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DAVI
XISLENE
JOSE WILSON
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI
UAB/EAD/ESPERANTINA-PI
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Rio Parnaíba
Rio Parnaíba
Rio São Francisco
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CLIMA E OS
RECURSOS HÍDRICOS DO SEMIÁRIDO
NORDESTINO
Rio Poty
A história do Nordeste
brasileiro está associada a
história da seca, a falta de
água.
Os efeitos da seca se
apresentam sob diversas
formas, seja pela perda da safra
agrícola, pelo aumento do
desemprego rural, pela falta de
água para as populações, pelas
migrações campo-cidade que
sempre estiveram presente no
semiárido.
Umas das grandes
preocupações é a migração do
homem para a cidade devido
as perdas agrícolas em virtude
da seca que castiga a o
semiárido nordestino.
Os problemas ligados a água
vem gerando preocupação e
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As características
climáticas do
Nordeste brasileiro,
representadas pela
sazonalidade da
precipitação e pela
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das chuvas,
mantém uma
relação direta com
o comportamento
fluvial.
A distribuição da chuva no
tempo e no espaço, associada às
formações geológicas
dominantemente cristalinas, são
fatores condicionantes do regime
dos rios e das reservas
subterrâneas.
Portanto, da disponibilidade dos
recursos hídricos superficiais e
subterrâneos para a região.
Com baixas amplitudes térmicas,
elevadas temperaturas o
semiárido nordestino apresenta
elevadas taxas de insolação e
índice pluviométricos baixos.
Breves considerações sobre o clima do Nordeste
As elevadas taxas de insolação e as
altas temperaturas são
decorrência da sua posição
latitudinal já que a região é
submetida a forte radiação solar
durante o ano todo.
Dinâmica atmosférica regional, distribuição das
chuvas e problemas associados
A dinâmica atmosférica da Região é
controlada por diferentes massas de ar
e seus respectivos centros de ação.
Tais massas de ar, em função de sua
vorticidade anticiclônica e subsidência
superior trazem estabilidade para o
tempo, estabelecendo o período seco
para a região que no semiárido pode
durar até 9 meses.
A estabilidade é interrompida pela
atuação de diferentes sistemas
atmosféricos que causam chuva em
áreas e períodos sazonais
diferenciados.
O mecanismo produtor de chuva mais importante na região nordeste é a Zona de
Convergência Intertropical – ZCIT, que atua na região entre fevereiro e maio, atingindo
os estados do MA, PI, CE, RN, PB e PE e extremo norte da BA. Ela se forma na
confluência dos alísios de NE e SE e se desloca para a região em meados de verão,
atingindo sua posição mais meridional no outono.
Fenômenos oceânicos-
atmosféricos são os
responsáveis pela
variabilidade que
ocorre de um ano para
outro.
Um destes fenômenos é o El Niño que muda as
características do tempo na região nordeste,
quando as águas do Pacífico estão mais aquecidas
no centro-leste, toda a convecção se desloca para
leste, alterando o posicionamento da Célula de
Walker, nome dado ao Sir Gilbert Walker. De acordo
com a intensidade desta célula de circulação e de
sua fase de ocorrência, pode haver inibição da
formação de nuvens e da descida da ZCIT para
posições mais meridionais, e como consequência
diminuição das chuvas no Nordeste Brasileiro.
Evento de El Niño e La Niña tem uma tendência a se alternar
cada 3-7 anos. Porém, de um evento ao seguinte o intervalo
pode mudar de 1 a 10 anos;
Em anos com totais pluviométricos
muito baixos, registram-se secas
para a região, com repercussões
socioeconômicas sérias, enquanto
em anos muito chuvosos são
observadas inundações que
causam muitos prejuízos,
principalmente para as áreas
urbanas.
Tais fenômenos repercutem em sérios
problemas associados as chuvas.
Esperantina
Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos do Semiárido
Trata-se de uma região pobre em
volume de escoamento de águas
superficiais. Tal situação deve-se
às características climáticas e
também à estrutura geológica
dominante.
Os rios de regime temporários são
encontrados principalmente na
área que vai do estado do Ceará,
até a parte setentrional da Bahia.
Os rios perenes, cujo exemplo
mais importante são: o São
Francisco e o Parnaíba. Com
grande potencial, tais como
geração de energia e escoação de
grãos , além de abastecimento das
populações em geral.
Com relação aos recursos
hídricos subterrâneos, o
nordeste semiárido é formado
dominantemente por rochas
cristalinas, perfazendo
aproximadamente 80% de seu
território.
As rochas cristalinas não se constituem em um bom aquífero,
principalmente no semiárido onde o manto de decomposição é
pouco espesso. Além disso, as rochas cristalinas são menos
porosas e dificultam a penetração e o acúmulo de água
subterrânea.
Contudo há áreas importantes
do território nordestino cuja
constituição geológica é
sedimentar, havendo grandes
reservas de água subterrânea.
Destaque aqui para os estados
que se localizam na Bacia
Sedimentar do Parnaíba, a
exemplo do Piauí, onde grande
parte do território está nos
domínios do clima semiárido e
em virtude das características
geológicas sedimentares
apresenta elevado potencial de
águas subterrâneas.
Do ponte de vista da gestão dos recursos hídricos as principais políticas
públicas em desenvolvimento no semiárido brasileiro são a construção
de açudes, a perfuração de poços artesianos, a construção de cisternas
rurais, a implantação de barragens subterrâneas, a dessalinização a
aproveitamento da água salobra, o reaproveitamento de águas servidas
e no transporte de água a grandes distâncias a partir de adutoras e
canais.
A açudagem é uma das
práticas de maior destaque
das políticas de
armazenamento de água e
amplamente adotada no
semiárido nordestino.
Em se tratando da perfuração de poços
artesianos, deve-se considerar que a
potencialidade de águas subterrâneas do
Nordeste é bastante limitada devido à
predominância de embasamento cristalino.
Os poços perfurados no cristalino
nordestino, para aproveitar água
de suas fraturas, apresentam, em
geral, vazão limitada e alto teores
de sais.
Do ponto de vista das bacias subterrâneas sedimentares do
Nordeste, de acordo com Rebouças (1997), há possibilidade de
captação anual da ordem de 20 bilhões de m3. Apesar do alto
potencial, deve-se observar que tais bacias concentram-se
principalmente no Piauí e na Bahia, e que a água se situa a
grandes profundidades, limitando a viabilidade econômica da
sua exploração.
As cisternas rurais têm sido outra forma de captação de águas das chuva
que é realizada a partir telhados de casas e que tem sido fundamental para
o abastecimento doméstico da população rural do semiárido.
As ONGs vem tendo importante contribuição no processo de instalação das
cisternas, envolvendo inclusive, amplas discussões acerca da distribuição e
uso da água.
As barragens subterrâneas são construídas transversalmente
aos vales aluviais, a partir da impermeabilização total ou
parcial do fluxo, afim de interceptar o escoamento em sub
superfície.
São indicadas em vales de reduzida espessura da zona
saturada e onde as águas não apresentam elevados teores de
sais. Vários são os exemplos de sucesso de implantação de
barragens subterrâneas que tem possibilitado o cultivo de
diversos produtos agrícolas
A instalação de dessalinizadores, associados à poços artesianos
localizados no cristalino tem se constituído em ação
governamental, tanto a nível federal quanto estadual.
Inúmeras comunidades rurais vem se beneficiando com o
sistema embora os custos de manutenção e operação dos
dessalinizadores ainda sejam bastante elevados.
Em se tratando do reaproveitamento de águas servidas as
iniciativas ainda são bastante tímidas.
As Universidades e Centros de Pesquisa têm desenvolvido
estudos e aprimorado tecnologias para os tratamentos de águas
servidas e para a disposição controlada de esgotos com
tratamento primário ou secundário ao solo.
Finalmente o transporte de água a grande
distâncias por meio de adutoras e canais, tem
sido utilizado para captar água a partir de
reservatórios de grande porte ou de poços
profundos de áreas sedimentares, sendo várias
as obras deste tipo no semiárido, a exemplo do
Canal da Integração, no estado do Ceará, e a
ampla rede de adutoras no Rio Grande do
Norte. A Adutora do Pajeú é outro sistema
importante que possibilitará atender a 19
municípios no estado de Pernambuco.
A transposição do rio São Francisco se destaca neste aspecto. Ela tem como
objetivo conduzir água para 12 milhões de habitantes do Agreste e do Sertão
dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Essas águas
serão destinadas, prioritariamente, ao consumo da população urbana de 390
municípios daqueles estados.
A associação de baixas precipitações,
distribuição irregular das chuvas,
delgado manto intempérico, vegetação
esparsa (caatinga) interferem
sobremaneira na quantidade dos
recursos hídricos superficiais e
subterrâneos no semiárido nordestino.
Considerações Finais
Em se tratando da gestão dos recursos
hídricos as principais políticas públicas
para o semiárido brasileiro têm sido a
construção de açudes, a perfuração de
poços artesianos, a construção de
cisternas para abastecer as populações
rurais, a implantação de barragens
subterrâneas, a dessalinização a
aproveitamento da água que apresenta
elevados teores de sais, o
reaproveitamento de águas servidas e
o transporte de água a grades
distâncias a partir de adutoras e canais,
destacando-se a transposição do rio
São Francisco.
As diversas alternativas para minimizar o problema da água sempre estiveram em
pauta por parte dos gestores públicos, contudo, a falta desse recurso ainda é
largamente evidenciada, principalmente em anos com baixos totais
pluviométricos, mostrando que há muito a ser feito para que o problema seja
definitivamente solucionado e toda a população possa ter acesso a água e, de
boa qualidade.
Referências Bibliográficas
ANA – Agência Nacional das Águas – Atlas Nordeste – Abastecimento urbano de água. Brasília, DF, 2005
Brasil. Ministério da Integração Nacional. Projeto de transposição de águas do rio São Francisco para o
Nordeste setentrional. Brasília, DF, 2000. 10v
CIRILO, J.A. Políticas públicas de recursso hídricos para o semi-árido. Estudos Avançados, n. 22(63), 61-82,
2008.
DEMETRIO, J.G.A. et.al. Aquíferos fissurais. IN: CIRILO J.A. et.al.(Org) O uso sustentável dos recursos
hídricos em regiões-semi-áridas. Recife, ABRH. Editora Universitária, UFPE, 2007, p. 508.
FERREIRA, A.G.; MELLO, N.G.S. Principais sistemas atmosféricos atuantes sobre a região Nordeste do Brasil
e a influência dso ocenaos pacífico e Atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia,
ACLIMA, ano 1, dez. 2005.
GAMACHE, J. F.; HOUZE JR, R.A. Mesoscale air motions associated with a tropical squall line. Mon. Wea.
Rev., 110, 118-135, 1982.
GAN, M.A.; KOURSKY, V. E. Um estudo observacional sobre as baixas frias da alta troposfera nas latitudes
subtropicais do AtLângtico Sul e Leste do Brasil. INPE, São José dos Campos, 1982.
www.google.com.br/search?q=desidrata%C3%A7%C3%A3o&espv=2&biw=1242&bih=545&source=lnms&t
bm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI3ozw28H8xwIVxBuQCh1DVQ2L#tbm=isch&q=charge+pol%C3
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Gestão dos recursos hídricos no semiárido nordestino

  • 1. HELVECIO DAVI XISLENE JOSE WILSON UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI UAB/EAD/ESPERANTINA-PI CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
  • 3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CLIMA E OS RECURSOS HÍDRICOS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO Rio Poty
  • 4. A história do Nordeste brasileiro está associada a história da seca, a falta de água. Os efeitos da seca se apresentam sob diversas formas, seja pela perda da safra agrícola, pelo aumento do desemprego rural, pela falta de água para as populações, pelas migrações campo-cidade que sempre estiveram presente no semiárido.
  • 5. Umas das grandes preocupações é a migração do homem para a cidade devido as perdas agrícolas em virtude da seca que castiga a o semiárido nordestino. Os problemas ligados a água vem gerando preocupação e motivando estudos em diferentes áreas do conhecimento.
  • 6. As características climáticas do Nordeste brasileiro, representadas pela sazonalidade da precipitação e pela alta variabilidade das chuvas, mantém uma relação direta com o comportamento fluvial.
  • 7. A distribuição da chuva no tempo e no espaço, associada às formações geológicas dominantemente cristalinas, são fatores condicionantes do regime dos rios e das reservas subterrâneas. Portanto, da disponibilidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos para a região.
  • 8. Com baixas amplitudes térmicas, elevadas temperaturas o semiárido nordestino apresenta elevadas taxas de insolação e índice pluviométricos baixos. Breves considerações sobre o clima do Nordeste As elevadas taxas de insolação e as altas temperaturas são decorrência da sua posição latitudinal já que a região é submetida a forte radiação solar durante o ano todo.
  • 9. Dinâmica atmosférica regional, distribuição das chuvas e problemas associados A dinâmica atmosférica da Região é controlada por diferentes massas de ar e seus respectivos centros de ação. Tais massas de ar, em função de sua vorticidade anticiclônica e subsidência superior trazem estabilidade para o tempo, estabelecendo o período seco para a região que no semiárido pode durar até 9 meses. A estabilidade é interrompida pela atuação de diferentes sistemas atmosféricos que causam chuva em áreas e períodos sazonais diferenciados.
  • 10. O mecanismo produtor de chuva mais importante na região nordeste é a Zona de Convergência Intertropical – ZCIT, que atua na região entre fevereiro e maio, atingindo os estados do MA, PI, CE, RN, PB e PE e extremo norte da BA. Ela se forma na confluência dos alísios de NE e SE e se desloca para a região em meados de verão, atingindo sua posição mais meridional no outono.
  • 11. Fenômenos oceânicos- atmosféricos são os responsáveis pela variabilidade que ocorre de um ano para outro.
  • 12. Um destes fenômenos é o El Niño que muda as características do tempo na região nordeste, quando as águas do Pacífico estão mais aquecidas no centro-leste, toda a convecção se desloca para leste, alterando o posicionamento da Célula de Walker, nome dado ao Sir Gilbert Walker. De acordo com a intensidade desta célula de circulação e de sua fase de ocorrência, pode haver inibição da formação de nuvens e da descida da ZCIT para posições mais meridionais, e como consequência diminuição das chuvas no Nordeste Brasileiro. Evento de El Niño e La Niña tem uma tendência a se alternar cada 3-7 anos. Porém, de um evento ao seguinte o intervalo pode mudar de 1 a 10 anos;
  • 13.
  • 14. Em anos com totais pluviométricos muito baixos, registram-se secas para a região, com repercussões socioeconômicas sérias, enquanto em anos muito chuvosos são observadas inundações que causam muitos prejuízos, principalmente para as áreas urbanas. Tais fenômenos repercutem em sérios problemas associados as chuvas. Esperantina
  • 15. Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos do Semiárido Trata-se de uma região pobre em volume de escoamento de águas superficiais. Tal situação deve-se às características climáticas e também à estrutura geológica dominante.
  • 16. Os rios de regime temporários são encontrados principalmente na área que vai do estado do Ceará, até a parte setentrional da Bahia. Os rios perenes, cujo exemplo mais importante são: o São Francisco e o Parnaíba. Com grande potencial, tais como geração de energia e escoação de grãos , além de abastecimento das populações em geral.
  • 17. Com relação aos recursos hídricos subterrâneos, o nordeste semiárido é formado dominantemente por rochas cristalinas, perfazendo aproximadamente 80% de seu território. As rochas cristalinas não se constituem em um bom aquífero, principalmente no semiárido onde o manto de decomposição é pouco espesso. Além disso, as rochas cristalinas são menos porosas e dificultam a penetração e o acúmulo de água subterrânea.
  • 18. Contudo há áreas importantes do território nordestino cuja constituição geológica é sedimentar, havendo grandes reservas de água subterrânea. Destaque aqui para os estados que se localizam na Bacia Sedimentar do Parnaíba, a exemplo do Piauí, onde grande parte do território está nos domínios do clima semiárido e em virtude das características geológicas sedimentares apresenta elevado potencial de águas subterrâneas.
  • 19. Do ponte de vista da gestão dos recursos hídricos as principais políticas públicas em desenvolvimento no semiárido brasileiro são a construção de açudes, a perfuração de poços artesianos, a construção de cisternas rurais, a implantação de barragens subterrâneas, a dessalinização a aproveitamento da água salobra, o reaproveitamento de águas servidas e no transporte de água a grandes distâncias a partir de adutoras e canais.
  • 20. A açudagem é uma das práticas de maior destaque das políticas de armazenamento de água e amplamente adotada no semiárido nordestino.
  • 21. Em se tratando da perfuração de poços artesianos, deve-se considerar que a potencialidade de águas subterrâneas do Nordeste é bastante limitada devido à predominância de embasamento cristalino. Os poços perfurados no cristalino nordestino, para aproveitar água de suas fraturas, apresentam, em geral, vazão limitada e alto teores de sais. Do ponto de vista das bacias subterrâneas sedimentares do Nordeste, de acordo com Rebouças (1997), há possibilidade de captação anual da ordem de 20 bilhões de m3. Apesar do alto potencial, deve-se observar que tais bacias concentram-se principalmente no Piauí e na Bahia, e que a água se situa a grandes profundidades, limitando a viabilidade econômica da sua exploração.
  • 22. As cisternas rurais têm sido outra forma de captação de águas das chuva que é realizada a partir telhados de casas e que tem sido fundamental para o abastecimento doméstico da população rural do semiárido. As ONGs vem tendo importante contribuição no processo de instalação das cisternas, envolvendo inclusive, amplas discussões acerca da distribuição e uso da água.
  • 23. As barragens subterrâneas são construídas transversalmente aos vales aluviais, a partir da impermeabilização total ou parcial do fluxo, afim de interceptar o escoamento em sub superfície. São indicadas em vales de reduzida espessura da zona saturada e onde as águas não apresentam elevados teores de sais. Vários são os exemplos de sucesso de implantação de barragens subterrâneas que tem possibilitado o cultivo de diversos produtos agrícolas
  • 24. A instalação de dessalinizadores, associados à poços artesianos localizados no cristalino tem se constituído em ação governamental, tanto a nível federal quanto estadual. Inúmeras comunidades rurais vem se beneficiando com o sistema embora os custos de manutenção e operação dos dessalinizadores ainda sejam bastante elevados.
  • 25. Em se tratando do reaproveitamento de águas servidas as iniciativas ainda são bastante tímidas. As Universidades e Centros de Pesquisa têm desenvolvido estudos e aprimorado tecnologias para os tratamentos de águas servidas e para a disposição controlada de esgotos com tratamento primário ou secundário ao solo.
  • 26. Finalmente o transporte de água a grande distâncias por meio de adutoras e canais, tem sido utilizado para captar água a partir de reservatórios de grande porte ou de poços profundos de áreas sedimentares, sendo várias as obras deste tipo no semiárido, a exemplo do Canal da Integração, no estado do Ceará, e a ampla rede de adutoras no Rio Grande do Norte. A Adutora do Pajeú é outro sistema importante que possibilitará atender a 19 municípios no estado de Pernambuco.
  • 27. A transposição do rio São Francisco se destaca neste aspecto. Ela tem como objetivo conduzir água para 12 milhões de habitantes do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Essas águas serão destinadas, prioritariamente, ao consumo da população urbana de 390 municípios daqueles estados.
  • 28. A associação de baixas precipitações, distribuição irregular das chuvas, delgado manto intempérico, vegetação esparsa (caatinga) interferem sobremaneira na quantidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos no semiárido nordestino. Considerações Finais
  • 29. Em se tratando da gestão dos recursos hídricos as principais políticas públicas para o semiárido brasileiro têm sido a construção de açudes, a perfuração de poços artesianos, a construção de cisternas para abastecer as populações rurais, a implantação de barragens subterrâneas, a dessalinização a aproveitamento da água que apresenta elevados teores de sais, o reaproveitamento de águas servidas e o transporte de água a grades distâncias a partir de adutoras e canais, destacando-se a transposição do rio São Francisco.
  • 30. As diversas alternativas para minimizar o problema da água sempre estiveram em pauta por parte dos gestores públicos, contudo, a falta desse recurso ainda é largamente evidenciada, principalmente em anos com baixos totais pluviométricos, mostrando que há muito a ser feito para que o problema seja definitivamente solucionado e toda a população possa ter acesso a água e, de boa qualidade.
  • 31. Referências Bibliográficas ANA – Agência Nacional das Águas – Atlas Nordeste – Abastecimento urbano de água. Brasília, DF, 2005 Brasil. Ministério da Integração Nacional. Projeto de transposição de águas do rio São Francisco para o Nordeste setentrional. Brasília, DF, 2000. 10v CIRILO, J.A. Políticas públicas de recursso hídricos para o semi-árido. Estudos Avançados, n. 22(63), 61-82, 2008. DEMETRIO, J.G.A. et.al. Aquíferos fissurais. IN: CIRILO J.A. et.al.(Org) O uso sustentável dos recursos hídricos em regiões-semi-áridas. Recife, ABRH. Editora Universitária, UFPE, 2007, p. 508. FERREIRA, A.G.; MELLO, N.G.S. Principais sistemas atmosféricos atuantes sobre a região Nordeste do Brasil e a influência dso ocenaos pacífico e Atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia, ACLIMA, ano 1, dez. 2005. GAMACHE, J. F.; HOUZE JR, R.A. Mesoscale air motions associated with a tropical squall line. Mon. Wea. Rev., 110, 118-135, 1982. GAN, M.A.; KOURSKY, V. E. Um estudo observacional sobre as baixas frias da alta troposfera nas latitudes subtropicais do AtLângtico Sul e Leste do Brasil. INPE, São José dos Campos, 1982. www.google.com.br/search?q=desidrata%C3%A7%C3%A3o&espv=2&biw=1242&bih=545&source=lnms&t bm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI3ozw28H8xwIVxBuQCh1DVQ2L#tbm=isch&q=charge+pol%C3 %ADtica+recursos+hidricos+nordeste&imgrc=V962GXXTLnS7YM%3A