4. .
Guia Ecológico
A ONG Eco Paerve elaborou este guia
ilustrado com o intuito de facilitar a
identificação dos animais que passam pela
Trilha do Rio Vermelho e também de
algumas plantas da nossa Trilha Sensorial.
O Guia foi ilustrado com fotos e apresenta
algumas das principais características da
fauna e flora da trilha.
Basta clicar sobre o assunto que deseja
conhecer...você poderá voltar para a página
inicial clicando nas setas!
8. .
Araponga
Nome científico: Procnias nudicollis
(Vieillot, 1817)
Alimentação: Frutas, bagas suculentas e insetos.
Habitat: Florestas preservadas, matas
litorâneas e Mata Atlântica.
Ave símbolo de Santa Catarina.
Possui um canto muito alto que utiliza para atrair
as fêmeas na época de reprodução, e é uma
grande dispersora natural de sementes.
É muito procurada por traficantes, que a retiram
da natureza para o comércio ilegal de aves,
fazendo com que a espécie esteja em estado
vulnerável na natureza.
9. .
Nome científico: Ara ararauna (Linnaeus, 1758)
Alimentação: Frutos e sementes.
Habitat: Florestas de galeria, várzeas com
palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e
bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de
altitude.
É uma grande dispersora natural de sementes,
auxiliando no equilíbrio do ecossistema.
Não está em condição de ameaça imediata, mas
sua população vem diminuindo por conta da
destruição das florestas e do comércio intenso,
muitas vezes ilegal, por ser um animal de cores
muito bonitas.
Arara-canindé
10. .
Nome científico: Caracara plancus (Miller, 1777)
Alimentação: Alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo
produzido pelos humanos.
Habitat: Pousa em árvores ou cercas, sendo frequentemente observado no chão.
Pode ser encontrado em todo território brasileiro, ocupando toda uma variedade de
ecossistemas. Sua aparição no CETAS e na Trilha do Rio Vermelho acontece geralmente
devido a acidentes como choques em árvores, paredes de vidro, redes de campos de futebol
etc.
Carcará ou Caracará
11. .
Nome científico: Paroaria coronata (Miller, 1776)
Alimentação: Alimenta-se de grãos e de
pequenos artrópodes.
Habitat: Vive em bordas de arrozais, campos com
vegetação alta e bordas de matas.
Esta ave possui um canto e uma beleza que
chama a atenção o que leva a ser muito caçada e
também traficada.
Assim como a maioria dos pássaros canoros,
forma bandos na época de muda.
Cardeal , Cardeal-de-topete-vermelho
12. .
Nome científico: Icterus jamacaii (Gmelin, 1788)
Alimentação: Frutos, sementes, insetos,
aranhas e outros pequenos invertebrados.
Habitat: É comum em áreas da caatinga e zonas
secas abertas, pousa em cactáceas, e também
em bordas de florestas e clareiras, nos locais
mais úmidos.
É uma ave que chama a atenção pelas cores
marcantes do laranja e do preto, por conta disso
e do canto melodioso, é alvo de caça.
Uma curiosidade é que não costuma andar em
bandos mas sim em pares.
Corrupião
13. .
Nome científico: Tyto furcata (Temminck, 1827)
Alimentação: São carnívoras e apresentam hábitos
noturnos. Caçam ratos, camundongos, pequenas aves
e anfíbios, entre outras espécies.
Habitat: Voa durante o dia apenas quando afugentada
de seu poleiro de descanso, que pode ser em folhas
de palmeiras, bananeiras, galhos de outras árvores ou
sob telhados em construções.
Amplamente encontrada em todos os continentes
exceto em regiões muito frias. Ocorre em todo Brasil.
Coruja-suindara
14. .
Nome científico: Athene cunicularia (Molina, 1782)
Alimentação: Apresentam hábito carnívoro-insetívoro,
sendo considerada generalista por consumir as presas
mais abundantes de acordo com a estação, tendo
preferência por roedores.
Habitat: Costuma viver em campos, cerrados, pastos,
restingas, planícies, praias, aeroportos e terrenos
baldios em cidades.
Faz seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e
buracos na areia em regiões litorâneas, costumando
cavar túneis de até 2 metros e forrar o fundo com
capim seco.
Coruja-buraqueira
15. .
Nome científico: Asio stygius (Wagler, 1832)
Alimentação: Alimenta-se de pequenos mamíferos,
incluindo morcegos, e aves até o tamanho de pombos.
Inclui-se também outros pequenos vertebrados e
insetos.
Habitat: Habita a floresta úmida até semi-árida em
áreas montanhosas, com altitudes variando de 600
até 3000 m. Habita florestas montanhosas de
pinheiros.
Quando alarmada, apresenta postura bastante fina e
ereta, com “orelhas” (tufo de penas) eretos. Quando
em posição relaxada, as “orelhas” permanecem
abaixadas e não visíveis.
Coruja-diabo
16. .
Nome científico: Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789)
Alimentação: Principalmente insetos e sementes, mas
ocasionalmente come frutos.
Habitat: Habita paisagens abertas como campos,
pastos, parques e jardins.
Conhecida principalmente pelos seus hábitos
reprodutivos, pois coloca seus ovos em ninhos de outros
pássaros para que eles criem seus filhotes.
No CETAS do Rio Vermelho, sua ocorrência é devido ao
tráfico ilegal de aves. Sendo constantemente vítima das
gaiolas, onde passam anos de suas vidas em
confinamento e sendo humanizados.
Chupim
17. .
Nome científico: Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819)
Alimentação: Come frutos, sementes, insetos, aranhas
e outros invertebrados.
Habitat: É comum em áreas agrícolas, buritizais,
pinheirais, pastagens e áreas pantanosas, plantações
com árvores isoladas, mortas, remanescentes da
mata.
Está amplamente distribuída pelo Brasil, exceto na
Amazônia.
Apesar de que a graúna não esteja ameaçada na
natureza, é constantemente procurada para o tráfico
pelo seu canto.
Graúna
18. .
Nome científico: Pionus maximiliani (Kuhl, 1820)
Alimentação: Alimenta-se de frutos e
sementes da região.
Habitat: Vive em uma variedade de habitats que
incluem florestas úmidas, de galeria, savanas e
áreas cultivadas, até os 2.000 metros.
É uma ave muito confundida com o papagaio,
porém possui um porte menor e não é um
papagaio.
Podemos ver essa espécie desde o Nordeste,
Centro-oeste e sudeste no Brasil, mas
encontrada também no Paraguai, Bolívia e no
norte da Argentina.
Maitaca-verde
19. .
Nome científico:
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758)
Alimentação: Alimenta-se de frutos e sementes.
Habitat: Habita florestas úmidas, savanas,
floresta de galeria, áreas cultivadas com árvores
e matas com palmeiras, até 1.600 m.
Os papagaios, de maneira geral, são os animais
mais traficados no Brasil, sendo, inclusive,
enviados para o exterior.
Eles muitas vezes são transportados em garrafas
pets ou em caixas com centenas deles, e muitos
acabam morrendo no transporte ilegal.
A espécies está ameaçada de extinção.
Papagaio-verdadeiro
20. .
Nome científico: Amazona vinacea (Kuhl, 1820)
Alimentação: Apresenta o costume de comer
o pinhão, porém consome outros frutos,
sementes, flores e folhas.
Habitat: Habita as matas secas, pinheirais e orlas
de capões.
Esta é uma ave ameaçada de extinção por conta da
destruição do habitat e do tráfico de animais.
O papagaio possui esse nome por ter o peito de
coloração roxa, uma característica que podemos
utilizar para diferenciá-lo de outros papagaios.
Ocorre no Sudeste e Sul do Brasil, oeste do Paraguai
e nordeste Argentino.
Papagaio-do-peito-roxo
21. .
Nome científico:
Colaptes campestris (Vieillot, 1818)
Alimentação: Alimenta-se de insetos,
principalmente formigas e cupins.
Habitat: Habita campos e cerrados.
Vive em casais e, às vezes em pequenos grupos.
Terrícola, costuma capturar insetos no solo, mas
ao se sentir ameaçado procura árvores ou
grandes pedras para se proteger.
A secreção de sua glândula mandibular é como
uma cola que faz com que a língua funcione
como uma vara de fisgo para capturar os insetos.
Pica-pau-do-campo
22. .
Nome científico:
Vanellus chilensis (Molina, 1782)
Alimentação: Alimenta-se de invertebrados
aquáticos e peixinhos que encontra na lama.
Habitat: Costuma viver em banhados e pastagens;
é visto em estradas, campos de futebol e próximo
a fazendas, frequentemente longe d'água.
É sempre o primeiro a dar o alarme quando
algum intruso invade seus domínios.
Quando os adultos são espantados do ninho
fingem-se de feridos a fim de desviar dali o
inimigo; o macho, torna-se agressivo até mesmo a
um homem.
Quero-quero
23. .
Nome científico:
Saltator similis (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Alimentação: É um típico onívoro,
alimentando-se de frutos, insetos, sementes,
folhas e flores.
Habitat: Vive em capoeiras, bordas de matas e
clareiras. Está sempre associado às matas,
ocupando o estrato médio e superior.
Por conta do canto é uma ave valorizada pelo
tráfico e pela caça, sendo muito comercializada.
Trinca-ferro
24. .
Nome científico:
Ramphastos dicolorus (Linnaeus, 1766)
Alimentação: Frutos de palmitos, fruto da
embaúba, pitanga, artrópodes e pequenos
vertebrados, sendo que com frequência alimenta-
se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves.
Habitat: Vive em áreas florestadas, desde o litoral
até as zonas montanhosas, incluindo as florestas
de planalto.
Acaba sendo uma vítima do tráfico de animais
silvestres por ser uma ave muito bonita, alguns
têm suas penas retiradas para que não fujam.
Tucano-de-bico-verde
25. .
Nome científico:
Pantherophis guttattus
Alimentação: Caçam presas como pequenos
mamíferos, sapos, peixes e até mesmo pássaros na
ocasião.
Habitat: São crepusculares , o que significa que,
embora sejam ativas à noite, suas horas de pico
são em torno do amanhecer e do anoitecer.
As cobras do milho são uma espécie terrestre
constritoras e não venenosas, nativa do sudeste
dos Estados Unidos, partes do México e as Ilhas
Cayman.
Cobra-do-milho
26. .
Nome científico:
Chelonoidis carbonaria
Alimentação: Eles são onívoros com uma dieta
baseada em uma grande variedade de plantas,
principalmente frutas e invertebrados.
Habitat: Seu habitat natural varia
de savana a bordas da florestas.
Animal com casco, geralmente confundido com
tartaruga, porém é importante observar e saber
diferenciar para o bem do animal, já que este é
terrestre e não conseguiria sobreviver na água
(como a tartaruga).
Jabuti-pitanga
27. .
Nome científico:
Boa constrictor (Linnaeus, 1758)
Alimentação: Alimenta-se de pequenos mamíferos
como ratos, aves e lagartos que mata por constrição,
envolvendo o corpo da presa e sufocando-a.
Habitat: Pode ser encontrada em diversos locais,
como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no
Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de perigoso; não
é peçonhento .
É muito perseguida por caçadores e traficantes de
animais, pois tem um valor comercial alto como animal
de estimação, além de sua pele poder ser usada na
confecção de artefatos de couro
Jibóia
28. .
Nome científico:
Trachemys scripta elegans (Wied-Neuwied, 1839)
Alimentação: Alimentam-se de vegetais, insetos e
pequenos peixes.
Habitat: Ambientes aquáticos, saindo para a terra
para reproduzir.
Considerada uma espécie exótica e invasora.
É nativa dos Estados Unidos da América, mas hoje é
encontrada em vários lugares do mundo, sendo ilegal
como animal de estimação no Brasil, de acordo com o
IBAMA.
Tartaruga-de-orelha-vermelha
29. .
Nome científico:
Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839)
Alimentação: Sua dieta é generalista, alimentando-se
de plantas à vertebrados, ovos e material em
decomposição.
Habitat: Ocorrem em ambientes abertos e
florestados de todos os estados exceto Amapá,
Roraima e Acre.
O teiú é o maior lagarto encontrado no Brasil e possui
ampla distribuição, sendo encontrado em vários
biomas. O lagarto pode chegar a 1,5 m de comprimento
e é facilmente visto na primavera e verão.
Teiú
30. .
Nome científico:
Cerdocyon thous ( Linnaeus, 1766)
Alimentação: A alimentação varia durante o ano, mas
geralmente a dieta inclui pequenos mamíferos, aves e
alguns frutos.
Habitat: Habitam áreas abertas, campos e cerrados.
Animal de hábitos noturnos que sofre com a caça de
animais para o uso da pele.
É usualmente um caçador solitário e raramente caça em
pares
Cachorro-do-mato
31. .
Nome científico:
Didelphis marsupialis (Linnaeus, 1758)
Alimentação: Frutos silvestres, ovos e filhotes de
pássaros.
Habitat: Habitam campos, florestas e até em centros
urbanos.
Os gambás são mamíferos marsupiais, têm seus filhotes
e os carregam em bolsas.
Com a crescente urbanização das áreas verdes eles
acabam não tendo para onde ir e buscam abrigo nas
cidades.
É um animal de extrema importância para o equilíbrio do
ecossistema e se alimenta do escorpião amarelo, que é
venenoso.
Gambá
32. .
Nome científico:
Leopardus guttulus (Hensel, 1872)
Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos.
Habitat: Vivem em áreas de floresta densa
predominantemente, existem registros da espécie no
sul do Brasil e também no sudeste e centro-oeste.
É um animal muito confundido com um gato doméstico,
por causa da sua aparência. Isso faz com que pessoas o
encontrem filhote e o leve para casa, humanizando o
animal com o tempo.
Está muito ameaçado devido à destruição das florestas, à
caça ilegal e aos acidentes na estrada.
Gato-do-mato-pequeno
33. .
Nome científico:
Aloutta guariba clamitans (Cabrera, 1940)
Alimentação: Possuem uma dieta rica em folhas
e flores.
Habitat: Mata Atlântica, floresta ombrófila densa e
mista.
Formam grupos até 15 e vivem em estratos arbóreos de
10 a 20 m, podem ocupar áreas de 1 a 20 ha.
O estado de conservação da espécie é de Vulnerável (VU),
por ser altamente suscetível à febre amarela, pela redução
populacional em função da fragmentação do habitat e
impactos do crescimento urbano.
O bugio não transmite a febre amarela!
Macaco Bugio
34. .
Nome científico:
Sapajus nigritus nigritus (Goldfuss, 1809))
Alimentação: Dieta basicamente de insetos e frutos.
Habitat: Mata Atlântica, floresta ombrófila densa e
mista.
As principais ameaças identificadas foram a perda de
habitat, tráfico ilegal de animais e introdução de espécies
exóticas.
Diurnos, vivem em grupos e são arborícolas, manipulam
ferramentas, galhos e pedras, com extrema habilidade.
Macaco-prego
35. .
Nome científico: Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798)
Alimentação: Considerado onívoro, sua dieta consiste de crustáceos (caranguejos), frutos, insetos e
outros artrópodes e vertebrados .
Habitat: Habita de campos à florestas em áreas preservadas ou antropizadas.
O sentido tátil é bem desenvolvido e usa as mãos regularmente, de forma similar aos macacos – o
alimento é geralmente manipulado com as mãos e, em seguida, colocado na boca.
As populações estão em declínio e as ameaças incluem a caça de peles, o uso para a “prática de
alvo”, e a destruição do habitat .
Mão-pelada
36. .
Nome científico: Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812)
Alimentação: Frutos, insetos e pequenos vertebrados.
Habitat: Habita florestas ripárias, florestas decidual e semidecidual, cerrado e cerradões.
Um aspecto interessante é que este animal costuma lavar os alimentos antes de comer,
ocorrendo portanto próximos a cursos d’água e mata ciliar.
Esta espécie é considerada invasora na Mata Atlântica. Por ser um animal alvo do tráfico e do
comércio ilegal, este acaba sendo transportado dentro do país, o que fez com que ele se
espalhasse por vários estados.
Sagui-de-tufo-preto
37. .
Nome científico: Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758)
Alimentação: Alimentam-se de cupins e formigas e possuem garras fortes e afiadas para escavar
cupinzeiros e formigueiros.
Habitat: Preferivelmente em florestas, porém podem também se deslocar em áreas de campo.
Dormem dentro de tocas abandonadas, ocos de árvores, fendas ou em meio à vegetação.
Atropelamentos, destruição de habitats e ataques de animais domésticos contribuem ainda mais
para a redução das populações de tamanduás.
Tamanduá-mirim
38. É o comércio ilegal de animais retirados da natureza e movimenta o mercado da caça ilegal.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o tráfico de animais silvestres é uma
das atividades ilícitas mais lucrativas do planeta perdendo apenas para o tráfico de drogas e de
armas.
Se o desmatamento e a poluição são as principais causas do desaparecimento de espécies
animais e vegetais, o tráfico de animais também tem um impacto significativo, já que a cada 10
animais que são capturados, 9 morrem durante a captura, no transporte ou no cativeiro.
O tráfico de animais silvestres é considerado CRIME AMBIENTAL!
Biopirataria
Imagem Google Imagem Google
40. ❖Este Atlas é um produto desenvolvido pela Associação Eco Paerve de educação ambiental.
❖Todas as imagens dos animais foram realizadas pela equipe da associação Eco Paerve em parceria
com a equipe de guias da Trilha do Rio Vermelho.
❖Os animais citados no Atlas já passaram em algum momento pela Trilha do Rio Vermelho ao longo
desses 5 últimos anos, onde foram recebidos e tratados pelos CETAS.
Autores
Organização/Edição:
Michelle das Neves Lopes- Bióloga
Graziele Aparecida Rodrigues- Pedagoga
Colaboradores:
Augusto S. Radtke
Beatriz G. R. Pagliuso
Kauan S. Barcelos
Lucas O.Zeferino
Luiz F.C. Leal
Magdalena G. Castilho
Maria C. Worn
Maria E. M. Santos
Raquel Rodolpho
William Padilha
www.ecopaerve.com.br
Apoio: