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                                  O risco de usar venenos sem critério!


        Considere este "pitoresco" e trágico exemplo de como as espécies podem ser afetadas
pelas formas mais improváveis:


        A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu um programa de pulverização com DDT
(um potente e hoje proibido inseticida) a fim de se eliminar mosquitos na ilha de Bornéu.


        Entretanto, a pulverização também destruiu as vespas que se alimentavam de lagartas
que comiam a armação dos tetos das casas.


        Como as lagartas não foram eliminadas, agora sem predadores, os tetos das choupanas
começaram a desabar resultado de um programa aparentemente benéfico de eliminação de
mosquitos.


        Neste ínterim se iniciou um segundo programa de eliminação das moscas caseiras. Até
então, as moscas eram controladas por lagartixas que habitavam as residências.


        Com o envenenamento das moscas pelo DDT as lagartixas que as comiam também eram
envenenadas. Intoxicadas, as lagartixas caíam dos tetos e eram comidas pelos gatos
domésticos que, também, começaram a morrer.


        Como conseqüência direta da morte dos gatos ocorreu uma superpopulação de ratos
que, até então, eram controlados pelos mesmos. Os ratos passaram a invadir as casas,
consumir alimentos e a transmitir doenças aos humanos.


        Finalmente, buscando restaurar o equilíbrio, instituiu-se um programa de atirar gatos
(de pára-quedas) nos remotos vilarejos de Bornéu.


        Observe como as conseqüências de determinada ação podem se estender além da
espécie alvo.


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O risco de usar venenos sem considerar o equilíbrio ecológico

  • 1. Informativo no 04 Janeiro / 2007 O risco de usar venenos sem critério! Considere este "pitoresco" e trágico exemplo de como as espécies podem ser afetadas pelas formas mais improváveis: A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu um programa de pulverização com DDT (um potente e hoje proibido inseticida) a fim de se eliminar mosquitos na ilha de Bornéu. Entretanto, a pulverização também destruiu as vespas que se alimentavam de lagartas que comiam a armação dos tetos das casas. Como as lagartas não foram eliminadas, agora sem predadores, os tetos das choupanas começaram a desabar resultado de um programa aparentemente benéfico de eliminação de mosquitos. Neste ínterim se iniciou um segundo programa de eliminação das moscas caseiras. Até então, as moscas eram controladas por lagartixas que habitavam as residências. Com o envenenamento das moscas pelo DDT as lagartixas que as comiam também eram envenenadas. Intoxicadas, as lagartixas caíam dos tetos e eram comidas pelos gatos domésticos que, também, começaram a morrer. Como conseqüência direta da morte dos gatos ocorreu uma superpopulação de ratos que, até então, eram controlados pelos mesmos. Os ratos passaram a invadir as casas, consumir alimentos e a transmitir doenças aos humanos. Finalmente, buscando restaurar o equilíbrio, instituiu-se um programa de atirar gatos (de pára-quedas) nos remotos vilarejos de Bornéu. Observe como as conseqüências de determinada ação podem se estender além da espécie alvo. Instituto Cultural Inhotim – Rua B, 20 – Caixa postal 50 – Inhotim – Brumadinho – MG CEP 35460-000 Tel: (31) 3571 – 6638 info@inhotim.org.br – www.inhotim.org.br