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FALTAS= 25 %
Existem dez doutrina chamadas de básicas na Bíblia.
Estas dez doutrinas básicas são:
1  A Doutrina das Escrituras Bibliologia
2  A Doutrina de Deus Teologia
3  A Doutrina de Jesus Cristo Cristologia
4  A Doutrina do Espírito Santo Pneumatologia
5  A Doutrina do Homem Antropologia
6  A Doutrina do Pecado Hamartiologia
7  A Doutrina da Salvação Soteriologia
8  A Doutrina da Igreja Eclesiologia
9  A Doutrina dos Anjos Angelologia
10  A Doutrina das
Últimas Coisas
Escatologia
A Bibliologia é o estudo introdutório da Bíblia, para maior
entendimento por parte do leitor. Uma das matérias
fundamentais para quem estuda Teologia, e alicerce para
um bom crescimento é a Bibliologia . Um nome que no
princípio assusta, mas que traduzimos pelo Estudo da
Bíblia. A bibliologia é parte fundante da Teologia .
A Bíblia, deve ser a pedra sobre a qual construímos nosso
arcabouço teológico. Também chamado Isagoge nos
cursos superiores de Teologia; A palavra isagoge vem do
grego (eisagoge) e significa literalmente 'conduzir para
dentro', ou seja , 'introdução'.
Divisões da Teologia
A Teologia está dividida em muitos departamentos, tendo em vista ser
um vasto campo. Seu agrupamento em 4 títulos ajuda-nos a estudá-la
melhor.
TEOLOGIA HISTÓRICA.
TEOLOGIA BÍBLICA.
TEOLOGIA SISTEMÁTICA.
TEOLOGIA PRÁTICA
Houve um tempo em que a Palavra de Deus não era ainda
escrita. Não há evidencias de que o homem tivesse a Palavra de
Deus escrita antes do dia em que Jeová disse a :Moisés, 'escreve
isto para memorial num livro EX 17:14. Daquele tempo em diante os
homens de Deus escreveram inspirados pelo Espírito Santo.
Assim o homem possuía desde o princípio um conhecimento sem
as leis escritas. No entanto, a consciência não serve como um
veículo de revelação divina, porque pode ser cauterizada e fica
quase inutilizada . consequentemente havia necessidade de uma
revelação que durasse para sempre. Tal é a Palavra escrita, ´´que
permanece para sempre`` .(1Pe 1.23).
A BÍBLIA COMO LIVRO
A Bíblia é um livro singular. Trata-se de um dos livros
mais antigos do mundo .Os livros antigos eram
formados de rolos feitos de papiro ou pergaminhos .
A Bíblia como um livro antigo, foi originalmente
escrita em forma de rolo.
Os suportes de escrita
evoluíram de acordo com
as tecnologias existentes
• Papiros
• Tábuas de Argila
• Pergaminhos
Fragmentos
de argila
A invenção do papiro é creditada aos egípcios, ele coexistiu com os
pergaminhos.
Por volta do terceiro milênio a.C. no Egito usavam uma planta aquática
chamada cyperus papyrus, ela tinha um caule em quer era possível
escrever e desenhar.
Para isso, era preciso cortá-la em várias tiras, que eram coladas umas
nas outras, polidas e postas para secar. Após a secagem saía o papiro.
Eram usadas várias folhas seqüenciadas para obras maiores, podendo
ser considerada ancestral dos livros de hoje.
.
O pergaminho era usado pelos gregos, ele era feito de pele
de carneiros e ovelhas, tratadas com cal e esticadas.
Acredita-se que tenha surgido por volta do século 2 a.C. na
cidade de Pérgamo (atualmente Bergama, na
Turquia). Assim com o papiro, ele não era barato nem
rápido de ser produzido, mas tinha a vantagem de ser
“mais sólido e mais flexível que o papiro e de permitir que
o raspasse e o apagasse”.
No século 4 o pergaminho superou o papiro até 751,
quando os árabes usaram a ideia do chineses que já
haviam inventado o papel desde o ano 105. O papel foi
popularizado na Europa, e de lá para o mundo.
Livro da Lei (Deuteronômio 31:26) - "Tomai este livro da lei, e
ponde-o ao lado da arca do pacto do Senhor vosso Deus, para
que ali esteja por testemunha contra vós." A Bíblia é descrita
como um livro de leis, leis as quais não são destinadas a nos
escravizar ou sufocar o nosso relacionamento com Deus, mas
que se destinam a aumentar o nosso conhecimento da justiça
de Deus e nos direcionar a Cristo.
Evangelho (Romanos 1:16) - "Porque não me
envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê..."
Sagradas Escrituras (Romanos 1:2) - "que ele antes
havia prometido pelos seus profetas nas santas
Escrituras."
Lei do Senhor (Salmo 19:7) - "A lei do Senhor é perfeita, e
refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá
sabedoria aos simples."
Palavras de Vida (Atos 7:38) - "Este é o que esteve na
congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no
monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu
palavras de vida para vo-las dar."
A Palavra de Cristo (Colossenses 3:16) - "A palavra
de Cristo habite em vós ricamente, em toda a
sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos
outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais,
louvando a Deus com gratidão em vossos corações."
Escrituras (2 Timóteo 3:16) - "Toda Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça."
O Rolo (Salmo 40:7) - "Então disse eu:
Eis aqui venho; no rolo do livro está
escrito a meu respeito."
Espada do Espírito (Efésios 6:17) - "Tomai
também... a espada do Espírito, que é a
palavra de Deus."
Verdade (João 17:17) - "Santifica-os
na verdade, a tua palavra é a
verdade."
Palavra de Deus (Lucas 11:28) - "Mas
ele respondeu: Antes bem-aventurados
os que ouvem a palavra de Deus, e a
observam."
Palavra da Vida (Filipenses
2:16) - ".... retendo a palavra da
vida."
Palavras do Senhor (Salmo 12:6) - "As
palavras do Senhor são palavras puras,
como prata refinada numa fornalha de
barro, purificada sete vezes."
AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA :
As línguas da Bíblia
As mudanças culturais dos povos bíblicos produziu escritos originais em
diferentes línguas dominantes na época da redacção.
HEBRAICO
Com 22 consoantes,
adoptou o alfabeto
aramaico sem vogais. O
AT foi escrito
maioritariamente nesta
língua que deixou de ser
falada no séc. V aC e foi
restaurada no séc. XX
como língua oficial de
Israel
ARAMAICO
No séc. V tornou-se a
língua internacional do
Próximo Oriente por
causa do Império Persa.
Foi a língua popular no
tempo de Jesus e ainda
hoje é falada na região de
Malula, na Síria.
GREGO
Com a expansão do Império
de Alexandre Magno e do
Império Romano no Oriente,
o Grego foi a principal língua
de comunicação. A versão
popular, chamada Koinè foi
usada no NT, muitas vezes
traduzindo mecanicamente
construções aramaicas.
O hebraico foi a língua usada para o Antigo Testamento, exceto
algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel, que foram escritas
em aramaico.
Novo Testamento foi escrito na língua grega(com alusões em
aramaico).Esta é a língua em que foi originalmente escrito o Novo
Testamento. A única dúvida paira sobre o livro de Mateus, que muitos
eruditos afirmam ter sido escrito em
aramaico. O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos
filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos comerciantes,
dos estudantes, que todos podiam entender: erao "Koiné". Este dialeto
formou-se a partir das conquistas de Alexandre, em 336 a.C.
Devido aos hebreus terem adotado o aramaico como uma língua, este
passou a chamar-se hebraico, conforme se vê em Lucas 23.38; João 5.2;
19.13,17,20; Atos 21.40;26.14; 72 Apocalipse 9.11. Portanto, quando o NT
menciona o hebraico, trata-se, na realidade, do aramaico. Marcos,
escrevendo para os romanos, põe em aramaico 5.41 e 15.34 do seu livro;
já Mateus, que escreveu para os judeus, escreve a mesma passagem em
hebraico (Mt27.46).
A Bíblia não era divida em capítulos e versículos. A divisão
da Bíblia em capítulos só veio acontecer no ano de 1250 A.
D., pelo cardeal Hugo de Sancto Caro, monge dominicano.
Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a
Stephen Langton , professor da Universidade de Paris e mais
tarde arcebispo da Cantuária , em 1227.
A divisão em versículos foi feita de duas vezes. O AT
em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por
Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens
publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em
capítulos e versículos em 1555.
Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários
nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus
vários nomes.
A vinda do Senhor é referida direta e
indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no AT e
318 no NT.
. O Salmo 119 tem em hebraico 22 seções de 8 versículos cada uma. O
número 22 corresponde ao número de letras do alfabeto hebraico. Cada
uma das 22 seções inicia com uma letra desse alfabeto, e, dentro, de
cada seção, todos os versículos começam com a letra da respectiva
seção.
Caso semelhante há no livro de Lamentações de Jeremias. Ali, em
hebraico, os capítulos 1,2,4, têm 22 versículos cada um,
compreendendo as 22 letras do alfabeto, de álefe a tau. Porém o
capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, a mesma letra do
alfabeto.
A frase "não temas" ocorre 365 vezes em toda a Bíblia.
O AT encerra citando a palavra "maldição"; o NT encerra
citando a expressão: "a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo."
O nome de Jesus consta do primeiro e do último versículos
do NT.
ISAIAS é considerado uma MINI-BÍBLIA. Confira!
Ele possui 66 capítulos (a Bíblia tem 66 livros),Nos primeiros 39
capítulos o Tema é: O Juízo de Deus sobre a nação de Israel, o povo
de Deus da primeira Aliança (o Antigo Testamento tem 39 livros e
representa a 1ª Aliança, a Lei).
Os outros 27 capítulos o Tema é: A manifestação do Messias (o Novo
Testamento tem 27 livros que tratam da 2ª Aliança, a Graça da
Salvação em Cristo estendida a todos os povos da terra, os gentios).
Foi considerado o profeta messiânico, visto que estava totalmente incumbido da ideia de que
seu povo seria uma nação abençoada por uma grande benção vindoura, ou seja, o Messias que
Deus enviaria e que traria a paz, justiça e a cura espiritual para o mundo e a salvação de suas
vidas por toda a eternidade
Quando fala de Cristo, Isaías mais parece um escritor do Novo Testamento do que um profeta do
Antigo Testamento. Suas profecias messiânicas são mais claras e mais explicitas que quaisquer
outras do Antigo Testamento. Elas descrevem diversos aspectos da pessoa e obra de Cristo em
seu primeiro e segundo advento, muitas vezes juntando os dois.
Eis algumas profecias Cristológicas e o seu cumprimento no Novo Testamento: (Is 7.14; Is 9.1-2;
Is 9.6; Is 11.1; Is 11.2; Is 28.16; Is 40.3-5; Is 42.1-4; Is 42.6; Is 50.6; Is 52.14; Is 53.3; Is 53.4-5; Is
53.7; Is 53.9; Is 53.12; Is 61.1-2) Cumprimento no Novo Testamento (Mt 1.22-23; Mt 4.12-16; Lc
2.11; Ef 2.14-18; Lc 3.23;32; At 13.22-23; Lc 3.22; 1ª Pe 2.4-6; Mt 3.1-3; Mt 12.15-21; Lc 2.29-32;
Mt 26.67; 27.26-30; Fp 2.7-11; Lc 23.18; Jo 1.11; 7.5; Rm 5.6,8; Mt 27.12-14; Jo 1.29; 1ª Pe 1.18-
19; Mt 27.57-60; Mc 15.28; Lc 4.17-19,21)
O Antigo Testamento tem mais de 300 profecias sobre a primeira vinda de Cristo, e Isaías com
grande número delas. As chances de que oito dessas profecias pudessem se cumprir em apenas
uma pessoa já é um prodígio da estatística. As profecias messiânicas de Isaías que se cumprirão
na segunda vinda de Cristo são: Is 4.2; 11.2-6,10; 32.1-8; 49.7; 52.13,15; 59.20-21; 60.1-3; 61.2-
3.
Na realidade, ninguém escreveu o livro dos Salmos, porque, na versão
original, esse grande trecho que temos no meio da nossa Bíblia, com 150
poemas, não é um livro. Ninguém sentou e escreveu um livro chamado
Salmos.
Esses poemas foram todos escritos de forma solta e não tem nada a ver
um com o outro, em se falando de trabalho redacinal. Um salmo foi escrito
numa época, outro em outra épóca; anos antes, anos depois e em lugares
totalmente diferentes por pessoas diferentes. Essa coleção de vários poemas,
escritos em papiros (pergaminhos) foi guardada pelos hebreus. Depois de
muito tempo, alguém, guiado pelo Espírito Santo, pegou todas as poesias que
já tinham sido escritas que eram inspiradas deixou-as todas juntas. Nós a
chamamos de o livro dos Salmos e não o livro chamado Salmos, porque é um
livro que abriga todos os salmos.
É por isso que nunca devemos dizer: o capítulo tal do livro Salmo. É errado
dizer isso porque não é capítulo; cada salmo é um Salmo. Então, podemos
dizer: “Olha, sua leitura de hoje é no livro dos Salmos. Você deverá ler o Salmo
31, 32, 33, 34 e o 35.
o correto é dizer: Vamos ler o Salmo de nº 119, versículo 45
(exemplo), ou Vamos ler o Salmo 119, verso 45.
Mas isso não é um erro grave. É só para quem já estudou
alguma coisa de teologia. Isso não muda em nada o poder da
Palavra.
No Antigo Testamento falamos: 1º e 2º Crônicas
(primeiro e segundo), 1º e 2º Reis (primeiro e
segundo), etc...
No Novo Testamento falamos: 1ª e 2ª Coríntios
(primeira e segunda), 1ª e 2ª Tessalonicensses
(primeira e segunda), etc...
Pois no Antigo Testamento são livros (masculino) e no
Novo Testamento são cartas (feminino).
Espírito com "E" maiúsculo refere-se a
Deus, e, espírito com "e" minúsculo, refere-
se ao espírito do homem.
3. Diferença entre texto, contexto, referência, inferência
a. Texto são as palavras contidas numa passagem.
b. Contexto é a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto
pode ser imediato ou remoto.
c. Referência é a conexão direta sobre determinado assunto. Além de indicar o
livro,capítulo e versículo, a referência pode levar outras indicações como:
- "a", indicando a parte inicial do versículo: (Rm 11.17a).
- "b", indicando a parte final do versículo: (Rm 11.17b).
- "ss", indicando os versículos que se seguem até o fim ou não do capítulo:
(Rm11.17ss).
- "qv", significando que veja. Recomendação para não deixar de ler o texto indicado .
Vem da expressão latina quod vide = que veja.
- "cf", significando compare, confirme, confronte. Vem do latim confere.
- "i.e.", significando isto é. Vem do latim id est.
- As referências também podem ser verbais e reais. As primeiras são um
paralelismo de palavras; as segundas, de assuntos ou ideias.
d. Inferência é uma conexão indireta entre assuntos. É uma ilação ou dedução.
4. Siglas das diferentes versões em vernáculo
O uso dessas siglas poupa tempo e trabalho.
- ARC = Almeida Revisada e Corrigida. É a Bíblia de Almeida antiga, impressa pela
Imprensa Bíblica Brasileira.
- ARA = Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida revisada e publicada
pela Sociedade Bíblica do Brasil, completa, a partir de 1958.
- FIG as Antônio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela Sociedade
Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres.
- SOARES = Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros.
- RHODEN as Huberto Rhoden. Versão particular desse ex-padre brasileiro.
- CBSP = Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São
Paulo.
- TRAD. BRÁS. Tradução Brasileira, 1917
5. O tempo antes e depois de Cristo
É indicado pelas letras:
- a.C. = antes de Cristo, isto é, antes do nascimento de Cristo.
- d.C. = depois de Cristo, isto é, o tempo depois do nascimento de Cristo. Também
aparece em algumas obras, "AD", que vem da expressão latina: "Anno Domini", ou seja, ano
do Senhor, em alusão ao nascimento de Cristo.
Bíblia 2 partes principais:
Antigo Testamento e Novo Testamento
Antigo testamento: escrito pela comunidade judaica
Novo Testamento: composto pelos discípulos de
Cristo ao longo do século 1 d.C.
O termo "testamento", não se encontra na Bíblia
como designação de uma de suas partes. A palavra
testamento" corresponde à palavra diatheke. No
texto Bíblico a palavra usada é berith (que significa
aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a
aliança que Deus fez com o povo de Israel, tal como
descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo
34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta
aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus
prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que
deveria ser ratificada com o sangue de Cristo
(Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento
denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus
8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para
diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as
palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso
bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos
próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).
Outros defendem que a palavra testamento vem do termo
grego "diatheke", e significa: a) Aliança ou concerto, e b)
Testamento, isto é, um documento contendo a última
vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após
sua morte. Esta é a palavra empregada no Novo
Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo
Testamento, a palavra usada é "berith" que significa apenas
concerto. O duplo sentido do termo grego nos mostra que a
morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança,
garantindo-nos toda a herança com Cristo (Rm 8.17; Hb
9.15-17).
As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a
coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da
segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para
as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II,
quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte
do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira
versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum .
Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamento,
equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha
essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a
palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke e não diatheke por
traduzir melhor o hebraico berith. O título Antigo Testamento foi primeiramente
aplicado aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano, e Orígenes.
Já que a palavra “Testamento” corresponde à palavra hebraica berith – aliança,
pacto, contrato. vejamos sobre esta palavra ´´ berith´´ na Bíblia.
O Antigo Testamento é a revelação de Deus para o povo de Israel, apontando para a
vinda do MESSIAS, que haveria de ocorrer na PLENITUDE dos tempos.
Aliança firmada com Moisés
o (Êxodo 19:5) “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a
minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos;
porque toda a terra é minha”
o (Êxodo 24:8) “Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e
disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas
estas palavras”
Aliança com Adão (Gn 1:27-30; 2:16-17)
Aliança com Noé (Gn 9:11-17)
Aliança com Abraão (Gn 15:18;17:1-21)
Aliança com Isaque (Gn 26:2-5,24)
Aliança com Jacó (Gn 28:13-15 )
Aliança com Davi (2 Sm 7:1-29)
3.2 - Promessa da Nova Aliança
Sendo a aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu
uma nova aliança que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo.
“Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa
de Israel e com a casa de Judá”. (Jeremias 31:31).
Nova Aliança = Aliança Eterna “Não conforme a aliança que fiz com
seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do
Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver
desposado, diz o SENHOR. Mas esta é a aliança que farei com a casa de
Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu
interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão
o meu povo” (Jeremias 31:31-33).
Novo Testamento Trata da NOVA ALIANÇA.
O Novo Testamento é a revelação de Deus para o bem de todos os
povos.
Jesus Cristo, o MESSIAS e SALVADOR veio na PLENITUDE dos tempos, e
com ele teve início a IGREJA, fundada sobre o alicerce do testemunho
dos APÓSTOLOS.
Os escritores do Novo Testamento passaram a chamar a primeira aliança
de “Antiga aliança”, porque foi substituída por uma aliança superior feita
com o sangue de Jesus Cristo.
“ “Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado
velho, e se envelhece, perto está de acabar” (Hebreus 8:13).
Traduções da Bíblia até 1984. A Bíblia toda ou
em parte acha-se traduzida em 1795 línguas e
dialetos. Ainda restam cerca de 1.000 línguas
em que ela precisa ser traduzida. É o livro mais
vendido de todos os tempos com mais de seis
bilhões de cópias em todo o mundo.
ESTRUTURA DA BÍBLIA
Estudaremos agora a estrutura da Bíblia, a sua
divisão em partes principais e seus livros quanto à
classificação por assuntos..
BÍBLIA EVANGÉLICA 66 livros
DIVIDIDA EM DUAS
PARTES
Antigo Testamento
Novo Testamento
CAPÍTULOS 1.189
VERSÍCULOS 31.173
O Antigo Testamento contem: 39
livros , 929 Capítulos e 23.214
Versículos
A divisão do Antigo Testamento em 4 seções baseia-se na
disposição dos livros por tópicos, com origem na tradução
das Escrituras Sagradas para o grego. Essa tradução,
conhecida como Versão dos septuaginta (LXX), iniciara-se no
século III a.C.
A Bíblia (AT) hebraica não segue essa divisão tópica dos
livros, em quatro partes, antes emprega-se uma divisão de 3
partes, baseada na posição oficial de seu autor.
Os cinco primeiros livros da Bíblia são chamados de
Pentateuco. Para os judeus, esses livros são chamados de
Torá. Neles encontramos desde a criação do mundo até a Lei
de Deus dada por Moisés ao povo de Israel.
Todos os livros foram escritos por Moisés com datas que
variam de 1445 a 1405 a.C.
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
O primeiro livro da Bíblia recebeu o nome de Gênesis porque narra a
gênese, isto é, a origem do mundo, dos seres humanos, do pecado, do
ódio, das raças humanas e do povo de Israel.
O segundo livro na Bíblia grega recebeu o titulo de Êxodo,
que significa saída. Esse titulo resume o conteúdo do livro, a
saída ou libertação dos israelitas do Egito.
O terceiro livro é o livro do Levítico. Esse título faz referência ao
conteúdo do livro, que é um grande código de leis, na sua maioria
referentes ao culto e ao sacerdócio. Todos sacerdotes judeus eram da
tribo de Levi. Daí o nome do livro: levítico, isto é, da tribo de Levi, ou
seja os sacerdotes e levitas. Podemos dizer que o livro é um grande
ritual, em que se descrevem os sacrifícios, as festas, as ofertas, a
consagração dos sacerdotes, o comportamento de todo povo diante de
seu Deus.
O quarto livro é o livro de Números. Na Tradição hebraica, esse
livro é denominado Deserto, justamente porque narra a travessia
do deserto pelos israelitas. Porém na tradução grega, recebeu o
nome de Números por causa dos recenseamentos apresentados,
sobretudo nos capítulos 1-4 e 26.
O quinto O livro do Deuteronômio. O último livro do Pentateuco
recebeu este nome que significa exatamente :segunda (deuteros) lei
(nomos).
Na realidade, não se trata de uma segunda Lei, mas de uma segunda
cópia da Lei. A maior parte do livro é formada por leis que repetem
muitas vezes as apresentadas em Êxodo e Levítico .Na Bíblia Hebraica,
esse livro é denominado Palavras, com referência aos discursos de
Moisés nele contidos.
Livros históricos
Os livros históricos narram a história do povo de Israel na
conquista da palestina, a terra prometida.
Histórias de grandes Reis como Davi e Salomão, as guerras entre
o povo israelita e os povos inimigos de Deus, entre outros.
O estudo desses livros é importante para termos uma melhor
compreensão não só sobre os conflitos atuais entre Israel e
Palestinos, bem como quem é Israel e o que ele representa para
as demais nações do mundo.
 Josué
 Juízes
 Rute
 I Samuel
 II Samuel
 I Reis
 II Reis
 I Crônicas
 II Crônicas
 Esdras
 Neemias
 Ester
Livros Poéticos
O termo poético é devido ao gênero desses livros. São compostos por
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.
O livro de Jó traz um grande exemplo de paciência e esperança em
Deus. Salmos é repleto de louvores que expressam a grandeza e a
misericórdia de Deus. Provérbios e Eclesiastes são livros que contém
ensinamentos e conselhos para nossa vida.
Jó
Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cantares de Salomão
Livros proféticos
Há uma divisão dos livros proféticos em profetas maiores e profetas
menores. Esta divisão é feita com base no tamanho da obra e não na
relevância ou importância deles. Também não é levando em conta a
importância da mensagem, já que todos foram inspirados pelo Espírito
Santo, ocorre que os profetas maiores, profetizaram mais ou deixaram
mais escritos sobre as suas profecias.
Profetas maiores
 Isaías
 Jeremias
 Lamentações
 Ezequiel
 Daniel
Profetas menores
 Oséias
 Joel
 Amós
 Obadias
 Jonas
 Miquéias
 Naum
 Habacuque
 Sofonias
 Ageu
 Zacarias
 Malaquias
A classificação dos livros do AT, por assunto, vem da versão
Septuaginta, através da Vulgata, e não leva em conta a
ordem cronológica dos livros, o que, para o leitor menos
avisado, dá lugar a não pouca confusão, quando procura
agrupar os assuntos cronologicamente. Na Bíblia hebraica
(que é o nosso AT), a divisão dos livros é bem diferente.
A divisão da Bíblia Hebraica, utilizada pelos judeus, é
diferente da nossa. Ela possui 24 livros. Na realidade, são os
mesmos 39 livros do nosso AT, só muda a divisão. Os judeus
chamam o AT de Tanach. São divididos da seguinte forma.
Devemos entender que nesta divisão:
- 1 e 2 Samuel são um livro só.
- 1 e 2 Reis são um livro só.
- 1 e 2 Crônicas são um livro só.
- Esdras e Neemias formam um livro só.
- Os doze profetas menores formam um livro só.
O fim principal em vista, aqui, não é suprir o leitor de dados
cronológicos. A cronologia que apresentamos é apenas o
indispensável. É oportuno afirmar que toda cronologia antiga é
terreno movediço. Pesquisas e descobertas arqueológicas levadas a
efeito nos últimos anos demonstram que é preciso uma revisão
total nas datas até agora
aceitas, especialmente aquelas dos primeiros milênios da história
humana, abarcando as principais e primitivas civilizações como a
babilônica, acadiana, egípcia, etc. As evidências arqueológicas
conduzem a uma redução nas atuais datas. As atuais e mais
credenciadas autoridades nesse campo, declaram, por exemplo,
que a primitiva civilização babilônica deve recuar para 2.500 a.C. em
vez de 3.500, como vem sendo divulgado até agora. Uma tão
importante revisão de datas não pode nem deve ser feita às
pressas.
Adão
4004 a.C. 2348 a.C.
Dilúvio
1656 anos
Gênesis
Adão ao Dilúvio; de 4004-2348 a.C. = 1656 anos
DURAÇÃO
2348 a.C.
Dilúvio
Gênesis
Do Dilúvio a Abraão. De 2348-1921 a.C. = 427 anos
Abraão
1921 a.C.
427 anos
DURAÇÃO
ABRAÃO
1921a.C. 1635a.C.
JOSÉ
286 anos
Gênesis
Período dos Patriarcas 1921-1635 a.C.= 286 anos
Jó
DURAÇÃO
1635 a.C. 1491a.C.
144 anos
ÊXODO CAP 1-12
O Período de Israel no Egito 1635-1491 a.C.= 144 anos
DURAÇÃO
JOSÉ ÊXODO
1491a.C. 1451a.C.
40 anos deserto
Período de Israel no Deserto 1491-1451 a.C.= 40 anos.
DURAÇÃO
Êxodo - Levítico
Números - Deuteronômio
1451a.C. 1444 a.C.
7anos
Josué
Período da Conquista de Canaã 1451-1444 a.C.= 7 anos.
DURAÇÃO
1425 a.C.
Morte Josué
Conquista de Canaã
19 anos
1425a.C. 1095a.C.
330 anos
Período dos Juízes : 1425-1095 a.C. = 330 anos
 Juízes
 Rute
 I Samuel1-9
DURAÇÃO
Morte Josué
Samuel
1095 a.C. 975a.C.
Saul
120 anos
O Período da Monarquia : 1095-975 a.C. = 120 anos
DURAÇÃO
1Samuel 9 a 1 Reis12
1Crônicas 10 a 2 Crônicas 10
Davi Salomão
40 anos 40 anos 40 anos
Provérbios
Eclesiastes
Cantares
De
Salomão
Samuel
Gade – Natã-Zadoque-Hemã
Asafe-Jedutum
Aías
1 Reis12
Profetas de Judá antes do exílio:
Não literários:
• Semaías (2 Cr 12.5)
• Ido (2 Cr 12.15)
• Azarias (2 Cr 15.1)
• Eliézer (2 Cr 20.37)
• Um anônimo (2 Cr 25.15)
• Hulda (mulher - 2 Rs 22.14)
• Profetas anônimos (2 Rs 23.2)
• Urias (Jr 26.20-23)
• Hanani (2 Cr 16.7-10)
• Jaaziel (2 Cr 20.14-18)
Profetas do Reino do Norte. Pela ordem
cronológica.
Não-literários:
• Os dois anônimos mencionados em 1 Rs 13
• Elias (1 Rs 18.1,22)
• Um outro anônimo (1 Rs 20.13)
• Micaías (1 Rs 22.8)
• Eliseu (2 Rs caps. 2-7)
• Obede (2 Cr 28.9)
A capital do reino foi Samaria, isto a partir do rei
Onri 6º ( 885-874 a.C.) . Antes, serviram como capital
:Siquém, Penuel e Tirza.
885-874
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos 1 Reis 12
Saul
Davi
Salomão
975 a.C.
Roboão
931-913 a.C.
1 Reis 12:1 – 14:31
Judá
ISRAEL
Jeroboão
931-910 a.C.
1 Reis 12:20 – 14:20
Abias
913-911 a.C.
1 Reis 15:8
PROFETA
Nadabe
910-909 a.C.
1 Reis 15:25-31
PROFETA Aías Aías
PROFETA
Asa
911-870 a.C.
1 Reis 15:9-24
Azarias- Hanani
Baasa
909-886 a.C.
1 Reis 15:32 – 16:7
Semaías -Ido
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
ISRAEL
PROFETA
PROFETA
Josafá
873-848 a.C.
1 Reis 22:41-50
Elá
886-885 a.C.
1 Reis 16:8-14
Jeorão
853-841 a.C.
2 Reis 8:16-24
Zinri
885 a.C.
1 Reis 16:15-20
Acazias
841 a.C.
2 Reis 8:25 – 9:28
Obadias
Onri
885-874 a.C.
1 Reis 16:21-28
Atalia (rainha)
2 Reis 11:1-20
841-835 a.C.
PROFETA Obadias
Acabe
874-853 a.C.
1 Reis 16:28 – 22:40
Elias
Jaaziel-Eliézer
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
ISRAEL
PROFETA
PROFETA
PROFETA
Obadias
Elias
Joás (Jeoás)
835-796 a.C.
2 Reis 12:1-21
Joel
Acazias
853-852 a.C.
1 Reis 22:51 – 2 Reis 1:18
Amazias
796-767 a.C.
2 Reis 14:1-20
Jorão
852-841 a.C.
2 Reis 3:1- 9:26
Eliseu
Azarias (Uzias
792-740 a.C.
2 Reis 15:1-7
Isaías
Jeú
841-814 a.C.
2 Reis 9:1- 10:36
Eliseu
Joacaz
814-798 a.C.
2 Reis 13:1-9
Eliseu
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
ISRAEL
PROFETA Eliseu
Jotão
750-732 a.C.
2 Reis 15:32-38
Isaías Miquéias Isaías Miquéias
Acaz
743-728 a.C.
2 Reis 16:1-20
Ezequias
728-698 a.C.
Isaías, Miquéias
2 Reis 18:1 – 20:21
Jeoás
798-782 a.C.
2 Reis 13:10 – 14:16
Jeroboão II
793-753 a.C.
2 Reis 14:23-29
Jonas, Amós, Oséias
Zacarias
753-752 a.C.
2 Reis 15:8 – 15:12
Oséias
Oséia
s
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
ISRAEL
Manassés
698-643 a.C.
2 Reis 21:1-18
Naum
Amom
643-641 a.C.
2 Reis 21:19-26
Josias
641- 609 a.C.
2 Reis 22:1 – 23:30
Sofonias, Jeremias
Hulda
Salum
752 a.C.
2 Reis 15:13-15
Oséias Oséias Oséias Oséias
Menaém
752-742 a.C.
2 Reis 15:16-22
Pecaías
742-740 .C.
2 Reis 15:23-26
Peca
752-732 a.C.
2 Reis15:27- 31
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
ISRAEL
Joacás
609 a.C.
2 Reis 23:31-34
Jeremias
Jeoaquim
609-598 a.C.
2 Reis 23:35 – 24:7
Jeremias, Habacuque
Urias
Joaquim (Jeconias)
598-597 a.C.
2 Reis 24:8-16
Jeremias
Oséias
732-722 a.C.
2 Reis 17:1-6
Oséias
Em 606 a.C. Nabucodonosor - rei do novo império
babilônico, subjugou Jeoaquim, rei de Judá, que ficou
sendo seu servo. Saqueou o templo. Levou cativos os
membros da família real, inclusive Daniel (Dn 1.1-3,6).
A contagem dos setenta anos de exílio começou nessa
data. Jeoaquim, após três anos , rebelou-se contra
Babilônia (2 Rs 24.1).
2) Em 597 a.C. Nabucodonosor volta. Saqueia o templo. Leva o rei Joaquim (filho de
Jeoaquim) além de 10.000 outros judeus, entre príncipes oficiais e líderes - a aristocracia
judaica. Põe Zedequias, irmão de Joaquim, como rei em lugar deste. Nesta leva foi
também o profeta Ezequiel. O fato vai descrito em 2 Reis 24.10-17; 2 Crônicas 36.9,10.
O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos
Judá
Zedequias
597-586 a.C.
2 Reis 24:17 – 25:30
Jeremias
Período do Cativeiro 606- 536 a.C. =70 anos
606a.C. 536a.C.
70 anos
DURAÇÃO
Zedequias
597-586 a.C.
 Daniel
 Ezequiel
 Jeremias
 Lamentação
De
Jeremias
 2 Crônicas
36:17-21
Babilônia período Persa
430 - 333 a . C
 Daniel 5
 Esdras
 Neemias
 Ester
 Ageu
 Zacarias
 Malaquias
 2Crônicas:
36:22-23
Isaías e Miquéias, profetas contemporâneos do reino de
Judá, predisseram este cativeiro cem anos antes de
realizar-se (Is 39.6; Mq 4.10). Jeremias predisse que a
duração do cativeiro seria de 70 anos (Jr 25.11,12).
Profetas do período:
• Ageu e Zacarias, a partir de 520 quando foi reiniciada a construção do templo,
que estivera paralisada desde seu início, em 535 a.C.
• Malaquias. Ministrou ao findar o tempo de Esdras e Neemias. Em 433, Neemias
voltou à Pérsia, a fim de renovar sua licença e retornou a Jerusalém em 432 (Ne
13.6). É após esta data que Malaquias entra em cena. Em seu livro, ele não
menciona o nome de Neemias. Certamente o governador já era outro quando este
profeta escreveu o seu livro. Outras evidências internas do livro mostram que foi
escrito após o tempo de Neemias. Malaquias foi o último profeta literário do
Antigo Testamento.
período
Persa
430 - 333
Período Interbíblico 400 anos
Ultimo profeta escrito Malaquias
período
Grego
333-323
Judéia
dos
Ptolomeus
323-198
REVOLTA
DOS
MACABEUS
Judéia
Dos
Selêucidas
PERÍODO
ROMANO
198-167 167 – 63 63
a.C.
REIS DE Judá ÍNDOLE TRECHO BÍBLICO PROFETA
1. Roboão 931-913 Má 1 Reis 12:1 – 14:31
2. Abias 913-911 Má 1 Reis 15:8 -
3. Asa 911-870 Bom 1 Reis 15:9-24 Azarias-
4. Josafá 873-848 Bom 1 Reis 22:41-50 -
5. Jeorão 853-841 Má 2 Reis 8:16-24 -
6. Acazias 841 Má 2 Reis 8:25 – 9:28 Obadias
7. Atalia (rainha) 841-835 Má 2 Reis 11:1-20 Obadias
8. Joás (Jeoás) 835-796 Bom 2 Reis 12:1-21 Obadias -Joel
9. Amazias 796-767 Bom 2 Reis 14:1-20 -
10. Azarias (Uzias)792-740 Bom 2 Reis 15:1-7 Isaías
11. Jotão 750-732 Bom 2 Reis 15:32-38 Isaías, Miquéias
12. Acaz 743-728 Má 2 Reis 16:1-20 Isaías, Miquéias
13. Ezequias 728-698 Bom 2 Reis 18:1 – 20:21 Isaías, Miquéias
14. Manassés 698-643 Má 2 Reis 21:1-18 Naum
15. Amom 643-641 Má 2 Reis 21:19-26 -
16. Josias 641- 609 Bom 2 Reis 22:1 – 23:30 Sofonias, Jeremias
17. Joacás 609 Má 2 Reis 23:31-34 Jeremias
18. Jeoaquim 609-598 Má 2 Reis 23:35 – 24:7 Jeremias, Habacuque
19. Joaquim
(Jeconias) 598-597
Má 2 Reis 24:8-16 Jeremias
20. Zedequias 597-586 Má 2 Reis 24:17 – 25:30 Jeremias
REIS DE ISRAEL ÍNDOLE TRECHO BÍBLICO PROFETA
1. Jeroboão 931-910 Má 1 Reis 12:20 – 14:20 Aías
2. Nadabe 910-909 Má 1 Reis 15:25-31 Aías
3. Baasa 909-886 Má 1 Reis 15:32 – 16:7 -
4. Elá 886-885 Má 1 Reis 16:8-14 -
5. Zinri 885 Má 1 Reis 16:15-20 -
6. Onri 885-874 Má 1 Reis 16:21-28 -
7. Acabe 874-853 Má 1 Reis 16:28 – 22:40 Elias (oral)
8. Acazias 853-852 Má 1 Reis 22:51 – 2 Reis 1:18 Elias (oral)
9. Jorão 852-841 Má 2 Reis 3:1 – 9:26 Eliseu (oral)
10. Jeú 841-814 Má 2 Reis 9:1 – 10:36 Eliseu (oral)
11. Joacaz 814-798 Má 2 Reis 13:1-9 Eliseu (oral)
12. Jeoás 798-782 Má 2 Reis 13:10 – 14:16 Eliseu (oral)
13. Jeroboão II 793-753 Má 2 Reis 14:23-29 Jonas, Amós, Oséias
14. Zacarias 753-752 Má 2 Reis 15:8 – 15:12 Oséias
15. Salum 752 Má 2 Reis 15:13-15 Oséias
16. Menaém 752-742 Má 2 Reis 15:16-22 Oséias
17. Pecaías 742-740 Má 2 Reis 15:23-26 Oséias
18. Peca 752-732 Má 2 Reis 15:27-31 Oséias
19. Oséias 732-722 Má 2 Reis 17:1-6 Oséias
Profetas literários:
• Jonas, com mensagem especial para Nínive
• Oséias
• Amos. Este foi profeta de Judá, mas com
mensagem para Israel
• Miquéias. Caso idêntico ao de Amos
Daniel - Todo o ministério profético de Daniel
desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. No
capítulo 5, ele narra o final do Império Babilônico e
o surgimento do Império Persa. É possível que o
livro tenha sido escrito, ou pelo menos concluído,
no final do cativeiro, visto que ele, pela leitura que
faz de Jeremias, compreende que esse tempo havia
chegado ao fim (Dn 9.2).
A mensagem de Daniel ultrapassa os seus dias. ela
é também escatológica, pois prevê os tempos
futuros; por isso, seus registros fazem conexão
direta com o Livro do Apocalipse.
O ministério dos profetas durou uns quatrocentos anos: 800-400 a.C. Havia escolas
de profetas em Betei (1 Sm 10.5), em Rama (1 Sm 19.19,20), Jerico (2 Rs 2.5), Gilgal (2 Rs
4.38).
Em Babilônia os judeus aprenderam o aramaico, língua oficial do Império Babilônico
e também língua franca do Oriente Próximo. Babilônia dominou o mundo por 70 anos: 606-
536 a.C, exatamente o tempo em que os judeus estiveram ali desterrados. Os imperadores
babilônios durante o exílio de Israel (isto é, durante todo o Império Babilônico) foram:
• Nabopolassar (625-604 a.C.). Sacudiu o jugo assírio em 625 e fundou o Novo
Império Babilônico. Em 606, com o auxílio dos medos, conquistou e destruiu Nínive, a
capital do Império Assírio. Em 605 venceu o Egito na famosa batalha de Carquêmis.
• Nabucodonosor (606-561 a.C). O maior governante babilônico. Levou os judeus
para o cativeiro e destruiu Jerusalém. Levou 20 anos para consumar o cativeiro. Poderia ter
feito isso de uma vez. É possível que Daniel, que era seu conselheiro, tenha contribuído para
retardar a destruição do reino de Judá. Que Daniel influiu na personalidade daquele monarca
é visto no livro do referido profeta. A providência divina é graciosa e maravilhosa: durante
todo o cativeiro babilônico, Deus tinha um profeta na corte, que era, ao mesmo tempo,
estadista. É também o caso de José assistido por Deus no Egito, e Davi no deserto, ambos
no dia da adversidade.
• Evil-Merodaque (561-560).
• Neriglissar (559-556).
• Labás-Marduque (555-536).
O profeta Daniel conviveu com todos estes imperadores, inclusive, é claro,
Nabucodonosor (Dn 1.21).
O profeta Daniel conviveu com todos estes imperadores, inclusive, é claro,
Nabucodonosor (Dn 1.21).
Em 536 a.C, a Pérsia subjugou Babilônia e dominou o mundo até a elevação dos
gregos em 330. Antes disso, a Pérsia vencera a Média, formando, desde então, um só
domínio.
Ao terminar os 70 anos de exílio, Ciro, o primeiro governante persa, proclamou o
retorno dos judeus, bem como a restauração do país de Israel, o qual durante o domínio
persa chamou-se "Província de Judá" (Ed 5.8). Nos documentos era também mencionado
como uma das terras de "Além do Rio" (Ne 2.7,9). A restauração do país levou pouco mais
de 100 anos: - 536-432 aC Nesse período, o templo foi reconstruído e o Antigo Testamento
concluído. Esse segundo templo, conforme Josefo - o historiador judeu, tinha apenas a
metade do tamanho do de Salomão, e não era rico em ouro nem prata, como aquele.
Nos anos da reconstrução, aumentou também o ódio entre judeus e samaritanos,
iniciado em 2 Reis 17.24ss.
Ocorreu então o cisma definitivo entre judeus e samarita-nos.
Ester, uma formosa judia, dentre os cativos de Israel, veio a ser rainha da Pérsia, em
478 a.C, ou seja 58 anos após o retorno dos judeus. O livro de Ester situa-se entre os
capítulos 7 e 8 do livro de Esdras. Anotem isto os estudantes da Bíblia, pois há outros casos
similares através do texto sagrado.
Ninguém sabe o que teria acontecido aos judeus se Ester - uma judia - não tivesse
casado com o rei da Pérsia. Aqui, como noutras partes da Bíblia, vemos que, em meio ao
necessário castigo, Deus prove alívio e auxílio para que o coração não desespere. É o que
diz Davi no Salmo 23.5: "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos".
Deus revela assim sua natureza de amor e ternura, "pois não é de bom grado que Ele aflige
os homens" (Lm 3.33). Essa jovem judia, sem o saber, cooperou com sua parte para a vinda
do Salvador. Seu marido (Assuero) é o Xerxes da História. Teve uma Marinha de 4.000
navios com que atacou os gregos.
Líderes judaicos durante a restauração:
Religiosos: Josué e Esdras.
Civis: Zorobabel e Neemias. Ambos funcionaram como governadores nomeados pela
Pérsia.
Assim como houve três levas de cativos ao exílio, houve também três levas de
repatriados.
Primeira. Em 536, sob Zorobabel e Josué; o primeiro como governador e o segundo
como sacerdote. Esta leva deu início à construção do templo, no ano seguinte - 535.
Segunda. Em 457, sob Esdras. Este veio da Pérsia com a missão principal de
embelezar o templo, conforme se lê em Esdras 7. Foi ele o fundador do grêmio dos escribas.
(Os escribas já funcionavam desde tempos imemoriais). A partir de Esdras, os escribas se
organizaram como um corpo de copistas da Lei. Mais tarde tornaram-se intérpretes da Lei
(Mt 23.2). O Talmude começou a formar-se nesse tempo. Entre a 1? e 2 ? levas de
repatriados ocorrem os fatos do livro de Ester (478).
Terceira. Em 445, sob Neemias, homem piedoso e patriota. Era copeiro do rei da
Pérsia, que nesse tempo era Artaxerxes Longímano (Ne 2.1). A função de copeiro naqueles
tempos era de muita confiança. Corresponde hoje à função de ministro. Ele reconstruiu os
muros de Jerusalém.
Os judeus regressaram falando o aramaico, língua que era falada em toda a
Mesopotâmia. Quando as Escrituras eram lidas em hebraico, era preciso fazer a tradução
para o aramaico, como se vê em Neemias 8.8.
Entre os repatriados, vieram muitos elementos do extinto Reino do Norte.
Lembremo-nos de que parte dos exilados daquele reino foi para as cidades da Média (2 Rs
17.6). Ora, a Média e a Pérsia formavam agora um só reino, o que tornou praticável a volta
de elementos das tribos do Norte. A passagem de 1 Crônicas 9.3, alusiva aos repatriados,
declara que filhos de Efraim e Manasses (tribos de Norte) habitaram em Jerusalém. Em
Esdras 10.25, quando da solução do problema de casamento de judeus com mulheres
hetéias, o Reino do Norte é mencionado como "Israel" também em Esdras 6.17; 8.35 e 10.5
é mencionado "todo o Israel", querendo dizer povos dos dois reinos. Ana, no Novo
Testamento, era da tribo de Aser, do antigo Reino do Norte (Lc 2.36). Nos dias de Paulo e
Tiago existiam núcleos de todas as tribos (At 26.7; Tg 1.1). É importante saber que mesmo
antes da deportação de Judá para Babilônia, o reino do Sul já tinha elementos de várias
tribos do Norte. (Ver 2 Crônicas 15.9 e 30.11.) Certamente os exilados de Judá, quando
voltaram à pátria, passaram pelo alto Eufrates (sendo esse o caminho habitual), onde
estavam seus irmãos do Norte e conduziram os que resolveram voltar à Palestina. O Senhor
Jesus fez menção das 12 tribos reunidas no futuro.
• Jeú (2 Cr 19.2).
• Joel
• Amos, com mensagem também para o Reino do Norte.
• Isaías e Miquéias. Foram contemporâneos. Ministraram logo após o cativeiro do
Reino do Norte. Isaías profetizou também para o Reino do Norte, pouco antes da deportação
das dez tribos.
• Sofonias, de família real.
• Naum. Teve mensagens também para Nínive.
• Habacuque e Obadias. Este teve mensagens para Edom. Estes quatro últimos foram
contemporâneos.
• Jeremias. Profetizou antes e durante o cativeiro, em Jerusalém. Suas mensagens não
têm ordem cronológica. Foi contemporâneo do grupo de profetas que o precedem.
Habacuque o ajudava em Jerusalém.
O ministério dos profetas durou uns quatrocentos anos: 800-400 a.C. Havia escolas
de profetas em Betei (1 Sm 10.5), em Rama (1 Sm 19.19,20), Jerico (2 Rs 2.5), Gilgal (2 Rs
4.38).
O cativeiro de Judá, em parte, foi fruto da desobediência dos judeus quanto às
palavras do Senhor em Isaías 25.1-7, referentes ao Ano Sabático ou Ano de Descanso,
quando a terra descansava um ano. O ano sabático ocorria cada sete anos. Ora, durante os
quase 500 anos que vão da monarquia ao cativeiro dos judeus, eles não cumpriram o
preceito do Senhor. Resultado: Deus mesmo fez a terra repousar, mantendo fora seus maus
"inquilinos" por 70 anos. Ora, 70 anos é o total de anos sabáticos ocorridos no espaço de
490 anos (Lv 26.14,33-36,43; 2 Cr 36.21). Deus sabe lidar muito bem com pessoas e nações
que quebram suas leis, mesmo as civis, como esta que acabamos de mencionar. As leis
divinas quando obedecidas, trazem bênçãos; quando quebradas, punição. Se esta não vem
logo, é pela misericórdia de Deus: "Suas misericórdias não têm fim" (Lm 3.22b).
Outras causas do desterro já foram mencionadas em parágrafos precedentes:
impiedade, idolatria, desafio atrevido a Deus, etc. (2 Cr 7.19,20). Ninguém buscava a Deus
entre pequenos e grandes (Jr 5.1,4,5). Até os sacerdotes e levitas que deviam verberar contra
o pecado, afundavam também na iniqüidade (Jr 23.11; Lm 4.13; Ez 34 [todo]; Jl caps. 1 e 2;
Oséias [todo.] O histórico do ponto de vista divino, dos pecados de Israel, está em Jeremias
5; 7.30; Eze-quiel 20.
Isaías - Isaías profetizou nos dias dos reis
Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias - reis de Judá - e,
segundo a tradição, talvez tenha vivido
durante o reinado de Manassés. Também se
acredita que o profeta tenha sido serrado no
meio; se for este o caso, o escritor da Carta
aos Hebreus pode ter aludido a esse fato (Hb
11.37). Seu livro data de 740 a.C.
Isaías é considerado o profeta messiânico do
Antigo Testamento, pois previu o nascimento
de Jesus (Is 9.6) e a sua morte (Is 53). Falou do
cativeiro babilônico e do retorno dos hebreus
para a sua terra (Is 39.3-8; 45.13; 13-14.3),
mencionando o nome de Ciro, o imperador
medo-persa, dois séculos antes do seu
nascimento (Is 45.1). Sua mensagem também
foi dirigida ao Reino do Norte (Israel) e
contém promessas de restauração e de
redenção para o remanescente fiel da nação
(Is 45.14-17).
Jeremias - Jeremias sofreu perseguições do rei e dos profetas de sua época - estes eram
contratados pelo monarca para desfazer as suas predições. Os seus muitos sofrimentos o
fizeram chorar tanto que ele ficou conhecido como o profeta das lágrimas. Jeremias não foi
acatado em seus dias, mas a História lhe fez justiça, a ponto de confundirem-no com Jesus (Mt
16.14).
Jeremias profetizou do tempo de rei Josias ao tempo do rei Zedequias, que foi levado cativo
para a Babilônia na grande invasão em 586 a.C. Ele sofreu muita oposição por causa desses
avisos. Ezequiel e Daniel vaticinaram durante o cativeiro. Ezequiel era um profeta visionário, e
Daniel, embora fosse vidente, agiu mais como intérprete de Jeremias para o seu povo. Seu
livro foi escrito entre 626 e 586 a.C.
A mensagem direta e objetiva de Jeremias foi dirigida para o Reino do Sul. ele anunciou o
cativeiro babilônico, avisando que os judeus sofreriam por setenta anos. De fato, as primeiras
deportações para a Babilônia aconteceram em 605 a.C., e as últimas em 586 a.C. Dessa forma,
desde que os primeiros judeus foram levados para a Babilônia até o fim do cativeiro, em 535
a.C., passaram-se setenta anos (2 Cr 36.21).
Ezequiel - Ezequiel era ainda jovem quando foi
levado para a Babilônia, provavelmente na
leva dos dez mil nobres do Reino do Sul (2 Rs
24.14; Dn 1.1-7), dentre os quais constavam
Daniel, Hananias (Sadraque), Misael
(Mesaque) e Azarias (Abede-Nego).
No cativeiro, Ezequiel, que segundo a tradição
judaica era aprendiz de Jeremias, tornou-se
profeta para a sua geração. Sua mensagem,
escrita entre os anos 593-573 a.C. é carregada
de visões (Ez 1.1) e trata do julgamento de
Judá; do julgamento das nações pagãs e da
esperança dos cativos judeus.
A Bíblia analisada por seu tema central
Jesus Cristo
A Bíblia analisada por seu tema central
– Jesus Cristo
• Antigo Testamento:
• Lei - Fundamento da chegada de Cristo
• História - Preparação para a chegada de
Cristo
• Poesia - Anelo pela chegada de Cristo
• Profecia - Certeza da chegada de Cristo
A Bíblia analisada por seu tema central
– Jesus Cristo
• Novo Testamento:
• Evangelhos - Manifestação de Cristo
• Atos - Propagação de Cristo
• Epístolas - Interpretação e aplicação de
Cristo
• Apocalipse - Consumo em Cristo
Em Gênesis, Jesus é o descendente da mulher (Gn 3.15).
Em Êxodo, é o Cordeiro Pascoal.
Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório.
Em Números, é a Rocha Ferida.
Em Deuteronômio, é o Profeta.
Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor.
Em Juizes, é o Libertador.
Em Rute, é o Parente Divino.
Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido.
Em Ester, é o Advogado.
Em Jó, é o nosso Redentor.
Nos Salmos, é o nosso socorro e alegria.
Em Provérbios, é a Sabedoria de Deus.
Em Cantares de Salomão, é o nosso Amado.
Em Eclesiastes, é o Alvo Verdadeiro^
Nos Profetas, é o Messias Prometido.
Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo.
Nos Atos, é o Cristo Ressurgido.
Nas Epístolas, é a Cabeça da Igreja.
No Apocalipse, é o Alfa e o ômega; é o Cristo que volta para reinar.
Tomando o Senhor Jesus como o centro da Bíblia, podemos resumir os
66 livros em
cinco palavras referentes a Ele, assim: PREPARAÇÃO - Todo o AT, pois
trata da
preparação para o advento de Cristo. MANIFESTAÇÃO - Os Evangelhos,
que tratam da
manifestação de Cristo. PROPAGAÇÃO - O Livro de Atos, que trata da
propagação de
Cristo. EXPLANAÇÃO - As Epístolas, que são a explanação da doutrina
de Cristo.
CONSUMAÇÃO - O Livro de Apocalipse, que trata da consumação de
todas as coisas
preditas, através de Cristo. (Dr. Cl. Scofield).
Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a Física sem a matéria
ou a
Matemática sem os números.
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  • 1. APROVAÇÃO = 70 % FALTAS= 25 %
  • 2. Existem dez doutrina chamadas de básicas na Bíblia. Estas dez doutrinas básicas são: 1  A Doutrina das Escrituras Bibliologia 2  A Doutrina de Deus Teologia 3  A Doutrina de Jesus Cristo Cristologia 4  A Doutrina do Espírito Santo Pneumatologia 5  A Doutrina do Homem Antropologia 6  A Doutrina do Pecado Hamartiologia 7  A Doutrina da Salvação Soteriologia 8  A Doutrina da Igreja Eclesiologia 9  A Doutrina dos Anjos Angelologia 10  A Doutrina das Últimas Coisas Escatologia
  • 3. A Bibliologia é o estudo introdutório da Bíblia, para maior entendimento por parte do leitor. Uma das matérias fundamentais para quem estuda Teologia, e alicerce para um bom crescimento é a Bibliologia . Um nome que no princípio assusta, mas que traduzimos pelo Estudo da Bíblia. A bibliologia é parte fundante da Teologia . A Bíblia, deve ser a pedra sobre a qual construímos nosso arcabouço teológico. Também chamado Isagoge nos cursos superiores de Teologia; A palavra isagoge vem do grego (eisagoge) e significa literalmente 'conduzir para dentro', ou seja , 'introdução'.
  • 4. Divisões da Teologia A Teologia está dividida em muitos departamentos, tendo em vista ser um vasto campo. Seu agrupamento em 4 títulos ajuda-nos a estudá-la melhor. TEOLOGIA HISTÓRICA. TEOLOGIA BÍBLICA. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. TEOLOGIA PRÁTICA
  • 5. Houve um tempo em que a Palavra de Deus não era ainda escrita. Não há evidencias de que o homem tivesse a Palavra de Deus escrita antes do dia em que Jeová disse a :Moisés, 'escreve isto para memorial num livro EX 17:14. Daquele tempo em diante os homens de Deus escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Assim o homem possuía desde o princípio um conhecimento sem as leis escritas. No entanto, a consciência não serve como um veículo de revelação divina, porque pode ser cauterizada e fica quase inutilizada . consequentemente havia necessidade de uma revelação que durasse para sempre. Tal é a Palavra escrita, ´´que permanece para sempre`` .(1Pe 1.23).
  • 6. A BÍBLIA COMO LIVRO A Bíblia é um livro singular. Trata-se de um dos livros mais antigos do mundo .Os livros antigos eram formados de rolos feitos de papiro ou pergaminhos . A Bíblia como um livro antigo, foi originalmente escrita em forma de rolo.
  • 7. Os suportes de escrita evoluíram de acordo com as tecnologias existentes • Papiros • Tábuas de Argila • Pergaminhos
  • 8.
  • 9.
  • 11. A invenção do papiro é creditada aos egípcios, ele coexistiu com os pergaminhos. Por volta do terceiro milênio a.C. no Egito usavam uma planta aquática chamada cyperus papyrus, ela tinha um caule em quer era possível escrever e desenhar. Para isso, era preciso cortá-la em várias tiras, que eram coladas umas nas outras, polidas e postas para secar. Após a secagem saía o papiro. Eram usadas várias folhas seqüenciadas para obras maiores, podendo ser considerada ancestral dos livros de hoje. .
  • 12.
  • 13. O pergaminho era usado pelos gregos, ele era feito de pele de carneiros e ovelhas, tratadas com cal e esticadas. Acredita-se que tenha surgido por volta do século 2 a.C. na cidade de Pérgamo (atualmente Bergama, na Turquia). Assim com o papiro, ele não era barato nem rápido de ser produzido, mas tinha a vantagem de ser “mais sólido e mais flexível que o papiro e de permitir que o raspasse e o apagasse”. No século 4 o pergaminho superou o papiro até 751, quando os árabes usaram a ideia do chineses que já haviam inventado o papel desde o ano 105. O papel foi popularizado na Europa, e de lá para o mundo.
  • 14. Livro da Lei (Deuteronômio 31:26) - "Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do pacto do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra vós." A Bíblia é descrita como um livro de leis, leis as quais não são destinadas a nos escravizar ou sufocar o nosso relacionamento com Deus, mas que se destinam a aumentar o nosso conhecimento da justiça de Deus e nos direcionar a Cristo.
  • 15. Evangelho (Romanos 1:16) - "Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê..."
  • 16. Sagradas Escrituras (Romanos 1:2) - "que ele antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras."
  • 17. Lei do Senhor (Salmo 19:7) - "A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples."
  • 18. Palavras de Vida (Atos 7:38) - "Este é o que esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu palavras de vida para vo-las dar."
  • 19. A Palavra de Cristo (Colossenses 3:16) - "A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações."
  • 20. Escrituras (2 Timóteo 3:16) - "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça."
  • 21. O Rolo (Salmo 40:7) - "Então disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito a meu respeito."
  • 22. Espada do Espírito (Efésios 6:17) - "Tomai também... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus."
  • 23. Verdade (João 17:17) - "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade."
  • 24. Palavra de Deus (Lucas 11:28) - "Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam."
  • 25. Palavra da Vida (Filipenses 2:16) - ".... retendo a palavra da vida."
  • 26. Palavras do Senhor (Salmo 12:6) - "As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes."
  • 27. AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA :
  • 28. As línguas da Bíblia As mudanças culturais dos povos bíblicos produziu escritos originais em diferentes línguas dominantes na época da redacção. HEBRAICO Com 22 consoantes, adoptou o alfabeto aramaico sem vogais. O AT foi escrito maioritariamente nesta língua que deixou de ser falada no séc. V aC e foi restaurada no séc. XX como língua oficial de Israel ARAMAICO No séc. V tornou-se a língua internacional do Próximo Oriente por causa do Império Persa. Foi a língua popular no tempo de Jesus e ainda hoje é falada na região de Malula, na Síria. GREGO Com a expansão do Império de Alexandre Magno e do Império Romano no Oriente, o Grego foi a principal língua de comunicação. A versão popular, chamada Koinè foi usada no NT, muitas vezes traduzindo mecanicamente construções aramaicas.
  • 29. O hebraico foi a língua usada para o Antigo Testamento, exceto algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel, que foram escritas em aramaico. Novo Testamento foi escrito na língua grega(com alusões em aramaico).Esta é a língua em que foi originalmente escrito o Novo Testamento. A única dúvida paira sobre o livro de Mateus, que muitos eruditos afirmam ter sido escrito em aramaico. O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos comerciantes, dos estudantes, que todos podiam entender: erao "Koiné". Este dialeto formou-se a partir das conquistas de Alexandre, em 336 a.C. Devido aos hebreus terem adotado o aramaico como uma língua, este passou a chamar-se hebraico, conforme se vê em Lucas 23.38; João 5.2; 19.13,17,20; Atos 21.40;26.14; 72 Apocalipse 9.11. Portanto, quando o NT menciona o hebraico, trata-se, na realidade, do aramaico. Marcos, escrevendo para os romanos, põe em aramaico 5.41 e 15.34 do seu livro; já Mateus, que escreveu para os judeus, escreve a mesma passagem em hebraico (Mt27.46).
  • 30. A Bíblia não era divida em capítulos e versículos. A divisão da Bíblia em capítulos só veio acontecer no ano de 1250 A. D., pelo cardeal Hugo de Sancto Caro, monge dominicano. Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a Stephen Langton , professor da Universidade de Paris e mais tarde arcebispo da Cantuária , em 1227.
  • 31. A divisão em versículos foi feita de duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555.
  • 32. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes.
  • 33. A vinda do Senhor é referida direta e indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no AT e 318 no NT.
  • 34. . O Salmo 119 tem em hebraico 22 seções de 8 versículos cada uma. O número 22 corresponde ao número de letras do alfabeto hebraico. Cada uma das 22 seções inicia com uma letra desse alfabeto, e, dentro, de cada seção, todos os versículos começam com a letra da respectiva seção. Caso semelhante há no livro de Lamentações de Jeremias. Ali, em hebraico, os capítulos 1,2,4, têm 22 versículos cada um, compreendendo as 22 letras do alfabeto, de álefe a tau. Porém o capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, a mesma letra do alfabeto.
  • 35. A frase "não temas" ocorre 365 vezes em toda a Bíblia. O AT encerra citando a palavra "maldição"; o NT encerra citando a expressão: "a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo." O nome de Jesus consta do primeiro e do último versículos do NT.
  • 36. ISAIAS é considerado uma MINI-BÍBLIA. Confira! Ele possui 66 capítulos (a Bíblia tem 66 livros),Nos primeiros 39 capítulos o Tema é: O Juízo de Deus sobre a nação de Israel, o povo de Deus da primeira Aliança (o Antigo Testamento tem 39 livros e representa a 1ª Aliança, a Lei). Os outros 27 capítulos o Tema é: A manifestação do Messias (o Novo Testamento tem 27 livros que tratam da 2ª Aliança, a Graça da Salvação em Cristo estendida a todos os povos da terra, os gentios).
  • 37. Foi considerado o profeta messiânico, visto que estava totalmente incumbido da ideia de que seu povo seria uma nação abençoada por uma grande benção vindoura, ou seja, o Messias que Deus enviaria e que traria a paz, justiça e a cura espiritual para o mundo e a salvação de suas vidas por toda a eternidade Quando fala de Cristo, Isaías mais parece um escritor do Novo Testamento do que um profeta do Antigo Testamento. Suas profecias messiânicas são mais claras e mais explicitas que quaisquer outras do Antigo Testamento. Elas descrevem diversos aspectos da pessoa e obra de Cristo em seu primeiro e segundo advento, muitas vezes juntando os dois. Eis algumas profecias Cristológicas e o seu cumprimento no Novo Testamento: (Is 7.14; Is 9.1-2; Is 9.6; Is 11.1; Is 11.2; Is 28.16; Is 40.3-5; Is 42.1-4; Is 42.6; Is 50.6; Is 52.14; Is 53.3; Is 53.4-5; Is 53.7; Is 53.9; Is 53.12; Is 61.1-2) Cumprimento no Novo Testamento (Mt 1.22-23; Mt 4.12-16; Lc 2.11; Ef 2.14-18; Lc 3.23;32; At 13.22-23; Lc 3.22; 1ª Pe 2.4-6; Mt 3.1-3; Mt 12.15-21; Lc 2.29-32; Mt 26.67; 27.26-30; Fp 2.7-11; Lc 23.18; Jo 1.11; 7.5; Rm 5.6,8; Mt 27.12-14; Jo 1.29; 1ª Pe 1.18- 19; Mt 27.57-60; Mc 15.28; Lc 4.17-19,21) O Antigo Testamento tem mais de 300 profecias sobre a primeira vinda de Cristo, e Isaías com grande número delas. As chances de que oito dessas profecias pudessem se cumprir em apenas uma pessoa já é um prodígio da estatística. As profecias messiânicas de Isaías que se cumprirão na segunda vinda de Cristo são: Is 4.2; 11.2-6,10; 32.1-8; 49.7; 52.13,15; 59.20-21; 60.1-3; 61.2- 3.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Na realidade, ninguém escreveu o livro dos Salmos, porque, na versão original, esse grande trecho que temos no meio da nossa Bíblia, com 150 poemas, não é um livro. Ninguém sentou e escreveu um livro chamado Salmos. Esses poemas foram todos escritos de forma solta e não tem nada a ver um com o outro, em se falando de trabalho redacinal. Um salmo foi escrito numa época, outro em outra épóca; anos antes, anos depois e em lugares totalmente diferentes por pessoas diferentes. Essa coleção de vários poemas, escritos em papiros (pergaminhos) foi guardada pelos hebreus. Depois de muito tempo, alguém, guiado pelo Espírito Santo, pegou todas as poesias que já tinham sido escritas que eram inspiradas deixou-as todas juntas. Nós a chamamos de o livro dos Salmos e não o livro chamado Salmos, porque é um livro que abriga todos os salmos. É por isso que nunca devemos dizer: o capítulo tal do livro Salmo. É errado dizer isso porque não é capítulo; cada salmo é um Salmo. Então, podemos dizer: “Olha, sua leitura de hoje é no livro dos Salmos. Você deverá ler o Salmo 31, 32, 33, 34 e o 35.
  • 41.
  • 42. o correto é dizer: Vamos ler o Salmo de nº 119, versículo 45 (exemplo), ou Vamos ler o Salmo 119, verso 45. Mas isso não é um erro grave. É só para quem já estudou alguma coisa de teologia. Isso não muda em nada o poder da Palavra.
  • 43. No Antigo Testamento falamos: 1º e 2º Crônicas (primeiro e segundo), 1º e 2º Reis (primeiro e segundo), etc... No Novo Testamento falamos: 1ª e 2ª Coríntios (primeira e segunda), 1ª e 2ª Tessalonicensses (primeira e segunda), etc... Pois no Antigo Testamento são livros (masculino) e no Novo Testamento são cartas (feminino).
  • 44. Espírito com "E" maiúsculo refere-se a Deus, e, espírito com "e" minúsculo, refere- se ao espírito do homem.
  • 45. 3. Diferença entre texto, contexto, referência, inferência a. Texto são as palavras contidas numa passagem. b. Contexto é a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser imediato ou remoto. c. Referência é a conexão direta sobre determinado assunto. Além de indicar o livro,capítulo e versículo, a referência pode levar outras indicações como: - "a", indicando a parte inicial do versículo: (Rm 11.17a). - "b", indicando a parte final do versículo: (Rm 11.17b). - "ss", indicando os versículos que se seguem até o fim ou não do capítulo: (Rm11.17ss). - "qv", significando que veja. Recomendação para não deixar de ler o texto indicado . Vem da expressão latina quod vide = que veja. - "cf", significando compare, confirme, confronte. Vem do latim confere. - "i.e.", significando isto é. Vem do latim id est. - As referências também podem ser verbais e reais. As primeiras são um paralelismo de palavras; as segundas, de assuntos ou ideias.
  • 46. d. Inferência é uma conexão indireta entre assuntos. É uma ilação ou dedução. 4. Siglas das diferentes versões em vernáculo O uso dessas siglas poupa tempo e trabalho. - ARC = Almeida Revisada e Corrigida. É a Bíblia de Almeida antiga, impressa pela Imprensa Bíblica Brasileira. - ARA = Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida revisada e publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil, completa, a partir de 1958. - FIG as Antônio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres. - SOARES = Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros. - RHODEN as Huberto Rhoden. Versão particular desse ex-padre brasileiro. - CBSP = Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São Paulo. - TRAD. BRÁS. Tradução Brasileira, 1917 5. O tempo antes e depois de Cristo É indicado pelas letras: - a.C. = antes de Cristo, isto é, antes do nascimento de Cristo. - d.C. = depois de Cristo, isto é, o tempo depois do nascimento de Cristo. Também aparece em algumas obras, "AD", que vem da expressão latina: "Anno Domini", ou seja, ano do Senhor, em alusão ao nascimento de Cristo.
  • 47. Bíblia 2 partes principais: Antigo Testamento e Novo Testamento Antigo testamento: escrito pela comunidade judaica Novo Testamento: composto pelos discípulos de Cristo ao longo do século 1 d.C.
  • 48. O termo "testamento", não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra testamento" corresponde à palavra diatheke. No texto Bíblico a palavra usada é berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).
  • 49. Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). Outros defendem que a palavra testamento vem do termo grego "diatheke", e significa: a) Aliança ou concerto, e b) Testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após sua morte. Esta é a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo Testamento, a palavra usada é "berith" que significa apenas concerto. O duplo sentido do termo grego nos mostra que a morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança, garantindo-nos toda a herança com Cristo (Rm 8.17; Hb 9.15-17).
  • 50. As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamento, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke e não diatheke por traduzir melhor o hebraico berith. O título Antigo Testamento foi primeiramente aplicado aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano, e Orígenes. Já que a palavra “Testamento” corresponde à palavra hebraica berith – aliança, pacto, contrato. vejamos sobre esta palavra ´´ berith´´ na Bíblia.
  • 51. O Antigo Testamento é a revelação de Deus para o povo de Israel, apontando para a vinda do MESSIAS, que haveria de ocorrer na PLENITUDE dos tempos. Aliança firmada com Moisés o (Êxodo 19:5) “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha” o (Êxodo 24:8) “Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras” Aliança com Adão (Gn 1:27-30; 2:16-17) Aliança com Noé (Gn 9:11-17) Aliança com Abraão (Gn 15:18;17:1-21) Aliança com Isaque (Gn 26:2-5,24) Aliança com Jacó (Gn 28:13-15 ) Aliança com Davi (2 Sm 7:1-29)
  • 52. 3.2 - Promessa da Nova Aliança Sendo a aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo. “Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá”. (Jeremias 31:31). Nova Aliança = Aliança Eterna “Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:31-33).
  • 53. Novo Testamento Trata da NOVA ALIANÇA. O Novo Testamento é a revelação de Deus para o bem de todos os povos. Jesus Cristo, o MESSIAS e SALVADOR veio na PLENITUDE dos tempos, e com ele teve início a IGREJA, fundada sobre o alicerce do testemunho dos APÓSTOLOS. Os escritores do Novo Testamento passaram a chamar a primeira aliança de “Antiga aliança”, porque foi substituída por uma aliança superior feita com o sangue de Jesus Cristo. “ “Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar” (Hebreus 8:13).
  • 54. Traduções da Bíblia até 1984. A Bíblia toda ou em parte acha-se traduzida em 1795 línguas e dialetos. Ainda restam cerca de 1.000 línguas em que ela precisa ser traduzida. É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo.
  • 55. ESTRUTURA DA BÍBLIA Estudaremos agora a estrutura da Bíblia, a sua divisão em partes principais e seus livros quanto à classificação por assuntos..
  • 56. BÍBLIA EVANGÉLICA 66 livros DIVIDIDA EM DUAS PARTES Antigo Testamento Novo Testamento CAPÍTULOS 1.189 VERSÍCULOS 31.173
  • 57.
  • 58. O Antigo Testamento contem: 39 livros , 929 Capítulos e 23.214 Versículos
  • 59. A divisão do Antigo Testamento em 4 seções baseia-se na disposição dos livros por tópicos, com origem na tradução das Escrituras Sagradas para o grego. Essa tradução, conhecida como Versão dos septuaginta (LXX), iniciara-se no século III a.C. A Bíblia (AT) hebraica não segue essa divisão tópica dos livros, em quatro partes, antes emprega-se uma divisão de 3 partes, baseada na posição oficial de seu autor.
  • 60.
  • 61. Os cinco primeiros livros da Bíblia são chamados de Pentateuco. Para os judeus, esses livros são chamados de Torá. Neles encontramos desde a criação do mundo até a Lei de Deus dada por Moisés ao povo de Israel. Todos os livros foram escritos por Moisés com datas que variam de 1445 a 1405 a.C. Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio
  • 62. O primeiro livro da Bíblia recebeu o nome de Gênesis porque narra a gênese, isto é, a origem do mundo, dos seres humanos, do pecado, do ódio, das raças humanas e do povo de Israel.
  • 63. O segundo livro na Bíblia grega recebeu o titulo de Êxodo, que significa saída. Esse titulo resume o conteúdo do livro, a saída ou libertação dos israelitas do Egito.
  • 64. O terceiro livro é o livro do Levítico. Esse título faz referência ao conteúdo do livro, que é um grande código de leis, na sua maioria referentes ao culto e ao sacerdócio. Todos sacerdotes judeus eram da tribo de Levi. Daí o nome do livro: levítico, isto é, da tribo de Levi, ou seja os sacerdotes e levitas. Podemos dizer que o livro é um grande ritual, em que se descrevem os sacrifícios, as festas, as ofertas, a consagração dos sacerdotes, o comportamento de todo povo diante de seu Deus.
  • 65. O quarto livro é o livro de Números. Na Tradição hebraica, esse livro é denominado Deserto, justamente porque narra a travessia do deserto pelos israelitas. Porém na tradução grega, recebeu o nome de Números por causa dos recenseamentos apresentados, sobretudo nos capítulos 1-4 e 26.
  • 66. O quinto O livro do Deuteronômio. O último livro do Pentateuco recebeu este nome que significa exatamente :segunda (deuteros) lei (nomos). Na realidade, não se trata de uma segunda Lei, mas de uma segunda cópia da Lei. A maior parte do livro é formada por leis que repetem muitas vezes as apresentadas em Êxodo e Levítico .Na Bíblia Hebraica, esse livro é denominado Palavras, com referência aos discursos de Moisés nele contidos.
  • 67. Livros históricos Os livros históricos narram a história do povo de Israel na conquista da palestina, a terra prometida. Histórias de grandes Reis como Davi e Salomão, as guerras entre o povo israelita e os povos inimigos de Deus, entre outros. O estudo desses livros é importante para termos uma melhor compreensão não só sobre os conflitos atuais entre Israel e Palestinos, bem como quem é Israel e o que ele representa para as demais nações do mundo.
  • 68.  Josué  Juízes  Rute  I Samuel  II Samuel  I Reis  II Reis  I Crônicas  II Crônicas  Esdras  Neemias  Ester
  • 69. Livros Poéticos O termo poético é devido ao gênero desses livros. São compostos por Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. O livro de Jó traz um grande exemplo de paciência e esperança em Deus. Salmos é repleto de louvores que expressam a grandeza e a misericórdia de Deus. Provérbios e Eclesiastes são livros que contém ensinamentos e conselhos para nossa vida. Jó Salmos Provérbios Eclesiastes Cantares de Salomão
  • 70. Livros proféticos Há uma divisão dos livros proféticos em profetas maiores e profetas menores. Esta divisão é feita com base no tamanho da obra e não na relevância ou importância deles. Também não é levando em conta a importância da mensagem, já que todos foram inspirados pelo Espírito Santo, ocorre que os profetas maiores, profetizaram mais ou deixaram mais escritos sobre as suas profecias.
  • 71. Profetas maiores  Isaías  Jeremias  Lamentações  Ezequiel  Daniel Profetas menores  Oséias  Joel  Amós  Obadias  Jonas  Miquéias  Naum  Habacuque  Sofonias  Ageu  Zacarias  Malaquias
  • 72. A classificação dos livros do AT, por assunto, vem da versão Septuaginta, através da Vulgata, e não leva em conta a ordem cronológica dos livros, o que, para o leitor menos avisado, dá lugar a não pouca confusão, quando procura agrupar os assuntos cronologicamente. Na Bíblia hebraica (que é o nosso AT), a divisão dos livros é bem diferente. A divisão da Bíblia Hebraica, utilizada pelos judeus, é diferente da nossa. Ela possui 24 livros. Na realidade, são os mesmos 39 livros do nosso AT, só muda a divisão. Os judeus chamam o AT de Tanach. São divididos da seguinte forma.
  • 73. Devemos entender que nesta divisão: - 1 e 2 Samuel são um livro só. - 1 e 2 Reis são um livro só. - 1 e 2 Crônicas são um livro só. - Esdras e Neemias formam um livro só. - Os doze profetas menores formam um livro só.
  • 74.
  • 75. O fim principal em vista, aqui, não é suprir o leitor de dados cronológicos. A cronologia que apresentamos é apenas o indispensável. É oportuno afirmar que toda cronologia antiga é terreno movediço. Pesquisas e descobertas arqueológicas levadas a efeito nos últimos anos demonstram que é preciso uma revisão total nas datas até agora aceitas, especialmente aquelas dos primeiros milênios da história humana, abarcando as principais e primitivas civilizações como a babilônica, acadiana, egípcia, etc. As evidências arqueológicas conduzem a uma redução nas atuais datas. As atuais e mais credenciadas autoridades nesse campo, declaram, por exemplo, que a primitiva civilização babilônica deve recuar para 2.500 a.C. em vez de 3.500, como vem sendo divulgado até agora. Uma tão importante revisão de datas não pode nem deve ser feita às pressas.
  • 76. Adão 4004 a.C. 2348 a.C. Dilúvio 1656 anos Gênesis Adão ao Dilúvio; de 4004-2348 a.C. = 1656 anos DURAÇÃO
  • 77. 2348 a.C. Dilúvio Gênesis Do Dilúvio a Abraão. De 2348-1921 a.C. = 427 anos Abraão 1921 a.C. 427 anos DURAÇÃO
  • 78. ABRAÃO 1921a.C. 1635a.C. JOSÉ 286 anos Gênesis Período dos Patriarcas 1921-1635 a.C.= 286 anos Jó DURAÇÃO
  • 79. 1635 a.C. 1491a.C. 144 anos ÊXODO CAP 1-12 O Período de Israel no Egito 1635-1491 a.C.= 144 anos DURAÇÃO JOSÉ ÊXODO
  • 80. 1491a.C. 1451a.C. 40 anos deserto Período de Israel no Deserto 1491-1451 a.C.= 40 anos. DURAÇÃO Êxodo - Levítico Números - Deuteronômio
  • 81. 1451a.C. 1444 a.C. 7anos Josué Período da Conquista de Canaã 1451-1444 a.C.= 7 anos. DURAÇÃO 1425 a.C. Morte Josué Conquista de Canaã 19 anos
  • 82. 1425a.C. 1095a.C. 330 anos Período dos Juízes : 1425-1095 a.C. = 330 anos  Juízes  Rute  I Samuel1-9 DURAÇÃO Morte Josué Samuel
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87. 1095 a.C. 975a.C. Saul 120 anos O Período da Monarquia : 1095-975 a.C. = 120 anos DURAÇÃO 1Samuel 9 a 1 Reis12 1Crônicas 10 a 2 Crônicas 10 Davi Salomão 40 anos 40 anos 40 anos Provérbios Eclesiastes Cantares De Salomão Samuel Gade – Natã-Zadoque-Hemã Asafe-Jedutum Aías
  • 89. Profetas de Judá antes do exílio: Não literários: • Semaías (2 Cr 12.5) • Ido (2 Cr 12.15) • Azarias (2 Cr 15.1) • Eliézer (2 Cr 20.37) • Um anônimo (2 Cr 25.15) • Hulda (mulher - 2 Rs 22.14) • Profetas anônimos (2 Rs 23.2) • Urias (Jr 26.20-23) • Hanani (2 Cr 16.7-10) • Jaaziel (2 Cr 20.14-18)
  • 90. Profetas do Reino do Norte. Pela ordem cronológica. Não-literários: • Os dois anônimos mencionados em 1 Rs 13 • Elias (1 Rs 18.1,22) • Um outro anônimo (1 Rs 20.13) • Micaías (1 Rs 22.8) • Eliseu (2 Rs caps. 2-7) • Obede (2 Cr 28.9)
  • 91.
  • 92.
  • 93. A capital do reino foi Samaria, isto a partir do rei Onri 6º ( 885-874 a.C.) . Antes, serviram como capital :Siquém, Penuel e Tirza. 885-874
  • 94.
  • 95. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos 1 Reis 12 Saul Davi Salomão 975 a.C. Roboão 931-913 a.C. 1 Reis 12:1 – 14:31 Judá ISRAEL Jeroboão 931-910 a.C. 1 Reis 12:20 – 14:20 Abias 913-911 a.C. 1 Reis 15:8 PROFETA Nadabe 910-909 a.C. 1 Reis 15:25-31 PROFETA Aías Aías PROFETA Asa 911-870 a.C. 1 Reis 15:9-24 Azarias- Hanani Baasa 909-886 a.C. 1 Reis 15:32 – 16:7 Semaías -Ido
  • 96. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá ISRAEL PROFETA PROFETA Josafá 873-848 a.C. 1 Reis 22:41-50 Elá 886-885 a.C. 1 Reis 16:8-14 Jeorão 853-841 a.C. 2 Reis 8:16-24 Zinri 885 a.C. 1 Reis 16:15-20 Acazias 841 a.C. 2 Reis 8:25 – 9:28 Obadias Onri 885-874 a.C. 1 Reis 16:21-28 Atalia (rainha) 2 Reis 11:1-20 841-835 a.C. PROFETA Obadias Acabe 874-853 a.C. 1 Reis 16:28 – 22:40 Elias Jaaziel-Eliézer
  • 97. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá ISRAEL PROFETA PROFETA PROFETA Obadias Elias Joás (Jeoás) 835-796 a.C. 2 Reis 12:1-21 Joel Acazias 853-852 a.C. 1 Reis 22:51 – 2 Reis 1:18 Amazias 796-767 a.C. 2 Reis 14:1-20 Jorão 852-841 a.C. 2 Reis 3:1- 9:26 Eliseu Azarias (Uzias 792-740 a.C. 2 Reis 15:1-7 Isaías Jeú 841-814 a.C. 2 Reis 9:1- 10:36 Eliseu Joacaz 814-798 a.C. 2 Reis 13:1-9 Eliseu
  • 98. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá ISRAEL PROFETA Eliseu Jotão 750-732 a.C. 2 Reis 15:32-38 Isaías Miquéias Isaías Miquéias Acaz 743-728 a.C. 2 Reis 16:1-20 Ezequias 728-698 a.C. Isaías, Miquéias 2 Reis 18:1 – 20:21 Jeoás 798-782 a.C. 2 Reis 13:10 – 14:16 Jeroboão II 793-753 a.C. 2 Reis 14:23-29 Jonas, Amós, Oséias Zacarias 753-752 a.C. 2 Reis 15:8 – 15:12 Oséias
  • 99. Oséia s O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá ISRAEL Manassés 698-643 a.C. 2 Reis 21:1-18 Naum Amom 643-641 a.C. 2 Reis 21:19-26 Josias 641- 609 a.C. 2 Reis 22:1 – 23:30 Sofonias, Jeremias Hulda Salum 752 a.C. 2 Reis 15:13-15 Oséias Oséias Oséias Oséias Menaém 752-742 a.C. 2 Reis 15:16-22 Pecaías 742-740 .C. 2 Reis 15:23-26 Peca 752-732 a.C. 2 Reis15:27- 31
  • 100. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá ISRAEL Joacás 609 a.C. 2 Reis 23:31-34 Jeremias Jeoaquim 609-598 a.C. 2 Reis 23:35 – 24:7 Jeremias, Habacuque Urias Joaquim (Jeconias) 598-597 a.C. 2 Reis 24:8-16 Jeremias Oséias 732-722 a.C. 2 Reis 17:1-6 Oséias Em 606 a.C. Nabucodonosor - rei do novo império babilônico, subjugou Jeoaquim, rei de Judá, que ficou sendo seu servo. Saqueou o templo. Levou cativos os membros da família real, inclusive Daniel (Dn 1.1-3,6). A contagem dos setenta anos de exílio começou nessa data. Jeoaquim, após três anos , rebelou-se contra Babilônia (2 Rs 24.1).
  • 101.
  • 102. 2) Em 597 a.C. Nabucodonosor volta. Saqueia o templo. Leva o rei Joaquim (filho de Jeoaquim) além de 10.000 outros judeus, entre príncipes oficiais e líderes - a aristocracia judaica. Põe Zedequias, irmão de Joaquim, como rei em lugar deste. Nesta leva foi também o profeta Ezequiel. O fato vai descrito em 2 Reis 24.10-17; 2 Crônicas 36.9,10.
  • 103. O Período do Reino Dividido 975-606 a.C. = 369 anos Judá Zedequias 597-586 a.C. 2 Reis 24:17 – 25:30 Jeremias
  • 104. Período do Cativeiro 606- 536 a.C. =70 anos 606a.C. 536a.C. 70 anos DURAÇÃO Zedequias 597-586 a.C.  Daniel  Ezequiel  Jeremias  Lamentação De Jeremias  2 Crônicas 36:17-21 Babilônia período Persa 430 - 333 a . C  Daniel 5  Esdras  Neemias  Ester  Ageu  Zacarias  Malaquias  2Crônicas: 36:22-23
  • 105. Isaías e Miquéias, profetas contemporâneos do reino de Judá, predisseram este cativeiro cem anos antes de realizar-se (Is 39.6; Mq 4.10). Jeremias predisse que a duração do cativeiro seria de 70 anos (Jr 25.11,12).
  • 106.
  • 107.
  • 108. Profetas do período: • Ageu e Zacarias, a partir de 520 quando foi reiniciada a construção do templo, que estivera paralisada desde seu início, em 535 a.C. • Malaquias. Ministrou ao findar o tempo de Esdras e Neemias. Em 433, Neemias voltou à Pérsia, a fim de renovar sua licença e retornou a Jerusalém em 432 (Ne 13.6). É após esta data que Malaquias entra em cena. Em seu livro, ele não menciona o nome de Neemias. Certamente o governador já era outro quando este profeta escreveu o seu livro. Outras evidências internas do livro mostram que foi escrito após o tempo de Neemias. Malaquias foi o último profeta literário do Antigo Testamento.
  • 109. período Persa 430 - 333 Período Interbíblico 400 anos Ultimo profeta escrito Malaquias período Grego 333-323 Judéia dos Ptolomeus 323-198 REVOLTA DOS MACABEUS Judéia Dos Selêucidas PERÍODO ROMANO 198-167 167 – 63 63 a.C.
  • 110. REIS DE Judá ÍNDOLE TRECHO BÍBLICO PROFETA 1. Roboão 931-913 Má 1 Reis 12:1 – 14:31 2. Abias 913-911 Má 1 Reis 15:8 - 3. Asa 911-870 Bom 1 Reis 15:9-24 Azarias- 4. Josafá 873-848 Bom 1 Reis 22:41-50 - 5. Jeorão 853-841 Má 2 Reis 8:16-24 - 6. Acazias 841 Má 2 Reis 8:25 – 9:28 Obadias 7. Atalia (rainha) 841-835 Má 2 Reis 11:1-20 Obadias 8. Joás (Jeoás) 835-796 Bom 2 Reis 12:1-21 Obadias -Joel 9. Amazias 796-767 Bom 2 Reis 14:1-20 - 10. Azarias (Uzias)792-740 Bom 2 Reis 15:1-7 Isaías 11. Jotão 750-732 Bom 2 Reis 15:32-38 Isaías, Miquéias 12. Acaz 743-728 Má 2 Reis 16:1-20 Isaías, Miquéias 13. Ezequias 728-698 Bom 2 Reis 18:1 – 20:21 Isaías, Miquéias 14. Manassés 698-643 Má 2 Reis 21:1-18 Naum 15. Amom 643-641 Má 2 Reis 21:19-26 - 16. Josias 641- 609 Bom 2 Reis 22:1 – 23:30 Sofonias, Jeremias 17. Joacás 609 Má 2 Reis 23:31-34 Jeremias 18. Jeoaquim 609-598 Má 2 Reis 23:35 – 24:7 Jeremias, Habacuque 19. Joaquim (Jeconias) 598-597 Má 2 Reis 24:8-16 Jeremias 20. Zedequias 597-586 Má 2 Reis 24:17 – 25:30 Jeremias
  • 111. REIS DE ISRAEL ÍNDOLE TRECHO BÍBLICO PROFETA 1. Jeroboão 931-910 Má 1 Reis 12:20 – 14:20 Aías 2. Nadabe 910-909 Má 1 Reis 15:25-31 Aías 3. Baasa 909-886 Má 1 Reis 15:32 – 16:7 - 4. Elá 886-885 Má 1 Reis 16:8-14 - 5. Zinri 885 Má 1 Reis 16:15-20 - 6. Onri 885-874 Má 1 Reis 16:21-28 - 7. Acabe 874-853 Má 1 Reis 16:28 – 22:40 Elias (oral) 8. Acazias 853-852 Má 1 Reis 22:51 – 2 Reis 1:18 Elias (oral) 9. Jorão 852-841 Má 2 Reis 3:1 – 9:26 Eliseu (oral) 10. Jeú 841-814 Má 2 Reis 9:1 – 10:36 Eliseu (oral) 11. Joacaz 814-798 Má 2 Reis 13:1-9 Eliseu (oral) 12. Jeoás 798-782 Má 2 Reis 13:10 – 14:16 Eliseu (oral) 13. Jeroboão II 793-753 Má 2 Reis 14:23-29 Jonas, Amós, Oséias 14. Zacarias 753-752 Má 2 Reis 15:8 – 15:12 Oséias 15. Salum 752 Má 2 Reis 15:13-15 Oséias 16. Menaém 752-742 Má 2 Reis 15:16-22 Oséias 17. Pecaías 742-740 Má 2 Reis 15:23-26 Oséias 18. Peca 752-732 Má 2 Reis 15:27-31 Oséias 19. Oséias 732-722 Má 2 Reis 17:1-6 Oséias
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116. Profetas literários: • Jonas, com mensagem especial para Nínive • Oséias • Amos. Este foi profeta de Judá, mas com mensagem para Israel • Miquéias. Caso idêntico ao de Amos
  • 117.
  • 118.
  • 119.
  • 120. Daniel - Todo o ministério profético de Daniel desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. No capítulo 5, ele narra o final do Império Babilônico e o surgimento do Império Persa. É possível que o livro tenha sido escrito, ou pelo menos concluído, no final do cativeiro, visto que ele, pela leitura que faz de Jeremias, compreende que esse tempo havia chegado ao fim (Dn 9.2). A mensagem de Daniel ultrapassa os seus dias. ela é também escatológica, pois prevê os tempos futuros; por isso, seus registros fazem conexão direta com o Livro do Apocalipse.
  • 121. O ministério dos profetas durou uns quatrocentos anos: 800-400 a.C. Havia escolas de profetas em Betei (1 Sm 10.5), em Rama (1 Sm 19.19,20), Jerico (2 Rs 2.5), Gilgal (2 Rs 4.38).
  • 122.
  • 123.
  • 124. Em Babilônia os judeus aprenderam o aramaico, língua oficial do Império Babilônico e também língua franca do Oriente Próximo. Babilônia dominou o mundo por 70 anos: 606- 536 a.C, exatamente o tempo em que os judeus estiveram ali desterrados. Os imperadores babilônios durante o exílio de Israel (isto é, durante todo o Império Babilônico) foram: • Nabopolassar (625-604 a.C.). Sacudiu o jugo assírio em 625 e fundou o Novo Império Babilônico. Em 606, com o auxílio dos medos, conquistou e destruiu Nínive, a capital do Império Assírio. Em 605 venceu o Egito na famosa batalha de Carquêmis. • Nabucodonosor (606-561 a.C). O maior governante babilônico. Levou os judeus para o cativeiro e destruiu Jerusalém. Levou 20 anos para consumar o cativeiro. Poderia ter feito isso de uma vez. É possível que Daniel, que era seu conselheiro, tenha contribuído para retardar a destruição do reino de Judá. Que Daniel influiu na personalidade daquele monarca é visto no livro do referido profeta. A providência divina é graciosa e maravilhosa: durante todo o cativeiro babilônico, Deus tinha um profeta na corte, que era, ao mesmo tempo, estadista. É também o caso de José assistido por Deus no Egito, e Davi no deserto, ambos no dia da adversidade. • Evil-Merodaque (561-560). • Neriglissar (559-556). • Labás-Marduque (555-536). O profeta Daniel conviveu com todos estes imperadores, inclusive, é claro, Nabucodonosor (Dn 1.21).
  • 125. O profeta Daniel conviveu com todos estes imperadores, inclusive, é claro, Nabucodonosor (Dn 1.21). Em 536 a.C, a Pérsia subjugou Babilônia e dominou o mundo até a elevação dos gregos em 330. Antes disso, a Pérsia vencera a Média, formando, desde então, um só domínio. Ao terminar os 70 anos de exílio, Ciro, o primeiro governante persa, proclamou o retorno dos judeus, bem como a restauração do país de Israel, o qual durante o domínio persa chamou-se "Província de Judá" (Ed 5.8). Nos documentos era também mencionado como uma das terras de "Além do Rio" (Ne 2.7,9). A restauração do país levou pouco mais de 100 anos: - 536-432 aC Nesse período, o templo foi reconstruído e o Antigo Testamento concluído. Esse segundo templo, conforme Josefo - o historiador judeu, tinha apenas a metade do tamanho do de Salomão, e não era rico em ouro nem prata, como aquele. Nos anos da reconstrução, aumentou também o ódio entre judeus e samaritanos, iniciado em 2 Reis 17.24ss. Ocorreu então o cisma definitivo entre judeus e samarita-nos.
  • 126. Ester, uma formosa judia, dentre os cativos de Israel, veio a ser rainha da Pérsia, em 478 a.C, ou seja 58 anos após o retorno dos judeus. O livro de Ester situa-se entre os capítulos 7 e 8 do livro de Esdras. Anotem isto os estudantes da Bíblia, pois há outros casos similares através do texto sagrado. Ninguém sabe o que teria acontecido aos judeus se Ester - uma judia - não tivesse casado com o rei da Pérsia. Aqui, como noutras partes da Bíblia, vemos que, em meio ao necessário castigo, Deus prove alívio e auxílio para que o coração não desespere. É o que diz Davi no Salmo 23.5: "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos". Deus revela assim sua natureza de amor e ternura, "pois não é de bom grado que Ele aflige os homens" (Lm 3.33). Essa jovem judia, sem o saber, cooperou com sua parte para a vinda do Salvador. Seu marido (Assuero) é o Xerxes da História. Teve uma Marinha de 4.000 navios com que atacou os gregos. Líderes judaicos durante a restauração: Religiosos: Josué e Esdras. Civis: Zorobabel e Neemias. Ambos funcionaram como governadores nomeados pela Pérsia.
  • 127. Assim como houve três levas de cativos ao exílio, houve também três levas de repatriados. Primeira. Em 536, sob Zorobabel e Josué; o primeiro como governador e o segundo como sacerdote. Esta leva deu início à construção do templo, no ano seguinte - 535. Segunda. Em 457, sob Esdras. Este veio da Pérsia com a missão principal de embelezar o templo, conforme se lê em Esdras 7. Foi ele o fundador do grêmio dos escribas. (Os escribas já funcionavam desde tempos imemoriais). A partir de Esdras, os escribas se organizaram como um corpo de copistas da Lei. Mais tarde tornaram-se intérpretes da Lei (Mt 23.2). O Talmude começou a formar-se nesse tempo. Entre a 1? e 2 ? levas de repatriados ocorrem os fatos do livro de Ester (478). Terceira. Em 445, sob Neemias, homem piedoso e patriota. Era copeiro do rei da Pérsia, que nesse tempo era Artaxerxes Longímano (Ne 2.1). A função de copeiro naqueles tempos era de muita confiança. Corresponde hoje à função de ministro. Ele reconstruiu os muros de Jerusalém. Os judeus regressaram falando o aramaico, língua que era falada em toda a Mesopotâmia. Quando as Escrituras eram lidas em hebraico, era preciso fazer a tradução para o aramaico, como se vê em Neemias 8.8.
  • 128. Entre os repatriados, vieram muitos elementos do extinto Reino do Norte. Lembremo-nos de que parte dos exilados daquele reino foi para as cidades da Média (2 Rs 17.6). Ora, a Média e a Pérsia formavam agora um só reino, o que tornou praticável a volta de elementos das tribos do Norte. A passagem de 1 Crônicas 9.3, alusiva aos repatriados, declara que filhos de Efraim e Manasses (tribos de Norte) habitaram em Jerusalém. Em Esdras 10.25, quando da solução do problema de casamento de judeus com mulheres hetéias, o Reino do Norte é mencionado como "Israel" também em Esdras 6.17; 8.35 e 10.5 é mencionado "todo o Israel", querendo dizer povos dos dois reinos. Ana, no Novo Testamento, era da tribo de Aser, do antigo Reino do Norte (Lc 2.36). Nos dias de Paulo e Tiago existiam núcleos de todas as tribos (At 26.7; Tg 1.1). É importante saber que mesmo antes da deportação de Judá para Babilônia, o reino do Sul já tinha elementos de várias tribos do Norte. (Ver 2 Crônicas 15.9 e 30.11.) Certamente os exilados de Judá, quando voltaram à pátria, passaram pelo alto Eufrates (sendo esse o caminho habitual), onde estavam seus irmãos do Norte e conduziram os que resolveram voltar à Palestina. O Senhor Jesus fez menção das 12 tribos reunidas no futuro.
  • 129. • Jeú (2 Cr 19.2). • Joel • Amos, com mensagem também para o Reino do Norte. • Isaías e Miquéias. Foram contemporâneos. Ministraram logo após o cativeiro do Reino do Norte. Isaías profetizou também para o Reino do Norte, pouco antes da deportação das dez tribos. • Sofonias, de família real. • Naum. Teve mensagens também para Nínive. • Habacuque e Obadias. Este teve mensagens para Edom. Estes quatro últimos foram contemporâneos. • Jeremias. Profetizou antes e durante o cativeiro, em Jerusalém. Suas mensagens não têm ordem cronológica. Foi contemporâneo do grupo de profetas que o precedem. Habacuque o ajudava em Jerusalém. O ministério dos profetas durou uns quatrocentos anos: 800-400 a.C. Havia escolas de profetas em Betei (1 Sm 10.5), em Rama (1 Sm 19.19,20), Jerico (2 Rs 2.5), Gilgal (2 Rs 4.38).
  • 130. O cativeiro de Judá, em parte, foi fruto da desobediência dos judeus quanto às palavras do Senhor em Isaías 25.1-7, referentes ao Ano Sabático ou Ano de Descanso, quando a terra descansava um ano. O ano sabático ocorria cada sete anos. Ora, durante os quase 500 anos que vão da monarquia ao cativeiro dos judeus, eles não cumpriram o preceito do Senhor. Resultado: Deus mesmo fez a terra repousar, mantendo fora seus maus "inquilinos" por 70 anos. Ora, 70 anos é o total de anos sabáticos ocorridos no espaço de 490 anos (Lv 26.14,33-36,43; 2 Cr 36.21). Deus sabe lidar muito bem com pessoas e nações que quebram suas leis, mesmo as civis, como esta que acabamos de mencionar. As leis divinas quando obedecidas, trazem bênçãos; quando quebradas, punição. Se esta não vem logo, é pela misericórdia de Deus: "Suas misericórdias não têm fim" (Lm 3.22b). Outras causas do desterro já foram mencionadas em parágrafos precedentes: impiedade, idolatria, desafio atrevido a Deus, etc. (2 Cr 7.19,20). Ninguém buscava a Deus entre pequenos e grandes (Jr 5.1,4,5). Até os sacerdotes e levitas que deviam verberar contra o pecado, afundavam também na iniqüidade (Jr 23.11; Lm 4.13; Ez 34 [todo]; Jl caps. 1 e 2; Oséias [todo.] O histórico do ponto de vista divino, dos pecados de Israel, está em Jeremias 5; 7.30; Eze-quiel 20.
  • 131. Isaías - Isaías profetizou nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias - reis de Judá - e, segundo a tradição, talvez tenha vivido durante o reinado de Manassés. Também se acredita que o profeta tenha sido serrado no meio; se for este o caso, o escritor da Carta aos Hebreus pode ter aludido a esse fato (Hb 11.37). Seu livro data de 740 a.C. Isaías é considerado o profeta messiânico do Antigo Testamento, pois previu o nascimento de Jesus (Is 9.6) e a sua morte (Is 53). Falou do cativeiro babilônico e do retorno dos hebreus para a sua terra (Is 39.3-8; 45.13; 13-14.3), mencionando o nome de Ciro, o imperador medo-persa, dois séculos antes do seu nascimento (Is 45.1). Sua mensagem também foi dirigida ao Reino do Norte (Israel) e contém promessas de restauração e de redenção para o remanescente fiel da nação (Is 45.14-17).
  • 132. Jeremias - Jeremias sofreu perseguições do rei e dos profetas de sua época - estes eram contratados pelo monarca para desfazer as suas predições. Os seus muitos sofrimentos o fizeram chorar tanto que ele ficou conhecido como o profeta das lágrimas. Jeremias não foi acatado em seus dias, mas a História lhe fez justiça, a ponto de confundirem-no com Jesus (Mt 16.14). Jeremias profetizou do tempo de rei Josias ao tempo do rei Zedequias, que foi levado cativo para a Babilônia na grande invasão em 586 a.C. Ele sofreu muita oposição por causa desses avisos. Ezequiel e Daniel vaticinaram durante o cativeiro. Ezequiel era um profeta visionário, e Daniel, embora fosse vidente, agiu mais como intérprete de Jeremias para o seu povo. Seu livro foi escrito entre 626 e 586 a.C. A mensagem direta e objetiva de Jeremias foi dirigida para o Reino do Sul. ele anunciou o cativeiro babilônico, avisando que os judeus sofreriam por setenta anos. De fato, as primeiras deportações para a Babilônia aconteceram em 605 a.C., e as últimas em 586 a.C. Dessa forma, desde que os primeiros judeus foram levados para a Babilônia até o fim do cativeiro, em 535 a.C., passaram-se setenta anos (2 Cr 36.21).
  • 133. Ezequiel - Ezequiel era ainda jovem quando foi levado para a Babilônia, provavelmente na leva dos dez mil nobres do Reino do Sul (2 Rs 24.14; Dn 1.1-7), dentre os quais constavam Daniel, Hananias (Sadraque), Misael (Mesaque) e Azarias (Abede-Nego). No cativeiro, Ezequiel, que segundo a tradição judaica era aprendiz de Jeremias, tornou-se profeta para a sua geração. Sua mensagem, escrita entre os anos 593-573 a.C. é carregada de visões (Ez 1.1) e trata do julgamento de Judá; do julgamento das nações pagãs e da esperança dos cativos judeus.
  • 134. A Bíblia analisada por seu tema central Jesus Cristo
  • 135. A Bíblia analisada por seu tema central – Jesus Cristo • Antigo Testamento: • Lei - Fundamento da chegada de Cristo • História - Preparação para a chegada de Cristo • Poesia - Anelo pela chegada de Cristo • Profecia - Certeza da chegada de Cristo
  • 136. A Bíblia analisada por seu tema central – Jesus Cristo • Novo Testamento: • Evangelhos - Manifestação de Cristo • Atos - Propagação de Cristo • Epístolas - Interpretação e aplicação de Cristo • Apocalipse - Consumo em Cristo
  • 137. Em Gênesis, Jesus é o descendente da mulher (Gn 3.15). Em Êxodo, é o Cordeiro Pascoal. Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório. Em Números, é a Rocha Ferida. Em Deuteronômio, é o Profeta. Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor. Em Juizes, é o Libertador. Em Rute, é o Parente Divino. Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido. Em Ester, é o Advogado. Em Jó, é o nosso Redentor. Nos Salmos, é o nosso socorro e alegria. Em Provérbios, é a Sabedoria de Deus. Em Cantares de Salomão, é o nosso Amado. Em Eclesiastes, é o Alvo Verdadeiro^ Nos Profetas, é o Messias Prometido. Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo. Nos Atos, é o Cristo Ressurgido. Nas Epístolas, é a Cabeça da Igreja. No Apocalipse, é o Alfa e o ômega; é o Cristo que volta para reinar.
  • 138. Tomando o Senhor Jesus como o centro da Bíblia, podemos resumir os 66 livros em cinco palavras referentes a Ele, assim: PREPARAÇÃO - Todo o AT, pois trata da preparação para o advento de Cristo. MANIFESTAÇÃO - Os Evangelhos, que tratam da manifestação de Cristo. PROPAGAÇÃO - O Livro de Atos, que trata da propagação de Cristo. EXPLANAÇÃO - As Epístolas, que são a explanação da doutrina de Cristo. CONSUMAÇÃO - O Livro de Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas, através de Cristo. (Dr. Cl. Scofield). Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a Física sem a matéria ou a Matemática sem os números.