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ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULO 3 – O PROBLEMA DO DESTINO ELABORAÇÃO DOS TEXTOS:  Grupo de Estudos de Sorocaba sob a coordenação de  Ferdinando Ruzzante
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Admire a Arte do grande pintor francês Claude Monet, nos acordes da Arte Musical de Enya, e medite sobre os textos deste capítulo! ,[object Object],[object Object]
É difícil a arte de saber viver. A vida é um vaso que pode-mos encher com o que quisermos. Mas, na verdade, temos enchido esse vaso com muitos erros. O que podemos, então, receber senão sofrimentos?
Compreende-se o esforço em se obter êxito em tudo, porém, o verdadeiro êxito na vida consiste em soluci-onar o problema do destino,
Um problema complexo de longo alcance, que só se pode resolver conhecendo o funcionamento das leis profundas que regem a vida e a posição perante essas leis, ou seja, o plano de cada vida dentro do plano geral do universo e de Deus.
A vida deveria ser para os homens a realização de um traba-lho orgânico, consciente, profundo, dirigido com lógica para objetivos que a valorizem, dando-lhe um sentido construtivo.
Podemos, porém, deixá-la correr de forma leviana, como aconte-ce com a maioria, perdendo tempo, cometendo erros e, com isso, semeando sofrimentos, como conseqüências inevitáveis.
Considerada isoladamente, o que não teria sentido, ela se apresenta como um fenômeno sem causas e sem efeitos.
Para compreendê-la, porém,  é preciso concebê-la em função das vidas precedentes que a prepararam e das vidas futuras que a completam.
O presente não pode ser explicado senão como fruto do passado, das atitudes livremente adotadas, cujas conseqüências constituem agora o nosso destino.
Da mesma forma que o passado foi a semeadura do presente, este é a época da semeadura do futuro. Saibamos, pois, escolher a semente e a hora do plantio.
A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Esta é  Lei de Deus  que ninguém pode alterar.
Somos livres e dependentes, ao mesmo tempo, tendo o poder de nos arruinar ou nos salvar, como quisermos, mas não pode-mos alterar a Lei, que é inexorável. Ela regula o movimento de tudo, inclusive todos os movimentos dos homens.
A Lei é boa, sábia, paciente e misericordiosa, mas é também justa, de uma justiça inflexível, funcionando como norma, pela inteligência de Deus, mas também como poder, pela Sua vontade.
Obedecer a Lei como orientação de vida é seguir a vontade de Deus. Ninguém pode negar as vantagens daí decorrentes. Não significa perder a própria vontade e tornar-se um autômato. Não.
Deus nos quer filhos conscientes desta condição. Essa obediência é um estado de abandono em Deus, em total e absoluta confiança, como um filho nos braços da mãe.
Para quem vive conforme a vontade de Deus acontece um fato incompreensível para a mentalidade do mundo: é a ajuda chegar por si mesma, sem nada pedir em troca, mas por merecimento.
A vida passa a ser garantida, sendo tudo providenciado de modo a não nos faltar nada. É maravilhoso e simples-mente inacreditável, como se é ajudado
A vontade de Deus se realiza por meio da Divina Providên-cia. Esta funciona estreitamente ligada ao Amor Divino, que funciona sempre, é a Lei do Merecimento.
Quando formos merecedores, podemos ter certeza de que nada nos faltará, seja para a alma, seja para o corpo.
O mundo está cheio de necessidade porque está cheio de cobi-ça. Por isso, quem semeia insaciabilidade, tem de passar fome; quem furta, apropriando-se do que não ganhou honestamente, deverá viver na miséria, até aprender à própria custa, a lição da honestidade.
O Sermão da Montanha se baseia nesse principio, mas quem o leva a sério? É por isso que vemos tanta pobreza no mundo, tanta humilhação, tanta necessidade por desperdício do supér-fluo, constrangimento à obediência e ao mau uso das posições de domínio.
A ingenuidade do homem leva-o a acreditar que basta apossar-se de uma coisa, de qualquer modo, para que tenha o direito de possui-la!
A riqueza mal construída é veneno, que só pode dar frutos da mesma natureza para quem a possui. Acabará sendo uma traição, como é justo que aconteça.
Possuir o mundo inteiro, quando esta posse estiver fora da Justiça, não oferece segurança ao seu possuidor.
Acima de todos os poderes humanos existe um poder maior, que é a Justiça da Lei. A vida é uma força inteligente em que são defendidos pela Lei, só os que são úteis à sua conserva-ção e desenvolvimento.
Em profundidade, as coisas não são o que parecem ser na superfície. A Justiça Divina ali reina, não importando que o homem não queira dela tomar conhecimento. As aparências enganam!
A Providência Divina, por sua vez, existe e funciona de verdade, mas, para isso, é preciso saber fazê-la funcionar, acionando as alavancas que a movimentam, e as quais ela obedece.
Ela não é um milagre, mas é Lei de um plano de vida mais Alto, onde vigora uma Justiça que não atraiçoa.
Deus está presente para a proteção de todos; mas, o beneficio dessa proteção só recebem, como é natural e justo, aqueles que compreendem a necessidade de obedecer à Sua Lei.
EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS O texto deste trabalho é uma síntese do texto original da obra de Pietro Ubaldi, apresentada de forma atraente, envolvendo imagens e sons. A metodologia recomenda que, em seguida, se faça a leitura do capítulo original do livro.  “O contato direto com a expressiva e poderosa linguagem de “ Sua Voz ” que dita a obra é um momento mágico, capaz de falar intimamente à alma do leitor e imprescindível para aquele que deseja saciar-se nessa fonte de verdades eternas. Não menospreze, portanto, essa oportunidade surpreendente de contatar-se diretamente com as correntes de pensamentos que movem os elevados conceitos desenvolvidos nesse majestoso compêndio do espírito”. (Gilson Freire, em Introdução à A GRANDE SÍNTESE) Junto a este trabalho é apresentado o texto original do capítulo, em PPS, musicado.
MÚSICA: Enya - Dancing on the clouds FORMATAÇÃO: J. Meirelles   [email_address]

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O problema do destino e a Lei de Deus

  • 1. ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULO 3 – O PROBLEMA DO DESTINO ELABORAÇÃO DOS TEXTOS: Grupo de Estudos de Sorocaba sob a coordenação de Ferdinando Ruzzante
  • 2.
  • 3.
  • 4. É difícil a arte de saber viver. A vida é um vaso que pode-mos encher com o que quisermos. Mas, na verdade, temos enchido esse vaso com muitos erros. O que podemos, então, receber senão sofrimentos?
  • 5. Compreende-se o esforço em se obter êxito em tudo, porém, o verdadeiro êxito na vida consiste em soluci-onar o problema do destino,
  • 6. Um problema complexo de longo alcance, que só se pode resolver conhecendo o funcionamento das leis profundas que regem a vida e a posição perante essas leis, ou seja, o plano de cada vida dentro do plano geral do universo e de Deus.
  • 7. A vida deveria ser para os homens a realização de um traba-lho orgânico, consciente, profundo, dirigido com lógica para objetivos que a valorizem, dando-lhe um sentido construtivo.
  • 8. Podemos, porém, deixá-la correr de forma leviana, como aconte-ce com a maioria, perdendo tempo, cometendo erros e, com isso, semeando sofrimentos, como conseqüências inevitáveis.
  • 9. Considerada isoladamente, o que não teria sentido, ela se apresenta como um fenômeno sem causas e sem efeitos.
  • 10. Para compreendê-la, porém, é preciso concebê-la em função das vidas precedentes que a prepararam e das vidas futuras que a completam.
  • 11. O presente não pode ser explicado senão como fruto do passado, das atitudes livremente adotadas, cujas conseqüências constituem agora o nosso destino.
  • 12. Da mesma forma que o passado foi a semeadura do presente, este é a época da semeadura do futuro. Saibamos, pois, escolher a semente e a hora do plantio.
  • 13. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Esta é Lei de Deus que ninguém pode alterar.
  • 14. Somos livres e dependentes, ao mesmo tempo, tendo o poder de nos arruinar ou nos salvar, como quisermos, mas não pode-mos alterar a Lei, que é inexorável. Ela regula o movimento de tudo, inclusive todos os movimentos dos homens.
  • 15. A Lei é boa, sábia, paciente e misericordiosa, mas é também justa, de uma justiça inflexível, funcionando como norma, pela inteligência de Deus, mas também como poder, pela Sua vontade.
  • 16. Obedecer a Lei como orientação de vida é seguir a vontade de Deus. Ninguém pode negar as vantagens daí decorrentes. Não significa perder a própria vontade e tornar-se um autômato. Não.
  • 17. Deus nos quer filhos conscientes desta condição. Essa obediência é um estado de abandono em Deus, em total e absoluta confiança, como um filho nos braços da mãe.
  • 18. Para quem vive conforme a vontade de Deus acontece um fato incompreensível para a mentalidade do mundo: é a ajuda chegar por si mesma, sem nada pedir em troca, mas por merecimento.
  • 19. A vida passa a ser garantida, sendo tudo providenciado de modo a não nos faltar nada. É maravilhoso e simples-mente inacreditável, como se é ajudado
  • 20. A vontade de Deus se realiza por meio da Divina Providên-cia. Esta funciona estreitamente ligada ao Amor Divino, que funciona sempre, é a Lei do Merecimento.
  • 21. Quando formos merecedores, podemos ter certeza de que nada nos faltará, seja para a alma, seja para o corpo.
  • 22. O mundo está cheio de necessidade porque está cheio de cobi-ça. Por isso, quem semeia insaciabilidade, tem de passar fome; quem furta, apropriando-se do que não ganhou honestamente, deverá viver na miséria, até aprender à própria custa, a lição da honestidade.
  • 23. O Sermão da Montanha se baseia nesse principio, mas quem o leva a sério? É por isso que vemos tanta pobreza no mundo, tanta humilhação, tanta necessidade por desperdício do supér-fluo, constrangimento à obediência e ao mau uso das posições de domínio.
  • 24. A ingenuidade do homem leva-o a acreditar que basta apossar-se de uma coisa, de qualquer modo, para que tenha o direito de possui-la!
  • 25. A riqueza mal construída é veneno, que só pode dar frutos da mesma natureza para quem a possui. Acabará sendo uma traição, como é justo que aconteça.
  • 26. Possuir o mundo inteiro, quando esta posse estiver fora da Justiça, não oferece segurança ao seu possuidor.
  • 27. Acima de todos os poderes humanos existe um poder maior, que é a Justiça da Lei. A vida é uma força inteligente em que são defendidos pela Lei, só os que são úteis à sua conserva-ção e desenvolvimento.
  • 28. Em profundidade, as coisas não são o que parecem ser na superfície. A Justiça Divina ali reina, não importando que o homem não queira dela tomar conhecimento. As aparências enganam!
  • 29. A Providência Divina, por sua vez, existe e funciona de verdade, mas, para isso, é preciso saber fazê-la funcionar, acionando as alavancas que a movimentam, e as quais ela obedece.
  • 30. Ela não é um milagre, mas é Lei de um plano de vida mais Alto, onde vigora uma Justiça que não atraiçoa.
  • 31. Deus está presente para a proteção de todos; mas, o beneficio dessa proteção só recebem, como é natural e justo, aqueles que compreendem a necessidade de obedecer à Sua Lei.
  • 32. EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS O texto deste trabalho é uma síntese do texto original da obra de Pietro Ubaldi, apresentada de forma atraente, envolvendo imagens e sons. A metodologia recomenda que, em seguida, se faça a leitura do capítulo original do livro. “O contato direto com a expressiva e poderosa linguagem de “ Sua Voz ” que dita a obra é um momento mágico, capaz de falar intimamente à alma do leitor e imprescindível para aquele que deseja saciar-se nessa fonte de verdades eternas. Não menospreze, portanto, essa oportunidade surpreendente de contatar-se diretamente com as correntes de pensamentos que movem os elevados conceitos desenvolvidos nesse majestoso compêndio do espírito”. (Gilson Freire, em Introdução à A GRANDE SÍNTESE) Junto a este trabalho é apresentado o texto original do capítulo, em PPS, musicado.
  • 33. MÚSICA: Enya - Dancing on the clouds FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address]