencionados na tabela acima, tornaram-se conhecidos como Shuri-Te, Tomari-Te e Naha-Te. A seguir vamos mencionar os nomes dos mestres que desenvolveram e ensinaram o Karatê nas cidades de Shuri, Tomari e Naha.
  • 18. OBJETIVOS DO KARATÊ Fortalecimento físico e mental. Ética de conduta moral.O Karate molda o caráter, pacifica a violência e ao contrário do que alguns pensam, ele inibe a agressividade. Ser um karateca significa: adotar a não-violência, respeitar os mais velhos e as tradições, buscar a humildade, ser disciplinado, aprender a autodefesa, melhorar a saúde, ter autocontrole, aperfeiçoar a cada instante e estar em harmonia com o Universo.
  • 19. BENEFÍCIOS Utilizar o caminho do karate em busca do autoconhecimento visando desenvolver o corpo, a mente e o espírito, em perfeito estado de equilíbrio emocional.
  • 21. •Mestres de Karatê na década de 1930
  • 22. UNIFORME DO KARATÊ (KIMONO) O uniforme foi introduzido no caratê por Sensei Gichin Funakoshi, por sugestão do Sensei Jigoro Kano. Sensei Kano padronizou a roupa de treinamento do judô baseado num vetusto uniforme usado no treinamento tradicional de jiu-jitusu, logo no alvorecer do século XX. A faixa, ou obi, veio da prática de os judocas usarem faixas de tecido pretas, para firmarem suas roupas ao corpo durante o treino. Devido ao facto de os dois grandes mestres serem grandes amigos, bem como interessados nas artes um do outro, ambos compartilhavam ideias e sugestões. Assim, por sugestão de Jigoro Kano, Gichin Funakoshi adoptou a mesma roupa, só que adaptada, para os treinos de caratê também. Além disso, como o carategui é idêntico ao judogui, a aceitação do caratê no resto do arquipélago japnês foi melhorada. Ao retornar a Oquinaua, Sensei Funakoshi levou o uniforme, o qual se disseminou perante os demais estilos e dojos da luta.
  • 24. CONSIDERAÇOES FINAIS Um bom praticante de karate é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam; paciência para ensinar o que aprendeu a seus semelhantes; e fé para acreditar naquilo que não compreende.
  • 25. A pratica do karatê é um caminho longo e requer anos de muita dedicação. A experiência mostrará que antecipar e evitar é uma atitude mais sabia do que confronto físico em si. Por isso o treinamento do karatê como defesa pessoal se divide em três etapas: percepção(captar a intenção do adversário) reação (decidir a intenção a ser tomada) ação e execução.