2. “Velho Chico”
A Bacia do São Francisco tem presença
marcante na história do território
brasileiro. Foi através do São Francisco
que ocorreu a ocupação das terras mais
distantes do litoral.
4. O "Velho Chico" corre por paisagens
muito diferentes. Em sua nascente e foz o
rio recebe muita água das chuvas, mas,
na maior parte do seu curso, flui por áreas
secas do serão nordestino e mineiro. Daí
a sua importância para a população
sertaneja que vive perto da sua margem.
6. Além da pesca, bastante comprometida
com a construção de barragens para a
produção de energia, as margens do São
Francisco garantem à população
sertaneja a prática da agricultura de
subsistência.
8. É a agricultura de vazante (época que o
rio tem menos água). As margens são
invadidas pelo rio na época da cheia e
nela é depositado o húmus que mantém
os solos férteis. Quando chega a
estiagem (período mais seco) é feito o
cultivo e a colheita é programada antes da
nova cheia. Esse ciclo se repete a cada
ano.
9. O médio curso, bastante plano, sempre
permitiu uma navegação natural do porto
de Pirapora (Minas Gerais) até Juazeiro
(Bahia) e Petrolina (Pernambuco). Esse
trecho era percorrido por uma tradicional
embarcação, a Barca do São Francisco.
11. No alto curso, opera a usina de Três
Marias, que além de produzir energia
controla a vazão das águas que correm
em direção ao sertão. Na época de seca,
libera-se maior quantidade de água, ou
ela é retida na estação inversa para
impedir o alagamento das margens.
14. No baixo curso, várias usinas foram
construídas e atendem a vários estados
nordestinos: Paulo Afonso (formado por
um complexo de quatro usinas), Xingó e
Itaparica. Essas usinas transformaram a
bacia do São Francisco na segunda em
produção de energia, abaixo apenas
da Bacia do Paraná.
18. O alto e baixo curso são os mais
favoráveis à obtenção de energia, pois
são os trechos de maior declividade. No
entanto, na década de 1970, um grande
empreendimento surpreendeu pela
inviabilidade técnica: a usina de
Sobradinho, situada no Estado da Bahia
no último trecho plano do rio. Pelas
condições naturais em que foi construída,
causou um forte impacto ao meio
ambiente e graves problemas sociais.
20. Formou-se em Sobradinho a maior
represa artificial brasileira. As suas águas
cobriram alguns povoados e provocaram
o deslocamento de milhares de pessoas
que dependiam do rio para viver.
22. Contudo, após a conclusão da represa,
milhares de agricultores vindos de partes
diferentes do país começam a ocupar a
região onde foi desenvolvido um vasto
projeto de irrigação das terras sertanejas
que a circundam.
23. Transformou-se numa das mais
promissoras áreas da fruticultura
brasileira, onde se cultivam melões,
abacaxis, mangas, uvas e outras frutas.
Hoje, parte dessa produção é exportada.
24. Em 2005, teve início o polêmico projeto de
transposição das águas do São
Francisco, que pretende transportar a
água do rio para alimentar açudes, rios
temporários, irrigação, além de
abastecimento urbano. Esse projeto
atenderá, caso concluído, os Estados
do Ceará e Rio Grande do Norte, numa
rede de canais que formarão o Eixo Norte,
e os Estados de Pernambuco e Paraíba,
através dos canais que formarão o Eixo
Leste
25. Alguns Afluentes
O Rio Paraopeba é
um rio que banha
o estado de Minas
Gerais, no Brasil.
26. O rio Abaeté
deságua no São
Francisco. É um rio
com garimpo de
diamantes e que
possui fortes
correntezas.
27. O rio das Velhas é um
rio brasileiro do
estado de Minas gerais.
Suas nascentes estão
localizadas na cachoeira
das Andorinhas,
município de Ouro preto,
sendo o maior afluente
em extensão do Rio São
Francisco, desaguando
neste em Barra do
Guacuí, no município
de Várzea da Palma.
28. O rio Jequitaí, localizado
no centro-norte do estado
de Minas Gerais, é
afluente do rio São
Francisco, nascendo
na Serra da Espinhaço,
dentro do Parque
Nacional das Sempre
Vivas.
29. Escola Joaquim amazonas
1º ano A
Alunos: Marcos Paulo
Kamila Bezerra
Rayane Márcia
Roberta Cristina
Amanda Rayssa
Karina Cibele