500 anos brasil o fausto e a pobreza das minas

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500 anos: O Brasil - Colônia na TV
Episódio 7: “O Fausto e a Pobreza das Minas”
Resumo
O episódio 7 “O Fausto e a Pobreza das Minas”, parte da série “500 anos: O Brasil -
Colônia na TV”, apresenta o início do ciclo do ouro, a cobrança de impostos feita
pelos portugueses sobre o garimpo, a Revolta de Filipe dos Santos e a Guerra dos
Emboabas, mesclando a estrutura de um documentário com a fala de um narrador
que dialoga com marionetes com características dos habitantes da época colonial
brasileira que discutem o processo da mineração no Brasil daquela época. O
episódio narra a prosperidade e a pobreza da região de Minas Gerais por meio de
personagens caricatos e falas pictóricas.
Palavras-chave
Brasil, colonização, sociedade mineradora, impostos na mineração, personagens
históricos dos séculos XVI, XVII e XVIII, escravidão, Pernambuco, Guerra dos
Emboabas, fausto e pobreza nas minas.
Nível de ensino
Ensino Fundamental (7º e 8° anos).
Componente curricular
História.

Disciplinas relacionadas
Pluralidade Cultural.
Aspectos relevantes do vídeo
Neste episódio destacamos a resistência dos escravos e dos paulistas durante
o processo da mineração e a cobrança de altos impostos no Brasil colonial, que
esteve na base das chamadas revoltas coloniais do século XVII e XVIII.
Duração da atividade
Contando com a exibição do vídeo, indicamos a programação para três horas-aula.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Compreender o crescimento das vilas coloniais e as mudanças administrativas na
sociedade e economia das Minas Gerais.
Conhecer as principais formas de tributação e controle estabelecidas pela coroa
portuguesa na região das minas.
Compreender a importância da atividade mineradora para a integração de territórios
da colônia.
Analisar a produção artística da região das minas durante o auge da produção
aurífera.
Desenvolver uma atitude de valorização do patrimônio histórico e artístico do
Brasil.
Caracterizar as revoltas coloniais ocorridas nos séculos XVII e XVIII.

Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor
com o aluno
Saber identificar as características do processo de colonização brasileira.
Compreender a crise açucareira que fez com que os portugueses procurassem uma
nova economia: a aurífera.
Entender as condições que propiciaram o desenvolvimento da atividade mineradora
no Brasil.
Identificar a figura dos bandeirantes e a importância das bandeiras para a
delimitação do território brasileiro.
Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades
Etapa 1 – Mobilização, Sensibilização e Exibição do vídeo – 1ª aula
Escreva o título do episódio na lousa e faça uma indagação aos alunos sobre
o que significa “fausto”. Explique que o significado dessa palavra provém da
definição de fausto como prosperidade. Comente com os alunos a contradição do
título, no qual se destacam os termos pobreza e riqueza.
Exiba o vídeo, Episódio 7, que contém em torno de 14 minutos.
Ouça as opiniões dos alunos sobre o vídeo, pontuando os personagens que
surgiram e as falas das marionetes e retome a cena (em 4:40 minutos), no momento
em que os marionetes dialogam sobre os impostos a serem cobrados pela Coroa.

Nessa fala fica evidente a ideia de fausto e de pobreza: uns prosperavam enquanto
outros sofriam com a pobreza causada pelos altos impostos.
Exiba essa cena novamente direcionando o olhar dos alunos às vestimentas
dos dois personagens: o que cobra os impostos, bem trajado, e o que está
reclamando sobre os altos impostos, em roupas mais simples.
Relacione a mineração do Brasil colonial e com a da atualidade e solicite
uma pesquisa sobre a região da Serra Pelada.
Etapa 2 – Análise do vídeo e Atividade– 2ª aula
Apresente a situação de Serra Pelada para fechar a pesquisa que os alunos
efetivaram e exiba o vídeo “Documentário sobre a Serra Pelada” (acessado em 13
de agosto de 2011).
Retome o Episódio 7 em 03:40 e solicite aos alunos que anotem as
características apresentadas da Revolta dos Emboabas.
Depois compare com a cena em 10:30, na qual os personagens relatam
algumas das revoltas coloniais, inclusive a Revolta de Filipe dos Santos.
Ao final, monte, em conjunto com os alunos, um painel coletivo em que as
semelhanças e diferenças tanto entre o período colonial e o caso de Serra Pelada
quanto entre as revoltas coloniais destacadas sejam plenamente observadas.
O painel pode ser montado na lousa, mas deve ser registrado pelos alunos
em seus respectivos cadernos.
Etapa 3 – Análise do vídeo e Atividade– 3ª aula
Na cena em 10:20, os personagens falam sobre o estilo artístico do Barroco.
Solicite aos alunos que façam uma pesquisa sobre as cidades históricas e

identifiquem as características do estilo barroco nas imagens que você levar à sala
de aula.
Com o auxílio do professor de Arte, peça que os alunos elaborem desenhos
que representem esse estilo que ainda hoje pode ser observado na plural paisagem
cultural do Brasil.
Os trabalhos podem ser utilizados em uma exposição com “varais” na
própria sala de aulas.
Questões para discussão
Por que a população mineira se sujeitava ao pagamento de altos impostos?
O ouro brasileiro acabou nas mãos dos ingleses. Por quê?
É possível afirmar que Portugal não soube administrar as riquezas que ganhava com
o Brasil? Por quê?
Sites recomendados:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=51
http://www.youtube.com/watch?v=oVTcPI_UlPU&feature=related
(Acessados em 13 de agosto de 2011)
Bibliografia
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república. São Paulo: Ciências
Humanas, 2007.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.

HOLANDA, Sergio Buarque. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no
descobrimento e colonização do Brasil. 6ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1994.
PRIORI, Mary Del. Revisão do paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de
História. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ZANINI, Walter (coord.). História Geral da arte no Brasil. Volume 1. São Paulo:
Instituto Walter Moreira Salles, 1983.
Consultora: Alethéia R. Andrade Furquim Leite.

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