SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
MENSAGEM Juliana Alves
D. FILIPA DE LANCASTRE
D. FILIPA DE LENCASTRE
Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Gral,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
QUEM FOI?
C.março 1360- 19 Julho 1415
Princesa inglesa da casa de Lencastre, filha de João de Gante,1º
duque de Lencastre, com a sua mulher Branca de Lencastre. Aos
dezoito anos é-lhe atribuído a distinção inglesa da Ordem da
Jarreteira (ordem militar da cavalaria britânica), o que viria a
contribuir para a sua imagem de rainha santa.
Tornou-se rainha consorte de Portugal ,através do casamento com
João (1387)
Fernão Lopes retrata-a como uma figura generosa e amada pelo seu
povo.
Os seus filhos que chegaram á idade adulta são lembrados como a
ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.
Filipa morreu de peste bubónica poucos dias antes da expedição a
Ceuta.
QUE ENIGMA HAVIA EM TEU SEIO
QUE SÓ GÉNIOS CONCEBIA?
Referência aos seus herdeiros, os seus filhos que
constituiriam a Ínclita geração:
•Destacam-se o Infante Duarte, Pedro, DE enrique,
João, e o trágico Fernando
QUE ARCANJO TEUS SONHOS VEIO
VELAR, MATERNOS, UM DIA?
Referencia ao arcanjo, o braço direito de Deus
como ferramenta para afirmar as futuras
conquistas e feitos gloriosos dos portugueses
nas conquistas marítimas.
Paralelos com a figura pura de Maria, mãe de
Cristo a quem também aparecera um arcanjo.
Os seus filhos virão a ser tão importantes para
a historia portuguesa que também ela deveria
ter recebido tão gloriosa visita.
VOLVE A NÓS TEU ROSTO SÉRIO,
PRINCESA DO SANTO GRAL
Santo Graal é uma expressão medieval que designa
normalmente o cálice usado por cristo na Última Ceia, e onde,
na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus
durante a crucificação.
Outra interpretação (embora sem nenhum fundamento
histórico), diz que ele designa a descendência de Jesus. Nesta
versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real.
Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a
representação do corpo de Maria Madalena,[uma seguidora de
Jesus.
Estes versos poderão então ser interpretados como
sendo ela uma «princesa mística», pois esta foi
predestinada por Deus para ser mãe dos príncipes da
ilustre geração
HUMANO VENTRE DO IMPÉRIO,
MADRINHA DE PORTUGAL!
Ela foi batizada por Pessoa como «madrinha de
Portugal» devido á educação que esta deu aos seus
filhos e que lhes permitiu serem distintos e gloriosos.
O poema pode ser dividido em duas partes: a primeira em que são
feitas perguntas retóricas sobre a importância de D.Filipa na criação
dos heróis da nação , e a segunda que invoca o regresso desta figura
histórica.
D. JOÃO INFANTE DE PORTUGAL
D. JOÃO
INFANTE DE PORTUGAL
Não fui alguém. Minha alma estava estreita
Entre tão grandes almas minhas pares,
Inutilmente eleita,
Virgemmente parada;
Porque é do português, pai de amplos mares,
Querer, poder só isto:
O inteiro mar, ou a orla vã desfeita —
O todo, ou o seu nada.
João de Portugal (Santarém, 13 de Janeiro de 1400 – Alcácer do
Sal, 18 de Outubro de 1442) foi um infante de Portugal da dinastia de
Avis, filho do rei D. João I e de sua mulher, a rainha Filipa de
Lencastre.
NÃO FUI ALGUÉM. MINHA ALMA ESTAVA
ESTREITA
Nunca chega a ter a sua coroa, o seu reino. O seu fado
já estava traçado
Não fui alguém- v.1 refere-se á falha da vida de
D.João que nunca assume nenhuma posição oficial ou
responsabilidade maior no reino.
ENTRE TÃO GRANDES ALMAS
MINHAS PARES
Nunca consegue alcançar grandes proezas uma
vez que é apresentado ao lado de grandes
figuras históricas .
Devido a isso a sua alma fica «Inutilmente
eleita» sem que fosse capaz de dar tudo o
que tinha, cumprir todo o seu potencial .
PORQUE É DO PORTUGUÊS, PAI DE
AMPLOS MARES,
SEGUNDA ESTROFE
D.João é infeliz e o poeta procura explicar o que ele
sente. Ao contrário do ‘português, pai de amplos
mares’, que é um homem inteiro, completo,ele
não tem coisa nenhuma, nunca poderá ser rei
no seu próprio reino.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Trabalho pt

Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo Evolutivo
Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo EvolutivoIsabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo Evolutivo
Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo EvolutivoPonte de Luz ASEC
 
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
Mensagem,  D. Filipa de Lencastre Mensagem,  D. Filipa de Lencastre
Mensagem, D. Filipa de Lencastre Ana Cristina Matias
 
Biografia de D Carlota Joaquina
Biografia de D  Carlota JoaquinaBiografia de D  Carlota Joaquina
Biografia de D Carlota Joaquinagueste0e5e21
 
O Paço de Monte Real - por João Aníbal Henriques
O Paço de Monte Real - por João Aníbal HenriquesO Paço de Monte Real - por João Aníbal Henriques
O Paço de Monte Real - por João Aníbal HenriquesCascais - Portugal
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de LencastreElisaAlves100
 
A Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessão
A Morte de D. Sebastião e a Questão da SucessãoA Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessão
A Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessãoguestc43874e
 
Capítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasCapítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasDina Baptista
 
Era uma vez um rei que gostava
Era uma vez um rei que gostavaEra uma vez um rei que gostava
Era uma vez um rei que gostavaMaria Borges
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIIandreaires
 
D. carlo caderno didáctico
D. carlo caderno didácticoD. carlo caderno didáctico
D. carlo caderno didácticoSao_Carlos
 

Semelhante a Trabalho pt (20)

Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo Evolutivo
Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo EvolutivoIsabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo Evolutivo
Isabel de Aragão - Rainha, Amparadora e Modelo Evolutivo
 
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
Mensagem,  D. Filipa de Lencastre Mensagem,  D. Filipa de Lencastre
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
 
D filipa ppt
D filipa pptD filipa ppt
D filipa ppt
 
Biografia de D Carlota Joaquina
Biografia de D  Carlota JoaquinaBiografia de D  Carlota Joaquina
Biografia de D Carlota Joaquina
 
D. Filipa de Lencastre - A Rainha
D. Filipa de Lencastre - A RainhaD. Filipa de Lencastre - A Rainha
D. Filipa de Lencastre - A Rainha
 
O Paço de Monte Real - por João Aníbal Henriques
O Paço de Monte Real - por João Aníbal HenriquesO Paço de Monte Real - por João Aníbal Henriques
O Paço de Monte Real - por João Aníbal Henriques
 
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
 
MensagemFP
MensagemFP MensagemFP
MensagemFP
 
Quix0
Quix0Quix0
Quix0
 
A Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessão
A Morte de D. Sebastião e a Questão da SucessãoA Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessão
A Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessão
 
2ª dinastia trabalho marco2012
2ª dinastia   trabalho marco20122ª dinastia   trabalho marco2012
2ª dinastia trabalho marco2012
 
Capítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasCapítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os Maias
 
Era uma vez um rei que gostava
Era uma vez um rei que gostavaEra uma vez um rei que gostava
Era uma vez um rei que gostava
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIII
 
D. Sebastiao
D. SebastiaoD. Sebastiao
D. Sebastiao
 
A alma lusa
A alma lusaA alma lusa
A alma lusa
 
D. carlo caderno didáctico
D. carlo caderno didácticoD. carlo caderno didáctico
D. carlo caderno didáctico
 
Estranha estirpe de_audazes
Estranha estirpe de_audazesEstranha estirpe de_audazes
Estranha estirpe de_audazes
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 

Trabalho pt

  • 2. D. FILIPA DE LANCASTRE D. FILIPA DE LENCASTRE Que enigma havia em teu seio Que só génios concebia? Que arcanjo teus sonhos veio Velar, maternos, um dia? Volve a nós teu rosto sério, Princesa do Santo Gral, Humano ventre do Império, Madrinha de Portugal!
  • 3. QUEM FOI? C.março 1360- 19 Julho 1415 Princesa inglesa da casa de Lencastre, filha de João de Gante,1º duque de Lencastre, com a sua mulher Branca de Lencastre. Aos dezoito anos é-lhe atribuído a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira (ordem militar da cavalaria britânica), o que viria a contribuir para a sua imagem de rainha santa. Tornou-se rainha consorte de Portugal ,através do casamento com João (1387) Fernão Lopes retrata-a como uma figura generosa e amada pelo seu povo.
  • 4. Os seus filhos que chegaram á idade adulta são lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa. Filipa morreu de peste bubónica poucos dias antes da expedição a Ceuta.
  • 5. QUE ENIGMA HAVIA EM TEU SEIO QUE SÓ GÉNIOS CONCEBIA? Referência aos seus herdeiros, os seus filhos que constituiriam a Ínclita geração: •Destacam-se o Infante Duarte, Pedro, DE enrique, João, e o trágico Fernando
  • 6. QUE ARCANJO TEUS SONHOS VEIO VELAR, MATERNOS, UM DIA? Referencia ao arcanjo, o braço direito de Deus como ferramenta para afirmar as futuras conquistas e feitos gloriosos dos portugueses nas conquistas marítimas. Paralelos com a figura pura de Maria, mãe de Cristo a quem também aparecera um arcanjo. Os seus filhos virão a ser tão importantes para a historia portuguesa que também ela deveria ter recebido tão gloriosa visita.
  • 7. VOLVE A NÓS TEU ROSTO SÉRIO, PRINCESA DO SANTO GRAL Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por cristo na Última Ceia, e onde, na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação. Outra interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico), diz que ele designa a descendência de Jesus. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena,[uma seguidora de Jesus.
  • 8. Estes versos poderão então ser interpretados como sendo ela uma «princesa mística», pois esta foi predestinada por Deus para ser mãe dos príncipes da ilustre geração
  • 9. HUMANO VENTRE DO IMPÉRIO, MADRINHA DE PORTUGAL! Ela foi batizada por Pessoa como «madrinha de Portugal» devido á educação que esta deu aos seus filhos e que lhes permitiu serem distintos e gloriosos.
  • 10. O poema pode ser dividido em duas partes: a primeira em que são feitas perguntas retóricas sobre a importância de D.Filipa na criação dos heróis da nação , e a segunda que invoca o regresso desta figura histórica.
  • 11. D. JOÃO INFANTE DE PORTUGAL D. JOÃO INFANTE DE PORTUGAL Não fui alguém. Minha alma estava estreita Entre tão grandes almas minhas pares, Inutilmente eleita, Virgemmente parada; Porque é do português, pai de amplos mares, Querer, poder só isto: O inteiro mar, ou a orla vã desfeita — O todo, ou o seu nada.
  • 12. João de Portugal (Santarém, 13 de Janeiro de 1400 – Alcácer do Sal, 18 de Outubro de 1442) foi um infante de Portugal da dinastia de Avis, filho do rei D. João I e de sua mulher, a rainha Filipa de Lencastre.
  • 13. NÃO FUI ALGUÉM. MINHA ALMA ESTAVA ESTREITA Nunca chega a ter a sua coroa, o seu reino. O seu fado já estava traçado Não fui alguém- v.1 refere-se á falha da vida de D.João que nunca assume nenhuma posição oficial ou responsabilidade maior no reino.
  • 14. ENTRE TÃO GRANDES ALMAS MINHAS PARES Nunca consegue alcançar grandes proezas uma vez que é apresentado ao lado de grandes figuras históricas . Devido a isso a sua alma fica «Inutilmente eleita» sem que fosse capaz de dar tudo o que tinha, cumprir todo o seu potencial .
  • 15. PORQUE É DO PORTUGUÊS, PAI DE AMPLOS MARES, SEGUNDA ESTROFE D.João é infeliz e o poeta procura explicar o que ele sente. Ao contrário do ‘português, pai de amplos mares’, que é um homem inteiro, completo,ele não tem coisa nenhuma, nunca poderá ser rei no seu próprio reino.