O documento lista 5 razões comuns pelas quais as pessoas compram imóveis, mas que na verdade não fazem sentido financeiro. São elas: acreditar que imóveis sempre se valorizam; comprar casas de veraneio por impulso; achar que comprar na planta é lucro certo; achar que é possível acessar o dinheiro aplicado rapidamente; e acreditar que ser dono é melhor do que alugar. Especialistas explicam porque cada uma dessas razões não são boas justificativas para a compra de imóveis.
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5 razões comuns pelas quais as pessoas compram imóveis
1. 5 razões comuns pelas quais as pessoas compram
imóveis (e porque elas não têm o menor sentido)
InfoMoney – ter, 18 de out de 2016 10:20 BRST
SÃO PAULO – Um dos maiores símbolos de status no Brasil, sem nenhuma dúvida, é ser dono de um imóvel.
A tradição no país faz com que seja prioridade máxima para muitas pessoas juntar dinheiro e comprar uma casa
o quanto antes, mesmo que essa não seja a decisão financeira mais acertada no momento.
O InfoMoney conversou com vários especialistas em investimentos e listou cinco motivos pelos quais as
pessoas justificam a compra de um imóvel que não fazem o menor sentido.
1 - Imóvel sempre se valoriza “Nos últimos 10 anos vivemos um ciclo de alta nos imóveis que deixou muitas
pessoas interessadas neste mercado. Entretanto não foram em todos os imóveis e localizações que ocorreram
estas valorizações, por isso é sempre importante o auxílio de um especialista no tema. Diversas regiões
promissoras para imóveis no Brasil, que acabaram não se concluindo projetos e não deram andamento no
crescimento da cidade, prejudicaram valorizações imobiliárias esperadas para estas regiões”, comenta Leonardo
Demari, assessor de investimentos da Messem Investimentos.
2 – Vou comprar essa casa de veraneio para aproveitar muito Muitas vezes, as pessoas acabam comprando
imóveis por puro impulso e emoção, o que não deveria ser feito, uma vez que é uma transação que envolve
2. quantidade de dinheiro elevada. “Um dos melhores exemplos de compra de imóvel que não faz muito sentido é
a compra de uma casa de praia, onde o comprador fica empolgado com a paisagem, a natureza mas não percebe
que usufruirá muito pouco do imóvel ao longo do ano e terá custos recorrentes”, aponta Paulo Secco, assessor
de investimentos da Alta Vista Investimentos.
3 – Comprar na planta é lucro certo “Quando se investe na planta você corre dois grandes riscos: o primeiro
é haver algum problema com a construtora e seu imóvel ser entregue depois do prazo ou nem ser entregue. O
outro é a alavancagem - imagine dar R$ 100 mil de entrada num imóvel R$ 1 milhão. No final da obra o imóvel
não se valorizou e você tem que vender ele pelos mesmos R$ 1 milhão. Apenas o ITBI e corretagem você vai
gastar R$ 90 mil. Ou seja, dos R$ 100 mil gastos sobram apenas R$ 10 mil - prejuízo de 90%”, explica
Alexandre Amorim, sócio da Par Mais Empoderamento Financeiro.
4 – É possível acessar o dinheiro que apliquei em um imóvel rapidamente “Diversos investidores em
tempos áureos do mercado imobiliário, optaram por um fazer um negócio de curto prazo (um ou dois anos)
buscando esta ‘valorização’ rápida. Caso o investidor opte por este cenário é necessário entender a liquidez
deste imóvel em um curto espaço de tempo, visto que o preço de venda do imóvel pode diminuir em caso de
uma venda forçada. Investir todas suas economias em algo que poderá gerar um prejuízo em qualquer
necessidade imediata de liquidez, pode não ser o mais indicado”, pondera Leonardo Demari.
5 – Ser dono de um imóvel é muito melhor que viver de aluguel “Para o brasileiro ter um imóvel é
significado de segurança e sucesso. Mas muitos jovens compram o primeiro imóvel antes de estar estabelecido
em um local especifico. Transferências de emprego, constituição de família ou outros motivos podem obrigar a
mudanças e a prejuízos financeiros. Em muitos casos, para não falar na maioria, investir corretamente o seu
dinheiro e alugar um imóvel é muito mais vantajoso financeiramente do que comprar um”, assegura Alexandre
Amorim.