O documento discute gestão de riscos no ambiente hospitalar. Ele aborda (1) identificação de riscos no ambiente hospitalar, (2) mapeamento de riscos, e (3) natureza dos riscos no ambiente hospitalar, incluindo riscos estratégicos, operacionais e financeiros.
3. Risco
- O termo risco é proveniente do latim e significa ousar. Entende-se
“risco” como possibilidade de “algo não dar certo”, mas seu conceito
atual envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que
diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos
acontecimentos planejados;
“Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam
operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem
seus negócios e políticos concorrem a cargos eletivos, o risco é
um parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco
não precisa ser hoje tão temido: administrá-lo tornou-se
sinônimo de desafio e oportunidade”. (BERNSTEIN, 1996, p. VII)
4. • As corporações estão sujeitas a riscos corporativos ao alcance de seu
controle.
•Vários especialistas analisam esses riscos para a corporação, mas
separadamente, não em conjunto.
• O gerente de riscos financeiros trata dos riscos de: investimentos, crédito,
taxa de câmbio, taxa de juros etc. Advogados cuidam dos riscos regulatórios e
políticos. Especialistas em segurança física, ocupacional, ambiental, trabalham
individualmente no gerenciamento de riscos. Cada um olha para um segmento
específico, não o todo.
• Os riscos não se dispõem em caixas separadas, causando sim um efeito
dominó uns sobre os outros.
• Um erro operacional resulta em danos físicos, à propriedade, processos de
responsabilidade, multas de reguladores e inspetores, possível redução na
liquidez e no crédito. Todos os riscos estão interconectados.
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
5. VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
• O processo de análise e resposta necessita de uma visão simples e
global. Além disso, devem ser comunicados de forma simples e objetiva
para a diretoria: o perfil de riscos, riscos que podem ser desprezados,
riscos que devem ser transferidos / financiados, planos de emergência e
de recuperação de negócios.
• Todos os investimentos em gerenciamento de riscos devem ser
hierarquizados conforme a taxa mínima de retorno estabelecida pela
corporação.
• As corporações estão sujeitas, também, a riscos globais (pandemias,
aquecimento global, proliferação nuclear, fundamentalismo religioso,
envelhecimento populacional, fragmentação política, etc), cujo
tratamento é mais difícil, não podendo, no entanto, ser ignorados.
8. Risco – Visão Genérica
“Oportunidade e risco são duas faces mesma moeda.”
• Não há oportunidade sem risco.
• Quanto maior é a oportunidade maior é o risco.
• O valor da organização depende da realização dos objetivos.
• A gestão de risco dos objetivos potencia a criação de valor e a
competitividade das organizações.
9. Risco e Fator de Risco
• É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo,
óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura,
recuperação ou melhora), em uma população ou grupo,
durante um período determinado.
• É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre
duas grandezas, na qual o numerador se encontra
necessariamente contido no denominador).
10. O conceito de risco possui dois elementos:
1. A probabilidade de um evento perigoso; são condições
de uma variável com potencial necessário para causar danos.
Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas,
danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente,
perda de material em processo, ou redução da capacidade de
produção;
2. Severidade da consequência do evento perigoso;
expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um
período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode
indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado
evento.
11. Noção de Risco
O conhecimento probabilístico permite:
1) Identificação de potenciais fontes de agravos e a adoção de
medidas preventivas e de segurança;
2) Gera uma atmosfera de incertezas e ansiedade (ampliação
da ambiguidade em distinguir-se saúde/doença).
(JACOBI, P.R.Educação na Sociedade de Risco)
12. Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
= conformação e formalização
forma de identificar, interpretar e validar,
as diferentes dimensões do processo saúde-doença
Vigilância Epidemiológica (vigilâncias)
Gerenciamento do Risco
= programação e intervenção
“CUIDAR DA SAÚDE”
13. Subsistema de informações para as ações de controle:
VIGILÂNCIA x PROGRAMAS
Agiliza o processo de identificação e controle de eventos
adversos à saúde.
Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos
serviços de saúde.
As intervenções devem estar perfeitamente articuladas
com a de planejamento, execução e avaliação dos
programas.
Subsistema de inteligência operativa:
INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA
É especializado e tem por objetivo formalizar o risco.
Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para
intervenção e controle de eventos específicos adversos à
saúde.
Vigilância em Saúde - Gestão do Risco
Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco
14. Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando
a operacionalização das práticas das vigilâncias através
do uso de técnicas de planejamento destinadas ao
enfrentamento dos eventos e fenômenos.
Identifica e prioriza os problemas de acordo com as
necessidades locais.
Visa a articulação integrada de promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
15. Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos
sistemas e da capacidade técnico-operacional para o
desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas
de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.
Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de
planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para
avaliação dos impactos.
Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de
medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou
identificar fatores de risco.
Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de
decisão.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
16. OBJETIVOS:
Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a
ocorrência de doenças e agravos.
Recomendar com bases objetivas e cientificas as
medidas necessárias para prevenir ou controlar a
ocorrência de agravos à saúde.
Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio
de informações epidemiológicas.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco
17. FUNÇÕES:
• Coleta de dados;
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco
18. Foco da Acreditação
• As necessidades dos clientes estão mudando ao longo
do tempo devido educação, economia, tecnologia e
cultura.
• Estas mudanças requerem melhorias continuas da
qualidade.
• Métodos Administrativos
• Protocolos Assistenciais
Gerenciamento de Risco
19. Conceitos Clássicos de Gerenciamentos de
Risco
• Os conceitos de gerenciamento de risco apareceram nos
EUA, nos anos 70, como resposta a uma explosão de ações
nos tribunais contra médicos “malpractice crissis”.
• Nova Iorque – teve um aumento de 564 novos casos/ano de
1970 para 1200 casos novos/ano em 1974.
• Do objetivo clássico de se evitar o risco financeiro das
queixas em tribunal, passa-se para o objetivo de tornar o
sistema de saúde mais seguro.
20. Mudança do conceito de Gerenciamentos de Risco
O conceito de segurança do paciente deixa de ser algo
ligado apenas ao controle do número de queixas em
tribunais, cujo desempenho se apurava através do maior ou
menor número
Promover a Segurança dos Pacientes
Exigindo desta forma novas formas de medição da eficácia
da assistência.
21. Gestão do Risco
• Processo através do qual as organizações lidam com o risco
associado à sua atividade.
• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas,
para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos
críticos ou de risco.
22. Gerenciamento de Risco
As investigações da Gerência de Risco devem efetivamente
relacionar …
EVENTO a sua CAUSA REAL
23. Objetivo da Gestão do Risco
Acrescentar valor a todas as atividades da organização
Probabilidade de fracasso
Probabilidade de sucesso
25. Riscos Ambientais
Probabilidade de ocorrer um evento bem definido,
que pode causar algum dano relacionado a(s):
• saúde,
• unidades operacionais,
• econômico
• social
26. A ocorrência de lesões causadas por dispositivos
médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao
operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros
fatores, como por exemplo, o transporte externo e
interno, armazenamento ou instalação do produto.
Riscos Ambientais
29. As lesões causadas por produtos mecânicos, elétricos ou
eletromecânicos podem ser resultantes de produtos que:
(ANVISA, 2003).
-Não estejam em conformidade com as
especificações.
Por exemplo:
•Manuseio errado (ex: danos causados durante o
transporte);
•Falha no cumprimento das Boas Práticas de
Fabricação (BPF);
• Não atendimento às exigências legais (Leis,
Regulamentações);
Riscos Ambientais
30. • Não contêm sinalizações ou avisos adequados;
•Não foram projetados adequadamente para o uso
pretendido;
• São divulgados como passível de esterilização, mas não
o são;
• Falha ou deterioração por qualquer razão.
Riscos Ambientais
31. O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser
definido como um conjunto de processos utilizados
para planejar, construir, equipar e manter a
confiabilidade de espaços e tecnologias.
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
33. A identificação de riscos
Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos
necessitar além das informações do campo da
manutenção, as informações relativas aos riscos
existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-
estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem
seu conceito ampliado.
34. O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de
18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do
Trabalho, e as informações sobre sua construção foram
transferidas para a NR-5 que trata da CIPA.
O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de
riscos existentes nos diversos locais de trabalho.
(TEIXEIRA, P; p. 111,1996).
Mapa de Risco
35. Mapa de Risco
• Tem como objetivos reunir as informações necessárias
para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança
e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua
elaboração a troca e divulgação de informações entre
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas
atividades de prevenção.
• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do
processo de trabalho.
36. Identificação do Risco no Ambiente
Hospitalar
Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,
pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de parâmetros
e procedimentos de biossegurança.
37. Objetivo
• O princípio é de que os riscos podem ser controlados
através de uma gama de opções que podem ser
combinadas de diversos modos.
• Consiste na seleção e implementação das estratégias
mais apropriadas, envolvendo a regulamentação, a
disponibilidade de tecnologias de controle, a análise de
custos e benefícios, a aceitabilidade de riscos, a análise de
seus impactos nas políticas públicas e diversos outros
fatores sociais e políticos.
38. Natureza dos Riscos
1) Riscos Estratégicos:
Os riscos estratégicos estão associados à tomada de
decisão da alta administração e podem gerar perda
substancial no valor econômico da organização. Os riscos
decorrentes da má gestão empresarial muitas vezes
resultam em fraudes relevantes nas demonstrações
financeiras.
Exemplos: diminuição de demanda do mercado por
produtos e serviços da empresa causada por
obsolescência em função de desenvolvimento de novas
tecnologias/produtos pelos concorrentes.
39. 2) Riscos Operacionais
- Os riscos operacionais estão associados à possibilidade
de ocorrência de perdas (de produção, clientes, receitas)
resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de
processos internos, pessoas e sistemas, assim como de
eventos externos. Os riscos operacionais geralmente
acarretam redução, degradação ou interrupção das
atividades, com impacto negativo na reputação da
sociedade.
3) Riscos Financeiros (mercado, crédito e liquidez)
- Associados à exposição das operações financeiras da
organização. É o risco de que os fluxos de caixa não sejam
administrados efetivamente para maximizar a geração de
caixa operacional, gerenciar os riscos e retornos específicos
das transações financeiras e captar e aplicar recursos
financeiros de acordo com as políticas estabelecidas.
40. Metas Internacionais para a Segurança do
Paciente (redução dos riscos)
• Identificar os pacientes corretamente;
• Melhorar a comunicação efetiva (prescrições e resultados
de exames diagnósticos);
• Melhorar a segurança para medicamentos de risco;
• Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados;
reduzir o risco de adquirir infecções;e
• Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas.
Estas metas vêm sendo implementadas em todos os
hospitais em processo de acreditação nacional americano e
acreditação internacional.
41. Segurança do paciente: iniciativas no Brasil
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
Agência governamental brasileira que atua fortemente na
área da segurança.
Objetivo:
Promover a proteção da saúde da população, por
intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à
vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem
como o controle de portos, aeroportos e fronteiras.
42. Atuação da ANVISA:
Projeto Hospitais Sentinela criado em 2001, para ampliar e
sistematizar a vigilância de produtos utilizados em serviços de
saúde e, assim, garantir melhores produtos no mercado e mais
segurança e qualidade para pacientes e profissionais de saúde.
• Rede nacional constituída por hospitais terciários, de grande
porte e alta complexidade, mobilizados para a notificação de
eventos adversos relacionados a produtos de saúde.
Aborda três áreas distintas:
• Farmacovigilância
• Hemovigilância
• Tecnovigilância
Segurança do paciente: iniciativas no Brasil
44. 44
Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção
dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a
medicamentos (OMS,2002).
Objetivos:
1) Detecção de reações adversas ou interações medicamentosas
desconhecidas;
2) Detecção do aumento da freqüência de aparição de reações
adversas conhecidas;
3) Identificação dos fatores de risco e mecanismos subjacentes nas
reações adversas;
4) Avaliação dos aspectos quantitativos de risco;
5) Análise e disseminação das informações obtidas, necessárias à
prescrição e regulação dos medicamentos;
45. 45
Visa a segurança sanitária de produtos para saúde pós-
comercialização (equipamentos, materiais, artigo médico-
hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico).
46. 46
Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de
recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou
inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir
seu aparecimento ou recorrência.
Controle mais rigoroso da Qualidade do Sangue
Exames Laboratoriais do doador
Exames Laboratoriais do receptor (pré e pós-transfusão)
Controle sistemático da Reações Transfusionais (RTs) Agudas e
Tardias
Garantia da Rastreabilidade do Sangue e Hemocomponentes
Busca ativa das Notificações
Auxílio às investigações das reações tardias
47. 47
Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)- Conjunto
de procedimentos de gestão, planejados e implantados a partir de
bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de
minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos
recursos naturais e do meio ambiente.
48. 48
Conjunto de ações desenvolvidas e deliberadas sistematicamente,
com vistas a redução máxima possível da incidência e da
gravidade das infecções hospitalares.
49. 49
- INDICADORES:
1. Não conformidade relacionada à administração de
medicamento pela enfermagem
2. Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos
3. Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional
4. Índice de extubação acidental
5. Índice de úlcera por pressão
6. Índice de queda de paciente internado
7. Infecção hospitalar
8. Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais
9. Reação transfusional por contaminação bacteriana no
hemocomponente
10. Transfusão em paciente errado
11. Índice de acidente de trabalho
12. Evento sentinela
50. 50
- Impulsiona mudança de cultura institucional e profissional
- Incentiva atitudes não punitivas
- Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema
- Permite prevenção das falhas
- Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços
Investigação de ocorrências como Ferramenta da Qualidade dos
Serviços de Saúde
GERENCIAMENTO DE RISCO
51. 1. Desafio Global: Infecção “Cuidado Limpo é Cuidado
Seguro.”;
2. Envolvimento de pacientes e consumidores;
3. Desenvolvimento de conceitos e padrões;
4. Pesquisas;
5. Soluções para redução de riscos e garantia da segurança;e
6. Relatar e aprender.
Programa 2005 “Aliança Mundial
para a Segurança do Paciente”:
52. Construção do Modelo
“ Em serviços de Saúde qualidade e risco são indissociáveis”
Qualidade
Risco
53. • Informações de segurança de processos;
• Política de revisão dos riscos;
• Gerenciamento de modificações;
• Manutenção e garantia da qualidade de sistemas críticos;
• Normas e procedimentos operacionais;
• Política de capacitação de recursos humanos;
• Investigação de incidentes;
• Plano de emergência;
• Auditorias.
Programa de Gerenciamento de
Riscos
55. 55
Utilização de checklists/ protocolos
Melhorar a qualidade dos registros em prontuário
Padronizar procedimentos
Participar de iniciativas de processos de melhoria
Incluir o paciente e seus familiares na confirmação de dados
Estabelecer políticas para desenvolver uma cultura de segurança
56. Desafio da Gestão do Risco
• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma
de aprendizagem;
• Análise dos Micro-sistemas;
• Análise dos Processos;
• Análise da estrutura;
• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios
Pesquisa e Projetos especiais.
57. 57
DIFICULDADES RELACIONADAS À
NOTIFICAÇÃO
• Falta de Conscientização dos profissionais
• Falta de tradição dos profissionais em notificar
ocorrências
• Ruptura de rotinas previamente estabelecidas
• Sigilo da informação
• Tempo decorrente entre a notificação e o
“fechamento do caso”
• Baixa confiabilidade acerca dos resultados
58. O conceito de risco na atualidade
Os componentes básicos são:
- potencial de perdas e danos;
- incerteza de perdas e danos;
- relevância das perdas e danos.
Se expressa como:
Risco = Probab. de Danos x Magnitude
das Conseqüências
Tempo
59. Fatores que contribuiram para o surgimento
1) mudança na própria natureza do risco (principais causas
de óbito foram deixando de ser atribuídas às doenças
infecciosas para privilegiar as crônicas degenerativas;
mudança nas características dos acidentes).
2) aumento na média de expectativa de vida.
3) desenvolvimento de testes de laboratório, métodos
epidemiológicos, modelagens ambientais, simulações em
computadores e avaliação de riscos na engenharia.
60. 4. a ampliação do papel do governo federal na
avaliação e no gerenciamento de riscos para a saúde,
a segurança e meio ambiente;
5. crescimento de grupos de interesses que
procuravam participar cada vez mais no
gerenciamento social do risco, o que tornou cada vez
mais politizadas as atividades de análise e
gerenciamento de riscos
61. Resultado Categoria
Baixo
Moderado
Alto
Inaceitável
Ação
Elaborar planos de ação e definir responsáveis
Conscientizar toda a equipe. Prosseguir com ações corretivas visando diminuir o risco
iminente.
Conscientizar toda a equipe e providenciar soluções imediatas dando alta prioridade
às ações. Acompanhamento rigoroso até a eliminação do risco.
Fazer acompanhamento regular através de pequenas ações preventivas
Classificação