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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
CÂMPUS DE JABOTICABAL
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE
unesp
Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional
13a. Aula - Medidas de segurança no trabalho com agrotóxicos: Medidas de proteção
coletiva
Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto
Prof. Titular - Responsável pela Disciplina – Novembro/2018
10ª Aula - MEDIDAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO
COM AGROTÓXICOS
1. Introdução
2. SEGURANÇA COM MEDIDAS DE PROTEÇÃO
2.1. PROTEÇÃO COLETIVA
2.1.1. Controle da toxicidade
2.1.2. Controle da exposição
3. Segurança das máquinas de aplicação de agrotóxicos
PRÁTICA: Cálculos de Risco de intoxicação (%DT/dia); MS; NCE e TTS.
31.3. OBRIGAÇÕES - 31.3 Disposições Gerais
31.3.3 CABE AO EMPREGADOR RURAL OU EQUIPARADO:
a) garantir ADEQUADAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, HIGIENE E CONFORTO,
definidas nesta NR, para todos os trabalhadores, SEGUNDO AS ESPECIFICIDADES DE
CADA ATIVIDADE;
b) Realizar AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A SEGURANÇA
E SAÚDE dos trabalhadores e, com base nos resultados, ADOTAR
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO para garantir que todas as
atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas
e processos produtivos SEJAM SEGUROS e em conformidade com as
normas de segurança e saúde;
31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças
ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas
alterações em indicador biológico com significado clínico, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao empregador rural ou equiparado, mediante
orientação formal, através de laudo ou atestado do médico encarregado
dos exames:
a) Emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT;
b) Afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho.
31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças
ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas
alterações em indicador biológico com significado clínico, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao empregador rural ou equiparado, mediante
orientação formal, através de laudo ou atestado do médico encarregado
dos exames:
a) Emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT;
b) Afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho.
LAVAGEM DAS MÃOS
CONTROLE DOS RISCOS - Seleção e implementação de medidas
de segurança – Portaria 2.546, de 14-12-2011 – NR 31
CONTROLE DO RISCO
- MEDIDAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO COM AGROTÓXICOS
A. MEDIDAS PREVENTIVAS – ELIMINAM OU REDUZEM RISCOS.
- Administrativas - Higiene, limpeza e manutenção
- Médicas - Educacionais - Psicológicas
B. MEDIDAS DE PROTEÇÃO – ISOLAM OU NEUTRALIZAM RISCOS.
B.I. COLETIVAS B.II. INDIVIDUIAS
- Engenharia de Segurança - Higiene Ocupacional
- Higiene Ocupacional - Ergonomia
- Ergonomia
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) :
São usados com o objetivo de modificar as condições
de trabalho em um determinado ambiente.
Os EPC promovem a proteção de todo o grupo.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) :
São usados por cada trabalhador e se destinam à
proteção de cada funcionário durante a realização do trabalho.
2. MEDIDAS TÉCNICAS DE PROTEÇÃO
2.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
2.1.1. CONTROLE DA TOXICIDADE:
- Seleção de produtos menos tóxicos
- Seleção de formulações menos tóxicas
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO:
 Cálculos: - Necessidade de Controle da Exposição (NCE)
- Tempo de Trabalho Seguro (TTS)
 SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.
2.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 Treinamento
 Equipamentos de proteção individual (EPIs).
CONDIÇÃO SEGURA
MS  1
CONDIÇÃO INSEGURA
MS < 1
Medidas de segurança
Como Recomendar
Medidas de
Proteção?
1o Caracterizar a
Atividade de
Trabalho
Exposição Potencial Total
Dérmica + Respiratória
OLIVEIRA (2000)
496,8
57,2
356,7
1,8
0
100
200
300
400
500
mL
de
calda
por
dia
Tratorista -
Turboatomizador
Tratorista - Pulverizador
de Pistolas
Aplicador - Pulverizador
de Pistolas
Preparador de Caldas
mL do
Prod. Com.
3o Avaliar a Distribuição
da Exposição pelo Corpo
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Total
Pés
Coxas+Pernas (atrás)
Coxas+Pernas (frente)
Mãos
Tórax (atrás)
Tórax (frente)
Braços
Face
Cabeça+Pescoço
OLIVEIRA Porcentagem
Turboatomizador
Tratorista



Pulverizador de Pistolas
Aplicadores
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Total
Pés
Coxas+Pernas (atrás)
Coxas+Pernas (frente)
Mãos
Tórax (atrás)
Tórax (frente)
Braços
Face
Cabeça+Pescoço
Porcentagem
OLIVEIRA



0 20 40 60 80 100 120
Total
Pés
Coxas+Pernas (atrás)
Coxas+Pernas (frente)
Mãos
Tórax (atrás)
Tórax (frente)
Braços
Face
Cabeça+Pescoço
OLIVEIRA
Preparo de Caldas
Preparador

Quais Medidas de
Proteção?
Adequadas ao risco
Esgotando-se as medidas de
proteção coletivas
Medidas de proteção individuais
Medidas de proteção coletivas
Eficiência das Medidas
de Proteção Coletiva
Cabina
Capota
Semicabina
0
100
200
300
400
500
mL
de
calda/dia
EDP Semicabina Cabina Real
100%
66,8%
5,1%
OLIVEIRA (2000)
Turboatomizador
Tratorista
PRODUTO
TRATORISTA
SEM PROTEÇÃO
(496,8 mL/dia)
TRATORISTA
CABINA
(25,3 mL/dia)
Benomil 84,39 1657,85
Hexythiazox 12,70 249,26
Carbaryl 1,41 27,67
Propargite 0,78 15,37
Triclorfon 0,56 11,07
Dicofol 0,11 2,24
Ethion 0,07 1,33
OLIVEIRA (2000)
Margens de Segurança
Cabina Real
Cabina Agroleite
EFICIÊNCIA DE CABINA DE TRATOR
NO CONTROLE DA EDP
Cabina Real
Cabina Agroleite
Cultura Tipo de proteção Eficiencia (%) Fonte
Cítros Acessório Cabkit 67 LAPUENTE, 1996
Cabina Real 94,9 OLIVEIRA, 2000
Cabina Agroleite 85,5 OLIVEIRA, 2000
Cítros
EFICIÊNCIA DE CABINA DE TRATOR
NO CONTROLE DA EDP
Tratorista aplicando o herbicida glifosato com pulverizador montado em trator, adaptado com a
barra “Conceição”, na fase inicial da cultura de Eucalipto.
0 20 40 60 80
ED (mg glifosate/dia)
T OT A L
P és
C x+per-atr.
C x+per-fr.
T x-atrás
T x-frente
M ão s
B raço s
C ab+pesc. ED com EPIs
EDP
Condição de trabalho %
sol.
mg/dia MS
EDP ED-EPIs EDP ED c/ EPIs
Trat. – barra “Conceição” 1,13 70,6 7,33 102,0 999,0
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança dos equipamentos de aplicação (Aplicadora automotriz)
Condições de trabalho
Exposições (mL/dia) % de
controle
Dérmica Respiratória
PULVERIZADOR DE BARRA ACOPLADO AO TRATOR
Tratorista trabalhando com trator sem
cabina: avaliação da EP.
39,72 0,002 -
Tratorista trabalhando com trator cabinado:
avaliação da ENC pela cabina.
1,42 0,000 96,4
0 5 10 15 20 25 30 35 40
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mL de calda por dia
Com Cabina
Sem Cabina
Herbicidas
Ingrediente
ativo
TRATOR SEM CABINA TRATOR COM CABINA
MS
NCE
(%)
TTS
(h)
MS
NCE
(%)
TTS
(h)
Glifosato Nortox glifosato 550,51 0,0 231.215,1 15.422,10 0,0 6.477.286,8
Velpar K
diuron +
hexazinona
28,20
1.550,70
0,0
0,0
11.845,0
651.310,2
790,07
43.442,57
0,0
331.828,2
18.245.878,3
Combine tebutiuron 256,90 0,0 107.900,0 7.196,99 0,0 3.022.733,8
Boral
sulfentrazon
e
550,51 0,0 231.215,1 15.422,10 0,0 6.477.286,8
Sencor metribuzim 61,17 0,0 25.690,6 1.713,57 0,0 719.698,5
DMA 806 BR 2,4-D 36,43 0,0 15.299,6 1.020,49 0,0 428.604,6
Gesapax ametrina 58,72 0,0 24.662,9 1.645,00 0,0 690.910,6
RESULTADOS
Condições de trabalho
Exposições (mL calda/dia) % de controle
da exposição
Dérmica Respiratória
COBRIDORA APLICADORA DE INSETICIDA
Aplicação com trator cabinado: avaliação da
Exposição Não-Controlada (ENC). 1,07 0,000 -
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1
T
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mL de calda por dia
Medida de
proteção
Nome Comercial MS NCE TTS (h)
Cabina
Regent 800 WG 72,66 0,0 30.515,16
Furadan 350 SC 102,76 0,0 43.157,15
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
CONTROLE DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
PROTEÇÃO POR TEMPO
Limitação das horas de trabalho.
Ex. Estima-se o tempo de trabalho seguro(TTS).
Obs: O uso do TTS e a freqüência das exposições vai depender da toxicocinética de
cada agrotóxico: se é prontamente excretado ou se é cumulativo.
PROTEÇÃO POR MUDANÇA NO MÉTODO DE TRABALHO
Reconsideração da operação como um todo.
Ex: A aplicação via líquida poder ser substituída pela sólida,
implicando em formulações e equipamentos de aplicações diferentes.
Seleção do equipamento mais seguro
2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança dos equipamentos de aplicação
 Segurança dos equipamentos de aplicação
 Segurança dos equipamentos de aplicação
2.1. Qualitativos:
Utiliza-se de corantes que marcam roupas e
avalia-se a % e intensidade da exposição (visual).
Matriz semi-quantitativa de FENSKE (1988).
Intensidade da exposição
% área
exposta Notas 1 2 3 4 5
80 - 100 5 5 10 15 20 25
60 - 80 4 4 8 12 16 20
40 - 60 3 3 6 9 12 15
20 - 40 2 2 4 6 8 10
0 - 20 1 1 2 3 4 5
8
Partes do
corpo
Concha Manual Granuladora
Costal
Granuladora
Tratorizada
EDP EDNC Ef.
(%)
EDP EDNC Ef (%)
ED
P
EDNC Ef (%)
Cab.+Rosto 39,2 4,5 88,5% 2,2 0,0 100% 8,0 0,0 100%
Pesc.-fr+atr 26,0 10,7 58,8% 4,9 0,0 100 2,0 0,0 100
Ombros 37,9 10,5 72,3% 7,4 0,0 100 1,0 0,0 100
Braç+Antebr 50,2 30,4 39,4% 13,2 3,7 71,9% 8,0 0,0 100
Mãos 50,0 7,0 86,0 50,0 1,0 98,0 50,0 0,0 100
Tórax-fr 72,7 45,7 38,0% 16,7 0,0 100% 7,9 0,0 100%
Tórax-atr 13,4 1,0 92,5 24,0 4,7 80,4% 1,4 0,0 100
Coxas-fr 7,2 0,5 93,0 4,7 0,0 100 5,7 0,0 100
Coxas-atr 2,0 0,0 100 5,2 1,2 76,9% 2,7 0,0 100
Pés
Pont. Total
41,2
339
0,0
110
100
68%
30,2
177
0,0
10,6
100
94%
7,7
93,4
0,0
0,0
100
100%
EM APLICAÇÕES DE AGROTÓXICOS
(COPPLESTONE, 1989)
Há condições climáticas que impedem o uso de
equipamentos de proteção individual, então podem ser
aplicados a outros princípios de proteção.
PROTEÇÃO POR DISTÂNCIA
Resulta de modificações no equipamento de aplicação, afastando-
se o homem tanto quanto possível da possibilidade de ser
atingido pelo agrotóxico.
Ex. “Sistema de barras em V (Biclicletinha) em tomate.
CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
Knapik
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
MARGEM DE SEGURANÇA – MS
Paraquat na calda 0,5% e 1,0%
Haste de 0,5 m = 0,23 e 0,11
Haste de 1,0 m = 0,27 e 0,13
Haste trazeira = 8,43 e 4,21
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
4.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
 Segurança agregada às máquinas de aplicação
PRÁTICA: Calcular o risco de intoxicação (%DT/dia), a margem de segurança (MS), a
necessidade de controle da exposição (NCE) e tempo de trabalho seguro (TTS), nas aplicações
de agrotóxicos em cultura de soja.
TALCORD 250 (250 g de permetrin/L), para o controle lagartas e percevejos.
DL50 dérmica = 4.000 mg/kg e NOEL = 5 mg/kg/dia tee = 6 h/dia
Tratorista: ED = 12,4 mg/dia e ER = 0,0124 mg/dia
Preparador de caldas: ED = 960,6 mg/dia e ER = 0,094 mg/dia
AZODRIN 400 (400 g de monocrotofós/L) - controle: lagartas e percevejos.
DL50 dérmica = 135 mg/kg e NOEL = 0,025 mg/kg/dia tee = 6 h/dia
Tratorista: ED = 45,1 mg/dia e ER = 0,091 mg/dia
Preparador de caldas: ED = 1970,3 mg/dia e ER = 1,978 mg/dia
TAMARON 600 BR (600 g de metamidofós/L) – controle: lagartas e percevejos.
DL50 dérmica = 130 mg/kg e NOEL = 0,10 mg/kg/dia tee = 6 h/dia
Tratorista: ED = 97,1 mg/dia e ER = 0,098 mg/dia
Preparador de caldas: ED = 2.370,6 mg/dia e ER = 1,422 mg/dia
PRÁTICA: Calcular o risco de intoxicação (%DT/dia), a margem de segurança (MS), a
necessidade de controle da exposição (NCE) e tempo de trabalho seguro (TTS), nas aplicações
de agrotóxicos em cultura de soja.
AGROTÓXICOS
DADOS Tratorista Preparador de caldas
DL50 Dérm. NOEL Exp. Dérm. Exp. Resp. Exp. Dérm. Exp. Resp.
TALCORD 250 mg/kg mg/kg/dia mg/dia mg/dia
(250 g permetrin/L) 4.000,00 5,00 12,40 0,01 960,60 0,09
%DT/dia (%) 0,00447 0,34
MS 27,95 0,36
NCE (%) 0,000 64,16
TTS (h) 167,70 2,75
AZODRIN 400 mg/dia mg/dia
(400 g monocrotofós/L) 135,00 0,03 45,10 0,09 1.970,30 1,98
%DT/dia (%) 0,49 21,06
MS 0,04 0,0009
NCE (%) 96,13 99,91
TTS (h) 0,23 0,01
TAMARON 600 BR mg/dia mg/dia
(600 g metamdofós/L) 130,00 0,10 97,10 0,10 2.370,60 1,42
%DT/dia (%) 1,08 26,21
MS 0,07 0,003
NCE (%) 92,80 99,70
TTS (h) 0,43 0,02

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Proteção EPI e EPC

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE unesp Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 13a. Aula - Medidas de segurança no trabalho com agrotóxicos: Medidas de proteção coletiva Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto Prof. Titular - Responsável pela Disciplina – Novembro/2018
  • 2. 10ª Aula - MEDIDAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO COM AGROTÓXICOS 1. Introdução 2. SEGURANÇA COM MEDIDAS DE PROTEÇÃO 2.1. PROTEÇÃO COLETIVA 2.1.1. Controle da toxicidade 2.1.2. Controle da exposição 3. Segurança das máquinas de aplicação de agrotóxicos PRÁTICA: Cálculos de Risco de intoxicação (%DT/dia); MS; NCE e TTS.
  • 3. 31.3. OBRIGAÇÕES - 31.3 Disposições Gerais 31.3.3 CABE AO EMPREGADOR RURAL OU EQUIPARADO: a) garantir ADEQUADAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, HIGIENE E CONFORTO, definidas nesta NR, para todos os trabalhadores, SEGUNDO AS ESPECIFICIDADES DE CADA ATIVIDADE; b) Realizar AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE dos trabalhadores e, com base nos resultados, ADOTAR MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO para garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos SEJAM SEGUROS e em conformidade com as normas de segurança e saúde;
  • 4. 31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas alterações em indicador biológico com significado clínico, mesmo sem sintomatologia, caberá ao empregador rural ou equiparado, mediante orientação formal, através de laudo ou atestado do médico encarregado dos exames: a) Emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT; b) Afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; c) Encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.
  • 5. 31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas alterações em indicador biológico com significado clínico, mesmo sem sintomatologia, caberá ao empregador rural ou equiparado, mediante orientação formal, através de laudo ou atestado do médico encarregado dos exames: a) Emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT; b) Afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; c) Encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.
  • 7. CONTROLE DOS RISCOS - Seleção e implementação de medidas de segurança – Portaria 2.546, de 14-12-2011 – NR 31 CONTROLE DO RISCO - MEDIDAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO COM AGROTÓXICOS A. MEDIDAS PREVENTIVAS – ELIMINAM OU REDUZEM RISCOS. - Administrativas - Higiene, limpeza e manutenção - Médicas - Educacionais - Psicológicas B. MEDIDAS DE PROTEÇÃO – ISOLAM OU NEUTRALIZAM RISCOS. B.I. COLETIVAS B.II. INDIVIDUIAS - Engenharia de Segurança - Higiene Ocupacional - Higiene Ocupacional - Ergonomia - Ergonomia
  • 8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) : São usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente. Os EPC promovem a proteção de todo o grupo. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) : São usados por cada trabalhador e se destinam à proteção de cada funcionário durante a realização do trabalho.
  • 9.
  • 10. 2. MEDIDAS TÉCNICAS DE PROTEÇÃO 2.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 2.1.1. CONTROLE DA TOXICIDADE: - Seleção de produtos menos tóxicos - Seleção de formulações menos tóxicas 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO:  Cálculos: - Necessidade de Controle da Exposição (NCE) - Tempo de Trabalho Seguro (TTS)  SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO. 2.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL  Treinamento  Equipamentos de proteção individual (EPIs).
  • 11. CONDIÇÃO SEGURA MS  1 CONDIÇÃO INSEGURA MS < 1 Medidas de segurança
  • 14.
  • 15. Exposição Potencial Total Dérmica + Respiratória OLIVEIRA (2000) 496,8 57,2 356,7 1,8 0 100 200 300 400 500 mL de calda por dia Tratorista - Turboatomizador Tratorista - Pulverizador de Pistolas Aplicador - Pulverizador de Pistolas Preparador de Caldas mL do Prod. Com.
  • 16. 3o Avaliar a Distribuição da Exposição pelo Corpo
  • 17. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Total Pés Coxas+Pernas (atrás) Coxas+Pernas (frente) Mãos Tórax (atrás) Tórax (frente) Braços Face Cabeça+Pescoço OLIVEIRA Porcentagem Turboatomizador Tratorista   
  • 18. Pulverizador de Pistolas Aplicadores 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Total Pés Coxas+Pernas (atrás) Coxas+Pernas (frente) Mãos Tórax (atrás) Tórax (frente) Braços Face Cabeça+Pescoço Porcentagem OLIVEIRA   
  • 19. 0 20 40 60 80 100 120 Total Pés Coxas+Pernas (atrás) Coxas+Pernas (frente) Mãos Tórax (atrás) Tórax (frente) Braços Face Cabeça+Pescoço OLIVEIRA Preparo de Caldas Preparador 
  • 21. Adequadas ao risco Esgotando-se as medidas de proteção coletivas Medidas de proteção individuais Medidas de proteção coletivas
  • 22. Eficiência das Medidas de Proteção Coletiva
  • 25. 0 100 200 300 400 500 mL de calda/dia EDP Semicabina Cabina Real 100% 66,8% 5,1% OLIVEIRA (2000) Turboatomizador Tratorista
  • 26. PRODUTO TRATORISTA SEM PROTEÇÃO (496,8 mL/dia) TRATORISTA CABINA (25,3 mL/dia) Benomil 84,39 1657,85 Hexythiazox 12,70 249,26 Carbaryl 1,41 27,67 Propargite 0,78 15,37 Triclorfon 0,56 11,07 Dicofol 0,11 2,24 Ethion 0,07 1,33 OLIVEIRA (2000) Margens de Segurança
  • 27. Cabina Real Cabina Agroleite EFICIÊNCIA DE CABINA DE TRATOR NO CONTROLE DA EDP
  • 28. Cabina Real Cabina Agroleite Cultura Tipo de proteção Eficiencia (%) Fonte Cítros Acessório Cabkit 67 LAPUENTE, 1996 Cabina Real 94,9 OLIVEIRA, 2000 Cabina Agroleite 85,5 OLIVEIRA, 2000 Cítros EFICIÊNCIA DE CABINA DE TRATOR NO CONTROLE DA EDP
  • 29. Tratorista aplicando o herbicida glifosato com pulverizador montado em trator, adaptado com a barra “Conceição”, na fase inicial da cultura de Eucalipto. 0 20 40 60 80 ED (mg glifosate/dia) T OT A L P és C x+per-atr. C x+per-fr. T x-atrás T x-frente M ão s B raço s C ab+pesc. ED com EPIs EDP Condição de trabalho % sol. mg/dia MS EDP ED-EPIs EDP ED c/ EPIs Trat. – barra “Conceição” 1,13 70,6 7,33 102,0 999,0
  • 30. 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 31. 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 32. 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança dos equipamentos de aplicação (Aplicadora automotriz)
  • 33. Condições de trabalho Exposições (mL/dia) % de controle Dérmica Respiratória PULVERIZADOR DE BARRA ACOPLADO AO TRATOR Tratorista trabalhando com trator sem cabina: avaliação da EP. 39,72 0,002 - Tratorista trabalhando com trator cabinado: avaliação da ENC pela cabina. 1,42 0,000 96,4 0 5 10 15 20 25 30 35 40 T o t a l P é s C o x a s + p e r n a s - a t r á s C o x a s + p e r n a s - f r e n t e T r o n c o - a t r á s T r o n c o - f r e n t e B r a ç o s M ã o s F a c e C a b e ç a + P e s c o ç o mL de calda por dia Com Cabina Sem Cabina Herbicidas Ingrediente ativo TRATOR SEM CABINA TRATOR COM CABINA MS NCE (%) TTS (h) MS NCE (%) TTS (h) Glifosato Nortox glifosato 550,51 0,0 231.215,1 15.422,10 0,0 6.477.286,8 Velpar K diuron + hexazinona 28,20 1.550,70 0,0 0,0 11.845,0 651.310,2 790,07 43.442,57 0,0 331.828,2 18.245.878,3 Combine tebutiuron 256,90 0,0 107.900,0 7.196,99 0,0 3.022.733,8 Boral sulfentrazon e 550,51 0,0 231.215,1 15.422,10 0,0 6.477.286,8 Sencor metribuzim 61,17 0,0 25.690,6 1.713,57 0,0 719.698,5 DMA 806 BR 2,4-D 36,43 0,0 15.299,6 1.020,49 0,0 428.604,6 Gesapax ametrina 58,72 0,0 24.662,9 1.645,00 0,0 690.910,6
  • 34. RESULTADOS Condições de trabalho Exposições (mL calda/dia) % de controle da exposição Dérmica Respiratória COBRIDORA APLICADORA DE INSETICIDA Aplicação com trator cabinado: avaliação da Exposição Não-Controlada (ENC). 1,07 0,000 - 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 T o t a l P é s C o x a s + p e r n a s - a t r á s C o x a s + p e r n a s - f r e n t e T r o n c o - a t r á s T r o n c o - f r e n t e B r a ç o s M ã o s F a c e C a b e ç a + P e s c o ç o mL de calda por dia Medida de proteção Nome Comercial MS NCE TTS (h) Cabina Regent 800 WG 72,66 0,0 30.515,16 Furadan 350 SC 102,76 0,0 43.157,15
  • 35. 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 36. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 37. PROTEÇÃO POR TEMPO Limitação das horas de trabalho. Ex. Estima-se o tempo de trabalho seguro(TTS). Obs: O uso do TTS e a freqüência das exposições vai depender da toxicocinética de cada agrotóxico: se é prontamente excretado ou se é cumulativo. PROTEÇÃO POR MUDANÇA NO MÉTODO DE TRABALHO Reconsideração da operação como um todo. Ex: A aplicação via líquida poder ser substituída pela sólida, implicando em formulações e equipamentos de aplicações diferentes. Seleção do equipamento mais seguro 2.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO
  • 38.  Segurança dos equipamentos de aplicação
  • 39.  Segurança dos equipamentos de aplicação
  • 40.  Segurança dos equipamentos de aplicação
  • 41. 2.1. Qualitativos: Utiliza-se de corantes que marcam roupas e avalia-se a % e intensidade da exposição (visual). Matriz semi-quantitativa de FENSKE (1988). Intensidade da exposição % área exposta Notas 1 2 3 4 5 80 - 100 5 5 10 15 20 25 60 - 80 4 4 8 12 16 20 40 - 60 3 3 6 9 12 15 20 - 40 2 2 4 6 8 10 0 - 20 1 1 2 3 4 5 8
  • 42. Partes do corpo Concha Manual Granuladora Costal Granuladora Tratorizada EDP EDNC Ef. (%) EDP EDNC Ef (%) ED P EDNC Ef (%) Cab.+Rosto 39,2 4,5 88,5% 2,2 0,0 100% 8,0 0,0 100% Pesc.-fr+atr 26,0 10,7 58,8% 4,9 0,0 100 2,0 0,0 100 Ombros 37,9 10,5 72,3% 7,4 0,0 100 1,0 0,0 100 Braç+Antebr 50,2 30,4 39,4% 13,2 3,7 71,9% 8,0 0,0 100 Mãos 50,0 7,0 86,0 50,0 1,0 98,0 50,0 0,0 100 Tórax-fr 72,7 45,7 38,0% 16,7 0,0 100% 7,9 0,0 100% Tórax-atr 13,4 1,0 92,5 24,0 4,7 80,4% 1,4 0,0 100 Coxas-fr 7,2 0,5 93,0 4,7 0,0 100 5,7 0,0 100 Coxas-atr 2,0 0,0 100 5,2 1,2 76,9% 2,7 0,0 100 Pés Pont. Total 41,2 339 0,0 110 100 68% 30,2 177 0,0 10,6 100 94% 7,7 93,4 0,0 0,0 100 100%
  • 43. EM APLICAÇÕES DE AGROTÓXICOS (COPPLESTONE, 1989) Há condições climáticas que impedem o uso de equipamentos de proteção individual, então podem ser aplicados a outros princípios de proteção. PROTEÇÃO POR DISTÂNCIA Resulta de modificações no equipamento de aplicação, afastando- se o homem tanto quanto possível da possibilidade de ser atingido pelo agrotóxico. Ex. “Sistema de barras em V (Biclicletinha) em tomate. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 44.  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 45. Knapik  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 46.
  • 47.  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 48.  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 49.
  • 50.  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 51. MARGEM DE SEGURANÇA – MS Paraquat na calda 0,5% e 1,0% Haste de 0,5 m = 0,23 e 0,11 Haste de 1,0 m = 0,27 e 0,13 Haste trazeira = 8,43 e 4,21  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 52.  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 53. 4.1.2. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO  Segurança agregada às máquinas de aplicação
  • 54. PRÁTICA: Calcular o risco de intoxicação (%DT/dia), a margem de segurança (MS), a necessidade de controle da exposição (NCE) e tempo de trabalho seguro (TTS), nas aplicações de agrotóxicos em cultura de soja. TALCORD 250 (250 g de permetrin/L), para o controle lagartas e percevejos. DL50 dérmica = 4.000 mg/kg e NOEL = 5 mg/kg/dia tee = 6 h/dia Tratorista: ED = 12,4 mg/dia e ER = 0,0124 mg/dia Preparador de caldas: ED = 960,6 mg/dia e ER = 0,094 mg/dia AZODRIN 400 (400 g de monocrotofós/L) - controle: lagartas e percevejos. DL50 dérmica = 135 mg/kg e NOEL = 0,025 mg/kg/dia tee = 6 h/dia Tratorista: ED = 45,1 mg/dia e ER = 0,091 mg/dia Preparador de caldas: ED = 1970,3 mg/dia e ER = 1,978 mg/dia TAMARON 600 BR (600 g de metamidofós/L) – controle: lagartas e percevejos. DL50 dérmica = 130 mg/kg e NOEL = 0,10 mg/kg/dia tee = 6 h/dia Tratorista: ED = 97,1 mg/dia e ER = 0,098 mg/dia Preparador de caldas: ED = 2.370,6 mg/dia e ER = 1,422 mg/dia
  • 55. PRÁTICA: Calcular o risco de intoxicação (%DT/dia), a margem de segurança (MS), a necessidade de controle da exposição (NCE) e tempo de trabalho seguro (TTS), nas aplicações de agrotóxicos em cultura de soja. AGROTÓXICOS DADOS Tratorista Preparador de caldas DL50 Dérm. NOEL Exp. Dérm. Exp. Resp. Exp. Dérm. Exp. Resp. TALCORD 250 mg/kg mg/kg/dia mg/dia mg/dia (250 g permetrin/L) 4.000,00 5,00 12,40 0,01 960,60 0,09 %DT/dia (%) 0,00447 0,34 MS 27,95 0,36 NCE (%) 0,000 64,16 TTS (h) 167,70 2,75 AZODRIN 400 mg/dia mg/dia (400 g monocrotofós/L) 135,00 0,03 45,10 0,09 1.970,30 1,98 %DT/dia (%) 0,49 21,06 MS 0,04 0,0009 NCE (%) 96,13 99,91 TTS (h) 0,23 0,01 TAMARON 600 BR mg/dia mg/dia (600 g metamdofós/L) 130,00 0,10 97,10 0,10 2.370,60 1,42 %DT/dia (%) 1,08 26,21 MS 0,07 0,003 NCE (%) 92,80 99,70 TTS (h) 0,43 0,02