O documento descreve o avanço dos regimes totalitários na Europa após a Primeira Guerra Mundial, especificamente o fascismo na Itália sob Benito Mussolini e o nazismo na Alemanha sob Adolf Hitler. Essas ideologias compartilhavam características como o controle estatal totalitário sobre todos os aspectos da vida, a supressão da democracia e do pluralismo, e a perseguição de grupos considerados "inferiores".
2. O AVANÇO DOS REGIMES
TOTALITÁRIOS
Em diversos países da Europa, a crise econômica do
capitalismo provocou efeitos mais ou menos desastrosos.
O desemprego aumentou, a produção caiu, a
inflação elevou-se e muitas empresas faliram.
Os governos liberais e democráticos foram incapazes de
administrar os graves problemas da época. As classes
dominantes mostravam-se favoráveis a formação de governos
mais fortes, com poderes centralizados.
Essas ideias políticas autoritárias levaram ao recuo das
democracias liberais, abrindo espaço para o avanço dos
regimes totalitários.
3. FASCISMO NA ITÁLIA
Ao participar da Primeira Guerra ao lado da
Alemanha, a Itália inicialmente mudou sua posição
a partir de 1915. Em troca, recebeu a promessa
dos países da Tríplice Entente, de que receberia
novos territórios ao fim do conflito.
Portanto, essa promessa nunca que se cumpriu.
A economia italiana foi gravemente abalada.
Fome, inflação e desemprego afetaram o país.
A monarquiar parlamentar, conduzida pelo rei
Vitor Emanuel III, mostrou-se incapaz de
restabelecer ordem. Assim, a alta burguesia
italiana passou a ver com bons olhos o programa
político do Partido Nacional Fascista,
fundado em 1921, sob a liderança de Benito
Mussolini.
4. O NAZISMO NA ALEMANHA
O austríaco Adolf Hitler fundou um partido político
conhecido como nazista; inflamou a população com seus
discursos quando da eleição do presidente Hidenburg (1933)
e foi por este indicado Chanceler da Alemanha. Iniciou, então,
sua ascensão que o levaria à ditadura e à fundação do III
Reich. Hitler denominava-se “Führer”, ou seja, líder do
povo alemão.
5. O nazismo alemão e o fascismo italiano apresentavam algumas
características principais em comum:
O Estado interferia em todos os setores: na vida familiar, econômica, intelectual,
religiosa e no lazer. Nada restava de privado e autônomo; em todos, o Estado
difundia a ideologia oficial.
Não havia pluralismo partidário, instituição básica da democracia liberal; o partido
único, rigidamente organizado e burocratizado, promovia a identificação entre o
poder e o povo.
O partido criou vários organismos de massa: sindicatos de todos os tipos,
agrupamentos de auxilio mútuo, associações culturais de trabalhadores de diversas
categorias, organizações e jovens, crianças e mulheres, círculos de escritores, artistas
e cientistas.
A disciplina era exaltada, e a figura do chefe, mistificada.
Os Poderes Legislativo e Judiciário estavam subordinados ao Executivo.
O Estado concentrava todos os meios de propaganda: o objetivo era veicular a
ideologia oficial às massas, forjando convicções inabaláveis e manipulando a opinião
pública. Para garantir uma base de apoio popular, geralmente apelava aos
sentimentos e à imaginação das pessoas, e não à razão.
6. A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização
para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália),
controlando um enorme aparelho repressivo.
Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na
Polônia.
Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto
da produção artística e cultural.
Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e
cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da
disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física,
tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios.
O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em
teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um
grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas
brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição
e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de
homossexuais, que seriam “degenerados”.
7. A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização
para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália),
controlando um enorme aparelho repressivo.
Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na
Polônia.
Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto
da produção artística e cultural.
Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e
cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da
disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física,
tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios.
O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em
teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um
grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas
brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição
e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de
homossexuais, que seriam “degenerados”.