O documento descreve a heroína, incluindo sua origem, efeitos e tratamentos. Originalmente usada como analgésico, a heroína é altamente viciante e pode causar overdose. Embora ilegal, tratamentos como a substituição por metadona podem ajudar dependentes a se recuperarem.
2. É muito comum, atualmente, conotar a heroína como uma
droga, geralmente administrada por via intravenosa, cujo
objetivo é fornecer uma sensação de relaxamento, bem
estar e prazer ao toxicodependente.
O irónico da história é que todas as drogas surgiram por uma
questão de ajuda à saúde humana e acabaram por ter o
“efeito” antagónico.
3. Nome : Heroína, Diamorfina ou Acetomorfina
Nome científico : Diacetilmorfina
Fórmula Química : C21H23NO5
É uma droga obtida partir de uma planta encontrada no
Oriente chamada Papoula, Papaver somniferum. Esta planta
é encontrada exclusivamente em alguns países do Oriente.
A heroína é comercializada em pó, geralmente castanho ou
branco.
4. Inicialmente, a morfina era
usada no tratamento de
feridos na guerra civil
americana, porém, ocorreu
um aumento de viciados.
Devido a esta situação era
necessário encontrar um
substituto à morfina, surgindo
então a heroína, na
Alemanha.
A Guerra Civil
Contudo, comprovou-se que a Americana. Milhares de
heroína é ainda mais viciante soldados regressaram a
que a morfina e, por causa casa dependentes de
desta situação, os Estados morfina.
Unidos da América passaram
a considerar a heroína ilegal.
5. A heroína é produzida
em laboratórios
clandestinos que estão
localizados,
principalmente, em
países do Oriente.
Papaver somniferum
6. A heroína atua de forma semelhante aos opiáceos naturais
do organismo, permitindo assim, a libertação de dopamina
na sinapse que, consequentemente, vai provocar sensações
de bem estar e de alguma euforia no indivíduo.
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12. Opiáceos são moléculas que se produzem no nosso
organismo em situações de prazer.
Quando se ligam aos seus recetores, inibem a libertação de
neurotransmissores inibitórios e promovem a libertação de
dopamina.
Assim, o organismo relaxa e mantém-se num estado de
prazer, por vezes, eufórico.
A heroína causa habituação, tornando-se, assim, um vício
praticamente incontrolável.
13. Existem recetores de opiáceos no tronco cerebral (parte do
cérebro que coordena processos automáticos essenciais à
vida, tais como, respiração, pressão sanguínea,
estimulação). A heroína, ao viciar estes recetores, provoca
um desequilíbrio na homeostasia do organismo.
Por isto, na maioria das overdoses desta droga, o
dependente morre asfixiado, devido à falta de oxigenação
cerebral.
15. Há uma grande variedade de tratamentos eficazes
para os dependentes de heroína, que são mais
eficazes quanto mais cedo se identificar a
dependência.
O ideal é combinar o tratamento farmacológico
com outro apoio ao toxicodependente.
Metadona
A desintoxicação tem como objetivo primordial
aliviar os sintomas do síndrome de abstinência.
O tratamento da dependência da heroína baseia-se
na“substituição” desta por um opiáceo de longa
duração e ir diminuindo a dose progressivamente.
Buprenorfina
São exemplos destes opiáceos a metadona, o LAAM
ou a buprenorfina.
16. A metadona, é um opiáceo sintético que vai bloquear os
efeitos da heroína durante 24h a 36h, eliminando os sintomas
de abstinência.
Quando a metadona é combinada com as terapias de
comportamento e outros serviços de apoio, permite aos
pacientes o abandono da heroína e o regresso a uma vida
estável e, posteriormente, produtiva.
17. Como pudemos constatar, a heroína simula os opiáceos
naturais do nosso corpo, provocando uma hiperestimulação
na sinapse, transmitindo ao toxicodependente múltiplas
sensações de prazer e de paz.
Contudo, provoca hábito tornando-se, assim, um vício que
poderá, ou não, destruir a vida de um ser humano.