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Febre do Chikungunya
Epidemiologia
• O Chikungunya é um vírus enzoótico, encontrado em regiões
tropicais e subtropicais da África, nas ilhas do Oceano Índico, no
Sul e Sudeste da Ásia.
• Foi isolado pela primeira vez na Tanzânia em 1952.
•Seu nome significa “andar encurvado”.
Epidemiologia
• O vírus Chikungunya – CHIKV, é um arbovírus - RNA,
pertencente ao gênero Alphavírus, da família Togaviridae.
•Primeiros casos humanos compatíveis em 1770.
•Primeiro isolamento de soro humano em 1952-53 – Epidemia na
Tanzânia - outros surtos: África e Ásia (pequenas comunidades
rurais); Ásia, 1960 - grandes surtos urbanos: Bangkok e Tailândia
e Índia, décadas 60-70 (Calcutá e Vellore)
Epidemiologia
•Vetores: Ae. Aegypti e Ae. Albopictus
•Reservatórios: durante surtos e epidemias, humanos são a
principal fonte de infecção. Em períodos interepidêmicos, outros
vertebrados como primatas não humanos, roedores, pássaros e
outros pequenos mamíferos.
•Período de incubação: Intrínseco de 1-12 dias (3-7), e extrínseco
de 10 dias em média.
• Suscetibilidade e imunidade: universal e duradoura
Distribuição Geográfica
Chikungunya, 2005-2011, mais de dois milhões de casos
Epidemias recentes
• Taxas de ataque: 38 a 63%;
• Ásia: áreas com 766 mil habitante: 47.000 casos em 1 semana;
• Grandes surtos com impacto na saúde pública são descritos a
partir do ano 2000, na República Democrática do Congo;
• Maio de 2005, 215.000 de 341.000 residentes de Grande Comore;
• 2005: tem início um surto nas Ilhas Reunion. Até abril de 2006,
244.000 casos foram registrados.
Distribuição Geográfica
Américas
Região das
Américas
• Primeiro
caso no final de
novembro de 2013;
• Cepa Asiática
The distribution of reported cases of chikungunya infection is updated weekly on PAHO/WHO’s Chikungunya website available at:
ttp://www.paho.org/chikungunya
Distribuição Geográfica - Américas
UF de Notificação Casos notificados (38) Positivos (26) Negativos (12)
AM 1 0  1
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CE 1 1 0
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MA 1 1 0 
PA 1  0 1
PR 2 2 0 
RJ 5 3 2
RN 3  0 3
RS 2 2 0 
SP 17 14 3
Casos Importados Brasil
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 25/07/2014. sujeito à alterações.
Bahia 2014Bahia 2014
355 casos suspeitos de Chikungunya:
306 casos em Feira de Santana
04 casos em Salvador
40 casos em Riachão do Jacuípe
01 caso em Lauro de Freitas
01 caso em Juazeiro
01 caso em Itabuna
01 caso em Rio Real
01 caso em Ilhéus
Vetor
Delatte et al., Parasite 2008;15:3-13
Source: SES
1996
2011
4.318 municípios
1.753
municípios
Dispersão do Aedes aegypti para todas regiões do Brasil
Não Infestado
Infestado 
Vetor
Manifestações clínicas
• A infecção é muito semelhante à infecção pelo vírus da dengue;
• A incubação varia de 1 a 12 dias, com média de 4-7 dias;
• A viremia pode persistir por até 10 dias;
• Nem todos os indivíduos infectados com o vírus desenvolvem
sintomas. Analises sorológicas indicam que 3% a 28% das pessoas
com anticorpos antiCHIKV apresentam infecção assintomática.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO CHIKUNGUNYA
2 a 8 semanas.
Manifestações clínicas
•A febre tem início súbito, é alta, associada a poliartralgia /
artralgia intensa. Pode ocorrer mialgia, cefaleia e exantema;
• Pode cursar 3 fases clínicas distintas: fase aguda, subaguda e
crônica.
Febre
O paciente recorda a hora de início da febre;
Pode haver um único pico ou ser bifásica;
Poliartralgia
É a principal característica de infecção pelo vírus;
É um sintoma debilitante;
Usualmente simétrica e compromete mais de uma
articulação;
O edema é comum, mas não há outros sinais de inflamação;
Pode persistir por meses ou anos;
Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007
Fase Aguda
After a 4-day anti-inflammatory treatment
Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007
Fase Aguda
Crianças
Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
MALARIA
DENGUE
FEVER
CHIKUNGUNYA FEVER
Jaundice
Renal failure
Fever
Myalgia
Rash
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Tenosynovitis
Anemia
LEPTOSPIROSIS
Adapted from Simon et al, Schwartz, Infections in travelers, Ed 2009
BACTERIAL
SEPSIS
Myalgia
Myocarditis
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Diagnóstico Diferencial – Fase Aguda
•Sintomas persistem após 3 meses;
•Artralgia inflamatória nas mesmas articulações afetadas durante a fase
aguda;
•Pode desenvolver artropatia / artrite (artrite reumatóide);
•Fatiga;
•Depressão;
Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37
Fase crônica
TT
RR
AA
TT
AA
MM
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NN
TT
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Diagnóstico Laboratorial•
PCR
o
Coletar até do primeiro
ao oitavo dia de início de
sintomas;
•
Sorologia
o
Coletar a partir do
primeiro dia de início de
sintomas.
•
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coleta: coletar nova amostra
a partir do 14º dia de início
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Parola P, et al. Emerg Infect Dis 2006; 12:1493-9
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Atividades preparatórias
Notificação
http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/
novo/Documentos/SinanNet/fichas/Fich
a_conclusao.pdf
Atividades preparatórias
Notificação de casos:
• Portaria MS 1271 de 06 de junho de 2014;
Comunicação em 24 horas;
Disque notifica 0800-644-6645 – plantão 24 horas
E-mail: notifica@saude.gov.br
dengue@saude.gov.br
BAHIA: CEVESP (71) 9994-1088 ou para
divep.cevesp@saude.ba.gov.br & GT- Dengue/ Chikv -
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Febre Chikungunya

  • 2. Epidemiologia • O Chikungunya é um vírus enzoótico, encontrado em regiões tropicais e subtropicais da África, nas ilhas do Oceano Índico, no Sul e Sudeste da Ásia. • Foi isolado pela primeira vez na Tanzânia em 1952. •Seu nome significa “andar encurvado”.
  • 3. Epidemiologia • O vírus Chikungunya – CHIKV, é um arbovírus - RNA, pertencente ao gênero Alphavírus, da família Togaviridae. •Primeiros casos humanos compatíveis em 1770. •Primeiro isolamento de soro humano em 1952-53 – Epidemia na Tanzânia - outros surtos: África e Ásia (pequenas comunidades rurais); Ásia, 1960 - grandes surtos urbanos: Bangkok e Tailândia e Índia, décadas 60-70 (Calcutá e Vellore)
  • 4. Epidemiologia •Vetores: Ae. Aegypti e Ae. Albopictus •Reservatórios: durante surtos e epidemias, humanos são a principal fonte de infecção. Em períodos interepidêmicos, outros vertebrados como primatas não humanos, roedores, pássaros e outros pequenos mamíferos. •Período de incubação: Intrínseco de 1-12 dias (3-7), e extrínseco de 10 dias em média. • Suscetibilidade e imunidade: universal e duradoura
  • 5. Distribuição Geográfica Chikungunya, 2005-2011, mais de dois milhões de casos
  • 6. Epidemias recentes • Taxas de ataque: 38 a 63%; • Ásia: áreas com 766 mil habitante: 47.000 casos em 1 semana; • Grandes surtos com impacto na saúde pública são descritos a partir do ano 2000, na República Democrática do Congo; • Maio de 2005, 215.000 de 341.000 residentes de Grande Comore; • 2005: tem início um surto nas Ilhas Reunion. Até abril de 2006, 244.000 casos foram registrados.
  • 7. Distribuição Geográfica Américas Região das Américas • Primeiro caso no final de novembro de 2013; • Cepa Asiática The distribution of reported cases of chikungunya infection is updated weekly on PAHO/WHO’s Chikungunya website available at: ttp://www.paho.org/chikungunya
  • 9. UF de Notificação Casos notificados (38) Positivos (26) Negativos (12) AM 1 0  1 AP 1 0  1 CE 1 1 0 DF 2 2 0  GO 2 1 1 MA 1 1 0  PA 1  0 1 PR 2 2 0  RJ 5 3 2 RN 3  0 3 RS 2 2 0  SP 17 14 3 Casos Importados Brasil Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 25/07/2014. sujeito à alterações.
  • 10. Bahia 2014Bahia 2014 355 casos suspeitos de Chikungunya: 306 casos em Feira de Santana 04 casos em Salvador 40 casos em Riachão do Jacuípe 01 caso em Lauro de Freitas 01 caso em Juazeiro 01 caso em Itabuna 01 caso em Rio Real 01 caso em Ilhéus
  • 11. Vetor Delatte et al., Parasite 2008;15:3-13
  • 12. Source: SES 1996 2011 4.318 municípios 1.753 municípios Dispersão do Aedes aegypti para todas regiões do Brasil Não Infestado Infestado  Vetor
  • 13. Manifestações clínicas • A infecção é muito semelhante à infecção pelo vírus da dengue; • A incubação varia de 1 a 12 dias, com média de 4-7 dias; • A viremia pode persistir por até 10 dias; • Nem todos os indivíduos infectados com o vírus desenvolvem sintomas. Analises sorológicas indicam que 3% a 28% das pessoas com anticorpos antiCHIKV apresentam infecção assintomática.
  • 14. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO CHIKUNGUNYA 2 a 8 semanas.
  • 15. Manifestações clínicas •A febre tem início súbito, é alta, associada a poliartralgia / artralgia intensa. Pode ocorrer mialgia, cefaleia e exantema; • Pode cursar 3 fases clínicas distintas: fase aguda, subaguda e crônica.
  • 16. Febre O paciente recorda a hora de início da febre; Pode haver um único pico ou ser bifásica; Poliartralgia É a principal característica de infecção pelo vírus; É um sintoma debilitante; Usualmente simétrica e compromete mais de uma articulação; O edema é comum, mas não há outros sinais de inflamação; Pode persistir por meses ou anos;
  • 17. Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Fase Aguda
  • 18. After a 4-day anti-inflammatory treatment Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Fase Aguda
  • 19. Crianças Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
  • 20. MALARIA DENGUE FEVER CHIKUNGUNYA FEVER Jaundice Renal failure Fever Myalgia Rash Bleedings Retro-orbital pain Transient arterial hypotension Acute polyarthritis Tenosynovitis Anemia LEPTOSPIROSIS Adapted from Simon et al, Schwartz, Infections in travelers, Ed 2009 BACTERIAL SEPSIS Myalgia Myocarditis ADRS Diagnóstico Diferencial – Fase Aguda
  • 21. •Sintomas persistem após 3 meses; •Artralgia inflamatória nas mesmas articulações afetadas durante a fase aguda; •Pode desenvolver artropatia / artrite (artrite reumatóide); •Fatiga; •Depressão; Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 Fase crônica
  • 23. Diagnóstico Laboratorial• PCR o Coletar até do primeiro ao oitavo dia de início de sintomas; • Sorologia o Coletar a partir do primeiro dia de início de sintomas. • Amostras negativas na 1ª coleta: coletar nova amostra a partir do 14º dia de início de sintomas. Parola P, et al. Emerg Infect Dis 2006; 12:1493-9
  • 24. Controle • Ações de vigilância entomológica; • Atividades recomendadas para prevenção e controle do vetor; • Mobilização e comunicação social; • Oportunidade no desenvolvimento das ações – integração dos serviços: atenção / vigilância; • Caso importado  evento inusitado. • Até o momento não existe vacina!
  • 28. Atividades preparatórias Notificação de casos: • Portaria MS 1271 de 06 de junho de 2014; Comunicação em 24 horas; Disque notifica 0800-644-6645 – plantão 24 horas E-mail: notifica@saude.gov.br dengue@saude.gov.br BAHIA: CEVESP (71) 9994-1088 ou para divep.cevesp@saude.ba.gov.br & GT- Dengue/ Chikv - DIVEP - gerenciadengue@gmail.com

Notas do Editor

  1. Other important aspect is the spread of the vector and the wide area currently infested with Aedes aegypti in the country. Next