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INTRODUÇÃO AO ANTIGO
TESTAMENTO
Introdução Geral
 Introdução Geral
 A importância do A.T.
 Era a biblia que Jesus e os apóstolos usavam;
 É o pano de fundo para análise do N.T.
 Comporta a maior parte dos livros da bíblia
 Contêm doutrinas essênciais, tais como:
 A pessoa de Deus Pai
 A criação
 Origem do pecado
 História de Israel
 Base de entendimento para a vinda do Messias
 Matérias relacionadas ao A.T.
 Divisão dos livros do A.T.
 Protestante
 Judaica
 Católica
Matérias relacionadas ao A.T.
 Geografia bíblica
 Arqueologia bíblica
 Inspiração
 Canonicidade, etc.
Entender a forma literária
 Para entendermos qualquer Livro da Bíblia,
precisamos saber a que gênero literário pertence,
ou seja, a forma de literatura usada para
escrever. Forma literária é o conjunto de regras e
expressões usadas para escrever tal tipo de
Livro. Os gêneros literários que se encontram na
Bíblia são os seguintes:
Divisão dos Livros do A.T.
Gêneros literários
 Gênero Profético: Apresentam a Palavra de
Deus através dos profetas, que advertem,
repreendem e encorajam o Povo de Israel diante
da realidade em que vive.
Gênero Apocalíptico: São visões proféticas
sobre a sorte do Povo de Deus.
Gênero Poético: Apresenta a Palavra de Deus à
maneira de poesia, usando, portanto, de maior
liberdade e recurso literário.
 Gênero Jurídico/ Lei: é a Palavra de Deus
apresentada sob a forma de Lei. É um modo de
escrever bem diferente daquele usado na poesia.
Gênero Epistolar: "Epistola" é uma palavra
latina que significa carta. O gênero epistolar traz
a Palavra de Deus à maneira de Cartas dirigidas
a certas comunidades ou pessoas.
 Parábola: é um gênero literário e seu conhecimento
nos apresenta o uso de uma técnica utilizada pelos
grandes filósofos para fazer conhecer ou transmitir
ideias novas, fazendo analogias ou colocando de um
lado um fato conhecido para comunicar algo novo ou
incompreensível.
Parábola
 Derivada do grego parabole (narrativa curta), a
parábola é uma alegoria escrita em forma de
narração, em que as personagens são seres
humanos ou ideias apresentadas como pessoas.
Este tipo de texto transmite uma lição ética através
de uma prosa metafórica, de uma linguagem
simbólica, ilustrando verdades e sintetizando
ensinamentos.
 Além de ser protagonizada por seres humanos, a
parábola se diferencia da fábula e do apólogo por
possuir a alegoria mais ricamente trabalhada. Trata-
se de um gênero muito comum na bíblia, em que
estão escritos originalmente e de forma sucinta em
Sapienciais
 Provérbios
 Salmos
 Jó
 Eclesiastes
Provérbios
 Formas Primárias de Paralelismo

O mais importante elemento formal na poesia
hebraica é o paralelismo, ou ritmo, conseguido,
não pela rima (como em português), mas pelo
pensamento lógico; tem sido chamado de “ritmo
de sentido”. Considere as duas linhas do Salmo
24:1:
 Do SENHOR é a terra e a sua plenitude,
o mundo e aqueles que nele habitam.

 Diz-se que as linhas citadas aqui constituem um
paralelismo sinônimo, isto é, a segunda linha
repete uma parte da linha anterior, mas com
palavras diferentes. A frase: “Do SENHOR
pertence” é essencial para ambas as linhas.
Todavia, os termos “a terra” e “sua plenitude” são
sinônimos poéticos, como também o são “o
mundo” e “aqueles que nele habitam”.
 A maioria dos peritos contemporâneos
concordam que existem mais dois estilos
primários de paralelismo:
No paralelismo antitético, conforme esta
designação dá a entender, cada linha expressa
pensamentos opostos. O Salmo 37:9 ilustra isso:
 Porque os malfeitores serão desarraigados;
mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão
a terra.
 Daí, há o paralelismo sintético (ou: formal,
construtivo), em que a segunda parte não ecoa
simplesmente o mesmo pensamento da primeira,
nem apresenta um contraste. Antes, amplia-a e
acrescenta-lhe uma nova idéia. O Salmo 19:7-9 é
um exemplo disso:
 19:7 A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a
alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá
sabedoria aos símplices. 19:8 Os preceitos do
SENHOR são retos e alegram o coração; o
mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os
olhos. 19:9 O temor do SENHOR é limpo, e
permanece eternamente; os juízos do SENHOR
são verdadeiros e justos juntamente.
 Note que a segunda parte de cada sentença, ou
frase, completa o pensamento; portanto, o verso
inteiro é uma síntese, isto é, o resultado da
junção de dois elementos. Apenas com as
segundas meias-linhas, tais como “refrigera a
alma” e “dá sabedoria aos símplices”, fica o leitor
sabendo como a ‘lei é perfeita’ e como
“mandamento do SENHOR é puro”.
 Em tal série de paralelos sintéticos, esta divisão
entre a primeira e a segunda parte serve como
pausa rítmica. Preserva-se assim, junto com a
progressão do pensamento, certa estrutura de
verso, uma forma de paralelismo. É por este
motivo que às vezes é chamado de paralelismo
formal ou construtivo.
Gênero Apocalíptico
 Este gênero literário se apresenta com abundância
de símbolos, imagens, visões e revelações, essa
literatura apareceu com mais freqüência em
momentos de grande perseguição contra os
judeus. Neste gênero literário aparece o confronto
entre os justos e os ímpios, com resultados de
recompensa. No livro de Daniel encontramos este
gênero.
 Este gênero literário do apocalipse é muito antigo,
e encontramos no livro de Daniel os primeiros
acenos desta literatura, passando pelo profeta
Ezequiel, pela apocalítica judaica e no último livro
da Bíblia o Apocalipse.
O gênero literário Apocalíptico
 Este gênero literário aparece no Antigo
Testamento e encontramos no último livro da
Bíblia o Apocalipse. No texto aparecem símbolos,
imagens, visões e revelações. Este gênero
apareceu nos momentos de grande perseguição
contra os primeiros cristãos. Nos governos dos
imperadores Romanos Nero e Domiciano. Eles
ocultavam verdades para aqueles que não
pertenciam às comunidades cristãs.
As características da literatura
apocalíptica
 Na apresentação das características do gênero literário
do Apocalipse mostramos algumas mais significativas..
 1. Primeira característica a significação histórica
 O literatura apocalíptica nasce dentro de um processo
histórico de perseguição, numa situação critica servindo
para animar as comunidades perseguidas. A situação
histórica vivida pela comunidade onde nasce essa
literatura é representa pela abundância de imagens,
visões, números etc...
 Neste contexto é que aparece o escrito apocalíptico
facilitando a interpretação do momento vivido. Por
exemplo a compreensão do momento de perseguição
dos Imperadores Romanos, Nero (54-68) ou Domiciano
(81-96) a comunidade cristã,e a utilização do gênero
apocalíptico do livro do Apocalipse, pelo autor, é de
2 - .Segunda característica os
pseudônimos.
 Na literatura apocalíptica é comum que seus
autores usem pseudônimos. Os autores deste
gênero no Antigo Testamento usam o nome de
personagens do passado, como Enoque, Abraão
ou Moisés, omitindo assim seu próprio nome.
 Os autores dos apocalipses judaicos, desde 300
anos antes de Cristo, se escondiam atrás de
pseudônimos, para influenciar os pertencentes
ao Povo de Deus a resistirem a praticas que os
afastavam de Deus, e permanecendo no
anonimato pelo uso dos pseudônimos evitavam a
condenação e a morte.
3.Terceira característica as visões:
 O gênero apocalíptico apresenta a mensagem por meio
de visões. Nos escritos apocalípticos, torna-se o principal
método de expressar a verdade. São visões do céu e
cenas na terra. Os anjos são inúmeros, e são os agentes
de Deus em assegurar essas revelações ao vidente.
 O Apocalipse do Novo Testamento nos mostra que as
visões relatadas por João são objetivamente reais. Esta
verdade vem dos símbolos e figuras no curso das visões,
bem como das referências feitas por João (conforme
Apocalipse 1,1. 12; 4,1; 5,1-2. 11; 22,8-9 etc...). A visão é
a forma elaborada da literatura apocalíptica. Portanto este
gênero apocalíptico mostra está revelação especial, com
visões, êxtases para o mundo invisível. A visão é uma
forma literária elaborada com pormenores, simbolismos e
4 - Quarta característica a
predição:
 A quarta característica da literatura apocalíptica,
a predição mostra a verdade de que no
apocalíptico se trata de coisas futuras. Assim que
o apocalíptico é palavra para o momento em que
existe uma situação negra, de aflição.
 Esse gênero pinta o presente como época de
males, de perseguição, de insegurança, de
revolução, mas prediz o futuro como um período
vingança divina, de triunfo e de libertação de
todos os males que aqui nos afligem.
5. Quinta característica os
símbolos:
 Uma das principais características do gênero
apocalíptico é o uso de símbolos. É criado um
elaborado sistema de símbolos escondidos e ocultos
com figuras de linguagem própria para expressarem
idéias espirituais. Os livros do gênero apocalíptico
vêem com imagens, comparações e símbolos de
difícil compreensão, para o leitor de nosso tempo.
 Os escritores da literatura apocalíptica geralmente
vivem num meio às vezes hostil, e hostil a eles e
seus leitores, passando então a elaborar um sistema
de símbolos, figuras e códigos, para que as
mensagens circulem com relativa segurança. Estes
símbolos usados como um meio de comunicar seus
pensamentos são do conhecimento de seus leitores
Os números também são
símbolos:
 Os número tem grande uso na Bíblia, em especial o
evangelista João utiliza a questão dos números. A
presença do número sete é uma constante: 7
Igrejas, 7 espíritos, 7 bem-aventuranças, 7 taças, 7
cabeças, 7 selos, 7 trombetas, 7 pragas, 7 visões,
etc...
 Números que aparecem no Apocalipse de João:
 1 (um) Deus é Um (Zc 14,9).
 2 (dois) É o dobro e pode significar de sobra, como
em Ap 18,6.
 3 (três) Número da unidade e da Trindade. É
usado para reforçar ou dar ênfase a uma
expressão. Assim, quando se quer dizer que
Deus é Santo, repete-se três vezes: Deus é
Santo, Santo, Santo (Ap 4,8). É o número da
plenitude (Ap 21,13) e da santidade (Ap 4,8).
 4 (quatro) Número da totalidade: os quatro
cantos da terra; quatro evangelhos; quatro Seres
vivos (Ap 4,6; 7,1; 20,8). Os quatro elementos do
universo: terra, fogo, água e ar. Quadrangular
(Ap 21,16). Representa sinal de plenitude.
 5 (cinco) Cinco dedos da mão. O primeiro bloco
da Bíblia (a Lei) têm 5 livros, o Pentateuco. No
Apocalipse pode ser negativo.
 6 (seis) Número imperfeito, não chegou à
perfeição, que é o número 7. No Apocalipse
(13,18) é repetido três vezes, por isso o número
da besta é 666. Imperfeição total!
 7 (sete) É a soma de 4 + 3. Por isso é o número
perfeito, indica o máximo da perfeição, a
totalidade (Ap 1,4); indica séries completas como
no Apocalipse: 7 Cartas (Ap 2-3); 7 Selos (Ap
6,1-17); 7 cabeças (Ap 12,3). O Cordeiro imolado
recebe 7 dons (Ap 5,12).
 O sábado é o sétimo dia; Deus fez a Criação em
7 dias; a festa de Pentecostes acontece 7 vezes
7 dias depois da Páscoa.
 É importante ver que no Apocalipse aparece a
metade de 7, isto é 3,5 (Ap 11,9). Às vezes se
diz: um tempo, dois tempos, meio tempo (Ap
12,14; Dn 7,25), isto é três anos e meio. Também
pode ser 42 meses (Ap 11,2), é igual a 1.260 dias
(Ap 12,6), isto é, sempre a metade de 7. É a
duração limitada das perseguições. É o tempo
controlado por Deus.8 (oito) É sete mais um, é
como que o transbordamento. As bem-
aventuranças em Mateus são sete mais uma.
 10 (dez) Indica também listas completas. Pelos
dez dedos das mãos é fácil lembrar a lista. Indica
um tempo limitado; curta duração (Dn 1,12.14; Ap
2,10). Pode indicar também imperfeição: a besta
só tem 10 chifres (Ap 12,3).
 12 (doze) É o resultado de 4 vezes 3, isto é um
número bem completo. É o número da escolha: 12
tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12 legiões de
anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, isto é: 2 X 12
(Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4) serão
144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Número de
totalidade (Ap 21,12-14).
 40 (quarenta) Número que indica um tempo
necessário de preparação para algo novo que vai
chegar: 40 dias e quarenta noites do dilúvio (Gn
7,4.12); 40 dias e 40 noites Moisés passa no
Monte (Ex 24,18; 34,26; Dt 9,9-11; 10,10); 40
anos foi o tempo da peregrinação pelo deserto
(Nm 14,33; 32,13; Dt 8,2; 29,4, etc); Jesus jejuou
40 dias antes de começar seu ministério (Mt 4,2;
Mc 1,12; Lc 4,2); a ascensão de Jesus acontece
40 dias depois da Ressurreição (At 1,3). Quando
alguém errava era corrigido com 40 chicotadas
(Dt 25,3) e Paulo também recebeu cinco vezes
as 40 chicotadas menos uma (2Cor 11,24).
 70 (setenta) Jogo de números 10 X 7. Moisés
comunica o espírito profético aos 70 anciãos (Nm
11,16-17.24-25). O exílio na Babilônia é
interpretado como a duração de 70 anos (Jr
25,11; 29,10; 27,7; 2 Cr 36,21; Dn 9). A tradução
da Bíblia hebraica para o grego foi feita por 70
escribas e por isso recebeu o nome de LXX ou
Septuaginta.
 1000 (mil) Uma quantidade tão grande que não
se pode contar. Prazo de tempo completo e
comprido. Reino de mil anos (Ap 20,2). Ver as
combinações: 7 X 1000 (Ap 11,13; 12 X 1000 (Ap
7,5-8); 144 X 1000 (Ap 7,4).
6 - Sexta característica a
dramaticidade:
 A preocupação dos escritores do gênero apocalíptico
era tornar bem viva e convincente as verdades a
serem mostradas.
 Assim, o texto esta povoado de expressões
dramáticas: um dragão tão enorme que com uma só
rabanada põe abaixo um terço das estrelas; rios de
sangue; pedras de granizo que pesam cem libras; a
Morte cavalgando um cavalo esverdeado; uma
mulher, vestida do sol e tendo a lua sob seus pés;
animais com várias cabeças e chifres;
 um dragão que faz sair de sua boca um rio de
águas para destruir uma mulher que voa pelo ar;
um dragão, um animal e um falso profeta, cada
um deles vomitando uma rã, que se agrega a um
exército - tudo isto é simbólico; mas são mais do
que meros símbolos. São símbolos exagerados,
para efeito dramático, próprios do gênero
apocalíptico.
 Esta mensagem só se aclarará para nós quando
interpretarmos devidamente os símbolos.
Portanto, devemos buscar e encontrar o
significado para os termos dramáticos que
aparecem no texto, afim de que o apocalipse
tornar-se útil aos nossos dias.
OS LIVROS APÓCRIFOS
INTRODUÇÃO
O termo apócrifo geralmente se refere a livros do
Antigo Testamento que os protestantes rejeitam e os
católicos romanos aceitam.
A palavra apócrifo significa “escondido” ou “duvidoso”.
Os que aceitam esses documentos preferem chamá-
los “deuterocanônicos”, isto é, livros do “segundo
cânon”.
Declarados parte do cânon da Igreja Romana em
1546 no Concílio de Trento.
A ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS
 Os Históricos
1 Esdras
1 e 2 Macabeus
 Ficção Religiosa
 Tobias
 Judite
 Adições aos livros de Ester e Daniel
 Literatura Sapiencial
 Sabedoria
 Eclesiástico (A Sabedoria de Ben Sira)
 Baruc
 A carta de Jeremias
 A oração de Manassés
 Literatura Apocalíptica
 2Esdras
BÍBLIA OU APÓCRIFO?
 Celebrai o Senhor, filhos de Israel. Louvai-o em
presença das nações. Porque, se ele vos
dispersou entre povos que o não conhecem, foi
para que publiqueis as suas maravilhas e lhes
façais reconhecer que não há outro Deus
onipotente senão ele. Castigou-nos por causa
das nossas iniquidades, mas nos salvará por sua
misericórdia.
 Tobias 13.3-5
 Quem mata um boi é como o que tira a
vida a um homem; quem sacrifica um
cordeiro é como o que degola um cão;
quem oferece uma oblação é como o que
oferece sangue de porco; quem queima
incenso em memorial é como o que bendiz
a um ídolo; também estes escolhem os
seus próprios caminhos, e a sua alma se
deleita nas suas abominações.
 Is.66.3
 Uma geração passa, outra vem; mas a terra sempre
subsiste. O sol se levanta, o sol se põe; apressa-se
a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo.
O vento vai em direção ao sul, vai em direção ao
norte, volteia e gira nos mesmos circuitos.
 Eclesiastes 1.4-6
 Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a
tudo? A sabedoria foi criada antes de todas as
coisas, a inteligência prudente existe antes dos
séculos!
 Eclesiástico 1.3,4
 Rogai também ao Senhor, nosso Deus, por nós,
porque pecamos contra ele, e a sua cólera ainda
não se desviou de nós. Tomai conhecimento deste
livro que vos enviamos para que dele façais a leitura
pública no templo, nos dias de festas e de
assembléias religiosas.
Baruc 1.13,14
 Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por
todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se
achou; porque grande é o furor do SENHOR, que se
acendeu contra nós; porquanto nossos pais não
deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem
conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.
 2Rs. 22.13
ARGUMENTOS A FAVOR
 O NT cita a LXX que contem os Apócrifos
 Os livros apócrifos foram usados e citados pelos
pais da igreja
 Os mss mais antigos da Bíblia contem os
apócrifos (a, A, e B)
 Aceitos pelos primeiros concílios
 A inclusão dos livros em várias edições da Bíblia
protestante
Argumentos a favor do cânon
protestante
 O teste de canonicidade – os livros apócrifos não
demonstram as mesmas características dos demais
livros considerados canônicos.
 A rejeição judaica dos apócrifos
 A rejeição dos concílios da igreja primitiva
 Rejeição por parte dos primeiros pais da igreja
 Rejeição por Jerônimo
Alguns ensinos dos apócrifos
 Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8
 Esmolas Purifica do Pecado - Tobias 12: 8 e 9;
Eclesiático 3:33
 Pecados Perdoados pela Oração – Eclesiástico 3:4
 Orações pelos Mortos – 2Macabeus 12: 42-46
 Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4
(imortalidade da alma)
Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8
 O anjo então disse-lhe: Abre-o, e guarda o coração, o fel e
o fígado, que servirão para remédios muito eficazes. Ele
assim o fez. A seguir ele assou uma parte da carne do
peixe, que levaram consigo pelo caminho. Salgaram o
resto, para que lhes bastasse até chegarem a Ragés, na
Média. Entretanto, Tobias interrogou o anjo: Azarias, meu
irmão, peço-te que me digas qual é a virtude curativa
dessas partes do peixe que me mandaste guardar. O anjo
respondeu-lhe: Se puseres um pedaço do coração sobre
brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau
espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que
ele volte de novo a eles.
Esmolas Purifica do Pecado
 Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a
esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos,
porque a esmola livra da morte: ela apaga os
pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida
eterna.
Tobias 12.8,9
 A água apaga o fogo ardente, a esmola enfrenta o
pecado.
Ecl. 3.33

ORAÇÃO E SACRIFÍCIOS PELOS
MORTOS
No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os
corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na
sepultura ao lado de seus pais. . . Bendisseram, pois, a
mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas
ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o
perdão completo do pecado cometido. Em seguida, fez
uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil
dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos
pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua
crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que
os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar
por eles. 2Mac.12.39-44
PURGATÓRIO
 Se aos olhos dos homens suportaram uma
correção, a esperança deles era portadora de
imortalidade, e por terem sofrido um pouco,
receberão grandes bens, porque Deus, que os
provou, achou-os dignos de si. Ele os provou
como ouro na fornalha, e os acolheu como
holocausto. No dia de sua visita, eles se
reanimarão, e correrão como centelhas na palha.
Sab.3.4-7
A IGREJA E O CÂNON
Posição incorreta
 A igreja determina o
cânon
 A igreja é a mãe do
cânon
 A igreja é magistrada do
cânon
 A igreja regula o cânon
 A igreja é juíza do
cânon
 A igreja é mestra do
cânon
Posição correta
 A igreja descobre o
cânon
 A igreja é filha do cânon
 A igreja é ministra do
cânon
 A igreja reconhece o
cânon
 A igreja é testemunha
do cânon
 A igreja é serva do
cânon
A IMPORTÂNCIA E INFLUÊNCIA
DOS LIVROS APÓCRIFOS
 Fornecem uma ponte histórica entre a literatura
hebraica do AT e a literatura da Igreja primitiva.
Fornecem informações sobre o período chamado o
“Segundo Templo.”
 Mostra o desenvolvimento de crenças entre os
judeus, como a importância da lei, angeologia e
demoneologia.
 É testemunho à fé dos judeus no período depois do
AT. Reflete a luta pelos judeus para se manter fieis a
sua fé.
 Mostra a importância das várias formas literárias
entre os judeus, como narrativas e sabedoria.
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Introdução ao Antigo Testamento

  • 2. Introdução Geral  Introdução Geral  A importância do A.T.  Era a biblia que Jesus e os apóstolos usavam;  É o pano de fundo para análise do N.T.  Comporta a maior parte dos livros da bíblia  Contêm doutrinas essênciais, tais como:  A pessoa de Deus Pai  A criação  Origem do pecado  História de Israel  Base de entendimento para a vinda do Messias  Matérias relacionadas ao A.T.  Divisão dos livros do A.T.  Protestante  Judaica  Católica
  • 3. Matérias relacionadas ao A.T.  Geografia bíblica  Arqueologia bíblica  Inspiração  Canonicidade, etc.
  • 4. Entender a forma literária  Para entendermos qualquer Livro da Bíblia, precisamos saber a que gênero literário pertence, ou seja, a forma de literatura usada para escrever. Forma literária é o conjunto de regras e expressões usadas para escrever tal tipo de Livro. Os gêneros literários que se encontram na Bíblia são os seguintes:
  • 6. Gêneros literários  Gênero Profético: Apresentam a Palavra de Deus através dos profetas, que advertem, repreendem e encorajam o Povo de Israel diante da realidade em que vive. Gênero Apocalíptico: São visões proféticas sobre a sorte do Povo de Deus. Gênero Poético: Apresenta a Palavra de Deus à maneira de poesia, usando, portanto, de maior liberdade e recurso literário.
  • 7.  Gênero Jurídico/ Lei: é a Palavra de Deus apresentada sob a forma de Lei. É um modo de escrever bem diferente daquele usado na poesia. Gênero Epistolar: "Epistola" é uma palavra latina que significa carta. O gênero epistolar traz a Palavra de Deus à maneira de Cartas dirigidas a certas comunidades ou pessoas.
  • 8.  Parábola: é um gênero literário e seu conhecimento nos apresenta o uso de uma técnica utilizada pelos grandes filósofos para fazer conhecer ou transmitir ideias novas, fazendo analogias ou colocando de um lado um fato conhecido para comunicar algo novo ou incompreensível.
  • 9. Parábola  Derivada do grego parabole (narrativa curta), a parábola é uma alegoria escrita em forma de narração, em que as personagens são seres humanos ou ideias apresentadas como pessoas. Este tipo de texto transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica, ilustrando verdades e sintetizando ensinamentos.  Além de ser protagonizada por seres humanos, a parábola se diferencia da fábula e do apólogo por possuir a alegoria mais ricamente trabalhada. Trata- se de um gênero muito comum na bíblia, em que estão escritos originalmente e de forma sucinta em
  • 11. Provérbios  Formas Primárias de Paralelismo  O mais importante elemento formal na poesia hebraica é o paralelismo, ou ritmo, conseguido, não pela rima (como em português), mas pelo pensamento lógico; tem sido chamado de “ritmo de sentido”. Considere as duas linhas do Salmo 24:1:  Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. 
  • 12.  Diz-se que as linhas citadas aqui constituem um paralelismo sinônimo, isto é, a segunda linha repete uma parte da linha anterior, mas com palavras diferentes. A frase: “Do SENHOR pertence” é essencial para ambas as linhas. Todavia, os termos “a terra” e “sua plenitude” são sinônimos poéticos, como também o são “o mundo” e “aqueles que nele habitam”.
  • 13.  A maioria dos peritos contemporâneos concordam que existem mais dois estilos primários de paralelismo: No paralelismo antitético, conforme esta designação dá a entender, cada linha expressa pensamentos opostos. O Salmo 37:9 ilustra isso:  Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra.  Daí, há o paralelismo sintético (ou: formal, construtivo), em que a segunda parte não ecoa simplesmente o mesmo pensamento da primeira, nem apresenta um contraste. Antes, amplia-a e acrescenta-lhe uma nova idéia. O Salmo 19:7-9 é um exemplo disso:
  • 14.  19:7 A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. 19:8 Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. 19:9 O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.
  • 15.  Note que a segunda parte de cada sentença, ou frase, completa o pensamento; portanto, o verso inteiro é uma síntese, isto é, o resultado da junção de dois elementos. Apenas com as segundas meias-linhas, tais como “refrigera a alma” e “dá sabedoria aos símplices”, fica o leitor sabendo como a ‘lei é perfeita’ e como “mandamento do SENHOR é puro”.  Em tal série de paralelos sintéticos, esta divisão entre a primeira e a segunda parte serve como pausa rítmica. Preserva-se assim, junto com a progressão do pensamento, certa estrutura de verso, uma forma de paralelismo. É por este motivo que às vezes é chamado de paralelismo formal ou construtivo.
  • 16. Gênero Apocalíptico  Este gênero literário se apresenta com abundância de símbolos, imagens, visões e revelações, essa literatura apareceu com mais freqüência em momentos de grande perseguição contra os judeus. Neste gênero literário aparece o confronto entre os justos e os ímpios, com resultados de recompensa. No livro de Daniel encontramos este gênero.  Este gênero literário do apocalipse é muito antigo, e encontramos no livro de Daniel os primeiros acenos desta literatura, passando pelo profeta Ezequiel, pela apocalítica judaica e no último livro da Bíblia o Apocalipse.
  • 17. O gênero literário Apocalíptico  Este gênero literário aparece no Antigo Testamento e encontramos no último livro da Bíblia o Apocalipse. No texto aparecem símbolos, imagens, visões e revelações. Este gênero apareceu nos momentos de grande perseguição contra os primeiros cristãos. Nos governos dos imperadores Romanos Nero e Domiciano. Eles ocultavam verdades para aqueles que não pertenciam às comunidades cristãs.
  • 18. As características da literatura apocalíptica  Na apresentação das características do gênero literário do Apocalipse mostramos algumas mais significativas..  1. Primeira característica a significação histórica  O literatura apocalíptica nasce dentro de um processo histórico de perseguição, numa situação critica servindo para animar as comunidades perseguidas. A situação histórica vivida pela comunidade onde nasce essa literatura é representa pela abundância de imagens, visões, números etc...  Neste contexto é que aparece o escrito apocalíptico facilitando a interpretação do momento vivido. Por exemplo a compreensão do momento de perseguição dos Imperadores Romanos, Nero (54-68) ou Domiciano (81-96) a comunidade cristã,e a utilização do gênero apocalíptico do livro do Apocalipse, pelo autor, é de
  • 19. 2 - .Segunda característica os pseudônimos.  Na literatura apocalíptica é comum que seus autores usem pseudônimos. Os autores deste gênero no Antigo Testamento usam o nome de personagens do passado, como Enoque, Abraão ou Moisés, omitindo assim seu próprio nome.  Os autores dos apocalipses judaicos, desde 300 anos antes de Cristo, se escondiam atrás de pseudônimos, para influenciar os pertencentes ao Povo de Deus a resistirem a praticas que os afastavam de Deus, e permanecendo no anonimato pelo uso dos pseudônimos evitavam a condenação e a morte.
  • 20. 3.Terceira característica as visões:  O gênero apocalíptico apresenta a mensagem por meio de visões. Nos escritos apocalípticos, torna-se o principal método de expressar a verdade. São visões do céu e cenas na terra. Os anjos são inúmeros, e são os agentes de Deus em assegurar essas revelações ao vidente.  O Apocalipse do Novo Testamento nos mostra que as visões relatadas por João são objetivamente reais. Esta verdade vem dos símbolos e figuras no curso das visões, bem como das referências feitas por João (conforme Apocalipse 1,1. 12; 4,1; 5,1-2. 11; 22,8-9 etc...). A visão é a forma elaborada da literatura apocalíptica. Portanto este gênero apocalíptico mostra está revelação especial, com visões, êxtases para o mundo invisível. A visão é uma forma literária elaborada com pormenores, simbolismos e
  • 21. 4 - Quarta característica a predição:  A quarta característica da literatura apocalíptica, a predição mostra a verdade de que no apocalíptico se trata de coisas futuras. Assim que o apocalíptico é palavra para o momento em que existe uma situação negra, de aflição.  Esse gênero pinta o presente como época de males, de perseguição, de insegurança, de revolução, mas prediz o futuro como um período vingança divina, de triunfo e de libertação de todos os males que aqui nos afligem.
  • 22. 5. Quinta característica os símbolos:  Uma das principais características do gênero apocalíptico é o uso de símbolos. É criado um elaborado sistema de símbolos escondidos e ocultos com figuras de linguagem própria para expressarem idéias espirituais. Os livros do gênero apocalíptico vêem com imagens, comparações e símbolos de difícil compreensão, para o leitor de nosso tempo.  Os escritores da literatura apocalíptica geralmente vivem num meio às vezes hostil, e hostil a eles e seus leitores, passando então a elaborar um sistema de símbolos, figuras e códigos, para que as mensagens circulem com relativa segurança. Estes símbolos usados como um meio de comunicar seus pensamentos são do conhecimento de seus leitores
  • 23. Os números também são símbolos:  Os número tem grande uso na Bíblia, em especial o evangelista João utiliza a questão dos números. A presença do número sete é uma constante: 7 Igrejas, 7 espíritos, 7 bem-aventuranças, 7 taças, 7 cabeças, 7 selos, 7 trombetas, 7 pragas, 7 visões, etc...  Números que aparecem no Apocalipse de João:  1 (um) Deus é Um (Zc 14,9).  2 (dois) É o dobro e pode significar de sobra, como em Ap 18,6.
  • 24.  3 (três) Número da unidade e da Trindade. É usado para reforçar ou dar ênfase a uma expressão. Assim, quando se quer dizer que Deus é Santo, repete-se três vezes: Deus é Santo, Santo, Santo (Ap 4,8). É o número da plenitude (Ap 21,13) e da santidade (Ap 4,8).  4 (quatro) Número da totalidade: os quatro cantos da terra; quatro evangelhos; quatro Seres vivos (Ap 4,6; 7,1; 20,8). Os quatro elementos do universo: terra, fogo, água e ar. Quadrangular (Ap 21,16). Representa sinal de plenitude.
  • 25.  5 (cinco) Cinco dedos da mão. O primeiro bloco da Bíblia (a Lei) têm 5 livros, o Pentateuco. No Apocalipse pode ser negativo.  6 (seis) Número imperfeito, não chegou à perfeição, que é o número 7. No Apocalipse (13,18) é repetido três vezes, por isso o número da besta é 666. Imperfeição total!  7 (sete) É a soma de 4 + 3. Por isso é o número perfeito, indica o máximo da perfeição, a totalidade (Ap 1,4); indica séries completas como no Apocalipse: 7 Cartas (Ap 2-3); 7 Selos (Ap 6,1-17); 7 cabeças (Ap 12,3). O Cordeiro imolado recebe 7 dons (Ap 5,12).  O sábado é o sétimo dia; Deus fez a Criação em 7 dias; a festa de Pentecostes acontece 7 vezes 7 dias depois da Páscoa.
  • 26.  É importante ver que no Apocalipse aparece a metade de 7, isto é 3,5 (Ap 11,9). Às vezes se diz: um tempo, dois tempos, meio tempo (Ap 12,14; Dn 7,25), isto é três anos e meio. Também pode ser 42 meses (Ap 11,2), é igual a 1.260 dias (Ap 12,6), isto é, sempre a metade de 7. É a duração limitada das perseguições. É o tempo controlado por Deus.8 (oito) É sete mais um, é como que o transbordamento. As bem- aventuranças em Mateus são sete mais uma.  10 (dez) Indica também listas completas. Pelos dez dedos das mãos é fácil lembrar a lista. Indica um tempo limitado; curta duração (Dn 1,12.14; Ap 2,10). Pode indicar também imperfeição: a besta só tem 10 chifres (Ap 12,3).
  • 27.  12 (doze) É o resultado de 4 vezes 3, isto é um número bem completo. É o número da escolha: 12 tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12 legiões de anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, isto é: 2 X 12 (Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4) serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Número de totalidade (Ap 21,12-14).
  • 28.  40 (quarenta) Número que indica um tempo necessário de preparação para algo novo que vai chegar: 40 dias e quarenta noites do dilúvio (Gn 7,4.12); 40 dias e 40 noites Moisés passa no Monte (Ex 24,18; 34,26; Dt 9,9-11; 10,10); 40 anos foi o tempo da peregrinação pelo deserto (Nm 14,33; 32,13; Dt 8,2; 29,4, etc); Jesus jejuou 40 dias antes de começar seu ministério (Mt 4,2; Mc 1,12; Lc 4,2); a ascensão de Jesus acontece 40 dias depois da Ressurreição (At 1,3). Quando alguém errava era corrigido com 40 chicotadas (Dt 25,3) e Paulo também recebeu cinco vezes as 40 chicotadas menos uma (2Cor 11,24).
  • 29.  70 (setenta) Jogo de números 10 X 7. Moisés comunica o espírito profético aos 70 anciãos (Nm 11,16-17.24-25). O exílio na Babilônia é interpretado como a duração de 70 anos (Jr 25,11; 29,10; 27,7; 2 Cr 36,21; Dn 9). A tradução da Bíblia hebraica para o grego foi feita por 70 escribas e por isso recebeu o nome de LXX ou Septuaginta.  1000 (mil) Uma quantidade tão grande que não se pode contar. Prazo de tempo completo e comprido. Reino de mil anos (Ap 20,2). Ver as combinações: 7 X 1000 (Ap 11,13; 12 X 1000 (Ap 7,5-8); 144 X 1000 (Ap 7,4).
  • 30. 6 - Sexta característica a dramaticidade:  A preocupação dos escritores do gênero apocalíptico era tornar bem viva e convincente as verdades a serem mostradas.  Assim, o texto esta povoado de expressões dramáticas: um dragão tão enorme que com uma só rabanada põe abaixo um terço das estrelas; rios de sangue; pedras de granizo que pesam cem libras; a Morte cavalgando um cavalo esverdeado; uma mulher, vestida do sol e tendo a lua sob seus pés; animais com várias cabeças e chifres;
  • 31.  um dragão que faz sair de sua boca um rio de águas para destruir uma mulher que voa pelo ar; um dragão, um animal e um falso profeta, cada um deles vomitando uma rã, que se agrega a um exército - tudo isto é simbólico; mas são mais do que meros símbolos. São símbolos exagerados, para efeito dramático, próprios do gênero apocalíptico.
  • 32.  Esta mensagem só se aclarará para nós quando interpretarmos devidamente os símbolos. Portanto, devemos buscar e encontrar o significado para os termos dramáticos que aparecem no texto, afim de que o apocalipse tornar-se útil aos nossos dias.
  • 34. INTRODUÇÃO O termo apócrifo geralmente se refere a livros do Antigo Testamento que os protestantes rejeitam e os católicos romanos aceitam. A palavra apócrifo significa “escondido” ou “duvidoso”. Os que aceitam esses documentos preferem chamá- los “deuterocanônicos”, isto é, livros do “segundo cânon”. Declarados parte do cânon da Igreja Romana em 1546 no Concílio de Trento.
  • 35. A ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS  Os Históricos 1 Esdras 1 e 2 Macabeus  Ficção Religiosa  Tobias  Judite  Adições aos livros de Ester e Daniel
  • 36.  Literatura Sapiencial  Sabedoria  Eclesiástico (A Sabedoria de Ben Sira)  Baruc  A carta de Jeremias  A oração de Manassés  Literatura Apocalíptica  2Esdras
  • 37. BÍBLIA OU APÓCRIFO?  Celebrai o Senhor, filhos de Israel. Louvai-o em presença das nações. Porque, se ele vos dispersou entre povos que o não conhecem, foi para que publiqueis as suas maravilhas e lhes façais reconhecer que não há outro Deus onipotente senão ele. Castigou-nos por causa das nossas iniquidades, mas nos salvará por sua misericórdia.  Tobias 13.3-5
  • 38.  Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação é como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações.  Is.66.3
  • 39.  Uma geração passa, outra vem; mas a terra sempre subsiste. O sol se levanta, o sol se põe; apressa-se a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo. O vento vai em direção ao sul, vai em direção ao norte, volteia e gira nos mesmos circuitos.  Eclesiastes 1.4-6  Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo? A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!  Eclesiástico 1.3,4
  • 40.  Rogai também ao Senhor, nosso Deus, por nós, porque pecamos contra ele, e a sua cólera ainda não se desviou de nós. Tomai conhecimento deste livro que vos enviamos para que dele façais a leitura pública no templo, nos dias de festas e de assembléias religiosas. Baruc 1.13,14  Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.  2Rs. 22.13
  • 41. ARGUMENTOS A FAVOR  O NT cita a LXX que contem os Apócrifos  Os livros apócrifos foram usados e citados pelos pais da igreja  Os mss mais antigos da Bíblia contem os apócrifos (a, A, e B)  Aceitos pelos primeiros concílios  A inclusão dos livros em várias edições da Bíblia protestante
  • 42. Argumentos a favor do cânon protestante  O teste de canonicidade – os livros apócrifos não demonstram as mesmas características dos demais livros considerados canônicos.  A rejeição judaica dos apócrifos  A rejeição dos concílios da igreja primitiva  Rejeição por parte dos primeiros pais da igreja  Rejeição por Jerônimo
  • 43. Alguns ensinos dos apócrifos  Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8  Esmolas Purifica do Pecado - Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33  Pecados Perdoados pela Oração – Eclesiástico 3:4  Orações pelos Mortos – 2Macabeus 12: 42-46  Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma)
  • 44. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8  O anjo então disse-lhe: Abre-o, e guarda o coração, o fel e o fígado, que servirão para remédios muito eficazes. Ele assim o fez. A seguir ele assou uma parte da carne do peixe, que levaram consigo pelo caminho. Salgaram o resto, para que lhes bastasse até chegarem a Ragés, na Média. Entretanto, Tobias interrogou o anjo: Azarias, meu irmão, peço-te que me digas qual é a virtude curativa dessas partes do peixe que me mandaste guardar. O anjo respondeu-lhe: Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles.
  • 45. Esmolas Purifica do Pecado  Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos, porque a esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna. Tobias 12.8,9  A água apaga o fogo ardente, a esmola enfrenta o pecado. Ecl. 3.33 
  • 46. ORAÇÃO E SACRIFÍCIOS PELOS MORTOS No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. . . Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 2Mac.12.39-44
  • 47. PURGATÓRIO  Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade, e por terem sofrido um pouco, receberão grandes bens, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si. Ele os provou como ouro na fornalha, e os acolheu como holocausto. No dia de sua visita, eles se reanimarão, e correrão como centelhas na palha. Sab.3.4-7
  • 48. A IGREJA E O CÂNON Posição incorreta  A igreja determina o cânon  A igreja é a mãe do cânon  A igreja é magistrada do cânon  A igreja regula o cânon  A igreja é juíza do cânon  A igreja é mestra do cânon Posição correta  A igreja descobre o cânon  A igreja é filha do cânon  A igreja é ministra do cânon  A igreja reconhece o cânon  A igreja é testemunha do cânon  A igreja é serva do cânon
  • 49. A IMPORTÂNCIA E INFLUÊNCIA DOS LIVROS APÓCRIFOS  Fornecem uma ponte histórica entre a literatura hebraica do AT e a literatura da Igreja primitiva. Fornecem informações sobre o período chamado o “Segundo Templo.”  Mostra o desenvolvimento de crenças entre os judeus, como a importância da lei, angeologia e demoneologia.  É testemunho à fé dos judeus no período depois do AT. Reflete a luta pelos judeus para se manter fieis a sua fé.  Mostra a importância das várias formas literárias entre os judeus, como narrativas e sabedoria.