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2ª Dinastia
Após a morte de D. Fernando, surgiu o problema de sucessão ao trono. A maioria da nobreza e do clero
estava do lado de D. Beatriz, casada com o rei de Castela, o povo e alguns nobres e burguesia desejava D.
João Mestre de Avis que fazia parte do Clero (igreja).
  Deu-se inicio á crise de 1383-1385, Guerra da Independência entre Portugal e Castela.
  Assim, D . João foi aclamado rei de Portugal nas cortes de Coimbra, com nome de D. João I.
  D. João I nomeou D. Nuno Álvares Pereira para chefe do exército português para se defender das tropas
castelhanas. Apesar das tropas castelhanas serem mais numerosas com tática do quadrado nós, portugueses,
ganhamos a Batalha de Aljubarrota.
  Para recompensar esta vitória, D. João I mandou construir o Mosteiro da Batalha.




                              D. João I (1385-1433)
                                “O de Boa Memória”
Depois da Batalha de Aljubarrota, Portugal ficou com dificuldades económicas, sem cereais, ouro e
prata.
   Essas riquezas encontravam-se nos mercados de África e na Ásia.
   Por causa disso deu-se início à expansão marítima portuguesa.
   O grande impulsionador deste empreendimento foi o Infante D. Henrique, filho de D. João I.
  Para preparar estas viagens o Infante mandou vir do estrangeiro cartógrafos, geógrafos e marinheiros
para ensinar a arte de navegar.
  Com a madeira dos pinheiros do pinhal de Leiria foram construídas caravelas, barcas e naus; utilizando
bússolas, quadrantes, astrolábios e mapas e cartas de marear.
   Depois de morrer o D. João I sucedeu o D. Duarte.
  O reinado de D. Duarte foi muito curto. Durou apenas 5 anos e alguns dias. No entanto, a figura deste
soberano, bom, bravo, sábio e infeliz, encheu a vida de Portugal.
  Este rei faleceu em Tomar (1438), vítima de uma peste terrível que atingiu o país.




                                D. Duarte (1433-1438)
                                       “O Eloquente”
Após a sua morte sucedeu-lhe o seu filho, D. Afonso V, ainda criança. A sua grande vocação era a luta contra
os infiéis e por isso foi persegui-los em Marrocos. Ali, foi implantando a bandeira de Portugal nas fortalezas
inimigas, conquistadas as praças de: Alcácer Ceguer, Arzila, Tânger, … O rei passa a intitular-se “rei de Portugal e
dos Algarves de aquém e além mar em África”.
   Foi no reinado de D. Afonso V, que seu tio, o Infante D. Henrique morreu.
   No entanto os “Descobrimentos” continuaram…




                                   D. Afonso V (1438-1481)
                                            “O Africano”
D. João II, filho de D. Afonso V, foi uma das figuras que maior influência tiveram na História da Humanidade.
Ele, pelo impulso decisivo que deu aos Descobrimentos, foi quem abriu à Europa os caminhos do Mundo.
Diogo Cão atinge, em 1482, o rio Zaire ou Congo implantado ali o primeiro padrão português em terras tão
distantes, a atestar a soberania do rei de Portugal.
  Em 1488, Bartolomeu Dias dobra finalmente o Cabo da Boa Esperança, ao voltar do oceano Índico ao
Atlântico.




                                      D. João II (1481-1495)
                                        “O Príncipe Perfeito”
É no reinado de D. Manuel I que Vasco da Gama atinge a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil
(1500) e que D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque conquistam, para a Coroa de Portugal, as terras
do Oriente, desde o mar Vermelho até Malaca, …
  O rei para recordar e comemorar a descoberta do caminho marítimo para a Índia, mandou construir o
Mosteiro dos Jerónimos, em Belém.
  A nossa bandeira passa a dominar no Índico abatendo o poder dos Turcos, inimigos da nossa Fé e da nossa
Lei, flutua na costa de África, de norte a sul, nas ilhas do Atlântico e no Brasil.




                                          D. Manuel I (1495-1521)
                                                  “O Venturoso”
A parte importante da história de D. João III é a história da Índia. Subindo ao trono, governava aqueles
estados D. Duarte de Meneses, que desonrava o nome português com as suas piratarias, e D. João III mandou-o
substituir por D. Vasco da Gama, conde da Vidigueira, que pouco tempo governou, mas conseguiu restabelecer
a moralidade com a sua austera energia.
  O nosso domínio chegou à China e ao Japão; os nossos missionários penetraram nos mais recônditos países
do Oriente, as nossas fortalezas ergueram-se nos extremos limites dos mares das Índias.
  O que mais preocupava o espírito de D. João III era o seu fanatismo religioso, que o levou à ferocidade, e tão
funesto foi para Portugal.
  O monarca havia transferido em Abril de 1537 para Coimbra a Universidade, que até então estava em Lisboa.




                                         D. João III (1521-1557)
                                                  “O Piedoso”
D. Sebastião, neto de D. João III, nasceu em Lisboa, em 20 de Janeiro de 1554.
  Quando D. João III morreu, o único herdeiro português era seu neto D. Sebastião, mas só tinha 3 anos.
Assim a regência do reino foi assegurada pela sua avó Catarina, e mais tarde pelo seu tio-avô cardeal D.
Henrique.
  Foi rei de Portugal a partir de 1568, ano em que atingiu a maioridade legal, com apenas 14 anos,
manifestando grande fervor religioso e militar.
  D. Sebastião deu prioridade às conquistas africanas. Aliás, tal facto acabará por lhe ser fatal para a sua
própria vida, visto que foi em África, na praça de Alcácer Quibir, que morreu.




                                   D. Sebastião (1557-1578)
                                             “O Desejado”
Como regente para Sebastião, seu sobrinho de segundo grau e depois de receber a confirmação da morte do rei,
no Mosteiro de Alcobaça, acabou por suceder ao sobrinho-neto. Henrique renunciou então ao seu posto clerical e
procurou imediatamente uma noiva por forma a poder dar continuidade à Dinastia de Avis, mas o Papa Gregório
XIII, que era um familiar dos Habsburgos, não o libertou dos seus votos.
   Foi aclamado rei na igreja do Hospital de Todos-os-Santos, no Rossio, sem grandes festejos. Caberia-lhe resolver o
resgate dos muitos cativos em Marrocos. O reino, então jubilante pela juventude com que D. Sebastião liderava,
perdia o ânimo com a notícia e exigia vingança ao rei que, entretanto, adoecia.
   Mesmo com o sério problema da sucessão em mãos, D. Henrique nunca aceitou a hipótese de nomear o Prior de
Crato, outro seu sobrinho, herdeiro no trono, pois não reconhecia a legitimidade de D. António. Por consequência,
após a sua morte, de fato D. António subiu ao trono mas não conseguiu mantê-lo, perdendo-o para seu primo Filipe
II de Espanha, na batalha com o duque de Alba.




                                     Cardeal D. Henrique (1578-1580)
                                                      “O Casto”
FIM
      Trabalho realizado por :
           •Francisco Águas
           •Marco Almeida

      4º C - Março de 2012

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  • 2.
  • 3. Após a morte de D. Fernando, surgiu o problema de sucessão ao trono. A maioria da nobreza e do clero estava do lado de D. Beatriz, casada com o rei de Castela, o povo e alguns nobres e burguesia desejava D. João Mestre de Avis que fazia parte do Clero (igreja). Deu-se inicio á crise de 1383-1385, Guerra da Independência entre Portugal e Castela. Assim, D . João foi aclamado rei de Portugal nas cortes de Coimbra, com nome de D. João I. D. João I nomeou D. Nuno Álvares Pereira para chefe do exército português para se defender das tropas castelhanas. Apesar das tropas castelhanas serem mais numerosas com tática do quadrado nós, portugueses, ganhamos a Batalha de Aljubarrota. Para recompensar esta vitória, D. João I mandou construir o Mosteiro da Batalha. D. João I (1385-1433) “O de Boa Memória”
  • 4. Depois da Batalha de Aljubarrota, Portugal ficou com dificuldades económicas, sem cereais, ouro e prata. Essas riquezas encontravam-se nos mercados de África e na Ásia. Por causa disso deu-se início à expansão marítima portuguesa. O grande impulsionador deste empreendimento foi o Infante D. Henrique, filho de D. João I. Para preparar estas viagens o Infante mandou vir do estrangeiro cartógrafos, geógrafos e marinheiros para ensinar a arte de navegar. Com a madeira dos pinheiros do pinhal de Leiria foram construídas caravelas, barcas e naus; utilizando bússolas, quadrantes, astrolábios e mapas e cartas de marear. Depois de morrer o D. João I sucedeu o D. Duarte. O reinado de D. Duarte foi muito curto. Durou apenas 5 anos e alguns dias. No entanto, a figura deste soberano, bom, bravo, sábio e infeliz, encheu a vida de Portugal. Este rei faleceu em Tomar (1438), vítima de uma peste terrível que atingiu o país. D. Duarte (1433-1438) “O Eloquente”
  • 5. Após a sua morte sucedeu-lhe o seu filho, D. Afonso V, ainda criança. A sua grande vocação era a luta contra os infiéis e por isso foi persegui-los em Marrocos. Ali, foi implantando a bandeira de Portugal nas fortalezas inimigas, conquistadas as praças de: Alcácer Ceguer, Arzila, Tânger, … O rei passa a intitular-se “rei de Portugal e dos Algarves de aquém e além mar em África”. Foi no reinado de D. Afonso V, que seu tio, o Infante D. Henrique morreu. No entanto os “Descobrimentos” continuaram… D. Afonso V (1438-1481) “O Africano”
  • 6. D. João II, filho de D. Afonso V, foi uma das figuras que maior influência tiveram na História da Humanidade. Ele, pelo impulso decisivo que deu aos Descobrimentos, foi quem abriu à Europa os caminhos do Mundo. Diogo Cão atinge, em 1482, o rio Zaire ou Congo implantado ali o primeiro padrão português em terras tão distantes, a atestar a soberania do rei de Portugal. Em 1488, Bartolomeu Dias dobra finalmente o Cabo da Boa Esperança, ao voltar do oceano Índico ao Atlântico. D. João II (1481-1495) “O Príncipe Perfeito”
  • 7. É no reinado de D. Manuel I que Vasco da Gama atinge a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil (1500) e que D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque conquistam, para a Coroa de Portugal, as terras do Oriente, desde o mar Vermelho até Malaca, … O rei para recordar e comemorar a descoberta do caminho marítimo para a Índia, mandou construir o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. A nossa bandeira passa a dominar no Índico abatendo o poder dos Turcos, inimigos da nossa Fé e da nossa Lei, flutua na costa de África, de norte a sul, nas ilhas do Atlântico e no Brasil. D. Manuel I (1495-1521) “O Venturoso”
  • 8. A parte importante da história de D. João III é a história da Índia. Subindo ao trono, governava aqueles estados D. Duarte de Meneses, que desonrava o nome português com as suas piratarias, e D. João III mandou-o substituir por D. Vasco da Gama, conde da Vidigueira, que pouco tempo governou, mas conseguiu restabelecer a moralidade com a sua austera energia. O nosso domínio chegou à China e ao Japão; os nossos missionários penetraram nos mais recônditos países do Oriente, as nossas fortalezas ergueram-se nos extremos limites dos mares das Índias. O que mais preocupava o espírito de D. João III era o seu fanatismo religioso, que o levou à ferocidade, e tão funesto foi para Portugal. O monarca havia transferido em Abril de 1537 para Coimbra a Universidade, que até então estava em Lisboa. D. João III (1521-1557) “O Piedoso”
  • 9. D. Sebastião, neto de D. João III, nasceu em Lisboa, em 20 de Janeiro de 1554. Quando D. João III morreu, o único herdeiro português era seu neto D. Sebastião, mas só tinha 3 anos. Assim a regência do reino foi assegurada pela sua avó Catarina, e mais tarde pelo seu tio-avô cardeal D. Henrique. Foi rei de Portugal a partir de 1568, ano em que atingiu a maioridade legal, com apenas 14 anos, manifestando grande fervor religioso e militar. D. Sebastião deu prioridade às conquistas africanas. Aliás, tal facto acabará por lhe ser fatal para a sua própria vida, visto que foi em África, na praça de Alcácer Quibir, que morreu. D. Sebastião (1557-1578) “O Desejado”
  • 10. Como regente para Sebastião, seu sobrinho de segundo grau e depois de receber a confirmação da morte do rei, no Mosteiro de Alcobaça, acabou por suceder ao sobrinho-neto. Henrique renunciou então ao seu posto clerical e procurou imediatamente uma noiva por forma a poder dar continuidade à Dinastia de Avis, mas o Papa Gregório XIII, que era um familiar dos Habsburgos, não o libertou dos seus votos. Foi aclamado rei na igreja do Hospital de Todos-os-Santos, no Rossio, sem grandes festejos. Caberia-lhe resolver o resgate dos muitos cativos em Marrocos. O reino, então jubilante pela juventude com que D. Sebastião liderava, perdia o ânimo com a notícia e exigia vingança ao rei que, entretanto, adoecia. Mesmo com o sério problema da sucessão em mãos, D. Henrique nunca aceitou a hipótese de nomear o Prior de Crato, outro seu sobrinho, herdeiro no trono, pois não reconhecia a legitimidade de D. António. Por consequência, após a sua morte, de fato D. António subiu ao trono mas não conseguiu mantê-lo, perdendo-o para seu primo Filipe II de Espanha, na batalha com o duque de Alba. Cardeal D. Henrique (1578-1580) “O Casto”
  • 11. FIM Trabalho realizado por : •Francisco Águas •Marco Almeida 4º C - Março de 2012