5. SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 11
PARTE I - EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS DE ESTÁGIO COM
PESQUISA E SITUAÇÔES DE APRENDIZAGEM
O ESTÁGIO COM PESQUISA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM ESPAÇOS NÃO
ESCOLARES: REFLEXÕES SOBRE UMA PRÁTICA QUE SE RESSIGNIFICA..14
Edson Barreto Lima
Gelcivânia Mota Silva
DOI: 10.29327/523736.1-1
FORMAÇÃO DEMOCRÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM POR
MEIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO .......................................26
Andressa Graziele Brandt
Helen Parnes Miranda
Thamires Marx
DOI: 10.29327/523736.1-2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: POSSIBILIDADES
PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES...........44
Andressa Graziele Brandt
Daniele Wieczorkovski
Vanessa Souza da Silva
DOI: 10.29327/523736.1-3
PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO
CAMPO COM HABILITAÇÃO EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO
CURRICULAR.........................................................................................................60
Claudimara Rodrigues Gomes
Gustavo Cunha de Araújo
DOI: 10.29327/523736.1-4
6. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO IFPI CAMPUS SÃO RAIMUNDO
NONATO ................................................................................................................. 73
Léia Soares da Silva
Geuid Cavalcante da Silva Filho
DOI: 10.29327/523736.1-5
OS MOVIMENTOS REFLEXIVOS COLABORATIVOS NO DESENVOLVIMENTO
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA...........86
Patrícia Sandalo Pereira
Kely Fabrícia Pereira Nogueira
Edinalva da Cruz Teixeira Sakai
Adriane Eidam
DOI: 10.29327/523736.1-6
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: UM OLHAR SOBRE O
PROTAGONISMO INFANTIL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA................. 101
Samara Escobar Martins
Maria Eduarda Tomaz Luiz
Wihanna Cardozo de Castro Franzoni
Alcyane Marinho
DOI: 10.29327/523736.1-7
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE E O TDAH: POSSIBILIDADES
POR MEIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................... 112
Andressa Graziele Brandt
Dávila Carolina Inácio de Souza
Isisleine Dias Koehler
André Otávio Saibra Conceição
DOI: 10.29327/523736.1-8
7. O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES: DIAGNÓSTICO E ESTUDO DE CASO SOBRE O ENSINO DE
SOCIOLOGIA EM ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR, BAHIA........................ 122
Nair Casagrande
Adriana Franco de Queiroz
Maria Madalena dos Santos
DOI: 10.29327/523736.1-9
ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA
DOCÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO................................................. 141
Edna Martins
Vanessa Dias Moretti
DOI: 10.29327/523736.1-10
ENTRE A UNIVERSIDADE E O CHÃO DA ESCOLA: O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNILAB ..... 153
Agostinho Cá
Railane Bento Vieira Sabóia
Elcimar Simão Martins
DOI: 10.29327/523736.1-11
DA ESCOLHA PELO CURSO ÀS VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
NARRATIVAS DE DUAS ESTAGIÁRIAS DO CURSO DE PEDAGOGIA ........... 165
Francisca das Chagas Duarte de Siqueira Souza
Maria Ozita de Araujo Albuquerque
DOI: 10.29327/523736.1-12
ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DO ENSINO DE MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA
DAVYDOVIANA POR ESTUDANTES DE PEDAGOGIA DA UESPI NO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO.............................................................................................. 176
Lia Raquel de Alcantara Sousa Santos
Valdirene Gomes de Sousa
DOI: 10.29327/523736.1-13
8. PARTE II - CONCEPÇÕES, ANÁLISES E REFLEXÕES ACERCA DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DOCENTE
CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA:
UMA ANÁLISE DE SUAS RELAÇÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA DA
COVID 19 .............................................................................................................. 190
Andréa Kochhann
Bruna Batista Galan de Souza
Jessika Inocencio Candido Araujo
Vinícius Fagundes
DOI: 10.29327/523736.1-14
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ÉPOCAS DE PANDEMIA: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES............................................................................................... 206
Antonia Maria Cardoso e Silva
Dilmar Rodrigues da Silva Júnior
DOI: 10.29327/523736.1-15
O QUE DIZEM AS RESOLUÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL
DE PROFESSORES REFERENTE AO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO?........................................................................................... 223
Andressa Freitas Lopes
Michele de Souza Fanfa
Wesllen Martins Lopes
Jaiane de Moraes Boton
DOI: 10.29327/523736.1-16
POSSIBILIDADES DE CONSTITUIÇÃO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE A
PARTIR DO ESTÁGIO ......................................................................................... 233
Lélia de Oliveira Cruz
Celina Amélia da Silva
Lidinalva de Almada Coutinho
DOI: 10.29327/523736.1-17
9. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO FORMATIVO E DE
CONSTRUÇÃO DO SABER ENSINAR .............................................................. 246
Marcos Antônio Ângelo da Silva
Mesaque Silva Correia
DOI: 10.29327/523736.1-18
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A ARTICULAÇÃO ENTRE A FORMAÇÃO E
PRÁTICA DOCENTE COMO INSTÂNCIAS FORMADORAS.........................262
Maria dos Remédios Mendes Chaves Barreto
DOI: 10.29327/523736.1-19
TENSÕES E REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS
CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES.................................................270
Dilmar Rodrigues da Silva Júnior
Joelson de Sousa Morais
Antônia Cardoso E Silva
DOI: 10.29327/523736.1-20
COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS SOBRE O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO EM UMA UNIVERSIDADE AUSTRALIANA.................... 284
Alcyane Marinho
Carmel Foley
DOI: 10.29327/523736.1-21
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PRÁXIS DOCENTE COM BASE NA
LEITURA............................................................................................................... 295
Josiele Pirez
DOI: 10.29327/523736.1-22
A FORMAÇÃO INICIAL COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGENS DOCENTES:
SABERES E PRÁTICAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................ 308
Luana Maria Gomes de Alencar
DOI: 10.29327/523736.1-23
10. TEORIA E PRÁTICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DAS LICENCIATURAS
EM ARTES VISUAIS ............................................................................................ 318
Osvaldo Augusto de Oliveira
DOI: 10.29327/523736.1-24
REGISTROS DO OLHAR: AS EXPERIÊNCIAS DOCENTES DURANTE A
DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................327
Jakson dos Santos Ribeiro
DOI: 10.29327/523736.1-25
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E APRENDIZAGENS
DA DOCÊNCIA..................................................................................................... 338
Zilda Tizziana Santos Araújo
Francisca Maria da Cunha de Sousa
Jerffeson Miguel de Oliveira
DOI: 10.29327/523736.1-26
SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S .............................................. 350
ÍNDICE REMISSIVO............................................................................................ 366
11. APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Tomar o estágio supervisionado na formação docente como objeto
possibilidades de aprendizagem nos processos formativos, haja vista que o
estágio é compreendido como espaço de aprender a ser professor. Nesse
contexto, esta coletânea traz textos que partem da compreensão de que o
forma incisiva na prática pedagógica do professor.
Desse modo, o estágio caracteriza-se como um momento fundamental,
pois possibilita ao aluno-futuro professor a vivência de situações de
da sociedade moderna, num processo investigativo e produtor de diferentes
saberes.
Énessaperspectivaqueestaobraestáinserida.Nocontextodeformação
favoreçam a compreensão da ação educativa para a assunção de novas práticas
pedagógicas dentro de uma postura crítica, produzindo uma ciência pedagógica
fundamentada teoricamente.
processosdeelaboraçãodossaberesdocentesnecessáriosàpráticapedagógica
a ser realizada na sociedade contemporânea, possuindo como base a concepção
de que o estágio supervisionado desempenha um importante papel na produção
compreensão de que as instituições formadoras deverão percebê-lo como um
componente curricular essencial no processo de formação.
supervisionado é concebido como um espaço de múltiplas relações, com a
intervenção e redimensionamento da ação.
Os autores que participam deste livro convergem para o pensamento de
queoestágioépartedoprocessodeformaçãodoprofessorequeenvolveateoria
e a prática concomitantemente, sugerindo uma relação de proximidade entre o
conhecimento construído nos bancos universitários e o lócus da ação docente
em uma visão mais profunda das relações que envolvem a formação docente.
Essa relação de proximidade que busca primeiramente mediar o conhecimento
11
12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONFIGURAÇÕES E ANÁLISES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
teórico com a prática, não pode ser desvinculada de um debate intenso com os
acadêmicos em formação, os professores universitários e os professores dos
locais de estágio.
E é assim, defendendo a condição de que o professor é produtor e
mobilizador de saberes, e que o estágio é um espaço primordial para essa
construção e mobilização, que esta obra coloca em evidência os pensamentos
dos autores, por meio dos textos que estão organizados em duas partes. Na
parte I, os trabalhos apresentam experiências vivenciadas por supervisores e
estagiários em diversos cursos de formação docente, colocando em evidência
práticas baseadas numa concepção de estágio como pesquisa e situação de
aprendizagem.
concepções de estágio existentes nos processos formativos de professores,
contribuindo para que os leitores possam compreender os modos de ocorrência
das diversas formas de experiência do estágio, instigando análises e
investigações acerca da temática.
aprofundamento dos estudos relativos à formação de professores, de forma
colaborar para a elaboração de projetos formativos, avaliação das práticas e
trabalhos existentes, bem como, fomentar uma perspectiva de consideração do
estágio enquanto etapa importante do processo de formação, tomando-o como
oportunidade de construção e mobilização de múltiplos saberes.
Éumaleituraimprescindívelparaformadoresdeprofessores,estudantes
das licenciaturas, professores da Educação Básica e da Educação Superior,
gestores educacionais e pesquisadores da área da educação.
Boa leitura a tod@s!
12
13. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE
UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
DO CAMPO COM HABILITAÇÃO EM
ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO
ESTÁGIO CURRICULAR
Claudimara Rodrigues Gomes
Gustavo Cunha de Araújo
DOI: 10.29327/523736.1-4
Introdução
Este capítulo é um recorte de um estudo mais amplo desenvolvido na
UniversidadeFederaldoTocantins(UFT),campusuniversitáriodeTocantinópolis,
no curso de Licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Artes e
Música (LEDOC). Apresenta como objetivo principal compreender a importância
do Estágio Curricular Supervisionado na formação docente de alunos desse
mesmo curso.
A LEDOC de Tocantinópolis tem 3 turmas formadas e os seus alunos
já tiveram um contato mais amplo com o estágio. Assim, esta pesquisa poderá
proporcionar uma oportunidade de avaliar o estágio do curso a partir do olhar
deles sobre esse componente curricular, como por exemplo, entender o primeiro
e outras informações relevantes para a pesquisa, bem como qual a relação
da alternância de tempo universidade (TU) com tempo comunidade (TC)1
. Isso
é importante, pois pode ajudar a construir um diagnóstico acerca do Estágio
Curricular Supervisionado em uma Licenciatura em Educação do Campo.
Ao estudar sobre o estágio no Curso de Educação do Campo2
, dois
olhares emergiram, na perspectiva de poder observar um lado positivo e outro
negativo no desenvolvimento do estágio na LEDOC de Tocantinópolis: o primeiro
1 No TU os estudantes frequentam as aulas na universidade e no TC retornam às comunidades
onde residem para, além de darem continuidade nos trabalhos de pesquisa e estágio propostos
pelos docentes da LEDOC no TU, possam continuar trabalhando no campo. Esses tempos
alternados são características da Pedagogia da Alternância (FALEIRO; FARIAS, 2016).
2 A respeito da Educaçãodo Campo no Brasil, consultar Costa e Cabral (2016),e Caldart (2009).
60
14. PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COM HABILITAÇÃO
EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
que formam uma instituição escolar, como a gestão, a organização curricular, as
intencionalidades existentes no currículo e metodologias, na perspectiva de um
habilitações (artes e música) que a licenciatura da UFT de Tocantinópolis
oferece aos educandos camponeses, pois constatamos que não há professores
pesquisada (ARAÚJO; OLIVEIRA; ALMEIDA, 2019). Além disso, de acordo com
estudosfeitospeloprograma“Todospela Educação”,94,6%dosprofessoresque
lecionam a disciplina de Arte no Brasil não tem formação na área (IAVELBERG,
em artes na região, foi escolhida como área de habilitação artes e música para
essa licenciatura (MIRANDA; COVER, 2016).
A partir dessas primeiras considerações,o capítulo apresenta a seguinte
estrutura: no primeiro momento, discutimos os procedimentos metodológicos
desta investigação. Em seguida, apresentamos uma breve revisão de literatura
acerca do estágio no local de pesquisa, neste caso, na Universidade Federal do
Tocantins. Na sequência, analisamos os dados coletados neste estudo, a partir
de um recorte das entrevistas realizadas com estudantes da LEDOC estudada,
considerações referentes a esta investigação.
Percurso metodológico da pesquisa
Este estudo é de abordagem qualitativa (FONSECA, 2002) e de natureza
exploratória (PRODANOV; FREITAS, 2013), pois buscou ampliar o entendimento
do estágio curricular na Educação do Campo, importante para analisar esse
objeto de estudo à luz do referencial teórico analisado. Para complementar
a metodologia, baseamos no estudo de caso, uma vez que pesquisamos um
fenômeno da realidade ocorrido no contexto estudado (YIN, 2003), que ajudou a
analisar as ações desenvolvidas pelos participantes da pesquisa a respeito da
interpretativa (ERICKSON, 1985).
Como instrumento de coleta de dados, utilizamos o questionário
semiestruturado (GIL, 1999), aplicado a alunos e professores da disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado desse mesmo curso. Os questionários foram
compostos por perguntas a respeito da importância do estágio para a formação
discente,pontospositivosenegativosdoestágio,currículoentreoutrasquestões.
A pesquisa foi realizada na Universidade Federal do Tocantins, campus
universitário de Tocantinópolis, estado do Tocantins, tendo como participantes
deste estudo alunos egressos, formandos e professores da disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em Educação do Campo
61
15. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
com Habilitação em Artes e Música dessa mesma universidade. Contudo, para
este capítulo e considerando a sua extensão, socializamos um recorte dos
questionários respondidos pelos estudantes formandos.
Importa destacar que escolhemos os estudantes que mais frequentaram
asdisciplinasde EstágioCurricular Supervisionadonodecorrerdocurso,ouseja,
foi um critério de escolha dos participantes para responder os questionários.
Para obedecer aos princípios éticos da pesquisa com seres humanos, utilizamos
códigos para designar os participantes (Aluna A, e assim por diante). Além disso,
entregamos a cada um dos participantes um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), no qual aceitaram participar voluntariamente deste estudo.
A instituição pesquisada também emitiu autorização para a realização desta
investigação.
Para este capítulo, apresentamos a seguinte categoria de análises dos
dados, extraída dos questionários aplicados aos estudantes na pesquisa de
campo:
Discurso dos estudantes das turmas de 6º e 8º períodos da Educação do
Campo acerca do Estágio Curricular Supervisionado na LEDOC/Tocantinópolis.
A seguir, apresentamos uma revisão teórica acerca do estágio na UFT,
Educação do Campo, a partir de um estudo de caso em Tocantins.
O estágio curricular no curso de Educação do Campo da UFT de
Tocantinópolis
O estágio curricular é uma etapa importante e obrigatória em todos os
cursos de licenciaturas, pois faz parte do processo de ensino e aprendizagem
na formação de futuros professores. O estágio pode aproximá-los da realidade
escolar, tanto urbana quanto da escola localizada no campo, fundamental
para vivenciar na teoria e prática o trabalho docente. O estágio é um projeto
de construção, experimentação e, além de tudo, proporciona uma rica troca de
saberes, pois o estagiário está em processo de pesquisa com relação ao seu
campo de atuação, no qual poderá experimentar e vivenciar a prática docente,
Nesse sentido, a Universidade Federal do Tocantins, buscando se
adequar as demandas e legalidades nos que concerne a realização do Estágio
Curricular em cursos de graduação (licenciatura) (BRASIL, 2008), elaborou
documentos que norteiam essa prática a nível institucional, sendo um deles a
Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), ao dizer que
“a UFT considera o Estágio Curricular Obrigatório dos cursos de licenciatura um
conjunto de atividades teórico-práticas relacionadas com a área de estudo e
pesquisa capaz de construir e reconstruir experiências em torno da dinâmica
própria da atividadeeducacional”. (UFT, 2017, p. 01). Outrodocumento importante
se refere às Diretrizes Curriculares do Estágio Supervisionado do curso de
62
16. PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COM HABILITAÇÃO
EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
Licenciatura em Educação do Campo com Habilitação em Artes e Música,
produzidas pelo corpo docente desse curso, isto é, “o Colegiado do curso de
Educação do Campo nomeou uma equipe de professores responsáveis para a
articulação e organização da realização do Estágio”. (ARAÚJO; AIRES, 2019, p.
5).
Tal documento faz uma importante observação:
O Estágio Curricular Supervisionado é uma disciplina teórica-
prática do processo de ensino e aprendizagem e constitui-se como
componente curricular obrigatório para todos os graduandos do
propiciar ao graduando a aprendizagem de aspectos que contribuam
eixo articulador da produção do conhecimento em todo o processo de
desenvolvimento do currículo do curso (UFT, 2017, p. 03).
Ou seja, tanto a UFT quanto o curso de Educação do Campo consideram o
estágio umadisciplina queenvolve teoria e prática, fundamental parao processo
de ensino e aprendizagem do estudante da graduação, uma vez que proporciona
teoria que aprendeu na disciplina ao longo da graduação. Isso é importante para
articular conhecimento durante a sua prática inicial docente.
Ainda de acordo com o Art. 6º da Resolução do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CONSEPE), “o Estágio Curricular Obrigatório deverá
acontecer em instituições de educação básica e/ou organizações localizadas
no município onde o curso de licenciatura estiver sediado”. Contudo, de acordo
realizar o estágio em instituições de municípios diferentes da sede do curso,
desde que isso seja aprovado pelo colegiado da LEDOC.
Em adição a essa discussão, as Diretrizes Curriculares do Estágio do
Curso de Educação do Campo com habilitação em Artes e Música da UFT de
Tocantinópolis mencionam os objetivos do estágio no curso, que são:
I - Possibilitar ao(a) estagiário(a) aprendizado de competências e
fundamental e no ensino médio, a partir da contextualização curricular
na sua área de conhecimento, e na gestão escolar; II - Integrar o(a)
estagiário(a) ao processo de ensino, pesquisa e aprendizagem no
contexto da educação do/no campo; III-Proporcionar ao(a) estagiário(a)
contato com a organização e o funcionamento das instituições
educacionais do campo e outras da comunidade; IV - Criar condições
de funcionamento das instituições e dos processos educativos,
considerando também suas relações com a família e outras instituições
sociais; V - Compreender a prática docente da Educação do Campo
construção de conhecimentos a respeito das questões que envolvem a
relação pedagógica;VI-Proporcionar ao(a) estagiário(a) a oportunidade
nas diferentes situações que envolvem o processo de ensino-
aprendizagem; VII - Proporcionar aos estagiários a oportunidade de
utilizar competências e habilidades desenvolvidas durante o curso; VIII-
Promover o confronto entre o conhecimento teórico e a prática adotada
63
17. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
em diferentes contextos; IX-Proporcionar ao estagiário conhecimentos
lhe oportunidade de executar atividades relacionadas à sua área de
interesse e de domínio adquirido; X - Estimular o desenvolvimento do
articula teoria e prática. (UFT, 2017, p. 03).
A citação é extensa, mas importante. Deixa claro que são várias as
ações propostas pelo estágio ao educando no decorrer do curso. Porém, esse
estudante passa por quatro etapas de estágio, indo de uma observação em sala
de aula, regência no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), regência no Ensino
Médio e desenvolvimento de um projeto de estágio no último período do curso,
de preferência em alguma comunidade.
No entanto, vale ressaltar que existem dois tipos de estágio: o
mais às questões técnicas, o Estágio Curricular tem o objetivo de ir além da
acerca das situações encontradas durante o estágio na formação docente
(BORGES; BITTE, 2016). É importante essa diferenciação, pois está presente nas
discussões curriculares acerca de formação de professores nas licenciaturas.
Além disso, o Estágio Curricular no curso de Licenciatura em Educação
doCampo–Habilitaçãoem ArteseMúsica,naUniversidadeFederaldoTocantins,
campus de Tocantinópolis, assim como em qualquer outra licenciatura, assume
ou regente na disciplina de Arte, a depender das etapas do estágio do curso
Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e instituições
sociais. É essencial assinalar que o estágio ocorre durante o Tempo Comunidade
(TC) na disciplina de Arte das escolas de educação básica urbanas ou do campo,
por 2 motivos: a) a habilitação do curso é na área de artes; b) a região pesquisada
é carente de professores com formação em artes.
Discurso dos estudantes das turmas de 6º e 8º período da Educação
do Campo acerca do Estágio Curricular Supervisionado na LEDOC/
Tocantinópolis
Na instituição pesquisada, antes de o discente ir para a sala de aula
estagiar, há um processo a ser seguido por ele: precisa entrar em contato com
uma unidade concedente que tenha convênio com a instituição em que ele
estuda; depois ele terá que organizar toda a documentação que dê um suporte
seguro de compromisso entre as partes: Unidade Concedente, Estagiário e
do estágio, ele começa a observação ou a regência, a depender do período em
que realiza o estágio.
64
18. PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COM HABILITAÇÃO
EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
Neste capítulo, socializamos os questionários semiestruturados
aplicados aos alunos da turma do 6º período e formandos do 8º período do Curso
de Educação do Campo com Habilitação em Artes e Música, da Universidade
Federal do Tocantins –UFT campus de Tocantinópolis. As questões analisadas
aqui foram pensadas de maneira a entender qual a importância do Estágio
Curricular Supervisionado de acordo com o ponto de vista deles, bem como o
que dizem a respeito dos pontos positivos e negativos do Estágio Curricular no
curso da LEDOC.
Ao serem perguntados sobre a questão “Qual a importância do estágio
Aluna A: Primeiramente acredito que será a experiência na prática mais
ou querer continuar os estudos na área da educação, acredito também que tal
experiência irá me possibilitar a decidir se realmente quero ser uma docente
mestrado para que eu possa ter outras opções no que respeito a um lugar no meio
da sociedade.
quando alguém está em processo de formação acadêmica.
Aluna C: O estágio é de suma importância, pois mostra a grande realidade de
de vivenciar a prática e a teoria os conteúdos que aprende durante o curso e
Aluno D: O estágio tem um papel fundamental, pois através dele se exerce a
prática docente e esse contato é importante para nos aproximarmos da realidade
de ensino que a gente irá encontrar.
pontos em comum no que se refere à importância do Estágio em sua formação:
o estágio proporciona a eles terem experiências que os aproximam da realidade
do que é ser um professor; o estágio possibilita oportunidades de vivenciar
teoria e prática em seu contato com a escola ou outras instituições sociais de
sua atuação.
Nesse sentido, toda experiência do estágio contribui para a construção
de uma identidade docente, assim como também o curso, as outras disciplinas
curriculares e as experiências adquiridas pelos discentes, “tanto dentro da
universidade quanto em processos formativos que acontecem fora dela”.
da prática docente e para a criação de políticas públicas voltadas a formação de
65
19. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
professores, ao processodeensinoe aprendizagemqueestá sendodesenvolvido
enfrentados pela educação de maneira cultural, social e política.
Por outro lado, a aluna A fala sobre o tempo para o desenvolvimento
das atividades de estágio, que reforçam as análises aqui feitas: “
adolescentes e jovens”, porém, seja qual for a experiência vivida durante o mesmo,
. Essa
e Lima (2009, p. 101), ao dizerem que:
Como componente curricular, o estágio pode não ser uma completa
preparação para o magistério, mas é possível, nesse espaço,
professores, alunos e comunidade escolar e universidade trabalharem
professor na sociedade em que vivemos, como ser professor, a escola
concreta, a realidades dos alunos nas escolas de ensino fundamental e
médio, a realidade dos professores nessas escolas, entre outras.
Dito de outra forma, o Estágio Curricular no Curso de Licenciatura em
Educação do Campo com Habilitação em Artes e Música é um exemplo de
estudantes para executarem o estágio em escolas, deixa claro que a carga
horária deve contemplar, entre outras questões, saberes docentes a partir da
realidade escolar, pois os alunos quando desenvolvem as primeiras observações
arte nas instituições escolares, e também sobre a preparação dos professores
que lecionam essa disciplina, assim como ela é vista pelos alunos, professores
e comunidade escolar e quais os materiais didáticos disponíveis para serem
trabalhados na disciplina de Arte na escola/unidade concedente.
Na sequência, ao serem perguntados sobre os pontos positivos do
Estágio Supervisionado no Curso de Educação do Campo, os participantes
responderam o seguinte:
proporciona uma experiência de fundamental importância para quem pretende
achar possíveis soluções para sanar a problemática.
estágios e as explicações detalhadas sobre estágio, práticas e seus conteúdos
na disciplina de Estágio Supervisionado.
66
20. PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COM HABILITAÇÃO
EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
prática e teoria dentro do estágio.
Aluno D: Os pontos positivos se dão pelo ótimo trabalho dos docentes do curso
que busca com as ferramentas que lhe são dadas, orientar os alunos de uma
nossa realidade.
à atuação do professor orientador do estágio para a maioria deles, tanto nas
aulasdesenvolvidasnauniversidade,quantoaoacompanhamentodasatividades
apresentadas na escola. Diante disso, o professor da disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado do curso de Educação com Campo pode contribuir
sendo ele o mediador no contato do aluno estagiário com a escola. De fato,
vivenciar o estágio no curso de Educação do Campo tem suas particularidades,
como bem diz a aluna A, ao relatar a problematização por parte do/a professor/a
orientador/a da disciplina, sobre a realidade de atuação, principalmente em uma
escola do campo.
Essa análise nos conduz a dizer que o estágio é uma boa oportunidade
para que o estudante exerça o aprendizado adquirido no decorrer de sua vida
acadêmica. Esse espaço formativo se torna um momento de decisão, pois ao
se deparar com a realidade do seu futuro ambiente de trabalho, o estudante
exercê-la em sala de aula.
Na sequência, ao serem indagados sobre os pontos negativos do Estágio
Curricular na LEDOC pesquisada, os alunos responderam o seguinte:
dados da documentação do estágio estão corretos, pois na primeira experiência
da divisão do estágio.
Aluna B: Pra mim há apenas um detalhe importante que eu acredito que deva ser
importante,queé a não prática de estágio emescolas no campo. Mas isso édevido
estágio. Por exemplo, uma escola no campo, tem até o 2° ano. Então não há como
estagiar assim.
Aluna C: Os pontos negativos são que o curso não oferece o estágio dentro do
sindicato já que possamos atuar, não oferece uma observação dentro da gestão
escolar. Os estágios acontecem nos últimos dois anos do curso, pois poderia
ocorrer bem antes.
67
21. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
Aluno D: O ponto negativo é a duração, pois o tempo de estágio é pouco e
precisaríamos de mais tempo.
Os depoimentos revelam uma informação importante: primeiro é a
burocratizaçãoda documentação de estágio, pois lidar com documentação nãoé
fácil e não é uma simples apresentação dos documentos pela equipe de estágio
da UFT em uma das aulas dessa disciplina que ocorreu em um determinado
momentodocurso,quevaiajudarosalunosaresolvertodasasquestõesedúvidas
que envolvem o preenchimento e entendimento dos documentos de estágio.
Ao contrário, isso pode às vezes gerar mais dúvidas no discente, e quando não
se tem um atendimento satisfatório, torna o estágio ainda mais difícil de ser
realizado, na visão da maioria dos alunos entrevistados.
No entanto, a aluna A faz uma colocação interessante: “a professora de
Dando a entender que a professora
não a orientava no momento do estágio. Contudo, quando um professor não
se encontra disponível naquele momento para o aluno, é preciso fazer alguns
esclarecimentos: Primeiro: o estágio acontece no momento em que os alunos
estão no Tempo Comunidade (TC), devido a isso, como são muitos alunos, os
professores não tem condições de acompanhar todos os discentes, pois eles
moram em comunidades/cidades diferentes no estado. Segundo: o professor
também exerce o papel de pesquisador e extensionista, e essas pesquisas e
projetos de extensão acontecem fora da sala de aula, como por exemplo, em
estão de férias, ao contrário, estão desenvolvendo pesquisas, orientando
Doutorado, desenvolvendo projetos de extensão nas comunidades, realizando
palestras entre outras tantas atividade acadêmicas que fazem parte da vida de
um professor.
Os depoimentos dos estudantes camponeses são relevantes, pois
revelam que o fato de muitos estagiários não estarem desenvolvendo o estágio
em escolas do campo pode limitar a atuação deles enquanto futuros educadores
do campo. A esse respeito, acreditamos que os alunos poderiam ter contato com
alguma escola do campo, em um dos momentos dos estágios, uma vez que nas
Diretrizes Curriculares de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura
em Educação do Campo com Habilitação em Artes e Música (UFT, 2017, p. 04),
descrevemosobjetivosdoestágionocurso,a saber:“II-Integraro(a)estagiário(a)
ao processo de ensino, pesquisa e aprendizagem no contexto da educação do/
no campo; III - Proporcionar ao(a) estagiário(a) contato com a organização e o
funcionamentodasinstituiçõeseducacionaisdocampoeoutrasdacomunidade”.
Ou seja: informa indicativos importantes para o estágio na escola do campo,
68
22. PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COM HABILITAÇÃO
EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
como, por exemplo, conhecer o espaço da unidade concedente, o que em nosso
entendimento, poderia ser feito em grupo, como uma atividade da disciplina de
estágio do curso.
No que se refere aos períodos de realização do estágio e a sua duração,
para a prática de ensino. Outro aspecto a ser salientado está na fala da Aluna
C, ao dizer que: “Os pontos negativos são que o curso não oferece o estágio
dentro do sindicato que possamos atuar, não oferece uma observação dentro da
gestão escolar”. Porém, esse relato merece um esclarecimento: nas Diretrizes
Curriculares de Estágio Supervisionado da LEDOC pesquisada consta a atuação
dos estagiários na gestão escolar. Isso está na parte que trata dos objetivos,
Possibilitar ao estagiário aprendizado de competências e habilidades próprias
médio, a partir da contextualização curricular na sua área de conhecimento, e
na gestão escolar”. (UFT, 2017, p. 04).
Todavia, a questão da observação na gestão escolar consta no PPC
atualizado do curso, mas não era um quesito obrigatório com relação à
carga horária do estágio, anteriormente, na época que esses alunos foram
evidentenoProjetoPedagógicodoCurso(PPC).Issoajuda aentenderqueémuito
importante no processo de construção da identidade docente essa informação
acerca da sua prática na gestão escolar.
O Estágio Curricular Supervisionado no curso de Licenciatura em
Educação do Campo é uma prática emancipatória relacionada às artes e a
como se trabalhar conteúdos em suas regências. Assim, ao ter contato com
as escolas e a sala de aula, o estudante estagiário poderá mostrar uma nova
perspectiva metodológica aprendida na LEDOC de Tocantinópolis, como por
exemplo, trabalhar teatro de sombras ou de bonecos, utilizar instrumentos
alternativos para a confecção de materiais artísticos (tintas artesanais, conexão
de instrumentos musicais através de material reciclável) entre tantos outros,
importante para potencializar a criatividade e o conhecimento dos educandos.
De acordo com os relatos dos estudantes da Educação do Campo, o
Estágio Curricular Supervisionado é importante para a sua formação, pois
proporciona uma experiência com a prática docente, do qual o estudante pode
ter um contato inicial com as diversas dimensões do ser educador, além de poder
contribuir a partir de uma prática emancipatória, uma vez que nos currículos
escolares a prática, muitas vezes, se encontra em divergência com a teoria, e
69
23. Claudimara Rodrigues Gomes-Gustavo Cunha de Araújo
o estágio pode servir justamente como um instrumento pedagógico mostrando
que teoria e prática estão ligadas e são indissociáveis no processo de ensino e
aprendizagem do estudante.
Os dados revelaram também alguns aspectos positivos e negativos
dosprofessoresdaLEDOCquelecionamestágionocursoe,comopontonegativo,
a burocratização de documentos para a execução do estágio, respectivamente.
Esse último aspecto merece ser revisado pela instituição e aprimorado, uma
camponês, no processo de ensino e aprendizagem na prática docente.
Quando o estagiário vai para a sala de aula considerando a dicotomia
entreteoriaepráticapresenteemseuplanejamento,elepodeterumaexperiência
frustrante e, consequentemente, pode se deparar com uma realidade diferente
das expectativas criadas. O que observamos é que no curso de Educação do
Campo os professores de estágio trabalham de maneira que se possa mostrar
aos estudantes de que essa separação é equivocada e, consequentemente, se
torna prejudicial para a formação e vivências de regências docentes na escola.
Ao ressaltar o Estágio Curricular Supervisionado como um espaço
formativo, na qual o discente terá seu contato inicial com seu possível ambiente
de trabalho, além de ser uma oportunidade de vivenciar novas experiências e
ter contato com a prática docente, a pesquisa buscou revelar também como se
dá esse contato do estudante com o estágio e como o mesmo contribui com a
sua formação, importante para a produção de conhecimento na área a respeito
da formação de professores para o meio rural, ainda carente de estudos na
Importadestacarqueestapesquisacontribuiu paraoprocessoformativo
de um dos autores deste capítulo, pois teve oportunidade de vivenciar no estágio
um espaço além do exercício da prática, mas também como um espaço de
bem colocou Pimenta e Lima (2009), os estagiários percorrem o estágio como
prática de ensino composta por Observação-Problematização-Investigação-
Referências
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EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO CURRICULAR
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Grassi. São Paulo: Bookman Companhia Editora, 2003.
72
26. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
SOBRE OS ORGANIZADORES E
AUTORE(A)S
Adriana Franco de Queiroz
Doutora e mestre em Ciências Sociais, pelo Programa de Pós-Graduação em
a investigar o trabalho informal dos vendedores ambulantes relacionado essa
Brasileira de Ensino em Ciências Sociais.
Adriane Eidam
atuando principalmente com formação de professores.
Agostinho Cá
no Projeto
Baturité/CE; E-mail: agostinhoca383@gmail.com -
Alcyane Marinho
Bacharel em Educação Física pela UNESP de Rio Claro (SP). Mestre e Doutora
em Educação Física, Área de Estudos do Lazer, pela UNICAMP (Campinas, SP).
ProfessoraadjuntadaUniversidadedoEstadodeSantaCatarina(UDESC),noCentro
de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID). Professora Permanente do Programa
de Pós-graduação em Educação Física do Centro de Desportos da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), na linha de pesquisa “Teorias sobre o Corpo,
350
27. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Movimento Humano, Esportes e Lazer”. Professora Permanente do Programa
de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC, nas
linhas de pesquisa “Atividade Física e Saúde” e “Estudos Biocomportamentais
do Movimento Humano”. Líder do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade
Física (LAPLAF/CEFID/UDESC/CNPq). Sócia fundadora da Associação Brasileira
de Pesquisa e Pós-graduação em Estudos do Lazer (ANPEL).
André Otávio Saibra Conceição
Camboriú;
Andréa Kochhann
em Formação de Professores e Interdisciplinaridade.
E-mail: e
Andressa Freitas Lopes
Andressa Graziele Brandt
Formação de Professores.
Formação de Professores.
- Professora da área de Pedagogia e Pedagoga-Supervisora Educacional do
-Graduada no Bacharelado em Administração pela FIMA;
-Integrante do grupo de Estudos e Pesquisas: Formação de Professores e Práticas
- Integrante do grupo Integrante do Grupo de Pesquisas Interdisciplinares:
351
28. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
https://orcid.org/0000-0002-8176-1930.
andressa.brandt@ifc.edu.br
Antonia Maria Cardoso e Silva
Bruna Batista Galan de Souza
Interdisciplinaridade
E-mail: brunabatistagalandesouzabruna@gmail.com
Carmel Foley
eventos empresariais.
Celina Amélia da Silva
352
29. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Matemática e Pedagogia, com ênfase nas disciplinas Didática da Matemática,
Estágio Supervisionado, Estatística, Prática de Ensino. Professora Permanente do
Graduaçãoedissertações na Pós-Graduação. Aênfase na pesquisa éem Formação
do Professor de Matemática.
Claudimara Rodrigues Gomes
Graduada em Educação do Campo com habilitação em Artes e Música pela
Email: rodriguesclaudimara@gmail.com
Daniele Wieczorkovski
Camboriú;
-E-mail: daniedu1272@hotmail.com
Dávila Carolina Inácio de Souza
Camboriú;
Dilmar Rodrigues da Silva Júnior
Mestrando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação-PPGed/
ORCID: https://orcid.
org/0000-0002-2301-3096
353
30. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Matemática e Educação do Campo com base nos princípios do Materialismo
Edna Martins
e no Programa de pós-graduação em Educação desenvolvendo pesquisas na
linha Educação: Desigualdade, Diferença e Inclusão sobre os seguintes temas:
Formação de professores, Práticas educativas, Família, Inclusão escolar e
Edson Barreto Lima
Mestre em Educação e Contemporaneidade pelo Programa de Pós-Graduação
do Colégio Estadual Professor Plínio Carneiro em Barrocas - BA, no período de
principalmente nos seguintes temas: educação, planejamento escolar, currículo,
Elcimar Simão Martins
São Paulo. Doutor e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação
354
31. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
E-mail: elcimar@unilab.edu.br
Francisca das Chagas Duarte de Siqueira Souza
Francisca Maria da Cunha de Sousa
e Ensino Superior. Pesquisa sobre: formação de professores, práticas pedagógicas,
Gelcivânia Mota Silva
do Estado da Bahia, onde leciona Pesquisa e Estágio em Espaços não escolares e
Avaliaçãoem Educação.É membroda ComissãoCentralde EstágioSupervisionado
355
32. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Chefe de Departamento, Diretora da Faculdade de Educação de Serrinha-Campus
Educação do Estado da Bahia desempenhou as funções de Superintendente da
Educação Superior. Foi Dirigente Municipal de Educação do Município de Serrinha-
e Estágio Supervisionado, Formação de Professores, Educação do Campo e Gestão
Educacional.
Geuid Cavalcante da Silva Filho
Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da
campus Coordenadora
.
Gustavo Cunha de Araújo
É sócio da American
É líder do Grupo de Pesquisa
https://orcid.
org/0000-0002-1996-5959
Email: gustavo.araujo@uft.edu.br / gustavocaraujo@yahoo.com.br
356
33. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Helen Parnes Miranda
Camboriú;
-Professora da educação básica.
Isisleine Dias Koehler
Camboriú;
Jaiane de Moraes Boton
Jakson dos Santos Ribeiro
infância, ensino de história e prática do ensino.
Jerffeson Miguel de Oliveira
Educacional.
Jessika Inocencio Candido Araujo
Interdisciplinaridade
E-mail: jessikaaraujocandido2019@gmail.com
357
34. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Joelson de Sousa Morais
Josiele Pirez
Pós-graduada em Especialização em Psicopedagogia. Pedagoga no Colégio La
Salle Lucas do Rio Verde. Especialização em Educação Especial e Inclusiva com
E-mail: josiele.pirez@gmail.com
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9675824375304225
Kely Fabrícia Pereira Nogueira
Grande-MS. Integrante do Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática-
de Professores.
Léia Soares da Silva
Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da
campus Coordenadora
.
Lélia de Oliveira Cruz
358
35. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
atividades docentes em cursos de graduação e de pós-graduação. Atua, dentre
outros, nos seguintes temas: Formação de professores, Estágio Supervisionado,
projetos em desenvolvimento no Programa Institucional de Bolsas de Extensão-
Lia Raquel de Alcantara Sousa Santos
GrupodeEstudosePesquisasem FormaçãodeProfessoresePráticasPedagógicas
Lidinalva de Almada Coutinho
Informática na Educação, com ênfase em Matemática, atuando principalmente nos
Membro do Grupo de Estudos em Ciências, Física e Matemática - GECIFIMA/
Luana Maria Gomes de Alencar
formação
sob orientação da Professora Doutora Antonia Edna Brito. Possui mestrado
, foi professora
Ensino e Estágio Supervisionado.
359
36. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Marcos Antônio Ângelo da Silva
E-mail:
pesquisa na área de Estágio Supervisionado e formação docente, no Centro de
nas áreas de gênero e diversidade, corpo e processos de envelhecimento, mídias
pesquisas sobre corporeidade, gênero, orientação sexual, vulnerabilidade social e
interação social.
Maria dos Remédios Mendes Chaves Barreto
do Ensino Superior, Educação Infantil, Educação Especial, Supervisão Escolar-
de vários artigos publicados em livros e congressos na area da educação e saúde.
Maria Eduarda Tomaz Luiz
Maria Madalena dos Santos
360
37. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Maria Ozita de Araujo Albuquerque
Campus Parnaíba; Experiência na Educação Básica e Educação Superior. Vem
estudando os seguintes temas: unidade teoria-prática, avaliação, formação de
br
Mesaque Silva Correia
E-mail:
Educação Física e Pedagogia da mesma instituição. Como professor e pesquisador,
volta suas atenções para as investigações qualitativas e radicalmente qualitativas
e regiões de fronteiras, na perspectiva dos Ideários da Promoção em Saúde e na
as temáticas de gênero e diversidade; corpo e sexualidade, identidade; políticas
na formação e atuação de professores, assim como o desenvolvimento das
práticas corporais por meio de uma Pedagogia do Corpo Oprimido. O lócus dessas
investigações tem sido as Instituições de Ensino públicas e privadas do Estado do
Piauí. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Educação Física
Paulo Freire.
Michele de Souza Fanfa
com
361
38. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Nair Casagrande
Osvaldo Augusto de Oliveira
professores, Estágio Supervisionado, Práticas Pedagógicas, Didática do Ensino da
Patrícia Sandalo Pereira
da Pesquisa Colaborativa, atuando principalmente com Formação de Professores.
Railane Bento Vieira Sabóia
Docência em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ens. Fundamental. Foi bolsista
362
39. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
de Práticas Docentes; E-mail: railanebento@gmail.com
Samara Escobar Martins
Valdirene Gomes de Sousa
Vanessa Dias Moretti
Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Atividade Pedagógica-
363
40. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
Educação Matemática focando especialmente a formação inicial e continuada de
ensino e teoria histórico-cultural.
Vanessa Souza da Silva
E-mail: vanessa_ss1995@outlook.com
Vinícius Fagundes
Mestrando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em e Educação
Interdisciplinaridade.ProfessoradjuntodoCursodePedagogiadaFaculdadeDelta.
E-mail: profviniciusfagundes@gmail.com
Wesllen Martins Lopes
Wihanna Cardozo de Castro Franzoni
Zilda Tizziana Santos Araújo
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2669992564304872
em Psicopedagogia Clínica e Institucional com habilitação em Docência no Ensino
364
41. SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORE(A)S
educacional nas áreas de docência, gestão e supervisão escolar, e com formação
continuada de professores. Pesquisa sobre: formação de professores, Educação a
Docência Iniciante e Inclusão.
365
42. ÍNDICE REMISSIVO
ÍNDICE REMISSIVO
O ESTÁGIO COM PESQUISA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM ESPAÇOS NÃO
ESCOLARES: REFLEXÕES SOBRE UMA PRÁTICA QUE SE RESSIGNIFICA
FORMAÇÃO DEMOCRÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM POR
MEIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO
Andressa Graziele Brandt
Helen Parnes Miranda
Thamires Marx
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: POSSIBILIDADES
PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES
Andressa Graziele Brandt
Daniele Wieczorkovski
Vanessa Souza da Silva
PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE UMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO
CAMPO COM HABILITAÇÃO EM ARTES E MÚSICA A RESPEITO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
366
43. ÍNDICE REMISSIVO
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO IFPI CAMPUS SÃO RAIMUNDO
NONATO
OS MOVIMENTOS REFLEXIVOS COLABORATIVOS NO
DESENVOLVIMENTODO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM
MATEMÁTICA
367
44. ÍNDICE REMISSIVO
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: UM OLHAR SOBRE O
PROTAGONISMO INFANTIL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE E O TDAH:
POSSIBILIDADES POR MEIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Andressa Graziele Brandt
Dávila Carolina Inácio de Souza
Isisleine Dias Koehler
André Otávio Saibra Conceição
O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES: DIAGNÓSTICO E ESTUDO DE CASO SOBRE O ENSINO DE
SOCIOLOGIA EM ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR, BAHIA
368
45. ÍNDICE REMISSIVO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA
DOCÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ENTRE A UNIVERSIDADE E O CHÃO DA ESCOLA: O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNILAB
DA ESCOLHA PELO CURSO ÀS VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
NARRATIVAS DE UMA ESTAGIÁRIA DO CURSO DE PEDAGOGIA
369
46. ÍNDICE REMISSIVO
ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DO ENSINO DE MATEMÁTICA NA PERPECTIVA
DAVYDOVIANA POR ESTUDANTES DE PEDAGOGIA DA UESPI NO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
Valdirene Gomes de Sousa
CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA
ANÁLISE DE SUAS RELAÇÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA DA COVID 19
Jessika Inocencio Candido Araujo
Vinícius Fagundes
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ÉPOCAS DE PANDEMIA: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES
O QUE DIZEM AS RESOLUÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL
DE PROFESSORES REFERENTE AO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO?
370
47. ÍNDICE REMISSIVO
POSSIBILIDADES DE CONSTITUIÇÃO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE A
PARTIR DO ESTÁGIO
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO FORMATIVO E DE
CONSTRUÇÃO DO SABER ENSINAR
371
48. ÍNDICE REMISSIVO
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A ARTICULAÇÃO ENTRE A FORMAÇÃO E
PRÁTICA DOCENTE COMO INSTÂNCIAS FORMADORAS
TENSÕES E REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS
CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS SOBRE O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO EM UMA UNIVERSIDADE AUSTRALIANA
372
49. ÍNDICE REMISSIVO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PRÁXIS DOCENTE COM BASE NA LEITURA
A FORMAÇÃO INICIAL COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGENS DOCENTES:
SABERES E PRÁTICAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ABORDAGENS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: INTEGRAÇÃO ENTRE
TEORIA E PRÁTICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DAS LICENCIATURAS
EM ARTES VISUAIS
373
50. REGISTROS DO OLHAR: AS EXPERIÊNCIAS DOCENTES DURANTE A
DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E APRENDIZAGENS
DA DOCÊNCIA