METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Subindo a betel
1. SUBINDO A BETEL
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Textos: Gênesis 35:1-15; 28:10-12
I. A VISÃO DE BETEL –
A CASA DE DEUS (Gn.28:10-22)
Quando Jacó estava fugindo da casa do seu pai,
ele passou por um lugar em que ele mesmo
chamaria de Betel, porque ali ele teve uma
experiência extraordinária com Deus.
“Na verdade, Deus está neste lugar, e eu não o
sabia... Quão temível é este lugar! É a casa de
Deus, a porta dos céus” (28:17).
Betel – Casa de Deus – lugar da presença de
Deus – a porta dos céus.
Em Betel Jacó recebeu de Deus, a garantia de
que não estaria sozinho na sua jornada.
Em Betel, Jacó entendeu que Deus não era
limitado como os demais ídolos dos povos. Ele
não estava somente na casa de Isaque seu pai.
Ele era onipresente. Estava também junto dele
para sustentá-lo naquela jornada.
Temos a promessa da multiplicação e da
conquista
É o lugar da promessa da conquista e da
multiplicação. Foi ali que Deus prometeu a Jacó
que ele seria pai de multidões, e que a terra na
qual ele estava seria da sua descendência;
Em Betel, Deus fez a Jacó promessas
incondicionais e mostrou que ele era um
escolhido seu desde o ventre da sua mãe para
ser herdeiro das bênçãos prometidas a Abraão e
a Isaque (Gn.25:23; 28:13b-14).
Betel, por ser a Casa de Deus é também o lugar
do sobrenatural, do assombroso, do maravilhoso.
Jacó tem este deslumbramento. “Quão temível é
este lugar...”. Ele faz um voto ao Senhor.
A pedra que Jacó tinha usado como travesseiro,
ele fez uma coluna, e entornou azeite sobre ela, e
fez um voto a Deus:
A. O que Jacó queria de Deus:
- Que fosse com ele;
- Que o guardasse em sua jornada;
- Que lhe desse alimento e vestuário;
- Que voltasse em paz para a sua casa;
B. O que Jacó faria:
- Jacó o reconheceria como o seu Deus
pessoal;
- Ele estaria edificando um local de culto a
Deus no lugar da coluna sobre a qual ele
derramara azeite;
- Daria o dízimo de tudo quando o Senhor
lhe desse;
II. PERDENDO A VISÃO DE
BETEL (Gn. 34)
Depois da visão de Betel, Jacó foi para Harã, e lá
ficou por mais de quatorze anos morando com o
seu tio Labão. Após esses anos, Deus mandou
que Jacó regressasse a Canaã. Ele obedeceu e,
juntando a sua família e os bens que adquirira em
Harã, voltou para Canaã. É nessa ocasião que
ele luta com um anjo em Peniel para conseguir a
bênção da reconciliação com o irmão Esaú. Após
conseguir mais esta bênção, Jacó e a sua família
passaram o Jordão e entraram em Canaã. Deus
havia cumprido tudo o que Jacó tinha lhe pedido
no voto em Betel: 1) Esteve sempre com Jacó;
2) Guardou-o em toda a sua jornada; 3) Deu-lhe
riquezas; 4) Trouxe-o em paz para a terra do seu
pai, livrando-o do ódio do seu irmão Esaú.
Jacó, no caminho para Betel, passa em
Siquém, e lá permanece
Siquém era uma cidade de Canaã habitada por
heveus, um dos muitos povos que habitavam em
Canaã. Esses povos eram descendentes de
Cam, filho de Noé. Cam foi o personagem que
desrespeitou a Noé, seu pai, vendo a sua nudez.
Por isso, Noé amaldiçoou a Canaã, filho de Cam.
Portanto, os heveus que habitavam em Siquém
eram uma descendência de amaldiçoados, de
pessoas irreverentes e imorais, que não
souberam respeitar o próprio pai.
Siquém ficava entre Peniel e Betel, na metade do
caminho. Jacó acomodou-se naquele lugar, e
perdeu a visão de Betel, a casa de Deus, e da
necessidade de ali cumprir o voto que lhe fizera.
A falta de perseverança de Jacó, colocou a
sua família em sério risco;
Quando perdemos a visão de Betel, nós
perdemos também a identidade de povo de
Deus
Em Siquém, a filha de Jacó, Dinah, é
desonrada.
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Dinah não estava informada a respeito dos maus
costumes do povo no meio do qual estavam
agora vivendo. Em Harã, de onde viera sua
família, as mulheres desfrutavam de melhor
segurança para sair a campo sozinhas, tanto que
sua avó Rebeca, e sua tia Raquel eram pastoras
de ovelhas em Harã. Ao querer sair sozinha para
ver as amigas daquela terra, viu-a Siquém, que
era príncipe naquele lugar, e a estrupou, e depois
quis casar-se com ela.
O pai de Siquém, Hamor, pede Dinah em
casamento para o seu filho, e se dispõe a pagar
qualquer preço pelo dote da noiva (v.12). Porém,
a proposta total que Hamor, pai de Siquém fez,
ameaçou a família de Jacó de ser assimilada
pelos cananeus. O pensamento era que eles se
tornassem um só povo: “Aparentai-vos conosco,
dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas;
habitareis conosco, a terra estará ao vosso
dispor; habitai e negociai nela e nela tendes
possessões” (vv.9-10).
Se aquela união acontecesse, poderia significar o
início de um aparentamento geral entre os
israelitas e os heveus de Siquém, e a integração
dos bens e das terras dos dois povos.
O inimigo aqui tinha criado uma verdadeira
armadilha: provocou o estupro à filha de Jacó, e
agora acena com uma reconciliação através de
uma indenização e um casamento. Se aceitasse
o casamento, correr-se-ia o risco de um
aparentamento com um povo amaldiçoado. Se
não aceitasse o casamento, Jacó teria que arcar
com as consequências de ver a sua única filha
desonrada em sua casa e marcada para sempre
por uma tragédia. Humanamente falando, talvez
fosse melhor Jacó consentir no casamento.
Poderia dizer que estava pensando na família.
A proposta de Hamor, era um total desvio do
propósito que Deus tinha em relação aos
israelitas. Ao invés de ser bênção para todas as
famílias da terra, eles seriam influenciados a tal
ponto de não mais existir como povo.
Quando perdemos visão de Betel, a casa de
Deus, deixaremos de ser cabeça, e seremos
cauda. Deixaremos de influenciar, e seremos
influenciados. Perderemos o nosso sabor, e
brilho de nossa luz. Nos acomodaremos, nos
acovardaremos e deixaremos de ser povo do
Senhor;
Nós não nos deixaremos enganar ou seduzir
pelas propostas do inimigo. Subiremos a
Betel. Seremos fiéis ao chamado do nosso
Deus para sermos cabeça das nações;
Quando perdemos a visão de Betel, nos
veremos também nos mesmos apertos que
pensávamos já estar superados
Os filhos de Jacó, a princípio, fingiram concordar
com a união com a condição de que os homens
de Siquém se submetessem à circuncisão.
Porém, estavam usando de ardil e engano para
vingar-se do ato cometido contra a sua irmã
Dinah. Não desconfiando de nada, Siquém e
Hamor convenceram os homens da sua cidade a
se circuncidar. Porém, quando fizeram isso,
Simeão e Levi aproveitaram a oportunidade e,
durante a noite, entraram na cidade e mataram
todos os homens, inclusive Siquém e Hamor, e
tiram a sua irmã de lá.
Os filhos de Jacó usam de engano, semelhante
ao pai no passado. Da mesma forma como o pai
procedeu no passado, eles procederam agora.
Colhemos aquilo que semeamos, cedo ou
tarde. Esta lei espiritual não falha.
Após matar os homens que eram aptos para a
guerra, os filhos de Jacó eles se entregaram ao
saque e à pilhagem;
Diante daqueles acontecimentos, Jacó expressa
o seu temor aos seus filhos Simeão e Levi: “Vós
me afligistes e me fizeste odioso aos moradores
da terra, entre os cananeus e os ferezeus; sendo
nós pouca gente, reunir-se-ão contra mim, e
serei destruído, eu e a minha casa” (v.30).
Jacó se vê num aperto semelhante ao que
passara quando esteve em Peniel: A ameaça
de destruição tanto dele quanto de toda a sua
família.
Era de se esperar que Jacó não mais passasse
por esse tipo de problema após a sua experiência
em Peniel. No entanto, ele volta a Ter o mesmo
tormento, a mesma situação de angústia.
Quantos, depois que passaram por Peniel,
onde tiveram um encontro com Deus, voltaram
às mesmas dificuldades e problemas de antes
dessa experiência. Se vêem envolvidos nas
mesmas dificuldades, ameaçados pelo
inimigo, impotentes diante das suas pressões.
Quando perdemos a visão de Betel, o
pecado começa a ser tolerado e não mais
odiado
Jacó deixou de exercer a sua autoridade
espiritual, e permitiu que os próprios filhos
assumissem o controle das situações. Nas
negociações com Hamor, Jacó é uma figura
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apagada. Ele permite que seus filhos coloquem
as suas próprias condições sem questionar.
Não podemos, em momento algum, abrir mão
da nossa autoridade espiritual. O inimigo
saberá tirar proveito dessa situação para nos
envergonhar
Jacó também tolerou a idolatria dentro da sua
casa. Ele abriu as portas da sua casa para que a
maldição entrasse por elas. Veja o que diz a
Bíblia:
Deuteronômio 7:26: “Não meterás, pois, coisa
abominável (condenada ou proibida) em tua
casa, para que sejas amaldiçoado,
semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de
todo, a abominarás, pois é amaldiçoada”.
Quando nos consagramos somente pela
metade, a outra metade estará comprometido
com o diabo, e é tudo o que ele quer: uma
brecha para poder destruir-nos e trazer-nos a
derrota. O diabo começa com as coisas
pequenas. Porém, são estas coisas que nos
trarão prejuízo espiritual.
III. DEUS NOS DÁ A DIREÇÃO PARA QUE
SUBAMOS A BETEL (Gn. 35:1-5)
No profundo do seu agudo sofrimento espiritual,
devido, em primeiro lugar, à desonra de Dinah e
aos crimes de seus filhos contra Siquém, Deus
fala novamente a Jacó: “Disse Deus a Jacó:
Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um
altar ao Deus que te apareceu quando fugias da
presença de Esaú, teu irmão” (35:1)
Nos momentos de crises, quando perdemos
os nossos referenciais e a nossa direção,
poderemos contar com a direção de Deus –
Ele sempre nos dará a direção correta A
ordem era incisiva e simples. Jacó deveria
subir a Betel e adorar a Deus cuja única
expressão exterior seria um altar. A visita a
Betel seria muito importante porque ali foi o
lugar em que Deus aparecera a Jacó pela
primeira vez.
”Habita ali...” Em Betel é o lugar onde Deus
quer que habitemos;
“Faze ali um altar...” Em Betel é o lugar onde
Deus quer que o adoremos;
Habitar em Betel para ali adorar ao Senhor
que nos salva e nos liberta da perseguição do
nosso inimigo, deve ser o nosso anseio mais
profundo.
Para subir a Betel é necessário a
santificação
Betel é a casa de Deus. Para habitar na casa
de Deus e permanecer na sua presença para
adorá-lo, precisamos estar com a vida
santificada e consagrada a Ele. O salmista
perguntou:
Salmos 24: 3-4 “Quem subirá ao monte do
Senhor? Quem há de permanecer no seu
lugar santo lugar?” Ele mesmo respondeu:
“O que é limpo de mãos e puro de coração,
que não entrega a sua alma à falsidade,
nem jura dolosamente”.
Jacó teve que preparar a ele e à sua família para
que subissem a Betel.
Assumiu o controle da situação e a sua
liderança espiritual sobre a sua casa;
Procurou fechar as legalidades abertas: “Lançai
fora os deuses estranhos que há no meio de
vós...”
Que tipo de “deuses estranhos” ainda
permanecem em sua vida? São coisas que
ocupam o lugar da verdadeira adoração
que deve ser dada somente a Deus. Tudo o
que impede a sua total consagração ao
Deus único e verdadeiro, torna-se um ídolo.
Tudo aquilo que rouba a atenção e a
devoção que devem ser dadas ao nosso
único Deus, torna-se um “deus estranho”.
Exigiu a purificação: “purificai-vos...”: É a
separação daquilo que é impuro e que
contamina. No caso aqui, dos ídolos:
O contato prolongado com a imundície do
pecado traz uma contaminação espiritual.
E, ao se eliminar a prática do pecado, é
necessário uma luta pessoal para vencer a
inclinação da carne que nos tentará a que
voltemos às práticas antigas de pecados já
abandonados. “Purificai-vos...” – demanda
uma iniciativa pessoal. Deus conta com a
nossa vontade para que derrotemos as
contaminações que o pecado deixou em
nós.
Exigiu também a mudança das vestes: “mudai
as vossas vestes...” : uma nova postura diante
de Deus:
É preciso estar determinado em andar em
novidade de vida. Não podemos mais nos
vestir com os farrapos da nossa antiga vida
e nem ter os mesmos procedimentos de
outrora.
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Tomou o propósito de levantar: “...Levantemo-
nos...”
É preciso disposição para levantar do lugar
no qual nos acomodamos e nos
resignamos. Antes de subir de a Betel, é
necessário Ter ânimo de se levantar. Não
podemos ficar sentados lamentando a
sorte. Somente os que se levantam
poderão triunfar sobre os inimigos.
Mostrou um firme propósito de subir a Betel
para ali adorar ao Senhor: “Subamos a Betel.
Farei ali um altar ao Deus que me respondeu
no dia da minha angústia e me acompanhou
no caminho por onde andei...”
A situação de aperto que Jacó estava
vivendo naquele momento fez com que ele
se recordasse de Betel – de que ali foi o
lugar onde Deus se manifestara a ele em
outra situação de angústia quando fugia do
seu irmão Esaú. Agora, ele sentia
necessidade de adorar ao Senhor em Betel
e cumprir com o voto que lhe fizera;
Muitas vezes Deus permitirá que estejamos
em aperto para que nos despertemos da
nossa acomodação e venhamos a assumir
a posição que Ele requer de nós.
A santificação restaura a nossa autoridade
As pessoas com as quais convivemos terão
respeito por nós
A família de Jacó obedeceu prontamente ao
seu apelo: “Então deram a Jacó todos os
deuses estranhos que tinham em suas mãos,
e as arrecadas que estavam em suas
orelhas...” (35:4)
Quando buscamos a santificação em nossa
vida, Deus será conosco e a nossas
palavras terão autoridade.
Precisamos ter a coragem de tomar as
decisões certas. A acomodação com o
pecado e a frouxidão moral levará o
inimigo a ter vantagens sobre nós e a
nossa liderança será desqualificada;
Precisamos entender ainda que a nossa
autoridade não virá em virtude dos nossos
títulos, ou da nossa posição social e nem
do papel que temos em nossa família. Virá
do nosso compromisso com Deus e da
nossa santificação
Os nossos inimigos irão temer-nos
Após a sua santificação, Jacó e sua família
partiram de Siquém rumo a Betel, e os seus
inimigos tiveram medo deles: “E partiram, e o
terror de Deus foi sobre as cidades que
estavam ao redor deles, e não seguiram após
os filhos de Jacó” (35:5)
Quando nos santificamos, Deus fará com
que os nossos inimigos tremam diante de
nós.
Nada poderá resistir-nos. Os nossos
inimigos serão derrotados diante de nós;
Deus quer que subamos a Betel para que
ali tenhamos um reencontro com ele
Neste reencontro em Betel nós edificaremos
o altar da adoração ao nosso Deus:
“Edificou ali um altar, e chamou aquele lugar
El-Betel” (35:7):
É na adoração que cumprimos o propósito
da nossa existência: “Edificou ali um altar”.
Adorar é beijar. É prostrar-se diante do belo, do
glorioso, do assombroso e do majestoso. É
admiração, é deslumbramento diante do poder
e da bondade de um Deus que nos ama.
O anseio mais profundo do ser humano é a
adoração. Fomos criados com este propósito
por Deus. Quando adoramos a Deus
podemos apropriar-nos de tudo o que ele é.
Muitas vezes deixamos de cultuar e de
adorar a Deus com todo o nosso coração. As
preocupações da vida, a presença do
pecado, cadeias de amarguras e
ressentimentos, impedem o nosso culto e a
nossa adoração ao nosso Deus. Porém, em
Betel, o altar do culto e da adoração será
restaurado. Desfrutaremos da presença de
Deus através da adoração. É esta adoração
que trará a presença de Deus.
A adoração envolve tudo o que temos e
somos. O nosso corpo, alma e espírito são
mergulhados inteiramente na grandeza do
nosso Deus.
É nesta adoração a Deus que podemos
voltar a desfrutar da intimidade da sua casa
“...E chamou aquele lugar El-Betel” (35:7)
Betel – Casa de Deus
El-Betel – Deus da Casa de Deus
Quando adoramos a Deus, podemos
desfrutar da sua presença na sua casa.
Casa é lugar de habitação, de proteção,
de abrigo, de aconchego. É também lugar
da intimidade e da provisão. É o lugar do
conforto e do consolo das lutas e das
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tribulações que muitas vezes enfrentamos
nesta vida. Por isso, em Betel nós somos
curados e restaurados para um tremendo
propósito de Deus. Em Betel, todos os
temores e dúvidas deixam de existir
porque podemos ouvir claramente a voz
de Deus.
Salmos 23:5-6 “Preparas uma mesa
perante mim... habitarei em tua casa
por longos dias”.
É na adoração que podemos ser
levados à sala do banquete do
nosso Deus:
Cantares 2:4 “Levou-me à sua
sala de banquete. Sua bandeira
sobre mim era o amor”.
Deus quer que estejamos em sua casa, o
lugar do seu abrigo, do seu esconderijo
para que sempre desfrutemos do seu
cuidado e tenhamos a sua proteção.
É neste reencontro em Betel que Deus
confirmará a transformação em nosso
caráter:
“Disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó, mas
não te chamarás mais Jacó. Israel será o
teu nome. E lhe chamou Israel” (35:10)
Em Peniel, o nome de Jacó já tinha sido
mudado para Israel. Aqui, Deus confirma essa
nova realidade.
Peniel tinha sido uma preparação para que
Jacó subisse a Betel. A sua permanência em
Siquém foi um retrocesso para Jacó. Ele
voltou a abrir legalidades em sua vida e em
sua família. Será que ele tinha se esquecido
de quem ele era? Ele não era mais Jacó, e
sim Israel.
Muitos de nós, depois que passamos por
Peniel, depois que tivemos o nosso nome
mudado, voltamos com algumas das
legalidades de antes. Porém, o propósito de
Deus para conosco é firme. Deus não volta
atrás, ainda que vacilemos muitas vezes.
Ele nos deu um novo nome, e nos chama
por esse novo nome. Agora, precisamos
entender essa nova realidade e andar de
acordo com ela. Deus já nos capacitou com
uma nova vida. Devemos viver agora de
acordo com ela.
Ef.4:22-5:9
IICo.5:17: “Portanto, se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas
já passaram, tudo se fez novo”.
É neste reencontro em Betel que recebemos a
unção para a multiplicação:
“Eu sou El-Shaddai. Frutifica-te e multiplica-te.
Uma nação, sim, uma multidão de nações
sairão de ti, e reis procederão dos teus
lombos. A terra que eu dei a Abraão e a
Isaque, a ti a darei; também à tua
descendência depois de ti a darei” (35:11-12)
Uma das maneira pelas quais Deus se revelava
ao seu povo, era através do seu nome. O nome
fala da personalidade, daquilo que somos.
Quando Deus se revela com um nome, ele está
falando da sua personalidade, daquilo que ele é
El-Shaddai: “Deus Todo-Poderoso” – o que pode
todas as coisas.
Deus ainda não tinha se revelado pessoalmente
a Jacó com este nome. Somente a Abraão e a
Isaque. E este nome sempre esteve ligado ao
poder que Deus dá para a multiplicação e para a
conquista:
Gênesis 17:1-2
Gênesis 28:1-4
Gênesis 48:3-4
Aqui em Betel, Deus também diz à sua igreja:
“Eu sou El-Shaddai, o Todo-Poderoso, o Deus
que te dá poder para a multiplicação, para que
sejas uma multidão de povos, e para que
possuas a terra em que habitas”.
Deus é o Todo-Poderoso, aquele que
transformará as nossas fraquezas em poder,
que curará a nossa esterilidade espiritual e
nos fará frutificar e multiplicar abundantemente
Neste reencontro entenderemos que Betel
precisa estar sempre presente em nossas
vidas:
“Jacó erigiu uma coluna de pedra no lugar
onde Deus lhe falara, e derramou sobre ela
uma libação; deitou-lhe também azeite”
(35:14);
A coluna levantada por Jacó mostra a
importância de Betel em sua vida;
- A libação derramada por Jacó mostra a sua
gratidão a Deus por aquilo que Betel
significava em sua vida:
Gênesis 48:3-4
As libações eram ofertas de vinho
derramado perante Deus, e posteriormente,
quando Deus deu as suas leis ao seu povo
no deserto de Sinai, as libações foram
designadas como ofertas de cheiro suave
ao Senhor. As libações, portanto, eram as
ofertas agradáveis a Deus, pois eram as
ofertas de gratidão do seu povo.
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- O azeite testifica da importância da unção
de Betel que agora estava sobre a sua vida.
Betel é o lugar onde a unção está
presente, porque a casa de Deus é lugar de
unção. Nesse lugar a sua vida é ungida por
Deus, porque é a unção dele que fará
diferença em sua vida, e que lhe dará
sempre vitória.
CONCLUSÃO
Betel é a casa de Deus, é o lugar da sua
presença, e onde ele habita. Deus quer que
subamos à sua casa para que desfrutemos da
comunhão e da vida que somente ele pode
dar. Betel significa para nós não um lugar,
mas uma posição na nossa vida com Deus.
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- O azeite testifica da importância da unção
de Betel que agora estava sobre a sua vida.
Betel é o lugar onde a unção está
presente, porque a casa de Deus é lugar de
unção. Nesse lugar a sua vida é ungida por
Deus, porque é a unção dele que fará
diferença em sua vida, e que lhe dará
sempre vitória.
CONCLUSÃO
Betel é a casa de Deus, é o lugar da sua
presença, e onde ele habita. Deus quer que
subamos à sua casa para que desfrutemos da
comunhão e da vida que somente ele pode
dar. Betel significa para nós não um lugar,
mas uma posição na nossa vida com Deus.