Este documento descreve um trabalho escolar sobre as culturas Oriental e Ocidental. Ele contém informações sobre os conceitos de cultura, padrões culturais, enculturação e aculturação. Também fornece detalhes sobre as culturas Oriental e Ocidental, incluindo gastronomia, monumentos, religião e elementos comuns e diferenças entre elas.
Cultura Oriental vs Cultura Ocidental / Integração no Espaço Europeu
1. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Cultura Oriental
vs
Cultura Ocidental
“ A cultura é tudo aquilo que o homem faz,
pensa ou sente enquanto membro de um
grupo”
(Moema Toscano)
Disciplina de Área de Integração
Módulo 1.2 - Pessoa e Cultura
Professora: Filomena Teixeira
Integração no Espaço
Europeu
2. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
ÍNDICE:
Índice……………………………………………………………………………………………………………………1
Introdução……………………………………………………………………………………………………………2
A Cultura……………………….……………………………………………………………………………………..3
Padrões Culturais………………………………………………………………………………………………….4
Padrões Culturais de Beleza………………………………………………………………………………….5
Enculturação………………………………………………………………………………………………………...6
Aculturação…………………………………………………………………………………………………………..7
Introdução à Cultura Oriental e à Cultura Ocidental………………………………………….….8
Cultura Oriental…………………………………………………………………………………………………….9
Gastronomia Oriental……………………………………………………………………………………………10
Monumentos do Oriente………………………………………………………………………………………11
Religião Oriental…………………………………………………………………………………………………...12
Cultura Ocidental………………………………………………………………………………………………….13
Gastronomia Ocidental………………………………………………………………………………………….14
Monumentos do Ocidente…………………………………………………………………………………….15
Religião Ocidental………………………………………………………………………………………………….16
Elementos comuns às diferentes culturas………………………………………………………….....17
Diferenças entre a cultura Oriental e a cultura ocidental……………………………………….18
Conclusão………………………………………………………………………………………………………………19
Introdução……………………………………………………………………………………………………………..20
Integração no Espaço Europeu………………………………………………………………………………21
Como surgiu a união europeia………………………………………………………………………………22/23
“ Uma grande família” …………………………………………………………………………………………..24
Diversidade Geográfica dos países da União Europeia…………………………………………...25
Diversidade demográfica (...) ………………………………………………………………………………..,26
Mobilidade Populacional………………………………………………………………………………………..27
Setores de atividade……………………………………………………………………………………………….28
Tratados e acontecimentos fundamentais para a União Europeia…………………………..29
Datas marcantes para a União Europeia…………………………………………………………………30
Evolução da União Europeia e os seus Alargamentos………………………………………………31
O futuro do alargamento…………………………………………………………………………………………32
Portugal na Integração da União Europeia………………………………………………………………33
Novos desafios apareceram para Portugal, após o alargamento, como por exemplo…34/35
Conclusão…………………………………………………………………………………………………………………36
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………….37
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3. Escola Secundária de Rio Tinto
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Introdução:
No âmbito da disciplina de Área de Integração foi proposto fazer um
trabalho sobre o módulo estudado.
Como tal, em relação ao módulo decidi escolher o tema “Cultura
Oriental vs Cultura Ocidental”.
Escolhi este tema pois a meu ver preenche todos os requisitos
necessários para a elaboração de um bom trabalho.
Este tema aborda de uma maneira geral tudo que nos é possível
conhecer sobre as culturas sugeridas.
Acho que este tema é muito interessante, pois sempre tive
curiosidade em conhecer culturas diferentes da minha, mas nunca
tive oportunidade de abordar o tema.
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A Cultura
A palavra cultura deriva do termo latino
“colere” que significa cultivar.
A cultura é a herança de um conjunto de costumes, rituais, hábitos, crenças e tradições
adquiridas pelo Homem ao longo do tempo, em contato com o meio em que vive e
que são transmitidas de geração em geração.
A cultura é uma fonte e explicação dos fenómenos vividos em sociedade pois cada ser
humano é um ser biocultural.
A cultura expressa-se a partir de aspetos materiais (tudo o que o ser humano
cria) e imateriais (nascidos da vida em sociedade) e determinam no seu
conjunto, o modo de vida de uma comunidade.
•
Materiais: ferramentas, utensílios, objetos, roupas, habitações, penteados,
gastronomia, construções, etc.
•
4
Imateriais: comportamentos, funcionamento de instituições e comunicação,
rituais, tipo de família e suas relações sociais, língua que se fala, peso da
religião na vida de cada comunidade, etc.
Figura 2- Aspeto Imaterial
Figura 1- Aspeto material
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Padrões Culturais
Os padrões culturais são formas coletivas de comportamento, que permitem aos
indivíduos adotar determinadas atitudes e prever a ação dos outros, por palavras mais
claras, é o conjunto de comportamentos, práticas, crenças e valores, comuns aos
membros de uma determinada cultura.
É o conjunto de todas estas formas que dá identidade a um grupo social ou
comunidade e que determina a diversidade cultural no Mundo.1
A identificação de uma pessoa com uma cultura facilita a sua integração nessa mesma
cultura, ou seja, os padrões culturais são absorvidos como sendo os da comunidade e
como sendo diferentes de outras culturas.
Essa identificação leva o indivíduo a agir em grupo e a sentir-se em sintonia com a
maioria.
Assim, os padrões culturais têm algumas vantagens:
5
•
Contribuem para facilitar a adaptação dos indivíduos ao grupo;
•
Facilitam o êxito pessoal e profissional pois, uma vez integrados no grupo, são
aceites socialmente;
•
Pertencer a um grupo dá confiança e segurança muito maior em todas as ações
e comportamentos.
Os padrões culturais não são estáticos, vão evoluindo.
Alguns são herdados dos nossos antepassados, mas outros vão sendo construídos ou
modificados (por exemplo na forma de vestir, nas palavras usadas, etc.)
A diversidade cultural - é designada pelas diferenças culturais que existem no mundo entre o
ser humano. Há vários tipos nas quais: Linguagem, vestuário, religião.
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Padrões Culturais de beleza
Os padrões culturais são muito diversificados por todo o mundo.
A beleza também faz parte da cultura e difere muito entre os países,
as pessoas e as experiências vividas.
Aqui estão alguns casos de padrões culturais de beleza:
Nova Zelândia
“ Na nova Zelândia, os descendentes de maoris2 fazem no seu rosto, diversas
tatuagens chamadas de moko.
Os homens usam essas tatuagens nos pescoços, as mulheres usam como alguns
detalhes azuis, nos lábios e no queixo.
Antigamente, este processo era tão doloroso que
podia
levar as pessoas à morte, hoje é visto como um
Sudoeste da Etiópia
surgimento da cultura típica desta sociedade.”
“ No sudoeste da Etiópia, algumas mulheres Surma3
inserem discos feitos de madeira ou de argila nos lábios
inferiores ou até nos dois. Esses discos alargam os lábios e
podem atingir 2 a 2,2 cm de diâmetro. Por vezes são
retirados os dentes incisivos inferiores. A dimensão do
disco é proporcional à riqueza da mulher e é símbolo de
beleza.”
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Língua Maori - é um Idioma austronésio falado pelos nativos da Nova Zelândia,
Surma – é o povo que vive no sudoeste da Etiópia.
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Enculturação
A enculturação é designada por ser a integração progressiva dos padrões culturais da
comunidade onde o individuo cresce e vive, através de vários processos de
transmissão social, ou seja, é o processo através do qual uma pessoa aprende as
exigências da cultura na qual ela está inserida, e pela qual adquire valores e
comportamentos que são ditos como apropriados ou necessários na sua cultura.
A assimilação da cultura é um processo educativo feito por imitação dos membros de
uma sociedade (via informal) ou por ensinamento (via formal).
Via informal – família e
amigos;
Via formal – escola;
Assim, dá-se um lento ajustamento que resulta na absorção e incorporação dos
padrões culturais de cada pessoa.
7
O melhor exemplo para dar é o nascimento de uma criança, pois quando um bebe
nasce, ele com o passar do tempo começa a aprender tudo o que a sua própria
cultura/ sociedade lhe transmite e no fundo, ensina.
Portanto, a partir do momento em que existe o nascimento de um bebe,
o mesmo começa a sentir o impacto da cultura:
•
Na maneira como é enfaixado ou vestido.
•
Na maneira como vem ao mundo;
•
Na maneira como o cordão umbilical é
cortado e amarrado;
•
Na forma como é levado e segurado;
Um pouco mais tarde, cada criança começa
a comportar-se bioculturalmente, e, à medida
que vai crescendo, irá
abandonando os aspetos puramente biológicos
e aceitando os valores culturais.
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Figura 1 -Crianças Muçulmanas
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Figura 2-Criança do Peru
8. Escola Secundária de Rio Tinto
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Na realidade, no entanto, as atividades biológicas não podem nunca ser totalmente
eliminadas do comportamento humano, mas, apenas ajustadas aos padrões de cultura
de uma sociedade.
Aculturação
A nossa história narra muitos factos sobre o fenómeno de integração cultural
que pode ocorrer de forma pacífica ou não.
A aculturação refere-se ao encontro de duas culturas diferentes e, segundo
afirmações mais tradicionais, a sobreposição de uma cultura sobre a outra.
Da mesma maneira que as gerações mais novas vão interiorizando os fatores
culturais de determinada comunidade, também os estrangeiros o podem, e fazem.
Nos tempos atuais, a aculturação é percebida como resultado de um processo
de intercâmbio cultural em que duas culturas absorvem mutuamente as suas
características, rituais, costumes gerando uma nova referência, em que essa referência
apresenta traços da cultura inicial e da cultura absorvida.
Se alguém for viver durante algum tempo para outro país onde se fala outra língua,
onde os gostos gastronómicos são diferentes, onde são utilizados no quotidiano
objetos muito diferentes daqueles com que o mesmo individuo habitualmente lida,
de tal como que com o passar do tempo o individuo começará a usar algumas
palavras da outra língua, a provar os pratos e até a apreciar alguns sabores da sua
cozinha…
Este tipo de aculturação é pacífica pois pode ser sentida por ambas as partes, ou
seja, o individuo ao ir para o país aprendeu coisas novas e os habitantes da região
aprenderam também algo da cultura do individuo visto que se estabeleceu um
contato entre eles.
Acredita-se que a aculturação, sendo um processo moderno de expansão, não
consegue destruir por completo a identidade social e local de uma sociedade.
Assim, a Aculturação é a adoção de hábitos, rituais, comportamentos e objetos
de outra cultura e a sua integração na cultura de quem a
experiência, ou seja, é por outras palavras, experimentar
uma cultura diferente da própria.
Introdução à Cultura Oriental e à Cultura Ocidental
A
divisão do mundo em Cultura Oriental (Oriente) e a Cultura
Ocidental (Ocidente) é conhecida na Europa desde 292 d.C.
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Todas as civilizações que não pertencem à Europa ou à Ásia estão excluídas deste
tema, como por exemplo: África, América, Austrália e Oceânia.
Pensa-se que foi na Ásia que existiram as primeira civilizações humanas assentes por
historiadores, mas muitas pessoas contestam e afirmam que as primeiras civilizações
estariam na América, por isso é que existem muitos mitos sobre ambas as culturas.
O historiador italiano do século passado, Cesare Cantù (1804-1895) concluiu que a Ásia
era o “mundo” da humanidade e da civilização, sendo assim a parte mais extensa do
mundo e também a mais favorecida pela natureza.
O crítico acérrimo do Ocidente moderno René Guénon (1886-1951) diz que pode-se
perfeitamente falar de uma mentalidade oriental oposta à mentalidade ocidental mas
que não se pode falar de uma cultura oriental como se fala de uma cultura ocidental
visto que há várias culturas orientais nitidamente distintas.
Segundo o crítico, teríamos assim uma cultura ocidental e várias orientais.
A oposição que existe entre o Oriente - Ocidente é a mesma que a oposição Europa –
Ásia.
Acerca das etimologias de Ásia e Europa, não existem certezas de que elas estejam
corretas.
Figura 3 - Cultura Ocidental
Figura 4 - Cultura Oriental
Cultura Oriental
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10. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
A cultura oriental é designada por ser a cultura do oriente, em que a palavra “Oriente”
se originou do latim “Oriens” cujo significado é: “O lado do Sol Nascente”.
O primeiro registro da palavra “Ásia” foi encontrado em Heródoto, em cerca de 440
a.C. Ele acreditava que existia um divisão do mundo em três partes, cujos nomes
referiam-se a personagens da mitologia grega, em que a Ásia era uma homenagem a
uma ninfa oceânica, mais conhecida por Clímene.
A palavra ásia, também viria do acádico asu, ‘ir-se, surgir’ (dito do sol), significa, então,
exatamente o mesmo que Oriente.
Um dos inúmeros mitos do Oriente é o do Famoso Paraíso de Amida que afirma que o
Paraíso foi colocado no Ocidente.
As culturas orientais, por mais diversas que sejam, cada uma repousa sobre um
princípio de unidade diferente, trazem todas certos traços culturais comuns,
principalmente quanto aos modos de pensar, o que permite dizer que existe, de um
modo geral, uma mentalidade especificamente oriental.
Como foi escrito anteriormente, foi na Ásia que inventaram a escrita, o papel, as
primeiras literaturas, as bússolas, que existiram os sistemas de leis mais antigos, que e
foi na Ásia que se fundou as principais religiões do mundo, como: Buda, Confúcio,
Jesus e Maomé.
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O Oriente é maioritariamente constituído pela Ásia.
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11. Escola Secundária de Rio Tinto
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Gastronomia Oriental
Na gastronomia Oriental, o arroz é muito famoso.
Teishoku:
Esta é uma refeição tradicional Japonesa.
É uma combinação sequencial de pratos, podendo ter como
prato principal peixe grelhado, camarão, carnes diversas,
sashimi ou sushi.
Teppan:
Figura 5 - Teishoku
Filete de carne, frango, peixe ou
camarão grelhado em chapa de ferro,
acompanhado de legumes igualmente
preparados, servidos na própria chapa,
fumegantes
Figura 6 - Teppan
Sashimi:
Fatias finas de peixes ou de frutos do mar crus.
Segundo os critérios rigorosos da cozinha japonesa, é
preciso muito treino e conhecimento para o preparo dessa
iguaria.
Os peixes mais consumidos são o salmão, o atum, o peixe
branco e a tainha. A carne da tainha é muito leve.
Figura 7 - Sashimi
Monumentos do Oriente
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O Taj Mahal é um mausoléu4 situado em Agra, uma cidade da índia. É um dos mais conhecidos
monumentos do Oriente.
A obra foi feita entre 1632 e 1653 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias
cidades do Oriente para trabalharem no monumento de mármore branco que o Imperador Shah
Jahan mandou construir em memória da sua esposa favorita Aryimand Banu Begam, a quem
ele chamava de Mumtaz Mahal (“A jóia do Palácio “).
Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo sido o Taj Mahal construído sobre o seu túmulo,
junto ao rio Yamuna.
Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo
inscrições retiradas do Corão5.
É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli, entre muitas outras.
A sua cúpula é costurada com fios de ouro, o edifício é flanqueado por duas mesquitas e
cercado por quatro minaretes.
Taj Mahal foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo
Moderno numa celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.
12
Mausoléu – É uma tumba grandiosa, normalmente construída para um líder ou figura
importante que morrerá. Refere-se também a uma estrutura que contenha um certo número
de criptas com tumbas de indivíduos mortos.
5
Corão – É o livro sagrado do Islã.
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Religião Oriental
A religião oriental é constituída por muitas filosofias e religiões diferentes.
O confucionismo é o mais conhecido.
Mas existem outras religiões como:
• Budismo;
• Hinduísmo;
• Confucionismo;
• Taoísmo;
• Xintoísmo;
• Hinduísmo;
Confucionismo
O confucionismo é uma religião oriental que
surgiu baseada nas ideias de um filósofo chinês
de seu nome Confúcio que viveu entre 479 e
551 a.C.
O confucionismo ou confucianismo é um sistema
em que as suas preocupações são principalmente
a moral, a política, a pedagogia e a religião.
O confucionismo é conhecido pelos chineses como
“ensinamentos dos sábios”.
É fundamentada nos ensinamentos de seu mestre,
o confucionismo encontrou uma continuidade
histórica única.
Além de tradição religiosa, o confucionismo é
considerado uma filosofia, ética social, ideologia
política, tradição literária e um modo de vida.
Práticas Religiosas que se praticam no confucionismo:
O culto ao ente supremo realizava -se anualmente no solstício de Inverno (22 de
Dezembro) e consistia em oferecer alimentos e vinho acompanhados de música, luzes
e procissões ao altar do Céu que se situava em Pequim;
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14. Escola Secundária de Rio Tinto
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Cultura Ocidental
A cultura ocidental é designada por ser a cultura do ocidente, em que a palavra
“Ocidente” se originou do latim “Occidens” cujo significado é: “Pôr-do-sol Oeste”.
Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de
assumir a forma de um touro branco deslumbrante. Ele levou-a para a ilha de Creta,
onde ela deu à luz Minos, Radamanto e Sarpedão. Para Homero, Europa era uma
rainha mitológica de Creta e não uma designação geográfica.
A palavra europa, conforme o dicionário, é provavelmente de origem semita, do
acádico erebu, ‘entrar, pôr-se’ (dito do sol), ‘pôr do sol’.
A Cultura ocidental é caracterizada por um conjunto de temas e tradições artísticos,
filosóficos, literários e legislativos; o legado das civilizações: Celta, Germânica,
Helênica, Latina além dos Cristãos a partir do século 4.
Especificamente, a cultura ocidental pode implicar:
•
Uma influência cultural cristã bíblica no pensamento, costumes e tradições
éticas e morais espirituais, em torno e depois da era pós-clássica.
•
Influências culturais europeias relativas na arte, música, ética, folclore e
tradições orais, cujos temas foram desenvolvidos pelo Romantismo.
•
Influência cultural greco-romana clássica e renascentista na arte, filosofia,
literatura, sistemas legais e tradições, além dos efeitos sociais do período
das migrações e heranças dos celtas, germânicos, eslavos e outros grupos
étnicos, bem como a tradição do racionalismo em vários aspetos da vida,
desenvolvido pela filosofia
helenística, escolasticismo, humanismo, Revolução Científica e Iluminismo.
O Ocidente é principalmente constituído pela
Europa.
A Europa, nomeadamente a Grécia antiga, é
considerada o berço da cultura ocidental.
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15. Escola Secundária de Rio Tinto
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Gastronomia Ocidental
A Itália é conhecida pelas suas massas, como o berço da gastronomia, por ter sido o local de
acontecimento de dois importantes episódios da nossa história: o Renascimento e o Império
Romano.
Spaghetti alla puttanesca:
É um prato popular feito com azeitonas, tomate,
anchovas, alcaparras, pimentas e alho.
Pizza Tradicional Napolitana:
Figura 8 - Spaghetti alla puttanesca
A Pizza geralmente é um pão em forma de
disco plano de forno coberto tipicamente
com um molho de tomate, queijo
(mussarela) e várias coberturas
dependendo da cultura.
15
A Pizza pode levar ingredientes como:
vários tipos de carnes, ananás, fiambre,
atum, legumes, cogumelos, azeitonas,
entre outros.
Figura 9 - Pizza Tradicional Napolitana
Tiramisu:
O tiramisu é uma sobremesa, feita de
palitos embebido em café, em camadas com
uma mistura de gemas , as claras de ovos,
açúcar e queijo mascarpone , com sabor a cacau.
Esta sobremesa tem sabor a um dos cafés
populares italianos.
Figura 10 – Tiramisu
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Monumentos do Ocidente
Pártenon:
O Pártenon é um templo da deusa grega Atena,
construído no século V a.C. na acrópole de
Atenas.
É o mais conhecido dos edifícios remanescentes
da Grécia Antiga e foi ornado como o melhor
da arquitetura grega.
Suas esculturas decorativas são consideradas um
dos pontos altos da arte grega.
Figura 11 - Pártenon
O Partenon foi construído para substituir um
antigo templo destruído por uma invasão dos persas em 480 a.C..
No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da
conquista turca foi transformada numa mesquita.
O Partenon e outros edifícios da acrópole formam hoje um dos mais
visitados sítios arqueológicos da Grécia e o Ministério da Cultura grego leva adiante
um programa de restauração e reconstrução.
Escola de Atenas
A Escola de Atenas é uma das mais
famosas pinturas do renascentista
italiano Rafael Sanzio e representa a
Academia de Atenas.
Foi pintada entre 1509 e 1510 na “Stanza
della Segnatura” sob encomenda
do Vaticano.
A pintura tem sido vista como "Raphael
de obra e a personificação perfeita do
espírito clássico da Alta Renascença.
Figura 12 - Escola de Atenas
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A importância da obra também está em
demonstrar como a filosofia e a vida
intelectual da Grécia Antiga foram vistas
ao final do Renascimento.
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17. Escola Secundária de Rio Tinto
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Religião Ocidental
A maior religião da Europa é o cristianismo enquanto que outras religiões, como por
exemplo o Islã, hinduísmo, budismo e judaísmo, existem com menor número de
adeptos.
Cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos
ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento.
A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de
Deus, Salvador e Senhor.
Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e
o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os
cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja
o Messias profetizado na Bíblia Hebraica.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o
próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização
ocidental pelo menos desde o século IV.
No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões de
fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma
das maiores religiões do mundo.
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O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.
Figura 13 – Bíblia e crucifixo cristãos
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Figura 14 - Morte de Jesus
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Figura 15 - Jesus Cristo olhando por nós
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18. Escola Secundária de Rio Tinto
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Elementos comuns às diferentes culturas:
•
Comunicação através de uma língua;
•
Classificação dos indivíduos de acordo com categorias (idade, sexo, casamento,
ascendência, parentesco);
•
Educação das crianças nalgum tipo de estrutura familiar;
•
Divisão do trabalho de acordo com o sexo e a idade;
•
Distinção entre bons e maus comportamentos;
•
Produção de arte;
18
•
Uma história oral e/ou escrita;
•
Costumes e valores nucleares;
•
Sistemas de organização social, incluindo normas de conduta pessoal, familiar e
social;
•
Uma moral comum.
Caraterísticas da cultura:
• Aumenta a capacidade de adaptação, que já não depende de adaptações
biológicas;
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19. Escola Secundária de Rio Tinto
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• É diferente no espaço e no tempo;
• É dinâmica;
Diferenças entre a Cultura Oriental e a
Cultura Ocidental
•
No Ocidente as cores usadas em tempos de luto são escuras (nomeadamente
preto), no Oriente usam roupas claras (branco e tons de cinza claros);
19
•
Em países do ocidente escreve-se da esquerda para a direita e em países orientais
da direita para a esquerda;
•
O calendário Ocidental é solar e o Oriental Lunar;
•
No Ocidente a comida tem tendência a levar mais sal do que a comida da zona
Oriental (tem tendência a ser doce a alimentação da zona oriente);
•
Os doces do Ocidente foram por muito tempo doces, no oriente as guloseimas são
de sabores mais azedos e ácidos;
•
O ano novo na china varia entre finais de Janeiro e inícios de Fevereiro, no ocidente
é sempre a dia 1 do mês de janeiro;
•
No ocidente a comida corta-se na mesa com talheres individuais para cada pessoa,
no Oriente a comida já esta cortada, não se utiliza faca de mesa;
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20. Escola Secundária de Rio Tinto
•
Ano letivo 2013/2014
A música no Ocidente é calma e suave e no Oriente é mais estridente;
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Conclusão:
Ao concluir a realização deste tema, posso dizer que fiquei a ter
os conhecimentos necessários sobre a cultura, e sobre as várias
que existem.
Percebi que todas as culturas têm algo de diferente, mas que ao
mesmo tempo tem bastantes coisas em comum.
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21. Escola Secundária de Rio Tinto
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Assim, em conclusão deste trabalho, fiquei a compreender o que
é a cultura oriental e a ocidental, qual a religião predominante
em cada uma, quais os principais monumentos, quais as suas
diferenças e o que cada uma tem de melhor em si.
21
Introdução:
No âmbito da disciplina de Área de Integração foi proposto fazer um
trabalho sobre o tema: A Integração no Espaço Europeu.
Em relação a este tema, penso que preenche todos os requisitos
necessários para a elaboração de um bom trabalho.
Como o tema refere, no trabalho está abordado de maneira geral
tudo que nos é necessário saber sobre a integração de vários países,
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22. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
incluindo o nosso, na União Europeia.
Também, saber qual a origem da União Europeia, pois muitas
pessoas pensam que é apenas a união de países, mas no fundo é
muito mais que isso.
Acho que este tema é muito interessante, pois sempre tive um pouco
de curiosidade no tema, mas nunca tive oportunidade de abordar o
tema de forma profunda, como o pude fazer na elaboração deste
trabalho.
22
Integração no Espaço Europeu
A integração europeia é o processo político e económico de integração
dos Estados 6da Europa, incluindo alguns estados que estão parcialmente na
Europa.
Na atualidade, a integração europeia é um processo vital para o sucesso
da União Europeia.
A União Europeia (UE) é uma união económica e política de 27 Estados-membros
independentes que estão localizados principalmente na Europa.
• Portugal;
• Polónia;
• Espanha;
• Alemanha;
• França;
• República Checa;
• Irlanda;
• Áustria;
• Reino Unido;
• Eslováquia;
• Bélgica;
• Itália;
• Luxemburgo;
• Eslovénia;
• Países baixos;
• Hungria;
• Dinamarca;
• Roménia;
6
• Suécia;
Sociedades humanas organizadas politicamente e estabelecida de Bulgária;
• forma permanente sobre
um determinado território.
• Finlândia;
• Grécia;
• Parlamento Europeu;
• Estónia;
Joana Martins
10ºP • Malta; Nº19
• A Comissão Europeia;
• OLetónia; da União Europeia;
• Chipre;
•
Concelho
• OLituânia; de Justiça da União Europeia;
•
Tribunal
Desta forma, os estados-membros criaram livremente um conjunto de instituições
Órgãos:
Instituições:
•
Tribunal de Contas;
23. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
A União Europeia é o resultado de uma aliança pacífica de países democráticos
europeus, comprometidos num projeto comum de paz e prosperidade.
Todas as decisões da (UE) expressas em regulamentos, diretivas e recomendações são
tomadas democraticamente pelos estados-membros.
Como surgiu a União Europeia?
Em 1951, Robert Schuman (inspirado por Jean Monnet) propôs a criação de uma
comunidade Europeia d Carvão e do Aço (CECA).
Esta proposta, assinada por seis Países – Alemanha, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e
Luxemburgo, consistia em submeter a produção do carvão e do aço de países outrora
inimigos (França, Alemanha) a uma Alta Autoridade Comum, contemplando a participação
de outro países da Europa.
Durante cinquenta anos (1952-2002) a CECA conseguiu equilibrar a produção e a
distribuição desde recurso, planeadamente reconverter e reestruturar indústrias e,
portanto, apoiar o desenvolvimento económico-político.
A CECA foi um “laboratório”, o início da colaboração, um tipo de organização que abriu o
caminho da partilha e uma possível visão comum.
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24. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
O grande projeto de unir os vários povos da Europa é antigo.
Como exemplos desta ambição da união, destacam-se o projeto do Império Romano, o projeto
lançado por Napoleão Bonaparte e por vários ditadores (Hitler, Mussolini, Estaline, etc.).
A união pacífica assente nos interesses comuns dos povos e nações á bastante mais recente,
ganhando maior expressão após a segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O Primeiro Ministro britânico, Winston Churchill e o Ministro dos Negócios Estrangeiros
francês, Robert Schuman entre outros, foram figuras inconfortáveis do impulso que resultaria
nesta União. No sentido de alcançar uma convergência de interesses dos vários países
envolvidos, a construção da União Europeia (ainda hoje em desenvolvimento) tem como base
uma série de acordos formalizados através de tratados mais importantes, como os seguintes:
•
•
•
•
•
•
Tratado de Paris (1951);
Tratado de Roma (1957);
Ato Único Europeu (1986);
Tratado da União Europeia (Maastricht,1992);
Tratado de Amesterdão (1997);
Tratado de Nice (2001);
•
Tratado de Lisboa (2009);
Nos anos de intervenção a UE cresceu em dimensão com a adesão de novos Estados-membros
e em poder, por meio da adição de domínios políticos nas suas competências.
24
Figura 5 - Winston Churchill
As grandes motivações que presidiram à criação da União Europeia podem resumir-se nos
seguintes pontos:
•
•
•
•
•
Promover a união entre os povos europeus, desenvolvendo políticas comuns que
garantem o primado da lei e a igualdade entre as nações;
Melhorar as condições de vida (económicas, laborais, e sociais) dos seus povos;
Fortalecer a defesa da paz e da liberdade;
Facilitar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, promovendo uma
maior cooperação europeia;
Desenvolver os laços de solidariedade e de respeito entre povos (nomeadamente
quanto à cultura, às tradições, à história…).
O maior estado-membro da União Europeia é a França e o menor é Malta, e a Alemanha é o
país mais populoso.
O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE.
A adesão à (UE) por um determinado país está condicionado pelo acordo e cumprimento do
conjunto de princípios que a sustenta. Assim, os países candidatos devem:
Joana Martins
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25. Escola Secundária de Rio Tinto
•
•
•
Ano letivo 2013/2014
Possuir instituições que garantam o Estado de direito, os direitos humanos e a
democracia;
Ser detentores de uma Economia de mercado viável, capaz de superar a pressão
concorrencial e as forças de mercado no interior da EU;
Ser capazes de cumprir com as obrigações políticas, económicas e sociais estabelecidas
no corpo legislativo da União Europeia.
O processo e os critérios de adesão são estímulos determinantes para o
crescimento e desenvolvimento de um qualquer país candidato, uma vez que
este é obrigado a desenvolver um conjunto de reformas (educacionais,
económicas…), num curto espaço de tempo que o beneficiarão.
Vantagens da adesão:
Desvantagens da adesão:
•
Aumento do comércio interno e da produtividade;
•
Modernização dos serviços, das infraestruturas
(através dos fundos estruturais) e aumento do
investimento em ciência e investigação;
•
Incrementediplomáticas permanentes foram estabelecidas em todo o mundo e a UE é
Missões da cooperação (policial, diplomática,
financeira, etc.) enas Nações culturais. Organização Mundial do Comércio (OMC).
representada das trocas Unidas, na
•
Mercado concorrencial muito competitivo;
•
Implementação de programas como, por exemplo,
a Política Agrícola comum (PAC), pouco favoráveis
à realidade de alguns países;
•
Crise da Economia Portuguesa.
25
Uma grande “família”
Uma das principais caraterísticas da EU reside na sua riqueza cultural, nas suas
múltiplas tradições e na diversidade de línguas, nos contrastes espaciais e de
qualidade de vida.
Assim, encontramos por exemplo, um extenso mosaico de línguas, cuja origem
é maioritariamente indo-europeia (latinas, germânicas, etc.).
Atualmente convivem na EU cerca de 23 línguas oficiais e, à medida que novos
países vão aderindo à União, é reforçada a diversidade cultural que a
caracteriza.
Em termos religiosos as populações da EU são maioritariamente cristãs,
Joana Martins
10ºP
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26. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
protestantes (a norte), católicas (a sul) ou ortodoxas (a oriente).
O judaísmo e o islamismo são minoritários embora os fluxos migratórios
influenciem a sua distribuição.
Os grandes objetivos da EU são de cariz político, social,
económico, cultural e ambiental, podendo destacar-se os
seguintes:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Manutenção da paz, harmonia e equilíbrio na Europa;
Melhoria do nível de vida e de trabalho dos cidadãos;
Livre circulação de pessoas, bens, produtos, serviços e capitais;
Aumento da taxa de emprego;
Fomento do crescimento económico e do desenvolvimento (sobretudo dos
países em fase de crescimento);
Cooperação internacional;
Criação de uma União Económica e Monetária (Moeda única);
Promoção da unidade política e económica da Europa;
Melhoria das políticas de proteção do ambiente;
Combate às desigualdades sociais e económicas entre as regiões.
Diversidade Geográfica dos países da União
Europeia
A Europa é
um
continente
pequeno, cujos limites naturais 7 são a norte o oceano Ártico, a sul o mar
Mediterrâneo, a este os montes Urais e a oeste o oceano Atlântico.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Segundo critérios geográficos, a Europa pode agrupar-se em quatro grandes espaços:
A Europa ocidental (ou de oeste), Europa meridional
Europa nórdica:
(ou do sul), Europa nórdica (ou setentrional) e Europa
oriental (ou do leste).
Islândia
A Europa é,
do
Irlanda
Europa Ocidental:
ponto de vista
físico,
Reino Unido
• Países Baixos
demarcada
por
Noruega
•
Alemanha
Suécia
7
• França
Limite Natural – acidente natural (rio, serra, mar, chuva…), que separa superfícies ou terrenos
Finlândia
• Bélgica
contíguos.
Dinamarca
•
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10ºP Luxemburgo Nº19
Estónia
• Suíça
Letónia
• Áustria
Lituânia
• Liechtenstein
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27. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
costa muito recortadas (golfos, penínsulas e ilhas) e acidentadas.
Europa Meridional:
Europa Oriental:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Rússia
Polónia
Republica Checa
Eslováquia
Hungria
Roménia
Bulgária
Moldávia
Ucrânia
Bielorrússia
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Portugal
Espanha
Itália
Grécia
Albânia
Macedónia
Sérvia
Montenegro
Croácia
Eslovénia
Bósnia
Herzegovina
Malta
10ºP
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28. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Hidrografia
Uma das características marcantes da geografia europeia é a sua rede fluvial, ou seja,
os grandes rios que percorrem o continente, uma vez que, para além de serem cursos
de água em grande parte navegáveis, permitiram o desenvolvimento do comércio
marítimo e urbano-industrial.
Na floresta Negra nasce o Danúbio (segundo maior rio europeu quanto à bacia
hidrográfica8, às dimensões médias e ao comprimento do seu curso). Nos Alpes
nascem o Reno e o Ródano.
Tendo em conta que o Reno se encontra artificialmente ligado ao Ródano e ao
Danúbio, existe, assim, uma densa rede de vias aquáticas navegáveis nesta área.
A Europa das grandes planícies é ainda atravessada por outros rios, na direção do
Reno: o Elba, o Oder e o Vístula a leste, o Sena e o Loire a oeste.
28
Maiores Rios da Europa:
Volga – 3700 Km
Danúbio – 2800 Km
Ural – 2400 Km
Reno – 1320
8
Bacia Hidrográfica – Área drenada pelas águas de uma rede hidrográfica
Joana Martins
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29. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Diversidade demográfica e socioeconómica dos
estados-membros da União Europeia
Uma das maiores riquezas do projeto da União Europeia é a sua diversidade
cultural. A Europa é um continente de elevada densidade populacional 9, sobretudo nas
regiões do litoral e nas planícies e, principalmente, nos países da UE, que apresentam
uma estimativa em 2011 de 502,2 milhões de pessoas.
A população europeia é essencialmente urbana, devido à forte atração que as cidades
e as regiões industriais exercem sobre as pessoas, uma vez que oferecem
habitualmente um nível de vida superior ao que caracteriza as zonas rurais.
Contudo, na Europa e, em especial, na UE, a taxa de crescimento natural 10 tem vindo a
decrescer, ou seja, o crescimento da população europeia é muito reduzido e, nalguns
casos, negativo. Esta realidade é mais típica nos países desenvolvidos, tendo origem
nos seguintes fatores:
•
Baixas taxas de natalidade11, resultado de um maior planeamento familiar, da
emancipação da mulher, do alargamento da escolaridade obrigatória e do
casamento tardio;
•
Baixas taxas de mortalidade12, sobretudo da taxa de mortalidade infantil13;
•
Aumento da esperança média de vida à nascença , fruto dos progressos
científicos e tecnológicos da medicina (avanços nos cuidados materno-infantis),
da melhoria de cuidados sanitários (condições de higiene, etc.).
14
Este crescimento natural reduzido, nulo e, muitas vezes,
negativo que se verifica na União Europeia acarreta
consequências, sendo as mais relevantes:
•
O crescente envelhecimento da população, agravando os desequilíbrios
socioeconómicos e as dificuldades dos sistemas de Segurança Social (aumento
do número de pensionistas e reformados);
•
Insuficiente renovação de gerações, pois o nascimento de crianças é em média
inferior a 2 filhos por mulher.
Densidade Populacional – é o número de habitantes por km² numa dada região.
Taxa de Crescimento Natural – é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade.
11
Taxa de Natalidade – número de nados vivos em cada mil habitantes.
12
Taxa de Mortalidade – número de óbitos em cada mil habitantes.
13
Taxa de Mortalidade Infantil – número de óbitos de nados vivos com menos de um ano por
1000 nados vivos nascidos no mesmo ano.
14
Esperança Média de vida à nascença – número médio de anos que se prevê que as pessoas
venham a viver.
9
10
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30. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
A mobilidade populacional
A Europa é um continente de elevada mobilidade populacional, destacando-se
as migrações externas (para os países industrializados) e as internas (êxodo rural).
A UE, ao esbater as fronteiras, também incentivou as migrações15 entre países
europeus (caso dos países de leste).
Os países da UE recebem fortes fluxos migratórios vindos, principalmente, dos
países menos desenvolvidos.
As causas das migrações podem ser naturais (secas, inundações, furacões,
sismos, etc.) ou humanas (desemprego, procura de melhores condições de vida, etc.).
As causas das migrações europeias são geralmente económicas.
As consequências das migrações podem ajudar a equilibrar os problemas
ocasionados pelo reduzido crescimento natural da população. Nas áreas de destino
permitem o seu rejuvenescimento (pois a população imigrante é em geral jovem), o
aumento da população e da natalidade, a diminuição da taxa de mortalidade e o
intercâmbio cultural. Contudo, as migrações podem também revelar realidades muito
negativas, tais como a segregação social e racial e a xenofobia 16 por parte da
população nacional. Nas regiões de saída verifica-se, frequentemente, uma diminuição
da pressão demográfica, do desemprego e a melhoria do nível de vida das populações
com a chegada de divisas. Como
consequência desfavorável destacase o envelhecimento da população
nos
locais de origem.
Migrações - deslocação de população, com a mudança, definitiva ou de longa duração, do
lugar de residência.
16
Xenofobia – sentimento de temor o aversão aos estrangeiros.
15
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31. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Setores de atividade
As atividades económicas 17 encontram-se agrupadas pelos três sectores de
atividade18:
•
Primário – agrupa atividades económicas relacionadas com a exploração dos
recursos primários da natureza;
•
Secundário – engloba as atividades de transformação das matérias-primas em
produtos acabados ou semi-acabados, as atividades extrativas, os sectores de
energia, a construção civil e as obras públicas;
31
•
Terciário – agrupa as atividades que, embora não produzam bens matérias,
prestam serviços à população.
Os Estados-membros da UE:
1.º - De 6 países fundadores passou a ser composta por 9 Estados-membros;
2.º - Adesão da Grécia;
3.º - Adesão de Portugal e Espanha;
4.º - Adesão da Áustria, Finlândia e Suécia;
5.º - Adesão de Chipre e Malta e ainda de oito Estados da Europa de Leste;
6.º - Adesão da Roménia e da Bulgária.
Para passarem à fase final do processo de adesão os novos
Estados-membros tiveram de cumprir os Critérios de obter o seu
17
Atividade económica – trabalho que proporciona ao ser humano a capacidadede Copenhaga:
sustento e de satisfazer as suas aspirações.
18
Setores de atividade – conjunto das atividades económicas que se dedicam à produção de
• Critérios de ordem política;
bens e/ou serviços.
• Critérios de ordem económica;
• Critérios de adoção do acervo comunitário.
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32. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Tratados e acontecimentos fundamentais
para a União Europeia:
•
Tratado de Formação da CECA – ocorreu em Paris, em 1951;
•
Tratado de Formação da CEE - ocorreu em Roma, em 1957;
•
Tratado de adesão do Reino Unido, Irlanda e Dinamarca – ocorreu em
Bruxelas, em 1972;
•
Criação do Conselho da Europa – ocorreu em 1974;
•
Tratado de Adesão da Grécia - ocorreu em Atenas, em 1979;
•
Tratado de Portugal e Espanha – ocorreu em Lisboa e Madrid, em 1985;
•
Tratado do Ato Único Europeu – ocorreu em Luxemburgo, em 1986;
•
Reunificação da Alemanha (inclusão da Antiga Alemanha de Leste) – ocorreu
em 1990;
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Ano letivo 2013/2014
•
Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht) – ocorreu em Maastricht,
em 1991;
•
Entrada em vigor do Mercado Único – ocorreu em 1993;
•
Tratado de Adesão da Áustria, Finlândia e Suécia – ocorreu em Corfu (Grécia),
em 1994;
•
Tratado de Schengen – ocorreu em Schengen (Alemanha), em 1995;
•
Tratado de Amesterdão – ocorreu em 1997;
•
Tratado de Nice – ocorreu em 2001;
33
Datas marcantes para a União Europeia:
•
1967 – 1ª Diretiva no domínio do ambiente, relativa à classificação, embalagem
e rotulagem de substâncias perigosas;
•
1970 – Diretiva que estabelece o quadro para as medidas de combate à
poluição do ar pelas emissões dos veículos a motor;
•
1973 – Lançamento do 1º programa de ação europeu no domínio do ambiente
1973-1976;
•
1979 – Diretiva Aves relativa à proteção dos ares e dos seus habitats;
•
1980 – Diretiva relativa à qualidade das águas destinadas ao consumo humano;
•
1985 – Diretiva relativa à avaliação do impacto ambiental;
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10ºP
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34. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
•
1990 – Diretivas que limitam a utilização e libertação no ambiente de
organismos geneticamente modificados (OGM);
•
1992– O Tratado de Maastricht no artigo 6º estabelece que todas as políticas e
atividades da União Europeia devem integrar a proteção do ambiente;
•
1992 – Diretiva habitats relativa à conservação dos habitats naturais e da fauna
e da flora selvagens;
•
1994 – Criação da Agência Europeia do Ambiente;
•
1999 – Lançamento da semana Verde (conferências anuais da União Europeia
sobre o ambiente);
•
2000 – Diretiva-quadro sobre a Política Europeia da Água;
•
2001 – Lançamento do 6º programa de ação no domínio do ambiente 20012010;
•
2002 – Ratificação do protocolo de Quioto sobre alterações climáticas.
34
Evolução da União Europeia e os seus
Alargamentos:
A União Europeia nasceu a 25 de Março de 1957 após a assinatura do Tratado de
Roma com a designação de CEE (Comunidade Económica Europeia), tendo este
entrado em vigor a 1 de Janeiro de 1958.
Inicialmente, a CEE era constituída por seis países que eram França, Holanda,
República Federal da Alemanha, Itália, Bélgica e Luxemburgo.
•
O primeiro alargamento ocorreu a 1 de Janeiro de 1973, aderindo a
Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido, elevando o número de estadosmembros para nove.
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10ºP
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35. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
•
O segundo alargamento ocorreu em 1981, em que a Grécia se tornou o
décimo estado-membro.
•
O terceiro alargamento ocorreu em 1986, quando Portugal e Espanha se
tornaram estados-membros da União Europeia.
•
Em 1995 ocorreu o quarto alargamento em que a Áustria, a Finlândia e a
Suécia passaram a fazer parte da União Europeia.
•
O quinto alargamento ocorreu em Maio de 2004, com a adesão de Chipre,
Estónia, Eslovénia, Lituânia, Malta e República Eslovaca.
•
O último e mais recente alargamento ocorreu em 2007, em que a Bulgária e
a Roménia aderiram à União Europeia, constituindo assim a Europa-27.
Além destes alargamentos, existem ainda alguns países a candidatos, como o caso
da Turquia, que é o país candidato mais antigo desde 1987 as negociações para a
sua adesão apenas foram formalmente iniciadas em Outubro de 2005, juntamente
com a Croácia.
O futuro do alargamento:
Em 2005, a UE abriu negociações com a Croácia, a República da Macedónia e a
Turquia.
Estes países encontram-se em fase de implementação de reformas internas para que
possam, futuramente, fazer parte da EU.
A Turquia é o país que se encontra numa fase menos avançada.
Nesse mesmo ano, a UE iniciou o processo de aproximação com Albânia, a Sérvia, o
Montenegro e a Bósnia-Herzegovina.
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36. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Estes países são, em 2007, candidatos potenciais, pois:
•
Encontram-se na fase de implementação de reformas internas e de processos
de estabilização.
•
Entre 2007 e 2013 beneficiarão de ajudas financeiras de pré-adesão, de forma
a reestruturarem as suas economias e sociedades.
Nos dias de hoje, a posição da UE face ao seu alargamento é de prudência quanto
a compromissos futuros.
Programas da UE para a Juventude e Formação:
Para criar laços que ligam todos os povos, União Europeia, são desenvolvidos ano após
ano, programas de parceria entre todos os cidadãos e estados da UE.
Em que o programa de aprendizagem ao Longo da Vida é:
• Comenius;
• Erasmus;
• Grundtvig;
•
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Leonardo Da Vinci.
10ºP
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37. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Portugal na Integração da União Europeia
Portugal aderiu à União Europeia a 1 de Janeiro de 1986.
O Tratado de adesão foi assinado a 12 de Junho de 1985.
O Tratado de Lisboa
37
Após seis anos de debates, os 27 chefes de Estado e de governo dos Estados –
membros da União Europeia chegaram a um novo acordo sobre o Tratado reformador,
na conferência intergovernamental de Outubro de 1985, em Lisboa, facto a que deveu
a designação do “Tratado de Lisboa”.
As principais alterações introduzidas pelo tratado, relacionam-se com o
funcionamento das instituições e pretendem, tornar os processos de decisão mais
fáceis e rápidos.
Assim:
•
Surge o cargo de presidente da União Europeia, com mandato de 2 anos e meio
e responsabilidade de reeleição de máximo 5 anos;
•
Passa a existir um «alto representante da EU para a Política Externa e de
Segurança», que coordena a diplomacia da União;
•
As decisões no Conselho d União Europeia serão tomadas segundo o principio
da chamada «dupla maioria»;
Joana Martins
10ºP
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38. Escola Secundária de Rio Tinto
•
Ano letivo 2013/2014
O número de assentos no Parlamento Europeu passa de 785 para 751, sendo a
repartição feito pelo princípio de proporcionalidade degressiva.
•
•
Razões da integração
Consolidação da jovem democracia;
Consolidação da estabilização política;
•
Promoção do desenvolvimento da sua economia;
•
Acompanhar o processo de integração.
de Portugal na UE:
A integração na UE implicou várias mudanças, nas quais
ao nível da:
•
Reformulação da legislação interna;
•
Liberalização dos movimentos de capitais, pessoas e serviços;
Algumas das transformações introduzidas pela adesão à UE:
•
Aplicação de políticas comuns.
•
Modernização tecnológica;
•
Alterações na agricultura;
•
Melhoria das infra-estruturas
Vantagens da Integração de Portugal na UE:
•
Os grandes subsídios europeus;
•
Do ponto de vista político e económica a adesão foi essencial e benéfica para
todos os que apoiam a democracia e o desenvolvimento;
•
A nível social, a adesão permitiu-nos maior facilidade em viajar, trabalhar,
estudar.
Desvantagens da Integração de Portugal na UE:
•
A perda de soberania de Portugal;
•
Não assume extrema importância o facto de o nosso Estado ter que obedecer
a uma entidade superior;
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39. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
O facto de quando Portugal aderiu à UE em 1986, esta já se encontrava numa fase
em que era excedentária em produtos agrícolas e industriais e fez com que não
tivéssemos tanto dinheiro como outros países.
Novos desafios apareceram para Portugal,
após o alargamento, como por exemplo:
•
Redução dos fundos estruturais e de coesão;
•
Aumento da concorrência para as exportações;
•
Aumento do fluxo migratório;
•
Diminuição do peso político de Portugal nas instituições comunitárias.
Assim, Portugal tornou-se mais periférico.
Apesar deste alargamento, Portugal revelou-se como sendo o país mais penalizado
devido a vários obstáculos.
Os novos estados-membros revelaram algumas vantagens entre as quais: A
aproximação dos países da EU com mais poder de compra, o aumento de mão-de-obra
qualificada e instruída e o aumento da produtividade.
39
Apesar de tudo, Portugal apresentou algumas vezes vantagens para o investimento
estrangeiro e competitividade das empresas, entre as quais: melhorias das
infraestruturas, do desenvolvimento social, da estabilidade político-económica e maior
eficiência a nível do sistema bancário.
Para concluir, há que aproveitar as oportunidades e mais valias do alargamento de
forma a ultrapassar os novos obstáculos, entre as quais: internacionalização da
economia nacional, o desenvolvimento do potencial mercado e inserção do país no
maior mercado comum do mundo.
•
•
Joana Martins
10ºP
Podemos verificar que na EU25,
a produtividade manteve-se
sempre com o mesmo valor de
2002 a 2005, coisa que não
aconteceu na UE15, que veio a
diminuir.
A percentagem de Portugal na
UE25, diminuiu de 2002 para
2003, mantendo o mesmo valor
do ano anterior em 2004 e
diminuindo em 2005.
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40. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Conclusão:
Ao concluir a realização deste tema, posso dizer que fiquei a ter
bastante conhecimento sobre a união europeia, que nunca me tinha
sido favorecido.
Percebi, que a União Europeia é uma organização que tenta ajudar
todos os estados-membros de maneira a que estes se consigam
integrar na União de forma a tentar ajudá-los a superar as suas
dificuldades, tentando assim melhorar a qualidade de vida dos
residentes e do país em questão.
Para além disto, a União Europeia tenta proteger o Meio Ambiente
com a implementação de leis que preservam a natureza.
A EU tem financiado projetos para que os estados possam apostar
nas energias renováveis e limpas.
Assim, em conclusão, a União Europeia é uma organização que tenta
zelar pelo bem de todos aqueles que pertencem à organização.
Joana Martins
10ºP
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41. Escola Secundária de Rio Tinto
Ano letivo 2013/2014
Bibliografia
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Joana Martins
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