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Para Ser Ateu (Vida), pelas quais sabemos que os autores do NT disseram a
verdade.1. Os autores do NT incluíram detalhes embaraçosos sobre si
mesmos. A tendência da maioria dos autores é deixar de f ora qualquer coisa
que prejudique sua aparência. É o “princípio do embaraço”. Agora pense: Se você
e seus amigos estivessem f orjando uma história que você quisesse que f osse
vista como verdadeira, vocês se mostrariam como covardes, tolos e apáticos,
pessoas que f oram advertidas e que duvidaram? É claro que não. Mas é
exatamente isso que encontramos no NT. Se você f osse autor do NT,
escreveria que um dos seus principais líderes f oi chamado de “Satanás” por
Jesus, negou o Senhor três vezes, escondeu-se durante a crucif ixão e, mais
tarde, f oi repreendido numa questão teológica?
O que você acha que os autores do NT teriam f eito se estivessem inventando uma história? Teriam deixado
de lado a sua inaptidão, sua covardia, a repreensão que receberam, as negações e seus problemas
teológicos, mostrando-se como cristãos ousados que se colocaram a f avor de Jesus diante de tudo e que,
de maneira conf iante, marcharam até a tumba na manhã de domingo, bem diante dos guardas romanos, para
encontrarem o Jesus ressurreto que os esperava para salvá-los por sua grande f é! Os homens que
escreveram o NT também diriam que eles é que contaram às mulheres sobre o Jesus ressurreto, que eram as
únicas que estavam escondendo-se por medo dos judeus. E, naturalmente, se a história f osse uma invenção,
nenhum discípulo, em momento algum, teria sido retratado como alguém que duvida (especialmente depois de
Jesus ter ressuscitado).
2. Os autores do NT incluíram detalhes embaraçosos e dizeres difíceis de Jesus. Os autores do NT
também são honestos sobre Jesus. Eles não apenas registraram detalhes de uma auto-incriminação sobre si
mesmos, mas também registraram detalhes embaraçosos sobre seu líder, Jesus, que parecem colocá-Lo numa
situação bastante ruim. Exemplos: Jesus f oi considerado “f ora de Si” por Sua mãe e Seus irmãos, por quem
também f oi desacreditado; f oi visto como enganador; f oi abandonado por Seus seguidores e quase
apedrejado certa ocasião; f oi chamado de “beberrão” e de “endemoninhado”, além de “louco”. Finalmente, f oi
crucif icado como malf eitor.
Entre as situações teologicamente “embaraçosas”, encontramos as seguintes: Ele amaldiçoa uma f igueira
(Mat. 21:18); Ele parece incapaz de realizar milagres em Sua cidade natal, exceto curar algumas pessoas
doentes (Mar. 6:5); e parece indicar que o Pai é maior que Ele (João 14:28). Se os autores do NT queriam
provar a todos que Jesus era Deus, então por que não eliminaram dizeres e situações complicados que
parecem argumentar contra a Sua deidade? Os autores do NT f oram extremamente precisos ao registrar
exatamente aquilo que Jesus disse e f ez.
3. Os autores do NT incluíram as exigências de Jesus. Se os autores do NT estavam inventando uma
história, certamente não inventaram uma que tenha tornado a vida mais f ácil para eles. Esse Jesus tinha
alguns padrões bastante exigentes. O Sermão do Monte (Mateus 5), por exemplo, não parece ser uma
invenção humana. São mandamentos dif íceis de ser cumpridos pelos seres humanos e parecem ir na direção
contrária dos interesses dos homens que os registraram. E certamente são contrários aos desejos de muitos
hoje que desejam uma religião de espiritualidade sem exigências morais.
4. Os autores do NT fizeram clara distinção entre as palavras de Jesus e as deles. Embora não existam
aspas ou travessão para indicar uma citação no grego do século I, os autores do NT distinguiram as palavras
de Jesus de maneira bastante clara. Teria sido muito f ácil para esses homens resolverem as disputas
teológicas do primeiro século colocando palavras na boca de Jesus. E f ariam isso também, caso estivessem
inventando a “história do cristianismo”. Teria sido muito conveniente para esses autores terminar todo debate
ou controvérsia em torno de questões como circuncisão, leis cerimoniais judaicas, f alar em línguas, mulheres
na igreja e assim por diante, simplesmente inventando citações de Jesus. Mas eles nunca f izeram isso.
Mantiveram-se f iéis ao que Jesus disse e não disse.
5. Os autores do NT incluíram fatos relacionados à ressurreição de Jesus que eles não poderiam ter
inventado. Eles registraram que Jesus f oi sepultado por José de Arimatéia, um membro do Sinédrio – o
conselho do governo jadaico que sentenciou Jesus à morte por blasf êmia. Esse não é um f ato que poderiam
ter inventado. Considerando a amargura que certos cristãos guardavam no coração contra as autoridades
judaicas, por que eles colocariam um membro do Sinédrio de maneira tão positiva? E por que colocariam Jesus
na sepultura de uma autoridade judaica? Se José não sepultou Jesus, essa história teria sido f acilmente
exposta como f raudulenta pelos inimigos judaicos do cristianismo. Mas os judeus nunca negaram a história e
jamais se encontrou uma história alternativa para o sepultamento de Jesus.
Todos os quatro evangelhos dizem que as mulheres f oram as primeiras testemunhas do túmulo vazio e as
primeiras a saberem da ressurreição. Uma dessas mulheres era Maria Madalena, que Lucas admite ter sido
uma mulher possuída por demônios (Luc. 8:2). Isso jamais teria sido inserido numa história inventada. Uma
pessoa possessa por demônios já seria uma testemunha questionável, mas as mulheres em geral não eram
sequer consideradas testemunhas conf iáveis naquela cultura do século I. O f ato é que o testemunho de uma
mulher não tinha peso num tribunal. Desse modo, se você estivesse inventando uma história da ressurreição
de Jesus no século I, evitaria o testemunho de mulheres e f aria homens – os corajosos – serem os primeiros
a descobrir o túmulo vazio e o Jesus ressurreto. Citar o testemunho de mulheres – especialmente de mulheres
possuídas por demônios – seria um golpe f atal à tentativa de f azer uma mentira ser vista como verdade.
“Por que o Jesus ressurreto não apareceu aos f ariseus?” é uma pergunta comum f eita pelos céticos. A
resposta pode ser porque não teria sido necessário. Isso é normalmente desprezado, mas muitos sacerdotes
de Jerusalém tornaram-se cristãos. Lucas escreve: “Crescia rapidamente o número de discípulos em
Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à f é” (Atos 6:7). Se você está tentando f azer
que uma mentira seja vista como verdade, não f acilita as coisas para os seus inimigos, permitindo que
exponham a sua história. A conversão dos f ariseus e a de José de Arimatéia eram dois detalhes
desnecessários que, se f ossem f alsos, teriam acabado com a “f arsa” de Lucas.
Em Mateus 28:11-15, é exposta a versão judaica para o f ato do túmulo vazio (a mentira do roubo do corpo de
Jesus). Note que Mateus deixa bastante claro que seus leitores já sabiam sobre essa explicação dos judeus
porque “essa versão se divulgou entre os judeus até o dia de hoje”. Isso signif ica que os leitores de Mateus (e
certamente os próprios judeus) saberiam se ele estava ou não dizendo a verdade. Se Mateus estava
inventando a história do túmulo vazio, por que daria a seus leitores uma maneira tão simples de expor suas
mentiras? A única explicação plausível é que o túmulo deve ter realmente f icado vazio, e os inimigos judeus do
cristianismo devem realmente ter espalhado essa explicação específ ica para o túmulo vazio (de f ato, Justino
Mártir e Tertuliano, escrevendo respectivamente nos anos 150 d.C. e 200 d.C., af irmam que as autoridades
judaicas continuaram a propagar essa história do roubo durante todo o século II).
6. Os autores do NT incluíram em seus textos, pelo menos, 30 pessoas historicamente confirmadas.
Não há maneira de os autores do NT terem seguido adiante escrevendo mentiras descaradas sobre Pilatos,
Caif ás, Festo, Félix e toda a linhagem de Herodes. Alguém os teria acusado por terem envolvido f alsamente
essas pessoas em acontecimentos que nunca ocorreram. Os autores do NT sabiam disso e não teriam
incluído tantas pessoas reais de destaque numa f icção que tinha o objetivo de enganar.
7. Os autores do NT incluíram detalhes divergentes. Os críticos são rápidos em citar os relatos
aparentemente contraditórios dos evangelhos como evidência de que não são dignos de conf iança em
inf ormação precisa. Mateus diz, por exemplo, que havia um anjo no túmulo de Jesus, enquanto João menciona
a presença de dois anjos. Não seria isso uma contradição que derrubaria a credibilidade desses relatos? Não,
mas exatamente o oposto é verdadeiro: detalhes divergentes, na verdade, f ortalecem a questão de que esses
são relatos f eitos por testemunhas oculares. Como? Primeiro, é preciso destacar que o relato dos anjos não
é contraditório. Mateus não diz que havia apenas um anjo na sepultura. Os críticos precisam acrescentar uma
palavra ao relato de Mateus para torná-lo contraditório ao de João. Mas por que Mateus mencionou apenas
um anjo, se realmente havia dois ali? Pela mesma razão que dois repórteres de dif erentes jornais cobrindo um
mesmo f ato optam por incluir detalhes dif erentes em suas histórias. Duas testemunhas oculares
independentes raramente vêem todos os mesmos detalhes e descrevem um f ato exatamente com as mesmas
palavras. Elas vão registrar o mesmo f ato principal (Jesus ressuscitou dos mortos), mas podem dif erir nos
detalhes (quantos anjos havia no túmulo). De f ato, quando um juiz ouve duas testemunhas que dão
testemunho idêntico, palavra por palavra, o que corretamente presume? Conluio. As testemunhas se
encontraram antecipadamente para que suas versões do f ato concordassem.
À luz dos diversos detalhes divergentes do NT, está claro que os autores não se reuniram para harmonizar
seus testemunhos. Isso signif ica que certamente não estavam tentando f azer uma mentira passar por
verdade. Se estavam inventando a história do NT, teriam se reunido para certif icar-se de que eram coerentes
em todos os detalhes.
Ironicamente, não é o NT que é contraditório, mas sim os críticos. Por um lado, os críticos af irmam que os
evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) são por demais unif ormes para serem f ontes independentes.
Por outro lado, af irmam que eles são muito divergentes para estarem contando a verdade. Desse modo, o que
eles são? Muito unif ormes ou muito divergentes? Na verdade, são a mistura perf eita de ambos: são tanto
suf icientemente unif ormes e suf icientemente divergentes (mas não tanto) exatamente porque são relatos de
testemunhas oculares independentes dos mesmos f atos. Seria de esperar ver o mesmo f ato importante e
detalhes menores dif erentes em manchetes de jornais independentes relatando o mesmo acontecimento.
Simon Greenleaf , prof essor de Direito da Universidade de Harvard que escreveu um estudo-padrão sobre o
que constitui evidência legal, creditou sua conversão ao cristianismo ao seu cuidadoso exame das
testemunhas do evangelho. Se alguém conhecia as características do depoimento genuíno de testemunhas
oculares, essa pessoa era Greenleaf . Ele concluiu que os quatro evangelhos “seriam aceitos como provas em
qualquer tribunal de justiça, sem a menor hesitação” (The Testimony of the Evangelists, págs. 9 e 10).
8. Os autores do NT desafiam seus leitores a conferir os fatos verificáveis, até mesmo fatos sobre
milagres. Lucas diz isso a Teóf ilo (Luc. 1:1-4); Pedro diz que os apóstolos não seguiram f ábulas
engenhosamente inventadas, mas que f oram testemunhas oculares da majestade de Cristo (II Ped. 1:16);
Paulo f az uma ousada declaração a Festo e ao rei Agripa sobre o Cristo ressurreto (Atos 26) e reaf irma um
antigo credo que identif icou mais de 500 testemunhas oculares do Cristo ressurreto (I Cor. 15). Além disso,
Paulo f az uma af irmação aos cristãos de Corinto que nunca teria f eito a não ser que estivesse dizendo a
verdade. Em sua segunda carta aos corintios, ele declara que anteriormente realizara milagres entre eles (II
Cor. 12:12). Por que Paulo diria isso a eles a não ser que realmente tivesse realizado os milagres? Ele teria
destruído completamente sua credibilidade ao pedir que se lembrassem de milagres que nunca realizara diante
deles.
9. Os autores do NT descrevem milagres da mesma forma que descrevem outros fatos históricos: por
meio de um relato simples e sem retoques. Detalhes embelezados e extravagantes são f ortes sinais de
que um relato histórico tem elementos lendários. Note este trecho da narração da ressurreição no livro
apócrif o Evangelho de Pedro: “…três homens que saíam do sepulcro, dois dos quais servindo de apoio a um
terceiro, e uma cruz que ia atrás deles. E a cabeça dos dois primeiros chegava até o céu, enquanto a daquele
que era conduzido por eles ultrapassava os céus. E ouviram uma voz vinda dos céus que dizia: ‘Pregaste para
os que dormem?’ E da cruz f ez-se ouvir uma resposta: ‘Sim’.”
Provavelmente seria assim que alguém teria escrito se estivesse inventando ou embelezando a história da
ressurreição de Jesus. Mas os relatos da ressurreição de Jesus no NT não contêm nada semelhante a isso.
Os evangelhos f ornecem descrições triviais quase insípidas da ressurreição. Conf ira em Marcos 16:4-8, Lucas
24:2-8, João 20:1-12 e Mateus 28:2-7.
10. Os autores do NT abandonaram parte de suas crenças e práticas sagradas de longa data,
adotaram novas crenças e práticas e não negaram seu testemunho sob perseguição ou ameaça de
morte. E não são apenas os autores do NT que f azem isso. Milhares de judeus, dentre eles sacerdotes
f ariseus, converteram-se ao cristianismo e juntam-se aos apóstolos ao abandonarem o sistema de sacrif ícios
de animais prescrito por Moisés, ao aceitar Jesus como integrante da Divindade (o que era inaceitável naquela
cultura estritamente monoteísta) e ao abandonar a idéia de um Messias conquistador terrestre.
Além disso, conf orme observa Peter Kreef t, “por que os apóstolos mentiriam? … se eles mentiram, qual f oi
sua motivação, o que eles obtiveram com isso? O que eles ganharam com tudo isso f oi incompreensão,
rejeição, perseguição, tortura e martírio. Que bela lista de prêmios!” Embora muitas pessoas venham a morrer
por uma mentira que considerem verdade, nenhuma pessoa sã morrerá por aquilo que sabe que é uma mentira.
Conclusão de Norman Geisler e Frank Turek, autores de Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu: “Quando
Jesus chegou, a maioria dos autores do NT era de judeus religiosos que consideravam o judaísmo a única
religião verdadeira e que se consideravam o povo escolhido de Deus. Alguma coisa dramática deve ter
acontecido para tirá-los do sono dogmático e levá-los a um novo sistema de crenças que não lhes prometia
nada além de problemas na Terra. À luz de tudo isso, não temos f é suf iciente para sermos céticos em relação
ao Novo Testamento.”

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O novo testamento é historicamente confiável

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/o-novo-testamento-e-historicamente-confiavel/teologia O Novo Testamento é historicamente confiável digg Há muitos bons livros no mercado sobre isso, mas procurei reproduzir aqui, de f orma resumida, as dez razões apresentadas no livro Não tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (Vida), pelas quais sabemos que os autores do NT disseram a verdade.1. Os autores do NT incluíram detalhes embaraçosos sobre si mesmos. A tendência da maioria dos autores é deixar de f ora qualquer coisa que prejudique sua aparência. É o “princípio do embaraço”. Agora pense: Se você e seus amigos estivessem f orjando uma história que você quisesse que f osse vista como verdadeira, vocês se mostrariam como covardes, tolos e apáticos, pessoas que f oram advertidas e que duvidaram? É claro que não. Mas é exatamente isso que encontramos no NT. Se você f osse autor do NT, escreveria que um dos seus principais líderes f oi chamado de “Satanás” por Jesus, negou o Senhor três vezes, escondeu-se durante a crucif ixão e, mais tarde, f oi repreendido numa questão teológica? O que você acha que os autores do NT teriam f eito se estivessem inventando uma história? Teriam deixado de lado a sua inaptidão, sua covardia, a repreensão que receberam, as negações e seus problemas teológicos, mostrando-se como cristãos ousados que se colocaram a f avor de Jesus diante de tudo e que, de maneira conf iante, marcharam até a tumba na manhã de domingo, bem diante dos guardas romanos, para encontrarem o Jesus ressurreto que os esperava para salvá-los por sua grande f é! Os homens que escreveram o NT também diriam que eles é que contaram às mulheres sobre o Jesus ressurreto, que eram as únicas que estavam escondendo-se por medo dos judeus. E, naturalmente, se a história f osse uma invenção, nenhum discípulo, em momento algum, teria sido retratado como alguém que duvida (especialmente depois de Jesus ter ressuscitado). 2. Os autores do NT incluíram detalhes embaraçosos e dizeres difíceis de Jesus. Os autores do NT também são honestos sobre Jesus. Eles não apenas registraram detalhes de uma auto-incriminação sobre si mesmos, mas também registraram detalhes embaraçosos sobre seu líder, Jesus, que parecem colocá-Lo numa situação bastante ruim. Exemplos: Jesus f oi considerado “f ora de Si” por Sua mãe e Seus irmãos, por quem também f oi desacreditado; f oi visto como enganador; f oi abandonado por Seus seguidores e quase apedrejado certa ocasião; f oi chamado de “beberrão” e de “endemoninhado”, além de “louco”. Finalmente, f oi crucif icado como malf eitor.
  • 2. Entre as situações teologicamente “embaraçosas”, encontramos as seguintes: Ele amaldiçoa uma f igueira (Mat. 21:18); Ele parece incapaz de realizar milagres em Sua cidade natal, exceto curar algumas pessoas doentes (Mar. 6:5); e parece indicar que o Pai é maior que Ele (João 14:28). Se os autores do NT queriam provar a todos que Jesus era Deus, então por que não eliminaram dizeres e situações complicados que parecem argumentar contra a Sua deidade? Os autores do NT f oram extremamente precisos ao registrar exatamente aquilo que Jesus disse e f ez. 3. Os autores do NT incluíram as exigências de Jesus. Se os autores do NT estavam inventando uma história, certamente não inventaram uma que tenha tornado a vida mais f ácil para eles. Esse Jesus tinha alguns padrões bastante exigentes. O Sermão do Monte (Mateus 5), por exemplo, não parece ser uma invenção humana. São mandamentos dif íceis de ser cumpridos pelos seres humanos e parecem ir na direção contrária dos interesses dos homens que os registraram. E certamente são contrários aos desejos de muitos hoje que desejam uma religião de espiritualidade sem exigências morais. 4. Os autores do NT fizeram clara distinção entre as palavras de Jesus e as deles. Embora não existam aspas ou travessão para indicar uma citação no grego do século I, os autores do NT distinguiram as palavras de Jesus de maneira bastante clara. Teria sido muito f ácil para esses homens resolverem as disputas teológicas do primeiro século colocando palavras na boca de Jesus. E f ariam isso também, caso estivessem inventando a “história do cristianismo”. Teria sido muito conveniente para esses autores terminar todo debate ou controvérsia em torno de questões como circuncisão, leis cerimoniais judaicas, f alar em línguas, mulheres na igreja e assim por diante, simplesmente inventando citações de Jesus. Mas eles nunca f izeram isso. Mantiveram-se f iéis ao que Jesus disse e não disse. 5. Os autores do NT incluíram fatos relacionados à ressurreição de Jesus que eles não poderiam ter inventado. Eles registraram que Jesus f oi sepultado por José de Arimatéia, um membro do Sinédrio – o conselho do governo jadaico que sentenciou Jesus à morte por blasf êmia. Esse não é um f ato que poderiam ter inventado. Considerando a amargura que certos cristãos guardavam no coração contra as autoridades judaicas, por que eles colocariam um membro do Sinédrio de maneira tão positiva? E por que colocariam Jesus na sepultura de uma autoridade judaica? Se José não sepultou Jesus, essa história teria sido f acilmente exposta como f raudulenta pelos inimigos judaicos do cristianismo. Mas os judeus nunca negaram a história e jamais se encontrou uma história alternativa para o sepultamento de Jesus. Todos os quatro evangelhos dizem que as mulheres f oram as primeiras testemunhas do túmulo vazio e as primeiras a saberem da ressurreição. Uma dessas mulheres era Maria Madalena, que Lucas admite ter sido uma mulher possuída por demônios (Luc. 8:2). Isso jamais teria sido inserido numa história inventada. Uma pessoa possessa por demônios já seria uma testemunha questionável, mas as mulheres em geral não eram sequer consideradas testemunhas conf iáveis naquela cultura do século I. O f ato é que o testemunho de uma mulher não tinha peso num tribunal. Desse modo, se você estivesse inventando uma história da ressurreição de Jesus no século I, evitaria o testemunho de mulheres e f aria homens – os corajosos – serem os primeiros a descobrir o túmulo vazio e o Jesus ressurreto. Citar o testemunho de mulheres – especialmente de mulheres possuídas por demônios – seria um golpe f atal à tentativa de f azer uma mentira ser vista como verdade. “Por que o Jesus ressurreto não apareceu aos f ariseus?” é uma pergunta comum f eita pelos céticos. A resposta pode ser porque não teria sido necessário. Isso é normalmente desprezado, mas muitos sacerdotes de Jerusalém tornaram-se cristãos. Lucas escreve: “Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à f é” (Atos 6:7). Se você está tentando f azer que uma mentira seja vista como verdade, não f acilita as coisas para os seus inimigos, permitindo que exponham a sua história. A conversão dos f ariseus e a de José de Arimatéia eram dois detalhes desnecessários que, se f ossem f alsos, teriam acabado com a “f arsa” de Lucas. Em Mateus 28:11-15, é exposta a versão judaica para o f ato do túmulo vazio (a mentira do roubo do corpo de Jesus). Note que Mateus deixa bastante claro que seus leitores já sabiam sobre essa explicação dos judeus
  • 3. porque “essa versão se divulgou entre os judeus até o dia de hoje”. Isso signif ica que os leitores de Mateus (e certamente os próprios judeus) saberiam se ele estava ou não dizendo a verdade. Se Mateus estava inventando a história do túmulo vazio, por que daria a seus leitores uma maneira tão simples de expor suas mentiras? A única explicação plausível é que o túmulo deve ter realmente f icado vazio, e os inimigos judeus do cristianismo devem realmente ter espalhado essa explicação específ ica para o túmulo vazio (de f ato, Justino Mártir e Tertuliano, escrevendo respectivamente nos anos 150 d.C. e 200 d.C., af irmam que as autoridades judaicas continuaram a propagar essa história do roubo durante todo o século II). 6. Os autores do NT incluíram em seus textos, pelo menos, 30 pessoas historicamente confirmadas. Não há maneira de os autores do NT terem seguido adiante escrevendo mentiras descaradas sobre Pilatos, Caif ás, Festo, Félix e toda a linhagem de Herodes. Alguém os teria acusado por terem envolvido f alsamente essas pessoas em acontecimentos que nunca ocorreram. Os autores do NT sabiam disso e não teriam incluído tantas pessoas reais de destaque numa f icção que tinha o objetivo de enganar. 7. Os autores do NT incluíram detalhes divergentes. Os críticos são rápidos em citar os relatos aparentemente contraditórios dos evangelhos como evidência de que não são dignos de conf iança em inf ormação precisa. Mateus diz, por exemplo, que havia um anjo no túmulo de Jesus, enquanto João menciona a presença de dois anjos. Não seria isso uma contradição que derrubaria a credibilidade desses relatos? Não, mas exatamente o oposto é verdadeiro: detalhes divergentes, na verdade, f ortalecem a questão de que esses são relatos f eitos por testemunhas oculares. Como? Primeiro, é preciso destacar que o relato dos anjos não é contraditório. Mateus não diz que havia apenas um anjo na sepultura. Os críticos precisam acrescentar uma palavra ao relato de Mateus para torná-lo contraditório ao de João. Mas por que Mateus mencionou apenas um anjo, se realmente havia dois ali? Pela mesma razão que dois repórteres de dif erentes jornais cobrindo um mesmo f ato optam por incluir detalhes dif erentes em suas histórias. Duas testemunhas oculares independentes raramente vêem todos os mesmos detalhes e descrevem um f ato exatamente com as mesmas palavras. Elas vão registrar o mesmo f ato principal (Jesus ressuscitou dos mortos), mas podem dif erir nos detalhes (quantos anjos havia no túmulo). De f ato, quando um juiz ouve duas testemunhas que dão testemunho idêntico, palavra por palavra, o que corretamente presume? Conluio. As testemunhas se encontraram antecipadamente para que suas versões do f ato concordassem. À luz dos diversos detalhes divergentes do NT, está claro que os autores não se reuniram para harmonizar seus testemunhos. Isso signif ica que certamente não estavam tentando f azer uma mentira passar por verdade. Se estavam inventando a história do NT, teriam se reunido para certif icar-se de que eram coerentes em todos os detalhes. Ironicamente, não é o NT que é contraditório, mas sim os críticos. Por um lado, os críticos af irmam que os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) são por demais unif ormes para serem f ontes independentes. Por outro lado, af irmam que eles são muito divergentes para estarem contando a verdade. Desse modo, o que eles são? Muito unif ormes ou muito divergentes? Na verdade, são a mistura perf eita de ambos: são tanto suf icientemente unif ormes e suf icientemente divergentes (mas não tanto) exatamente porque são relatos de testemunhas oculares independentes dos mesmos f atos. Seria de esperar ver o mesmo f ato importante e detalhes menores dif erentes em manchetes de jornais independentes relatando o mesmo acontecimento. Simon Greenleaf , prof essor de Direito da Universidade de Harvard que escreveu um estudo-padrão sobre o que constitui evidência legal, creditou sua conversão ao cristianismo ao seu cuidadoso exame das testemunhas do evangelho. Se alguém conhecia as características do depoimento genuíno de testemunhas oculares, essa pessoa era Greenleaf . Ele concluiu que os quatro evangelhos “seriam aceitos como provas em qualquer tribunal de justiça, sem a menor hesitação” (The Testimony of the Evangelists, págs. 9 e 10). 8. Os autores do NT desafiam seus leitores a conferir os fatos verificáveis, até mesmo fatos sobre milagres. Lucas diz isso a Teóf ilo (Luc. 1:1-4); Pedro diz que os apóstolos não seguiram f ábulas engenhosamente inventadas, mas que f oram testemunhas oculares da majestade de Cristo (II Ped. 1:16);
  • 4. Paulo f az uma ousada declaração a Festo e ao rei Agripa sobre o Cristo ressurreto (Atos 26) e reaf irma um antigo credo que identif icou mais de 500 testemunhas oculares do Cristo ressurreto (I Cor. 15). Além disso, Paulo f az uma af irmação aos cristãos de Corinto que nunca teria f eito a não ser que estivesse dizendo a verdade. Em sua segunda carta aos corintios, ele declara que anteriormente realizara milagres entre eles (II Cor. 12:12). Por que Paulo diria isso a eles a não ser que realmente tivesse realizado os milagres? Ele teria destruído completamente sua credibilidade ao pedir que se lembrassem de milagres que nunca realizara diante deles. 9. Os autores do NT descrevem milagres da mesma forma que descrevem outros fatos históricos: por meio de um relato simples e sem retoques. Detalhes embelezados e extravagantes são f ortes sinais de que um relato histórico tem elementos lendários. Note este trecho da narração da ressurreição no livro apócrif o Evangelho de Pedro: “…três homens que saíam do sepulcro, dois dos quais servindo de apoio a um terceiro, e uma cruz que ia atrás deles. E a cabeça dos dois primeiros chegava até o céu, enquanto a daquele que era conduzido por eles ultrapassava os céus. E ouviram uma voz vinda dos céus que dizia: ‘Pregaste para os que dormem?’ E da cruz f ez-se ouvir uma resposta: ‘Sim’.” Provavelmente seria assim que alguém teria escrito se estivesse inventando ou embelezando a história da ressurreição de Jesus. Mas os relatos da ressurreição de Jesus no NT não contêm nada semelhante a isso. Os evangelhos f ornecem descrições triviais quase insípidas da ressurreição. Conf ira em Marcos 16:4-8, Lucas 24:2-8, João 20:1-12 e Mateus 28:2-7. 10. Os autores do NT abandonaram parte de suas crenças e práticas sagradas de longa data, adotaram novas crenças e práticas e não negaram seu testemunho sob perseguição ou ameaça de morte. E não são apenas os autores do NT que f azem isso. Milhares de judeus, dentre eles sacerdotes f ariseus, converteram-se ao cristianismo e juntam-se aos apóstolos ao abandonarem o sistema de sacrif ícios de animais prescrito por Moisés, ao aceitar Jesus como integrante da Divindade (o que era inaceitável naquela cultura estritamente monoteísta) e ao abandonar a idéia de um Messias conquistador terrestre. Além disso, conf orme observa Peter Kreef t, “por que os apóstolos mentiriam? … se eles mentiram, qual f oi sua motivação, o que eles obtiveram com isso? O que eles ganharam com tudo isso f oi incompreensão, rejeição, perseguição, tortura e martírio. Que bela lista de prêmios!” Embora muitas pessoas venham a morrer por uma mentira que considerem verdade, nenhuma pessoa sã morrerá por aquilo que sabe que é uma mentira. Conclusão de Norman Geisler e Frank Turek, autores de Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu: “Quando Jesus chegou, a maioria dos autores do NT era de judeus religiosos que consideravam o judaísmo a única religião verdadeira e que se consideravam o povo escolhido de Deus. Alguma coisa dramática deve ter acontecido para tirá-los do sono dogmático e levá-los a um novo sistema de crenças que não lhes prometia nada além de problemas na Terra. À luz de tudo isso, não temos f é suf iciente para sermos céticos em relação ao Novo Testamento.”