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PROPOSTA DE CORREÇÃO DO
   TRABALHO DE CASA
1.1. O Diabo trata o Onzeneiro por
“parente”, mostrando ironicamente
que a personagem tem coisa em
comum com ele, como se fossem
dois membros de uma mesma
família.
1.2. Trata-se da ironia.
1.3. Já que através das suas ações
esteve sempre próximo do Diabo
que o inspirou a fazer o mal, irá
agora pagar-lhe a inspiração,
servindo-o no Inferno.
2.1. Queixa-se de não ter tido tempo
para apanhar mais dinheiro e de ter vindo
sem uma única moeda, nem mesmo para pagar ao
barqueiro.
2.2. Essa queixa mostra bem como, para
o Onzeneiro, o dinheiro é a maior
preocupação, a coisa mais importante da
sua vida.
3.1. O Anjo recusa a passagem ao
Onzeneiro argumentando que o
bolsão ocuparia todo o barco. E,
quando ele responde que vai vazio, o
Anjo responde que o amor ao dinheiro
continua a encher o coração do
Onzeneiro.
3.2. Há uma íntima ligação entre a sentença do
Anjo e o elemento cénico que a personagem
transporta, na medida em que o Onzeneiro é
condenado por causa do seu amor ao dinheiro,
que o levou a exercer uma atividade ilícita, e a
bolsa    que     ele     transporta     representa,
precisamente, essa ligação obsessiva ao dinheiro.
3.3. O Onzeneiro pensa que o Anjo lhe
recusa a entrada por não ter dinheiro
para pagar.
3.3.1. Esta interpretação ajusta-se à
essência da personagem, pois ele dá tanta
importância ao dinheiro que está sempre a
pensar nele e pensa que ele pode resolver
tudo.
4.1. O traço posto é evidência é a
avareza / a ganância.
4.2. No Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente
pretende criticar classes sociais e não indivíduos
e, por isso, as suas personagens são
personagens tipo. Sendo assim, elas não podem
apresentar traços que as individualizem.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

Ironia: Oh! que gentil recear;
Eufemismo: me deu Saturno
quebranto;
Metáfora: Na safra do apanhar

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Apresentação1

  • 1. PROPOSTA DE CORREÇÃO DO TRABALHO DE CASA
  • 2. 1.1. O Diabo trata o Onzeneiro por “parente”, mostrando ironicamente que a personagem tem coisa em comum com ele, como se fossem dois membros de uma mesma família.
  • 4. 1.3. Já que através das suas ações esteve sempre próximo do Diabo que o inspirou a fazer o mal, irá agora pagar-lhe a inspiração, servindo-o no Inferno.
  • 5. 2.1. Queixa-se de não ter tido tempo para apanhar mais dinheiro e de ter vindo sem uma única moeda, nem mesmo para pagar ao barqueiro.
  • 6. 2.2. Essa queixa mostra bem como, para o Onzeneiro, o dinheiro é a maior preocupação, a coisa mais importante da sua vida.
  • 7. 3.1. O Anjo recusa a passagem ao Onzeneiro argumentando que o bolsão ocuparia todo o barco. E, quando ele responde que vai vazio, o Anjo responde que o amor ao dinheiro continua a encher o coração do Onzeneiro.
  • 8. 3.2. Há uma íntima ligação entre a sentença do Anjo e o elemento cénico que a personagem transporta, na medida em que o Onzeneiro é condenado por causa do seu amor ao dinheiro, que o levou a exercer uma atividade ilícita, e a bolsa que ele transporta representa, precisamente, essa ligação obsessiva ao dinheiro.
  • 9. 3.3. O Onzeneiro pensa que o Anjo lhe recusa a entrada por não ter dinheiro para pagar.
  • 10. 3.3.1. Esta interpretação ajusta-se à essência da personagem, pois ele dá tanta importância ao dinheiro que está sempre a pensar nele e pensa que ele pode resolver tudo.
  • 11. 4.1. O traço posto é evidência é a avareza / a ganância.
  • 12. 4.2. No Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente pretende criticar classes sociais e não indivíduos e, por isso, as suas personagens são personagens tipo. Sendo assim, elas não podem apresentar traços que as individualizem.
  • 13. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA Ironia: Oh! que gentil recear; Eufemismo: me deu Saturno quebranto; Metáfora: Na safra do apanhar