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Três filhos se reuniram com o pai, um sábio, para questioná-lo qual seria o
caminho mais curto para a plenitude da vida. E o pai, aproveitando aquele
momento, disse para eles:
- Antes de responder a pergunta, eu vou lhes dar uma incumbência. O rei gosta
muito de ser presenteado, e eu tenho aqui três presentes para dar ao nosso
soberano. E de tal forma, eu preciso muito da ajuda de vocês. Você, que é o
mais velho, mais experiente, vai levar um vaso muito bonito, e de muito valor.
Mas tome muito cuidado, porque ele é extremamente frágil, um manuseio em
falso pode quebrá-lo, e será um desastre. Sei também que ele gosta muito de
corça, e eu criei uma especial para sua majestade. Mas, cuidado, ela é ágil e
tem uma energia muito grande, de tal forma que você, meu filho do meio,
tome muito cuidado com ela para que não fuja.
Como o rei gosta muito de bolo, a sua mãe preparou um bolo delicioso para
ele, disse ao filho mais novo. Então, é preciso muito cuidado para que esse
bolo não venha a ficar despedaçado. Depois que vocês voltarem, eu darei a
resposta da pergunta que me foi feita. Andem! Façam o que eu estou pedindo.
Os rapazes saíram em direção ao palácio, levando os presentes para o rei.
Começaram a caminhada. Logo o do meio disse ao mais velho para que
tomasse muito cuidado com o vaso: - segure-o bem; proteja-o com seu corpo.
Aí, o de trás disse para o do meio: - você está preocupado com o vaso do
nosso irmão mais velho, mas cuidado com a corça, porque se você não segurá-
la muito bem ela vai escapar. O mais velho aproveitou a ocasião para
repreender o mais novo:
- Você fica falando aí, mas cuidado com o bolo.
Volta e meia, sempre um lembrava ao outro: - Cuidado com o vaso; cuidado
com a corça; cuidado com o bolo. E, assim, foram seguindo. No fato de um se
preocupar com a responsabilidade do outro, a corça foge. Foi aquele alvoroço.
O irmão mais velho, para ajudar na captura da corça, colocou o vaso no chão
para sair correndo. Só, que, o vaso bateu numa pedra e se estilhaçou. O irmão
mais jovem, querendo também ajudar, colocou o bolo no chão, e também saiu
correndo. Não conseguiram pegar a corça. Quando o irmão mais novo voltou
para pegar o bolo, este já havia sido consumido pelas formigas. Foi uma
situação muito dramática para aqueles três jovens. Não conseguiram objetivar
o intento, e voltaram à casa do pai para relatar o acontecido.
O pai aproveitou o ensejo para responder à pergunta dos filhos. Vocês me
perguntaram qual o caminho mais curto para a plenitude da vida. E eu vou
dizer que é exatamente o que vocês não fizeram, que é o cumprimento do
dever. O seu dever era levar o vaso, disse ao mais velho; o seu era levar a
corça, disse ao do meio; e o seu era levar o bolo, disse ao mais novo. Mas, no
entanto, muito antes de se preocuparem com os seus deveres, vocês se
preocuparam com os deveres dos outros, e não cumpriram os seus.
Reflexão:
Com base na estória narrada acima (autoria não revelada), vamos analisar a
questão do dever. Dever é o princípio da ação e estriba-se na razão. Muitas
vezes, o dever é usado como sinônimo de obrigação
Enquanto obrigação designaria a necessidade moral que vincula a pessoa a
proceder de determinado modo. Dever significaria esse procedimento a que ela
está obrigada. O dever, na sua origem, e segundo os estoicos (aqueles que
seguem o estoicismo), pertencia a uma ética fundada na norma do viver
segundo a Natureza, isto é, conformar-se à ordem racional do todo. Os
estoicos não se referiam à felicidade, ao prazer ou à conquista de virtudes,
simplesmente alimentavam a crença que, havendo uma lei natural, a conduta
humana nela seria alicerçada. Isso já era suficiente para pautar o
comportamento de cada ser humano. O dever está presente em todos os
aspectos de nossa vida de relação. Refletir sobre os nossos deveres e
obrigações é muito útil para o nosso aperfeiçoamento moral e intelectual.
Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos gregos, deram outro verniz ao dever:
embora aceitassem a conformação com a ordem racional do todo, procuraram
relacioná-lo com a felicidade e a prática das virtudes.
Dever e o Evangelho Segundo o Espiritismo
O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, primeiro para consigo
mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida, é a regra pela
qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o
Universo inteiro. O dever encontra-se tanto nos mais ínfimos como nos mais
elevados detalhes da vida. O dever “De” e o dever “Para com” são conquistas
do homem espiritualizado. É o reconhecimento de que somos todos iguais
perante a lei de Deus.
Estamos todos envolvidos em um mesmo processo de evolução individual e
coletiva, e o dever (o substantivo, não o verbo) constitui-se então, um aliado
importantíssimo. Há várias formas de dever, descritos por Léon Denis, no livro
“Depois da Morte”: o dever para com Deus, na busca do conhecimento de
Suas leis e no esforço de sua prática; dever para consigo mesmo, que consiste
no respeito a si próprio em governar-se com sabedoria e em querer sempre o
que for útil, bom e belo; o dever profissional, que exige o cumprimento
consciencioso das obrigações, das funções exercidas; os deveres familiares,
que quanto melhor compreendidos e cumpridos, concorrem para que a família
seja de fato, um núcleo facilitador do desenvolvimento do amor entre seus
membros, irradiando-se para a comunidade.
O dever não é idêntico para todos; varia segundo a condição e saber. Quanto
mais nos elevamos tanto mais a nossos olhos ele adquire grandeza, majestade,
extensão. O dever é a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações
com seus semelhantes e com o Universo inteiro. Figura nobre e santa, o dever
paira acima da Humanidade. O dever inspira os grandes sacrifícios, os puros
devotamentos, os grandes entusiasmos. Risonho para uns, temível para outros,
inflexível sempre, ergue-se perante nós, apontando a escadaria do progresso,
cujos degraus se perdem em alturas incomensuráveis. O culto do dever é
sempre agradável ao virtuoso e a submissão às suas leis é fértil em alegrias
íntimas, inigualáveis. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre-
arbítrio, o aguilhão da consciência, ...
Esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra
frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. Mas como precisar
esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? “O dever começa precisamente no
ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo,
termina no limite que não gostaríeis de ser ultrapassado em relação a vós
mesmos”. Por mais obscura que seja a condição do homem, por mais humilde
que pareça a sua sorte, o dever domina-lhe e enobrece a vida, esclarece a
razão, fortifica a alma. Ele nos traz essa calma interior, essa serenidade de
espírito, mais preciosa que todos os bens da Terra e que podemos experimentar
no próprio seio das provações e dos reveses. Não depende de nós desviarmos
os acontecimentos, porque o nosso destino deve seguir os seus trâmites
rigorosos;
Mas sempre podemos, mesmo através de tempestades, firmar essa paz de
consciência, esse contentamento íntimo que o cumprimento do dever acarreta.
Todos os Espíritos superiores têm profundamente enraizado em si o
sentimento do dever; é sem esforços que seguem a própria rota. É por uma
tendência natural, resultante dos progressos adquiridos, que se afastam das
coisas vis e orientam os impulsos do ser para o bem. O dever torna-se, então,
uma obrigação de todos os momentos, a condição imprescindível da
existência, um poder ao qual nos sentimos indissoluvelmente ligados para a
vida e para a morte. A prática constante do dever leva-nos ao aperfeiçoamento.
Para apressá-lo, convém que estudemos primeiramente a nós mesmos, com
atenção, e submetamos os nossos atos a um exame escrupuloso, porque
ninguém pode remediar o mal sem antes o conhecer.
Você é único na vida. Seus deveres são somente seus, e são em verdade
escolhas do seu espírito no curso educativo que segue para a perfeição. O
cumprimento do dever depende das circunstâncias, ou seja, implica em
contrariar e ser contrariado. Por isso, ao estarmos livres para escolher esta ou
aquela ação, tornamo-nos responsáveis pelo que praticarmos. Se nós
quisermos ser felizes devemos cumprir o nosso dever e o primeiro que
devemos cumprir é conosco mesmo. É um dever para com a nossa própria
pessoa. Ajamos sempre de acordo com o interesse geral. Esta ação várias
vezes repetida, amplia-nos a visão de mundo, colocando-nos no devido lugar
para o cumprimento de nossos deveres.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo
o Espiritismo.
Em breve, estudo comentado de O Livro dos Médiuns.

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O dever

  • 1.
  • 2. Três filhos se reuniram com o pai, um sábio, para questioná-lo qual seria o caminho mais curto para a plenitude da vida. E o pai, aproveitando aquele momento, disse para eles: - Antes de responder a pergunta, eu vou lhes dar uma incumbência. O rei gosta muito de ser presenteado, e eu tenho aqui três presentes para dar ao nosso soberano. E de tal forma, eu preciso muito da ajuda de vocês. Você, que é o mais velho, mais experiente, vai levar um vaso muito bonito, e de muito valor. Mas tome muito cuidado, porque ele é extremamente frágil, um manuseio em falso pode quebrá-lo, e será um desastre. Sei também que ele gosta muito de corça, e eu criei uma especial para sua majestade. Mas, cuidado, ela é ágil e tem uma energia muito grande, de tal forma que você, meu filho do meio, tome muito cuidado com ela para que não fuja.
  • 3. Como o rei gosta muito de bolo, a sua mãe preparou um bolo delicioso para ele, disse ao filho mais novo. Então, é preciso muito cuidado para que esse bolo não venha a ficar despedaçado. Depois que vocês voltarem, eu darei a resposta da pergunta que me foi feita. Andem! Façam o que eu estou pedindo. Os rapazes saíram em direção ao palácio, levando os presentes para o rei. Começaram a caminhada. Logo o do meio disse ao mais velho para que tomasse muito cuidado com o vaso: - segure-o bem; proteja-o com seu corpo. Aí, o de trás disse para o do meio: - você está preocupado com o vaso do nosso irmão mais velho, mas cuidado com a corça, porque se você não segurá- la muito bem ela vai escapar. O mais velho aproveitou a ocasião para repreender o mais novo:
  • 4. - Você fica falando aí, mas cuidado com o bolo. Volta e meia, sempre um lembrava ao outro: - Cuidado com o vaso; cuidado com a corça; cuidado com o bolo. E, assim, foram seguindo. No fato de um se preocupar com a responsabilidade do outro, a corça foge. Foi aquele alvoroço. O irmão mais velho, para ajudar na captura da corça, colocou o vaso no chão para sair correndo. Só, que, o vaso bateu numa pedra e se estilhaçou. O irmão mais jovem, querendo também ajudar, colocou o bolo no chão, e também saiu correndo. Não conseguiram pegar a corça. Quando o irmão mais novo voltou para pegar o bolo, este já havia sido consumido pelas formigas. Foi uma situação muito dramática para aqueles três jovens. Não conseguiram objetivar o intento, e voltaram à casa do pai para relatar o acontecido.
  • 5. O pai aproveitou o ensejo para responder à pergunta dos filhos. Vocês me perguntaram qual o caminho mais curto para a plenitude da vida. E eu vou dizer que é exatamente o que vocês não fizeram, que é o cumprimento do dever. O seu dever era levar o vaso, disse ao mais velho; o seu era levar a corça, disse ao do meio; e o seu era levar o bolo, disse ao mais novo. Mas, no entanto, muito antes de se preocuparem com os seus deveres, vocês se preocuparam com os deveres dos outros, e não cumpriram os seus. Reflexão: Com base na estória narrada acima (autoria não revelada), vamos analisar a questão do dever. Dever é o princípio da ação e estriba-se na razão. Muitas vezes, o dever é usado como sinônimo de obrigação
  • 6. Enquanto obrigação designaria a necessidade moral que vincula a pessoa a proceder de determinado modo. Dever significaria esse procedimento a que ela está obrigada. O dever, na sua origem, e segundo os estoicos (aqueles que seguem o estoicismo), pertencia a uma ética fundada na norma do viver segundo a Natureza, isto é, conformar-se à ordem racional do todo. Os estoicos não se referiam à felicidade, ao prazer ou à conquista de virtudes, simplesmente alimentavam a crença que, havendo uma lei natural, a conduta humana nela seria alicerçada. Isso já era suficiente para pautar o comportamento de cada ser humano. O dever está presente em todos os aspectos de nossa vida de relação. Refletir sobre os nossos deveres e obrigações é muito útil para o nosso aperfeiçoamento moral e intelectual.
  • 7. Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos gregos, deram outro verniz ao dever: embora aceitassem a conformação com a ordem racional do todo, procuraram relacioná-lo com a felicidade e a prática das virtudes. Dever e o Evangelho Segundo o Espiritismo O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida, é a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro. O dever encontra-se tanto nos mais ínfimos como nos mais elevados detalhes da vida. O dever “De” e o dever “Para com” são conquistas do homem espiritualizado. É o reconhecimento de que somos todos iguais perante a lei de Deus.
  • 8. Estamos todos envolvidos em um mesmo processo de evolução individual e coletiva, e o dever (o substantivo, não o verbo) constitui-se então, um aliado importantíssimo. Há várias formas de dever, descritos por Léon Denis, no livro “Depois da Morte”: o dever para com Deus, na busca do conhecimento de Suas leis e no esforço de sua prática; dever para consigo mesmo, que consiste no respeito a si próprio em governar-se com sabedoria e em querer sempre o que for útil, bom e belo; o dever profissional, que exige o cumprimento consciencioso das obrigações, das funções exercidas; os deveres familiares, que quanto melhor compreendidos e cumpridos, concorrem para que a família seja de fato, um núcleo facilitador do desenvolvimento do amor entre seus membros, irradiando-se para a comunidade.
  • 9. O dever não é idêntico para todos; varia segundo a condição e saber. Quanto mais nos elevamos tanto mais a nossos olhos ele adquire grandeza, majestade, extensão. O dever é a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro. Figura nobre e santa, o dever paira acima da Humanidade. O dever inspira os grandes sacrifícios, os puros devotamentos, os grandes entusiasmos. Risonho para uns, temível para outros, inflexível sempre, ergue-se perante nós, apontando a escadaria do progresso, cujos degraus se perdem em alturas incomensuráveis. O culto do dever é sempre agradável ao virtuoso e a submissão às suas leis é fértil em alegrias íntimas, inigualáveis. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre- arbítrio, o aguilhão da consciência, ...
  • 10. Esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? “O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo, termina no limite que não gostaríeis de ser ultrapassado em relação a vós mesmos”. Por mais obscura que seja a condição do homem, por mais humilde que pareça a sua sorte, o dever domina-lhe e enobrece a vida, esclarece a razão, fortifica a alma. Ele nos traz essa calma interior, essa serenidade de espírito, mais preciosa que todos os bens da Terra e que podemos experimentar no próprio seio das provações e dos reveses. Não depende de nós desviarmos os acontecimentos, porque o nosso destino deve seguir os seus trâmites rigorosos;
  • 11. Mas sempre podemos, mesmo através de tempestades, firmar essa paz de consciência, esse contentamento íntimo que o cumprimento do dever acarreta. Todos os Espíritos superiores têm profundamente enraizado em si o sentimento do dever; é sem esforços que seguem a própria rota. É por uma tendência natural, resultante dos progressos adquiridos, que se afastam das coisas vis e orientam os impulsos do ser para o bem. O dever torna-se, então, uma obrigação de todos os momentos, a condição imprescindível da existência, um poder ao qual nos sentimos indissoluvelmente ligados para a vida e para a morte. A prática constante do dever leva-nos ao aperfeiçoamento. Para apressá-lo, convém que estudemos primeiramente a nós mesmos, com atenção, e submetamos os nossos atos a um exame escrupuloso, porque ninguém pode remediar o mal sem antes o conhecer.
  • 12. Você é único na vida. Seus deveres são somente seus, e são em verdade escolhas do seu espírito no curso educativo que segue para a perfeição. O cumprimento do dever depende das circunstâncias, ou seja, implica em contrariar e ser contrariado. Por isso, ao estarmos livres para escolher esta ou aquela ação, tornamo-nos responsáveis pelo que praticarmos. Se nós quisermos ser felizes devemos cumprir o nosso dever e o primeiro que devemos cumprir é conosco mesmo. É um dever para com a nossa própria pessoa. Ajamos sempre de acordo com o interesse geral. Esta ação várias vezes repetida, amplia-nos a visão de mundo, colocando-nos no devido lugar para o cumprimento de nossos deveres.
  • 13. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Em breve, estudo comentado de O Livro dos Médiuns.